Rendimento e qulidde de frutos... 1199 RENDIMENTO E QUALIDADE DE FRUTOS DE PIMENTÃO CULTIVADO EM AMBIENTE PROTEGIDO EM FUNÇÃO DO NITROGÊNIO E POTÁSSIO APLICADOS EM COBERTURA Mri Anit Gonçlves d Silv 1 *; Antonio Enedi Boretto 2 ; Arlete Mrchi Tvres de Melo 3 ; Henriquet M. Gimenes Fernndes 2 ; Wlkyri Bueno Scivittro 4 1 Universidde Estdul de Mringá, Av. Colombo 5790 - CEP: 87020-900 - Mringá, PR. 2 CENA/USP, C.P. 96 - CEP: 13400-970 - Pircicb, SP. 3 Depto. de Fitotecni - IAC, C.P. 28 - CEP: 13002-902 - Fzend Snt Elis - Cmpins, SP. 4 Embrp Clim Temperdo, C.P. 403 - CEP: 96001-970 - Pelots, RS. *e-mil: mgsilv@uem.br RESUMO: O objetivo deste trblho foi vlir o efeito do N e K 2 O n produtividde e rendimento do pimentão, em função de crcterístics de crescimento dos frutos (peso, comprimento e diâmetro) e do número totl de frutos por plnt e por áre. Os trtmentos form plicdos sob condições de mbiente protegido, o ldo d linh de plnts e prceldos em 6 vezes, utilizndo-se cultivr Myt. O experimento foi conduzido de novembro/96 gosto/97 e constou dos seguintes trtmentos: controle e s combinções de 3 doses de N (13,3; 26,6 e 39,9 g m -2 ) e 3 doses de K 2 O (13,3; 26,6 e 39,9 g m -2 ). O delinemento experimentl dotdo foi o de blocos o cso, em esquem ftoril (3 x 3 +1), com 4 repetições, totlizndo 40 prcels. Cd prcel foi compost de 11 plnts, totlizndo 444 plnts. Form relizdos todos os trtos culturis recomenddos pr cultur do pimentão, incluindo irrigção por gotejmento. Os frutos form colhidos recém mduros, o tingirem ponto de consumo. Com bse nos resultdos, concluiu-se que dubção nitrogend umentou produção totl de mtéri sec ds plnts (cule, folhs e rízes), embor não tenh fetdo produção de mtéri sec dos frutos. O nível ótimo estimdo de cúmulo de M. sec ocorreu n dose de 27,0 g m -2 de N. A plicção de N no solo não influenciou significtivmente, s crcterístics de crescimento dos frutos, como peso, comprimento e diâmetro, nem o rendimento de frutos comerciis; o efeito fvorável do N n produção de mtéri sec ds plnts e rendimento dos frutos, ocorreu somente em bixs doses de K 2 O no solo (13,3 g m -2 ), plicdo como KCl. As miores doses de K 2 O tiverm um efeito depressivo pr os mesmos prâmetros, hvendo um mínimo de crescimento vegettivo com dose estimd de 33,0 g m -2 de K 2 O. Plvrs-chve: Cpsicum nnuum, nitrogênio, potássio, dubção, rendimento, pimentão FRUIT YIELD AND QUALITY OF SWEET PEPPER GROWN IN PROTECTED ENVIRONMENT, INFLUENCED BY NITROGEN AND POTASSIUM FERTILIZATION ABASTRACT: The objective of this work ws to evlute the effect N nd K 2 O on the production nd yield of sweet pepper plnts, relted to the chrcteristics of growth (weight, lenght nd dimeter) nd totl number of fruits per plnt, per re. Nitrogen (ure) nd potssium (KCl) fertilizers were side dressed in six pplictions to sweet pepper cultivr Myt, cultivted in protected environment. The experiment ws conducted from November/96 to August/97, with the following tretments: control nd combintion of three rtes of N (13.3, 26.6, nd 39.9 g m -2 ) nd three rtes of K 2 O (13.3, 26.6 nd 39.9 g m -2 ). The experimentl design consisted of rndomized blocks, in fctoril scheme (3 x 3 + 1), with four replictions with totl of 40 plots. Ech plot comprised 11 plnts, totlizing of 444 plnts. Plnts were grown with drip irrigtion long the entire cycle of the crop. Fruits were hrvest when ripe, redy for consumption. Nitrogen fertilizer incresed the mximun dry mtter of the stem, leves nd roots, but not of fruit dry mtter production. The optiml rte for mximum dry mtter ccumultion of N ws 27.0 g m -2. Nitrogen did not ffect the growth chrcteristics of the commercil fruits, such s weight, length, nd dimeter. Therefore did not ffect the yield of commercil fruits. The fvorble effect of the nitrogen on the production of totl dry mtter nd yield occurred only t low concentrtions of potssium in the soil (13.3 gm -2 ) nd minimum development of sweet pepper with 33,0 g m -2 de K 2 O in the soil. Key words: Cpsicum nnuum, nitrogen, potssium, fertiliztion, yield, sweet pepper
