OS LIMITES OBJECTIVOS DO NE BIS IN IDEM

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Transcrição:

HENRIQUE SALINAS OS LIMITES OBJECTIVOS DO NE BIS IN IDEM (DISSERTAÇÃO DE DOUTORAMENTO) ORIENTADOR: PROFESSOR DOUTOR GERMANO MARQUES DA SILVA Fevereiro de 2012

Os limites Objectivos do ne bis in idem ÍNDICE GERAL 741

Índice geral INTRODUÇÃO... 3 1. APRESENTAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO TEMA... 4 2. A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO OBJECTO DO PRESENTE ESTUDO A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PRECEITOS LEGAIS QUE CONCRETIZAM E DESENVOLVEM O REGIME JURÍDICO DO CASO JULGADO... 18 1. O Código de Processo Penal de 1929... 18 1.1. O Caso julgado... 18 1.2. Os limites objectivos do caso julgado... 19 1.2.1. O conceito de identidade dos factos no Código de Processo Penal de 1929... 20 1.2.2. Os poderes de cognição do tribunal e o âmbito do caso julgado... 31 2. O Codice di Procedura Penale... 43 3. AS VIAS DE RESOLUÇÃO DA QUESTÃO OBJECTO DO PRESENTE ESTUDO NA AUSÊNCIA DE PRECEITOS LEGAIS QUE CONCRETIZAM E DESENVOLVEM O REGIME JURÍDICO DO CASO JULGADO... 59 1. Alemanha... 59 2. França... 72 3. Espanha... 78 4. A OMISSÃO DA REGULAMENTAÇÃO DO CASO JULGADO NO DIREITO VIGENTE E AS VIAS PROPOSTAS PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO OBJECTO DO PRESENTE ESTUDO... 92 1. O artigo 29.º, n.º 5, da Constituição, como ponto de partida para a delimitação objectiva da proibição que consagra... 94 2. A afirmação da existência de uma lacuna e meios para a sua integração... 95 2.1. A aplicação subsidiária do Código de Processo Civil... 95 2.2. Os princípios gerais do processo penal... 98 3. O reconhecimento da relevância dos princípios constitucionais... 99 CAPÍTULO I - O PRINCÍPIO NE BIS IN IDEM... 103 5. O CASO JULGADO PENAL NA CONSTITUIÇÃO... 104 1. O caso julgado em geral... 104 2. O caso julgado penal... 108 2.1. O princípio ne bis in idem... 113 2.2. O direito à revisão da sentença injusta... 116 6. DA RELATIVIZAÇÃO DO CASO JULGADO PENAL À AUTONOMIZAÇÃO DO NE BIS IN IDEM... 119 1. As origens do instituto do caso julgado... 119 2. As concepções que atribuíam ao caso julgado um valor (quase) absoluto... 125 3. O caso julgado penal como instrumento técnico-jurídico necessário para a obtenção de determinadas finalidades processuais... 134 4. A progressiva autonomização do ne bis in idem... 142 5. O ne bis in idem como garantia individual e a sua autonomização do caso julgado... 145 5.1. Os diversos fundamentos do caso julgado penal e do ne bis in idem... 148 5.2. A relativização do caso julgado penal perante a tutela reforçada do ne bis in idem... 150 5.3. A aplicação retroactiva de lei de conteúdo mais favorável posterior ao trânsito em julgado da sentença condenatória... 155 6. Síntese e indicação de sequência... 170 7. O ARTIGO 29.º, N.º 5, DA CONSTITUIÇÃO, E OS LIMITES OBJECTIVOS DO NE BIS IN IDEM... 177 1. As diversas fórmulas literais utilizadas para consagrar o princípio ne bis in idem... 177 2. Os limites objectivos de ne bis in idem à luz dos diferentes textos que consagram o princípio... 180 2.1. O artigo 4.º, n.º 1, do Protocolo Adicional n.º 7 à Convenção Europeia dos Direitos do Homem... 180 2.2. A Quinta Emenda à Constituição dos Estados Unidos da América... 185 2.3. O artigo 103, III, da Grundgesetz... 188 2.4. O artigo 54.º da Convenção de aplicação do Acordo de Schengen... 189 2.5. O artigo 20.º do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional... 191 742

