CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE

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1 CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CERT 10ª Fase Período:

2 1) FCC - DP AM/DPE AM/2013 A união estável a) equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova. b) pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato. c) demanda diversidade de gêneros, de acordo com recente entendimento do Supremo Tribunal Federal. d) será regida, em seus aspectos patrimoniais, pelo regime da separação obrigatória, salvo disposição contrária em contrato firmado pelos companheiros. e) se dissolvida, não autoriza os companheiros a pedirem alimentos. 2) FCC - Proc Leg (CamMun SP)/CM SP/2014 Maria e José viveram juntos por oito anos. Não tiveram filhos. Separaram-se e Maria, objetivando meação dos bens que José levou para o convívio, propõe ação declaratória de reconhecimento de união estável, cumulada com a partilha de tais bens. José contesta alegando que, como ele era casado, embora separado de fato de seu cônjuge, e não tiveram filhos, não haveria como configurar-se união estável, por impedimento matrimonial; além disso, os bens seriam somente dele, José, por terem sido adquiridos antes da alegada união estável. Ao examinar a questão, o juiz da causa a) admitirá a união estável por ser irrelevante a ausência de filhos e suficiente a separação de fato para sua constituição, destinando metade dos bens para Maria, já que, por analogia, o regime de bens na união estável equipara-se à comunhão total de bens. b) admitirá a união estável, porque a ausência de filhos é irrelevante e a separação de fato já permite sua constituição; quanto aos bens, determinará que são apenas de José, porque só se comunicariam aqueles adquiridos na constância da união estável, à qual se aplicam, nas relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. c) não admitirá a união estável, pela existência de impedimento matrimonial, uma vez que é preciso estarem presentes todos os requisitos para conversão da convivência em casamento; no entanto, destinará metade dos bens para Maria, como indenização moral pelos oito anos de convívio. d) não admitirá a união estável, pela existência de impedimento matrimonial a impedir a conversão em casamento; também não destinará qualquer bem a Maria, por serem de exclusiva propriedade de José. e) não admitirá a união estável, pela inexistência de filhos e pela ocorrência de impedimento matrimonial, mas determinará indenização a Maria pela caracterização de concubinato. 3) FCC - Proc (PGE RO)/PGE RO/2011 Estão impedidos de estabelecer união estável: a) o companheiro sobrevivente com o condenado por homicídio culposo contra o seu consorte. 2

3 b) os afins em linha reta. c) os colaterais até quarto grau, inclusive. d) os viúvos ou viúvas que tiverem filho de cônjuge falecido enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. e) pessoas divorciadas. 4) FCC - Proc (Teresina)/Pref Teresina/2010 Em relação à união estável, a) só se configurará entre pessoas solteiras ou de qualquer modo desimpedidas de se casar. b) aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da separação legal de bens. c) os direitos sucessórios da companheira ou companheiro são iguais aos do cônjuge supérstite. d) constitucionalmente, pode caracterizar-se ainda que em relações homoafetivas. e) exige-se convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família, mesmo que o casal não conviva sob o mesmo teto. 5) FCC - JE TJSC/TJ SC/2015 Joaquim, viúvo, é pai de José, que se casara com Amélia. José e Amélia divorciaram-se. Três meses após esse divórcio, Joaquim e Amélia compareceram a um Cartório de Notas, solicitando ao Tabelião que lavrasse uma escritura pública de união estável, escolhendo o regime da comunhão universal de bens. O Tabelião recusou-se a lavrar a escritura, por reputar inválido o ato. A recusa a) justifica-se, mas poderá ser estabelecida a união estável entre os pretendentes depois de transcorridos trezentos (300) dias do divórcio de Amélia e desde que os bens deixados pelo cônjuge de Joaquim tenham sido inventariados e partilhados. b) não se justifica, porque não há qualquer impedimento entre os pretendentes à união estável. c) justifica-se, porque Joaquim e Amélia não podem estabelecer união estável. d) só se justifica no tocante à escolha do regime de bens, porque seria obrigatório o regime da separação de bens. e) só se justifica no tocante à escolha do regime de bens, porque o único admissível é o da comunhão parcial de bens na união estável. 6) FCC - Proc (São Luís)/Pref SL/2016 Paulo e Ana moram juntos há 10 anos, em convivência estável e como se fossem casados. Ademais, Paulo é separado de fato de Camila, tendo nascido desta união Mauro. Paulo e Ana, durante a profícua união, de comum adquiriram um apartamento no valor de R$ ,00, uma moto no valor de R$ ,00. Destaque-se que ambos contribuíram financeiramente para a aquisição dos bens, unidos seus esforços e patrimônio para tanto, todavia decidiram romper o convívio afetivo por incompatibilidades. Em relação à situação fática exposta, é correto afirmar: 3

4 a) Na união estável, aplica-se, às relações patrimoniais, sempre o regime da comunhão parcial de bens. b) Ressalvando-se contrato escrito entre os companheiros, na união estável, aplica-se às relações patrimoniais, o regime da separação de bens. c) Já que Paulo era separado de fato de Camila, não se impediria a existência de união estável com Ana, todavia, os bens não serão divididos entre ambos porque na dissolução de união estável não cabe partilha de bens. d) Paulo e Ana viveram em união estável, aplicando-se às relações patrimoniais, em regra, o regime de comunhão parcial de bens, devendo isso ser levado em conta para o rompimento e a partilha dos bens. e) Percebendo que Paulo era separado de fato de Camila, a relação desenvolvida com Ana realmente se dava como concubinato e não, de outro lado, como união estável. 4

5 Gabarito 1) B 2) B 3) B 4) E 5) C 6) D 5

6 6

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