1200 M.A.G. d Silv et l. INTRODUÇÃO O pimentão destc-se entre s solnces pelo seu consumo e importânci econômic no Brsil e no exterior, principlmente nos Estdos Unidos, México, Itáli, Jpão e Índi. No mercdo, os frutos de colorção verde e vermelh, são mis ceitos, embor queles de cor lrnj, mrelo e té lilás, mis exóticos, têm lcnçdo bons preços, mis pel excentricidde. A pigmentção influenci no sbor e rom, sendo que os frutos vermelhos são mis sborosos, porque presentm 50 % mis substânci picnte, cpsín (Fonsec, 1986). O vlor nutritivo do pimentão deve-se à presenç de vitmins, em especil vitmin C, essencil à nutrição humn, cujo teor pode chegr té 15 g kg -1 de peso seco, lém de 10 % de proteins (El Sied, 1995). Contém ind vitmins A, B1, B2 e mineris como C, Fe e P (Poblete, 1971). Atulmente o cultivo de hortliçs em mbiente protegido, entre s quis o pimentão, ssume cd vez mis importânci, porque permite produção em diferentes épocs, lcnçndo miores preços no mercdo. Porém, no Brsil há escssez de informções sobre o comportmento e s exigêncis nutricionis d cultur nesse mbiente, sendo que, em gerl, s recomendções de dubção se bseim em trblhos relizdos com o pimentão, cultivdo em condições de cmpo. Um dos nutrientes mis limitntes pr cultur do pimentão é o nitrogênio, porque influenci no crescimento ds plnts e produção dos frutos (Mnchnd & Singh, 1987; Shukl et l., 1987; Hochmuth et l., 1987; Mnchnd & Singh, 1988). Ns condições de cultivo d Flórid, EUA, utilizndo-se níveis de 160 e 222 kg h -1 de N, obteve-se, respectivmente, 80,7 e 101,7 g por plnt de mtéri sec nos frutos e 60,5 e 72,2 g por plnt n produção d prte ére (Hochmuth et l., 1987). Foi observdo por Gollifer (1993), n Índi, efeito do K no crescimento de plnts de pimentão, mesmo em solos ricos em mtéri orgânic e de bo fertilidde. A mior produção de mtéri sec, pós 28 semns do trnsplnte foi de 102,9; 76,3; 131,1 e 24,1 (g por plnt), respectivmente pr cule, folhs, frutos e rízes. Por outro ldo, Chougule & Mhjn (1979 ) não encontrrm relção entre doses de K e crescimento d plnt. A influênci do N e K no rendimento de frutos de pimentão foi estudd por vários utores (Iley & Ozki, 1966; Everett, 1976; Everett & Subrmny, 1983). Avlindo proporção N:K de 1:1,15, Everett (1976) encontrou melhores rendimentos qundo lts quntiddes dos nutrientes form plicds no outono (doses de 726 e 837 kg h -1, respectivmente pr N e K). N primver os melhores rendimentos exigirm metde ds doses utilizds no outono. Segundo Iley & Ozki (1966), lts quntiddes de K, comprtivmente o N, em proporções de 1:1; 1:3; 1:6, estiverm relcionds às produtividdes de frutos. O nível 1 correspondeu 336 kg h -1 de N. Qundo produção do pimentão foi vlid trvés do número e peso médio dos frutos por plnt, Mishriky & Alphonse (1994) observrm que o N fvoreceu esses prâmetros. De form semelhnte, Chougule & Mhjn (1979) referem-se um mior crescimento dos frutos em comprimento e diâmetro devido o N. O K não fetou nenhum dos prâmetros vlidos. Este trblho foi executdo com o objetivo de vlir influênci do N e K 2 O sobre produção de mtéri sec totl d plnt, rendimento e crcterístics de frutos de pimentão, cultivdo em mbiente protegido. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi relizdo em mbiente protegido, utilizndo cultivr Myt, em um ltossolo vermelho escuro loclizdo no Núcleo Experimentl do IAC, em Cmpins. A nálise químic, pós clgem, dubção orgânic e fosftd, presentou n cmd de 0 20 cm: ph (CCl 2 ) = 5,7; mtéri orgânic =24 g dm -3 ; P (resin)= 199 mg dm -3 ; S-SO 4 = 251 mg dm -3 ; N totl= 1,8 g kg -1 ; K= 3,2 dm -3 ; C = 52 dm -3 ; Mg = 19 dm -3 ; H + +Al 3+ = 22 dm -3 ; SB = 74 dm -3 ; T = 96 dm -3 ; V = 77 %. Pr cmd de 20 40 cm, os resultdos form: ph (CCl 2 ) = 4,8; mtéri orgânic = 24 g dm -3 ; P (resin) = 39 mg dm -3 ; S-SO 4 = 134 mg dm -3 ; N totl = 1,7 g kg -1 ; K = 3,5 dm -3 ;C = 27 dm -3 ; Mg = 14 dm -3 ; H + +Al 3+ = 34 dm -3 ; SB = 45 dm -3 ; T = 79 dm -3 ; V = 57%. O solo foi preprdo com um rção profund, seguid de revolvimento com enxd rottiv e grdgem. A clgem foi feit em áre totl, bsed no resultdo d nálise químic do solo, visndo tingir um sturção por bses igul 80% pr cmd de 0-20 cm de solo