Os limites Objectivos do ne bis in idem 3. O artigo 29.º, n.º 5, da Constituição e os limites objectivos do ne bis in idem... 193 4. Síntese e indicação de sequência... 201 CAPÍTULO II O OBJECTO DO PROCESSO... 205 8. A DEFINIÇÃO DO OBJECTO DO PROCESSO NO CÓDIGO VIGENTE... 206 1. O objecto do processo em sentido restrito... 206 2. A estrutura acusatória e o objecto do processo... 207 3. O objecto do processo e o direito de defesa... 209 4. A delimitação do objecto do processo no Código vigente... 213 5. Os critérios de definição do «facto processual» enquanto objecto do processo... 218 6. Síntese e indicação de sequência... 234 9. A ALTERAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO JURÍDICA E O OBJECTO DO PROCESSO... 236 1. Os antecedentes da questão... 236 2. As teses sobre a alteração da qualificação na redacção originária do Código... 244 2.1. A tese da liberdade da qualificação jurídica... 244 2.2. A tese da equiparação do regime da alteração da qualificação jurídica ao regime da alteração dos factos... 248 2.3. A tese da compatibilização da possibilidade de alteração da qualificação jurídica com o direito de defesa do arguido... 252 2.3.1. A jurisprudência do Tribunal Constitucional... 253 2.3.2. A jurisprudência posterior do Supremo Tribunal de Justiça... 256 2.3.3. A doutrina... 259 3. A solução adoptada na Lei n.º 59/98, de 25 de Agosto... 260 3.1. O objectivo e a origem do regime vigente... 260 3.2. Apreciação do regime em vigor... 262 3.2.1. A interpretação dos preceitos legais... 262 3.2.1.1. A alteração da qualificação jurídica em julgamento, em momento anterior à audiência.. 262 3.2.1.2. O regime da alteração da qualificação jurídica, nos termos definidos pelo artigo 358.º, n.º 3... 264 3.2.1.3. A alteração da qualificação jurídica nos recursos... 267 3.2.2. Considerações finais... 271 4. A qualificação jurídica e a identidade do objecto do processo... 275 10. A CONEXÃO DE PROCESSOS E O OBJECTO DO PROCESSO... 280 1. Os casos de conexão como hipóteses de pluralidade de objectos processuais... 280 2. Uma possível interpretação alternativa: o objecto uno complexo... 282 3. A pluralidade de crimes como pressuposto da conexão de processos... 287 3.1. A perspectiva «tradicional»: a equiparação entre o concurso real e ideal de crimes... 290 3.2. As perspectivas recentes... 293 (i) A perspectiva de Duarte D Almeida... 294 (ii) A perspectiva de José Lobo Moutinho... 297 (iii) A perspectiva de Figueiredo Dias... 300 4. Apreciação geral... 304 4.1. A pluralidade de crimes puníveis por aplicação do artigo 77.º do Código Penal... 304 4.2. O «concurso ideal», a «conexão de crimes» ou o «concurso impuro ou impróprio»... 307 4.3. O crime continuado... 310 5. Considerações finais... 316 11. A ALTERAÇÃO SUBSTANCIAL E NÃO SUBSTANCIAL DOS FACTOS... 321 1. A «alteração» dos factos e os factos novos que podem ser conhecidos em processos autónomos... 321 1.1. A «alteração dos factos»... 321 1.2. A distinção entre a alteração dos factos e os factos novos que traduzem objectos processuais autónomos 327 2. A alteração substancial dos factos... 333 2.1. O crime diverso... 333 2.1.1. Os factos que representam uma alteração do objecto do processo e que conduzem à imputação de um crime diverso e os factos que correspondem a um distinto objecto processual... 333 2.1.2. A subsunção dos factos a tipo legal de crime diverso e o crime diverso... 336 2.1.2.1. Os factos novos que traduzem circunstâncias modificativas agravantes... 343 2.1.2.2. Factos novos subsumíveis a tipo de crime diverso sem que tenha lugar uma alteração no crime imputado ao arguido... 347 743