Rendimento e qulidde de frutos... 1201 e elevr o teor de mgnésio um mínimo de 9.dm -3. Form utilizds 2,0 ton h -1 de clcário dolomítico, com 100 % de PRNT. Seguindo-se recomendção de Ngi (1995), incorporou-se dubo orgânico, num quntidde reltiv 20 t h -1. A dubção minerl foi feit 7 dis ntes do trnsplnte ds muds, colocndo-se 60 g m -2 de P 2 O 5, 100 mg m -2 de B e 240 mg m -2 de Zn, ns forms de superfosfto simples, bórx e sulfto de zinco, respectivmente. Os fertilizntes form plicdos no sulco de plntio, seguindo recomendções de Boretto (1986) e Rij et l. (1996). Qundo s muds tingirm 50 dis de idde, em 01/11/96, form trnsplntds em sulcos com 10 cm de profundidde. As dubções nitrogend (uréi) e potássic (cloreto de potássio) form inicids 13 dis pós o trnsplntio, em cobertur e prcelds em seis vezes, entre o período de 13/11/96 24/01/97. Os trtmentos compreenderm um testemunh sem N e K 2 O e s combinções de três doses de nitrogênio (13,3; 26,6 e 39,9 g m -2 de N ), e três doses de potássio (13,3; 26,6 e 39,9 g m -2 de K 2 O). Os níveis intermediários de N e K 2 O form escolhidos de cordo com resultdos d nálise do solo, seguindo recomendção de Boretto (1986) e Rij et l. (1996). Os dubos form plicdos o ldo ds plnts, ns dus linhs de plntio, logo bixo dos gotejdores. O delinemento experimentl dotdo foi o de blocos o cso, em esquem ftoril (3 x 3 +1), com 4 repetições, totlizndo 40 prcels. Cd prcel experimentl foi compost de 11 plnts, disposts em dus linhs num totl de 444 plnts. Form considerds úteis s sete plnts em posição centrl, ocupndo, cd plnt, um áre de 0,30 m 2, pr 0,50m entre plnts e 0,60 m entre linhs. Durnte todo o período do experimento form relizdos trtos culturis, como irrigção por gotejmento, cpins, desbrots, pods de rmos e glhos não produtivos, tutormento e trtmento fitossnitário. Pr irrigção utilizrm-se fileirs de gotejdores colocdos o ldo ds linhs de plntio. O volume de águ esteve entre umidde mínim necessári pr o pimentão e umidde n cpcidde de cmpo, considerndo áre d prcel e profundidde do sistem rdiculr. O volume de águ mínimo limitnte pr o pimentão, pr um potencil mtricil (y) igul 11 kp, foi clculdo n curv de retenção de águ pelo solo (Wosten & Genuchten, 1988). A cpcidde máxim de retenção de águ foi obtid experimentlmente, de cordo com Pereir (1995). O tempo de irrigção ds prcels foi clculdo em função d vzão dos gotejdores e do volume de águ necessário. O potencil mtricil, correspondente às umiddes, foi lido em tensiômetros instldos no solo, ns profundiddes de 20 e 40 cm, no início, meio e finl d estuf. Os cálculos do potencil mtricil, correspondente umidde n cpcidde de cmpo, seguirm orientção de Wosten & Genuchten (1988). Durnte um período de 34 semns, entre 07/01/97 té 30/08/97, colherm-se os frutos que tingirm o ponto de consumo, totlizndo 18 colheits. Em cd colheit form vlids crcterístics de produção como peso de mtéri fresc, comprimento e diâmetro em 3332 frutos, clssificdos como comerciis. Form considerdos frutos comerciis àqueles com colorção verde intenso ligeirmente mduros, peso superior 120 g e isentos de dnos mecânicos e fisiológicos. Em qutro épocs de colheit (2, 6, 10 e 16 ), form seprds mostrs de 3 5 frutos por prcel, pr determinção d mtéri sec. Ao finl do experimento, 34 semns pós trnsplnte, form colhids 7 plnts por prcel, totlizndo 280 plnts. As plnts form seprds em folhs com pecíolos, cules e frutos verdes, não comerciáveis e rízes. As prtes d plnt form lvds em águ deionizd e secs em estuf 65 o C té peso constnte, pr determinção d mtéri sec. Os frutos não comerciáveis, ou sej, frutos verdes, com peso menor que 120 g, queimdos pelo sol, ou deformdos, bem como os frutos descrtdos durnte s desbrots form seprdos, contdos e considerdos como número totl de frutos. Pr colet ds rízes dotou-se metodologi de Bohn (1979), com lgums modificções introduzids pelo Centro de Ecofisiologi e Biofísic do IAC. Utilizou-se trdo específico, com volume de 407 cm 3. O peso do solo úmido correspondeu em médi 500 g, com umidde entre 25 30 %, dependendo do di de colet. As rízes form coletds logo bixo d linh de gotejo, ns profundiddes de 0-10, 10-20 e 20-40 cm. Form feits 2 mostrgens por plnt, utilizndo-se 3 plnts por prcel. O trdo foi colocdo um distânci de 10 cm do cule d plnt. Os trtmentos mostrdos form queles onde o menor nível de N estv combindo com o menor e com o mior nível de