Índice geral 2.1.2.3. Os factos novos que traduzem uma violação plúrima do mesmo ou de diverso tipo legal de crime... 349 2.1.2.4. O critério residual da subsunção do comportamento do arguido num tipo legal de crime diferente... 354 2.1.3. A relevância do bem jurídico... 357 2.1.4. Sanação da acusação manifestamente infundada por os factos não constituírem crime e alteração substancial dos factos... 363 2.2. A agravação dos limites máximos das sanções aplicáveis... 366 3. A alteração não substancial dos factos... 369 4. Alteração e ausência de prova de factos... 374 CAPÍTULO III - A DELIMITAÇÃO DO OBJECTO DO PROCESSO E AS ALTERAÇÕES POSTERIORES... 379 12. O OBJECTO DO PROCESSO NO INQUÉRITO... 380 1. Considerações gerais... 380 2. Os poderes de cognição do Ministério Público no inquérito... 382 2.1. A pluralidade de objectos, a competência por conexão e o objecto do inquérito... 384 2.2. A legitimidade do Ministério Público e o objecto do inquérito... 386 3. Conclusão: o objecto do processo no inquérito e os limites dos poderes de cognição do Ministério Público... 391 13. A DELIMITAÇÃO DO OBJECTO DO PROCESSO NO ENCERRAMENTO DO INQUÉRITO... 393 1. Crimes públicos e semi-públicos... 395 1.1. A acusação do Ministério Público... 395 1.2. Possibilidades de alteração do objecto da acusação no encerramento do inquérito por iniciativa dos sujeitos processuais... 396 1.2.1. As atitudes do assistente perante a acusação do Ministério Público... 396 1.2.2. O requerimento de abertura de instrução do assistente em reacção ao arquivamento do Ministério Público... 399 2. Crimes particulares... 400 14. O OBJECTO DO PROCESSO NA INSTRUÇÃO... 402 1. Considerações gerais... 402 2. O objecto da instrução... 404 2.1. A alteração não substancial dos factos... 406 2.2. A alteração substancial dos factos... 407 2.2.1. A alteração substancial dos factos na ausência de acordo entre os sujeitos processuais... 408 2.2.1.1. O regime anterior à Lei n.º 48/2007, de 29 de Agosto... 408 2.2.1.1.1. A tese da aplicabilidade do n.º 3 do artigo 303.º a todas as hipóteses de alteração substancial dos factos... 410 2.2.1.1.2. A tese da inaplicabilidade do n.º 3 do artigo 303.º às hipóteses de superveniência de factos não autonomizáveis... 419 2.2.1.2. O regime em vigor... 426 2.2.1.2.1. Caracterização geral da solução adoptada... 426 2.2.1.2.2. Os factos autonomizáveis em relação ao objecto do processo... 430 2.2.1.2.3. Concretização das soluções propostas à luz da distinção entre factos autonomizáveis e não autonomizáveis e o conteúdo da decisão instrutória... 434 (i) Os factos novos que acrescem aos imputados e que, isoladamente considerados, não são subsumíveis a qualquer tipo legal de crime... 434 (ii) Os factos novos que acrescem aos imputados e que, isoladamente considerados, são subsumíveis a um tipo legal de crime... 437 (iii) Os factos novos que substituem parcialmente os imputados ao arguido e que só em conjunto com parte deles são subsumíveis a um tipo legal de crime... 443 2.2.2. Aplicação analógica do art. 359.º, n.º 3?... 445 2.3. Considerações finais... 448 15. O OBJECTO DO PROCESSO NO JULGAMENTO... 458 1. Os actos preliminares e o objecto do julgamento... 458 2. A audiência de julgamento e o objecto do processo... 467 2.1. A alteração não substancial dos factos... 469 2.2. A alteração substancial dos factos... 471 2.2.1. A alteração substancial dos factos por acordo entre os sujeitos processuais... 472 744