1202 M.A.G. d Silv et l. K 2 O, bem como combinção entre s doses máxims dos nutrientes. O mesmo procedimento foi dotdo pr escolh dos trtmentos com níveis de K 2 O, lém do controle. O objetivo destes trtmentos, foi verificr limitção no crescimento ds rízes por um possível efeito de slinidde do sl KCl, pr ltos níveis de K 2 O diciondo. A seprção ds rízes do solo foi feit por meio de dispersão em águ e frcionmento do solo e pel suspensão e peneirmento ds rízes (Fujimur et l., 1994). As rízes form lvds e colocds pr secr à sombr sobre ppel tolh. Após secgem fez-se seprção ds impurezs, tis como rízes de ervs dninhs e mteril orgânico. A seguir, o mteril foi seco em estuf 65 0 C, por 48 hors, e determinou-se então o peso d mtéri sec. Foi utilizdo o teste de Dunnett bilterl o nível de 5 % de probbilidde pr comprr testemunh com os demis trtmentos. Pr nálise do crescimento ds rízes, utilizou-se ftoril 2 x 2 e pr nálise d mtéri sec d prte ére, crescimento e rendimento dos frutos, utilizou-se ftoril 3 x 3. Os grus de liberdde referentes os níveis de N e K 2 O form decompostos em polinômios ortogonis pr obtenção d melhor equção de juste dos resultdos (Gomes,1987). RESULTADOS E DISCUSSÃO Produção de mtéri sec O N teve efeito significtivo sobre produção d mtéri sec do cule (p<0,08), mtéri sec ds folhs(p<0,05) e mtéri sec do cule + folhs (p<0,05), como observdo n TABELA 1. O efeito do N foi liner e positivo, comprtivmente o efeito do K 2 O (TABELA 2), que presentou um efeito depressivo pr os mesmos prâmetros. Porém os nutrientes não influencirm o crescimento dos frutos e d prte ére. De cordo com Mlvolt et l. (1997) o N estimul formção e o desenvolvimento de gems florífers e frutífers, ssim como vegetção, porque fz prte d constituição de enzims, coenzims, vitmins e proteins que prticipm d bsorção iônic, fotossíntese, respirção, multiplicção e diferencição celulr. TABELA 1 - Produção de mtéri sec ds plnts de pimentão em respost às doses de N plicds. M.S. n plnt Equção R 2 M.S. Cule Y = 0,230892 + 0,00120x 0,82 M.S. Folh Y = 0,110478 + 0,0008x 0,72 M.S. Cule + Folh Y = 0,341356 + 0.020x 0,78 O potássio qundo plicdo no solo como KCl, em lts concentções, ument pressão osmótic e há diminuição do potencil osmótico d águ do solo (Mrschner, 1985). O efeito do cloreto, diminuindo produção de mtéri sec ds plnts de pimentão, foi tmbém reltdo por Guines et l. (1996). Observou-se um interção significtiv entre s doses de N e K 2 O n produção de mtéri sec ds prtes vegettivs d plnt (Figur 1). O efeito fvorável do N no crescimento vegettivo ds plnts ocorreu té dose de 26,6 g m -2, porém, somente qundo o K 2 O foi plicdo n menor dose. Nesse sentido, o potássio diminuiu produção de mtéri sec do cule e folhs, qundo plicdo em doses cim de 13,3 g m -2. Doses de N estimds cim de 27,0 g m -2 provvelmente cusrm um inibição competitiv entre o NH + 4 e bsorção de outros cátions, como K +, C 2+ e Mg 2+, os quis desempenhm funções específics n plnt. O potássio está relciondo o cúmulo e trnslocção de crboidrtos e às menores perds de águ pel plnt, porque regul bertur e fechmento dos estômtos. O C possue função estruturl, como integrnte d prede celulr, fcilitndo bsorção iônic, enqunto o Mg tem como principl função de tivdor enzimático, nos processo respirtórios e fotossintéticos. TABELA 2 - Produção de mtéri sec ds plnts de pimentão em respost às doses de K 2 O plicds. M.S. n plnt Equção R 2 M.S. Cule Y = 0,509142-0,0174265 x + 0,00026328x 2 1,00 M.S. Folh Y = 0,193694-0,0023179 x 0,91 M.S. Cule + Folh Y = 0,760367-0,0249271 x + 0,00036056 x 2 1,00
Rendimento e qulidde de frutos... 1203 700 600 500 400 300 200 100 0 13,3 26,6 39,9 Doses de N (g m -2 ) K2O (13,3) Y=-0,095+0,052x-0,0010x2 K2O (26,6) Y=0,484-0,015x+0,0003x2 K2O (39,9) Y=0,387-0,008x+0,0002x2 R2=1,00R 2 R2=1,00 R2=1,00R 2 Figur 1 - Produção de mtéri sec d prte vegettiv do pimentão (C+F) em função ds doses de N no solo Observou-se que o K diminuiu produção d mtéri sec do cule e folhs, principlmente qundo o N foi plicdo n dose intermediári, um vez que ness dose obteve-se o mior crescimento d prte vegettiv d plnt (Figur 2). A dose correspondente um mínimo estimdo de produção vegettiv foi de 33,0 g m -2 de K 2 O. Os reltos d litertur respeito dos efeitos do N e K n produção de mtéri sec de pimentão form diferentes, em função ds condições mbientis como clim e solo, como é verificdo seguir. Mishriki & Alphounse (1994) consttrm que s doses de N umentrm produção d prte vegettiv ds plnts de pimentão, durnte dois nos de experimentção, que umentou de 75,9 89,4 g por plnt, enqunto que Singh & Srivstv (1988) encontrrm menor produção de mtéri sec d prte ére, qundo o N umentou de 60 té 120 kg h -1 e Locscio et l. (1981) não encontrrm respost o N n produção de mtéri sec d prte ére, com quntiddes miores que 224 kg h -1 de N. Trblhndo com K em solos d Flórid, Hochmuth et l. (1988) obtiverm em Mrtin, um relção liner entre o peso de mtéri sec d plnt, e K plicdo o solo.. Níveis mis ltos do nutriente umentrm o tmnho d plnt, ms não do fruto. Em outros 3 locis, não houve relção entre o K e mtéri sec d plnt e dos frutos. O efeito fvorável do N n produção de mtéri sec de frutos foi reportdo por Knvel (1977) e Olsen et l. (1993). Os últimos utores consttrm umentos de 140 pr 178 g fruto -1 R 2 700 600 500 400 300 200 100 0,0 13,3 26,6 39,9 N (13,3) Y= 0,470-0,0041x Doses de K 2 O (g m -2 ) R2=0,91 N (26,6) Y=1,192-0,055x+0,00083x2 R2=1,00 N (39,9) Y=0,519-0,007x+0,00008x2 R2=1,00 Figur 2 - Produção de mtéri sec d prte vegettiv do pimentão (C+F) em função ds doses de K 2 O no solo e 162 pr 219 g fruto -1, repectivmente pr o cultivo n primver e outono, não concordndo com os resultdos obtidos por Locscio et l. (1981). Miller et l. (1979), trblhndo com cultivr Keystone Gint Resistnt tribuírm, pr 511 kg h -1 de mtéri sec totl produzid, um percentul de 30, 27 e 43, respectivmente pr produção d mtéri sec do cule, folh e fruto. Rincon et l. (1995), em mbiente protegido, cultivr Lmuyo, consttrm o finl do ciclo d cultur, pós 21 semns do trnsplnte ds muds um produção de 1,17 kg m -2 de mtéri sec totl (prte ére), contribuindo os frutos em 67 %, s folhs em 19% e cules, em 14%. Os resultdos de produção de mtéri sec ds rízes estão n TABELA 3. Em tods s profundiddes mostrds, houve mior produção de rízes nos trtmentos com N, sendo que o K 2 O diminui este efeito. Provvelmente doses cim de 13,3 g m -2 de K 2 O, plicdo como KCl diminuiu o crescimento ds rízes em função do efeito slino do dubo que pode cusr extrvsmento do conteúdo celulr ns rízes, prejudicndo o seu crescimento. De cordo com Crucini (1980), o pimentão é um cultur moderdmente sensível à slinidde. Singh & Srivstw (1988), tmbém encontrrm efeito fvorável do N n produção de rízes de pimentão, que umentou de 6,5 g por plnt pr 10,1 g por plnt. Br-Yosef et l. (1980) encontrrm resposts fvoráveis o N e K n produção de rízes e reltm su distribuição no solo, R 2 R 2 R 2
1204 M.A.G. d Silv et l. TABELA 3 - Produção de mtéri sec de rízes em relção à testemunh. Profundidde d mostr do solo (cm) N K 2 O 0-10 10-20 20-40 g m -2 -------------- g por mostrgem -------------- 0,0 0,0 0,37 0,22 0,04 13,3 13,3 0,59** (1) 0,42** 0,12** 13,3 39,9 0,45 ns (2) 0,26 ns 0,05 ns 39,9 13,3 0,54* (1) 0,40** 0,11* 39,9 39,9 0,49 ns 0,27 ns 0,09* Médi 0,49 0,31 0,08 C V(%) 17 17 31 (1) Diferençs significtivs 5 % (*) e 1% (**) de probbilidde ou (2) não significtivs, pelo teste de Dunnett, entre s médis dos trtmentos em relção à testemunh. lterlmente à linh de gotejdores e em profundidde no perfil do solo. O N tmbém influenciou fvorvelmente o número e comprimento de rízes bsis e lteris (Leskovr et l., 1989), entretnto Goyl et l. (1988) referem-se pens profundidde de mostrgem fetndo mss rdiculr do pimentão. Rendimento e crcterístics dos frutos Os trtmentos que receberm s doses intermediáris de N (26,6 g m -2 ) e menor de K 2 O (13,3 g m -2 ) diferirm significtivmente em relção à testemunh, qunto o número totl de frutos (frutos verdes e com peso menor que 120g), por áre (Figur 3). Porém os trtmentos não influencirm o número de frutos comerciis por áre, (frutos recém