Os limites Objectivos do ne bis in idem 2.2.2. A alteração substancial dos factos na ausência de acordo entre os sujeitos processuais... 473 2.2.2.1. O regime anterior à Lei n.º 48/2007, de 29 de Agosto... 473 2.2.2.1.1. A tese da aplicabilidade da parte final do n.º 1 do artigo 359.º a todas as hipóteses de alteração substancial dos factos... 475 2.2.2.1.2. A tese da inaplicabilidade da parte final do n.º 1 do artigo 359.º às hipóteses de superveniência de factos não autonomizáveis... 480 2.2.2.2. O regime em vigor... 485 2.2.2.2.1. A distinção entre factos novos autonomizáveis e não autonomizáveis... 495 (i) Os factos autonomizáveis... 495 (ii) Os factos não autonomizáveis... 499 2.2.2.2.2. O conteúdo da sentença... 501 (i) Os casos de sentença absolutória... 502 (ii) Os casos de sentença condenatória... 505 16. O OBJECTO DO PROCESSO NOS RECURSOS... 507 1. Considerações gerais... 507 2. A alteração do objecto do processo nos recursos das decisões finais... 511 2.1. Vinculação temática e recursos... 514 2.1.1. Objecto do processo, objecto da decisão final e objecto da fase dos recursos... 516 2.1.2. A decisão nula por excesso ou omissão de pronúncia e o objecto do processo nos recursos... 517 2.2. A possibilidade de conhecimento de factos novos em recurso: o recurso da decisão sobre a matéria de facto... 519 2.2.1. As invalidades processuais por incumprimento dos preceitos relativos às alterações de factos e a alteração do objecto nos recursos... 521 2.2.2. A possibilidade de modificação da decisão sobre a matéria de facto como fundamento para o conhecimento de factos novos em recurso... 524 2.2.3. A renovação da prova e a alteração do objecto do processo nos recursos... 533 2.3. Considerações finais... 534 3. O artigo 424.º, n.º 3 e a alteração do objecto do processo nos recursos... 535 3.1. A origem do preceito... 535 3.2. O âmbito de aplicação do artigo 424.º, n.º 3... 536 3.2.1. A inaplicabilidade do artigo 424.º, n.º 3, ao recurso das decisões interlocutórias que tenham por objecto a verificação de alterações de factos noutras fases processuais... 536 3.2.2. A inaplicabilidade do artigo 424.º, n.º 3, ao recurso da decisão final em que seja invocada uma alteração dos factos não suscitada nem conhecida pelo tribunal recorrido... 537 3.2.3. A inaplicabilidade do artigo 424.º, n.º 3, ao recurso da decisão final que tem por objecto a decisão sobre a matéria de facto... 538 3.2.4. O artigo 424.º, n.º 3, e a nulidade da decisão final por omissão de pronúncia... 539 4. A alteração do objecto do processo nos recursos... 543 17. APRECIAÇÃO GERAL SOBRE A DEFINIÇÃO E ALTERAÇÃO DO OBJECTO DO PROCESSO... 544 CAPÍTULO IV - O OBJECTO DO PROCESSO E OS LIMITES OBJECTIVOS DO NE BIS IN IDEM... 560 18. A DETERMINAÇÃO DOS LIMITES OBJECTIVOS DO NE BIS IN IDEM A PARTIR DO ÂMBITO DO OBJECTO DO PROCESSO ANTERIOR... 561 1. O recurso ao âmbito dos poderes de cognição do tribunal... 562 1.1. Os poderes de cognição do tribunal quando profere sentença... 562 1.2. Os poderes de cognição do tribunal ao longo de todo o processo... 569 2. O recurso aos poderes de cognição do acto que procede à delimitação originária do objecto do processo... 570 2.1. No âmbito da preclusão... 582 2.1.1. A proibição de instauração de novo processo pelos factos conhecidos no processo anterior... 582 2.1.2. A proibição de instauração de novo processo pelos factos conhecidos no processo anterior, diversamente qualificados... 585 2.1.3. A proibição de instauração de novo processo por factos que representem uma alteração do objecto de um processo anterior... 588 2.2. Para além da preclusão... 598 2.2.1. Factos que em conjunto com os imputados no processo anterior traduzem uma pluralidade de crimes, pressuposto da conexão de processos... 599 745

Índice geral 2.2.2. Factos que em conjunto com os imputados no processo anterior traduzem uma pluralidade de crimes, sem que existam entre eles as ligações suficientes para o seu conhecimento num único processo... 612 3. Considerações finais... 612 CAPÍTULO V O EFEITO PRECLUSIVO DAS DECISÕES QUE PÕEM TERMO AO PROCESSO E OS SEUS LIMITES OBJECTIVOS... 618 19. O VALOR DAS DECISÕES QUE PÕEM TERMO AO PROCESSO... 619 1. O valor das decisões que põem termo ao processo noutras legislações... 620 1.1. As legislações estrangeiras... 620 1.2. O Código de Processo Penal de 1929... 629 1.2.1. O valor do arquivamento... 629 1.2.2. O Valor do despacho de não pronúncia... 634 2. O valor das decisões que põem termo ao processo no Código de Processo Penal... 639 2.1. O valor das decisões do Ministério Público que põem termo ao processo... 640 2.1.1. O arquivamento proferido ao abrigo do artigo 277.º... 640 2.1.2. Os arquivamentos em caso de dispensa da pena e subsequente à suspensão provisória do processo... 644 2.1.2.1. O valor do arquivamento subsequente à suspensão provisória do processo... 646 2.1.2.2. O valor do arquivamento em caso de dispensa da pena... 650 2.2. O valor das decisões judiciais que põem termo ao processo: o despacho de não pronúncia... 657 2.3. Apreciação geral... 663 20. O ÂMBITO OBJECTIVO DA PRECLUSÃO NAS DECISÕES QUE PÕEM TERMO AO PROCESSO... 684 SÍNTESE CONCLUSIVA... 688 BIBLIOGRAFIA CITADA... 711 SIGLAS E ABREVIATURAS... 739 ÍNDICE GERAL... 741 746