mduros e com peso mior que 120 g), ssim como o rendimento dos frutos. Possivelmente mtéri orgânic presente no solo tenh diminuido o efeito do N plicdo trvés do fertiliznte ou o mnejo d cultur (pods), não foi efetudo corretmente, pr que houvesse produção de frutos de mior tmnho ou peso. O efeito fvorável do N no rendimento de frutos de pimentão foi reltdo por muitos utores (Locscio et l., 1981; Locscio & Alligood, 1992; Locscio et l., 1985). Os rendimentos chegrm té 26,4 t h -1 com plicção máxim de 224 kg h -1 de N. Btl & Smittle (1981), utilizndo s cultivres Keystone Gint Resistnt, e Hrtz et l. (1993), referemse rendimentos semelhntes os citdos, com plicção de 110 e 152 kg h -1 de N, respectivmente. Tmbém há reltos n litertur onde não form encontrds resposts no umento de produtividde, devido o nutriente, como os de O Sullivn (1979), n Flórid, durnte três nos de experimentção, em solo frnco renoso com bixo teor de N. As cultivres estudds form Stddon, s Select e Keystone Gint Resistnt. D mesm form, Srinivs & Prbhkr (1982) não encontrrm efeito do N no número de frutos e produção de pimentão. Há lguns reltos n litertur onde o N e K form estuddos conjuntmente, como Ozki et l. (1955) e Olsen & Lyons (1994). D mesm form, Moreno et l. (1996), em mbiente protegido, obtiverm um máximo rendimento de Produção de frutos / m 2 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 Número de frutos totis m-2 Número Doses de frutos de N comerciis e K2O (g mm-2 ) Rendimento dos frutos comerciis (kg m-2) Figur 3 - Produção de frutos de pimentão em função ds combinções de doses de N e K 2 O (1- usênci de N e K 2 O; 2 N=13,3 e K 2 O= 13,3 g m -2 ; 3 - N=26,6 e K 2 O=13,3 g m -2 ; 4 N=39,9 e K 2 O=13,3 g m -2 ). Brrs de mesmo pdrão, com letrs iguis não diferem entre si pelo teste de Dunnett 5% de probbilidde. b
Rendimento e qulidde de frutos... 1205 frutos totl e comercil, com doses miores de N e bix quntidde de K plicdo, tribuindo os resultdos o mior número de frutos por plnt. Nesse cso tmbém, lts doses de K tiverm um efeito depressivo n produtividde, resultndo em mior produção de frutos de segund clsse. A cultivr utilizd foi Lmuyo. Qunto à influênci d dubção nitrogend e potássic ns crcterístics dos frutos, os reltos d litertur são divergentes. Hochmuth et l. (1987), em 4 locis d Flórid, não encontrrm efeito do N sobre o peso médio dos frutos, qundo utilizrm s cultivres Jupiter e Erly Cliforni Wonder. Por outro ldo, Subhni et l. (1990) e Vnngmudi et l. (1990) referem-se um efeito fvorável dos nutrientes no comprimento e diâmetro dos frutos. Singh et l. (1988) obtiverm frutos com comprimento de 10,7 cm e diâmetro de 9,4 cm, qundo o solo recebeu 150 kg h -1 de N. Hssn & Rmln (1994) referem-se um mior número de frutos devido à dubção potássic. A diversidde de resultdos dá-se por cont d diversidde de condições em que os experimentos reltdos n litertur form desenvolvidos. Comprndo-se produtividde obtid no presente experimento, em médi 6,1 kg m 2, com obtid pelos utores cim citdos, verificou-se um ótimo rendimento de frutos, mesmo no trtmento testemunh. Isso quer dizer que o solo, mesmo sem dubção químic, conseguiu suprir dequdmente s exigêncis ds plnts de pimentão. As crcterístics dos frutos vrim conforme cultivr utilizdo, entretnto s obtids no presente experimento estão comptíveis com s citds n litertur. CONCLUSÕES Pr s condições que esse trblho foi relizdo, pode-se concluir que: A dubção nitrogend umentou produção de mtéri sec ds plnts de pimentão té dose máxim estimd de 27,0 g m -2, ssim como umentou tmbém produção de rízes. A produção de frutos não foi influencid pel dubção nitrogend. A plicção de N no solo não influenciou s crcterístics de crescimento dos frutos, como peso, comprimento e diâmetro, bem como o rendimento de frutos comerciis. O efeito fvorável do N n produção de mtéri sec d prte vegettiv e rízes ocorreu somente em bixs concentrções de K 2 O no solo (13,3 g m -2 ), plicdo como KCl. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAR-YOSEF, B.; STAMMERS, C.; SAGIV, B. Growth of trickle irrigted tomto s relted to rooting volume nd uptke of N nd wter. Agronomy Journl, v.72, p.815-822, 1980. BATAL, K.M.; SMITTLE, D. A. Response of bell pepper to irrigtion, nitrogen nd plnt popultion. Journl Americn Society for Horticulturl Science, v.106, n.3, p.259-262, 1981. BOARETTO, A.E. Análise químic de terr e recomendção de clgem e dubção pr s principis culturs do Estdo de São Pulo. Botuctu: Fundção de Estudos Agrícols e Florestis, 1986. 50p. (Boletim Didático, 2). BOHN, W. Methods of studying root systems. Berlin: Springer-Velg, 1979. 189p. CHOUGULE, A B.; MAHAJAN, P.R. Effects of vrying levels of plnt popultion, nitrogen, phosphorus nd potsh on growth nd yield of chilli (Cpsicum nnuum L.). Vegetble Science, v.6, n.2, p.73-80, 1979. CRUCIANI, D.E. Adrengem n gricultur. São Pulo: Nobel, 1980. 333p. El SAIED, H.M. Chemicl composition of sweet nd hot pepper fruits grown under plstic house conditions. Egyptin Journl of Horticulture, v.22, n.1, p.11-18, 1995. EVERETT, P.H. Effect of nitrogen nd potssium rtes on fruit yield nd size of mulch grown stked tomtoes. Proceedings Florid Stte of Horticulturl Society, v.89, p.159-162, 1976. EVERETT, P.H.; SUBRAMANYA, R. Pepper production s influenced by plnt spcing nd nitrogen-potssium rtes. Proceedings Florid Stte of Horticulturl Society, v.96, p.79-82, 1983. FONSECA, A.F.A. d. Avlição do comportmento de cultivres de pimentão (Cpsicum nnuum L.) em Rondôni. Porto Velho: EMBRAPA, 1986. 6p. FUJIMURA, M.; KURACHI, S.A.H.; ARRUDA, F.B.; PIRES, R.C. de M. A técnic de estudo de rízes pelo método do trdo. Cmpins: IAC, 1994. 10p. (Boletim Técnico, 153). GUINES, A.; INAL, A.; ALPASLAN, M. Effect of slinity on stomtl resistnce, proline nd minerl composition of pepper. Journl of Plnt Nutrition, v.19, n.2, p.389-396, 1996.
1206 M.A.G. d Silv et l. GOLLIFER, D.E. Effects of pplictions of mulch nd potssium on Cpsicum nnuum. Ppu New Guine Journl of Agriculture, Forestry nd Fisheries, v.36, n.1, p.22-29, 1993. GOMES, F.P. A esttístic modern n pesquis gropecuári. 2. ed. Pircicb: Potfos, 1987. 162p. GOYAL, M.R.; CRESPO RUIZ, M.; RIVERA, LE. Root distribution of nitrogen fertigted sweet peppers under drip irrigtion. Journl of Agriculture of the University of Puerto Rico, v.72, n.1, p.51-55, 1988. HARTZ, T.K.; LeSTRANGE, M.; MAY, D.M. Nitrogen requirements of drip-irrigted peppers. Hortscience, v.28, n.11, p.1097-1099, 1993. HASSAN S.A.; RAMLAN, Z. A. Influence of potssium fertilizer nd mulching on growth nd yield of chilli (Cpsicum nnuum L.). Act Horticulture, v.369, p.311-318,1994. HOCHMUTH, G.J.; SHULER, K.D.; MITCHELL, R.L.; GILREATH, P.R. Nitrogen crop nutrient requirement demonstrtions for mulched pepper in Florid. Proceedings Florid Stte of Horticulturl Society, v.100, p.205-209, 1987. HOCHMUTH, J.G.; SHULER, K.D.; GILREATH, P.R.; MITCHELL, R.L. Field testing of revised MehlichI predicted potssium fertilizer recommendtion for mulched pepper. Soil nd Crop Science Society of Florid Annul Proceedings, v.47, p.30-35, 1988. ILEY, J.R.; OZAKI, H.Y. Nitrogen-potsh rtio study with plstic mulched pepper. Proceedings Florid Stte of Horticulture Society, v.79, p.211-216, 1966. KNAVEL, D.E. The influences of nitrogen on pepper trnsplnt growth nd yielding of plnts grown with different levels of soil nitrogen. Journl Americn Society for Horticulturl Science, v.102, n.5, p.533-535, 1977. LESKOVAR, D.I.; CANTLIFFE, D.J.; STOFFELLA, P.J. Pepper (Cpsicum nnuum L.) root growth nd its reltion to shoot growth in response to nitrogen. Journl of Horticulturl Science, v. 64, n.6, p.711-716, 1989. LOCASCIO, S.J.; ALLIGOOD, M.R. Nitrogen nd potssium source nd N-rte for drip-irrigted pepper. Proceedings Florid Stte of Horticulturl Society, v.105, p.323-325, 1992. LOCASCIO, S.J.; FISKELL, J.G.A.; MARTIN, F.G. Responses of bell pepper to nitrogen sources. Journl of the Americn Society for Horticulturl Science, v.106, p.628-632, 1981. LOCASCIO, S.J.; FISKELL, J.G.A.; GRAETZ, P.A.; HAUCK, R.D. Nitrogen ccumultion by pepper s influenced by mulch nd time of fertilizer ppliction. Journl Americn Society for Horticulturl Science, v.110, p.315-318, 1985. MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. de. Avlição do estdo nutricionl de plnts: princípios e plicções. 2.ed. Pircicb: Potfos,1997. 319p. MANCHANDA, A.K.; SINGH, B. Effect on plnt density nd nitrogen on yield nd qulity of bell pepper (Cpsicum nnuum L.). Indin Journl of Horticulture, v.44, n.3-4, p.250-252, 1987. MANCHANDA, A.K.; SINGH, B. Effect of plnt density nd nitrogen on growth nd fruit yield of bell pepper (Cpsicum nnuum L.). Indin Journl of Agronomy, v.33, n.4, p.445-447, 1988. MARSCHNER, H. Minerl nutrition of higher plnts. London: Acdemic Press, 1985. MILLER, C.H.; McCOLLUM, R.E.; CLAIMON, S. Reltionships between growth of bell peppers (Cpsicum nnuum L.) nd nutrient ccumultion during ontogeny in field environments. Journl Americn Society of Horticulturl Science, v.104, n.6, p.852-857, 1979. MISHRIKY, J.F.; ALPHONSE, M. Effect of nitrogen nd plnt spcing on growth, yield nd fruit minerl composition of pepper (Cpsicum nnuum L.). Bulletin of Fculty of Agriculture University of Ciro, v.45, n.2, p.413-431, 1994. MORENO, D.A.; PULGAR, G.; VÍLLORA, G.; ROMERO, L. Effect of N nd K on fruit production nd lef levels of Fe, Mn, Zn, Cu nd B nd their biochemicl indictor in cpsicum plnts. Phyton, v.59, n.1-2, p.1-12, 1996. NAGAI, H. Pimentão. In: FAHL, J.I.; CAMARGO, M.B.P. de; PIZZINATTO, M.A.; FURLANI, A.M.C.; BETTI, J.A.; MELLO, A.M.T. de; MARIA, I.C. de (Ed.). Instruções grícols pr o Estdo de São Pulo. 6.ed. Cmpins: IAC, 1995. p.335-337. (Boletim, 200). O SULLIVAN, J. Response of peppers to irrigtion nd nitrogen. Cndin Journl of Plnt Science, v.59, p.1085-1091, 1979. OLSEN, J.K.; LYONS, P.J.; KELLY, M. Nitrogen uptke nd utiliztion by bell pepper in subtropicl Austrli. Journl of Plnt Nutrition, v.16, n.1, p.177-193, 1993. OLSEN, J.K.; LYONS, P.J. Petiole sp nitrte is better thn totl nitrogen in dried lef for indicting nitrogen sttus nd yield responsiveness of cpsicum in subtropicl Austrli. Austrlin Journl of Experimentl Agriculture, v.34, p.835-843, 1994. OZAKI, H.Y.; OZAKI, C.T.; HAMILTON, M.G. The effects of pplied nitrogen, phosphorus nd potsh on yield nd growth of peppers. Proceedings Florid Stte of Horticulturl Society, v.68, p.230-233, 1955.
Rendimento e qulidde de frutos... 1207 PEREIRA, E.C. Avlição do crescimento e produtividde de pimentão mtriciis de águ no solo, em condições de cs de vegetção. Botuctu, 1995. 64p. Dissertção (Mestrdo) - Fculdde de Ciêncis Agronômics, Universidde Estdul Pulist. POBLETE, E.R. El cultivo de ls chiles dulces. Noveddes Horticols, v.16, n.1-4, p.21-27, 1971. RAIJ, B. vn; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J.A.; FURLANI, A.M.C. Recomendção de dubção e clgem pr o Estdo de São Pulo. Cmpins: IAC, 1996. 285p. RINCON, L. SAEZ, J,; BALSALOBRE, E.; PELLICER, C. Crescimiento y bsorcion de nutrientes del pimiento grueso en cultivo bjo inverndero. Investigtion Agrri: Produccion y Proteccion Vegetle, v.10, n.1, p.47-49, 1995. SHUKLA, V.; SRINIVAS, K.; PRABHAKAR, B.S. Response of bell pepper to nitrogen, phosphorus nd potssium fertiliztion. Indin Journl of Horticulture, v.44, n.1-2, p.81-84, 1987. SINGH, K.; SRIVASTAVA, B.K. Effect of vrious levels of nitrogen nd phosphorus on growth nd yield of chilli (Cpsicum nnuum L.). Indin Journl of Horticulture, v. 45, p.319-324, 1988. SINGH, V.; SHARMA, D.K.; BHAGWAN, B.V.K. Effect of level of nitrogen nd time of its ppliction on growth, yield nd net-profit of chilli. Progressive Horticulture, v. 20, n.1-2, p.80-86, 1988. SRINIVAS, K.; PRABHAKAR, B.S. Response of cpsicum to nitrogen fertiliztion. Vegetble Science, v.9, p.71-74, 1982. SUBHANI, P.M.; RAVISANKAR, C.; NARAYANA, N. Effect of grded levels nd time of ppliction of N nd K 2 O on flowering, fruiting nd yield of irrigted chilli. Indin Coco - Arecnut nd Spices Journl, v.14, n.2, p.70-73, 1990. VANANGAMUDI, K.; SUBRAMANIAN, K.S.; BASKARAN, M. Influence of irrigtion nd nitrogen on the yield nd qulity of chilli fruit nd seed. Seed Reserch, v.18, n.2, p.114-116, 1990. WOSTEN, J.H.M.; GENUCHTEN, M. TH. vn. Using texture nd other soil properties to predict the unsturted soil hydrulic functions. Soil Science Society of Americ Journl, v.52, p.1762-1770, 1988. Recebido pr publicção em 22.10.98 Aceito pr publicção em 26.07.99