IV SIMPÓSIO SOBRE MÉTODOS E PROCEDIMENTOS NA FABRICAÇÃO DE RAÇÕES E SUPLEMENTOS

Documentos relacionados
II Congresso sobre Tecnologia de Produção de Alimentos para Animais 03 e 04 de setembro de 2013 Centro de Eventos Excellence - Maringá, Pr.

Operações Unitárias Experimental I. Moagem Profa. Lívia Chaguri

Pontos críticos na fabricação de sal mineral / ração. Dr. Lucas Eduardo Pilon Médico Veterinário ATC Canal Indústria de Ração DSM - Tortuga

Pesagem, dosagem e transporte

Innovations for a better world. Vega Máquina de alta capacidade para limpeza e classificação de grãos. MTVA.

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

Intervalo Café 10:00-10:30 3 CONTINUAÇÃO ITEM ANTERIOR Idem anterior :30-12:30 Intervalo para Almoço 12:30-14:00

Principais Gargalos na Fábrica de Ração

Estudo de Viabilidade Produção de Briquetes

AVALIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM E SEPARAÇÃO DO CIMENTO ESTUDO DE CASO

Generated by Foxit PDF Creator Foxit Software For evaluation only.

Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

O sistema único de moagem modular ready2grind da Pfeiffer SEMTEC 2019 CURITIBA-PR

Processamento de alimentos para cães e gatos. M. V. Mayara Aline Baller Nutrição de Cães e Gatos FCAV/Unesp-Jaboticabal

A Energia que vem do campo Linha de Produtos

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE INGREDIENTES PARA USO EM RAÇÕES DE SUÍNOS E AVES

LIMPADORES ROTATIVOS

4 Desenvolvimento Experimental

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE INGREDIENTES PARA USO EM RAÇÕES DE SUÍNOS E AVES

MOINHOS DE MARTELOS 1. DESCRIÇÃO:

Armazenamento e Beneficiamento de Grãos

O SISTEMA MODULAR DE MOAGEM PARA RÁPIDA ENTRADA NO MERCADO

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU

9 PENEIRAMENTO UMA DAS OPERAÇÕES MECÂNICAS MAIS SIMPLES É O PENEIRAMENTO. É UMA OPERAÇÃO DE SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E PODE TER DOIS OBJETIVOS:

Controle de Qualidade em Fábrica de Rações. Luciano Hauschild Maio 2012

Extrusora de Rosca Simples. PolyOne.

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Tecnologia do sorgo. Histórico. Gramíneas: Sorghum bicolor Recente no Brasil: uso na alimentaçã. ção o humana pouco explorada Panificaçã

8 - Beneficiamento 1

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal

MÁQUINAS E ACESSÓRIOS. desde 1960

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E POPs. Profª Me. Tatiane da Silva Poló

Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena. Prof. Lucrécio Fábio Dep. de Engenharia Química

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: GRANULOMÉTRICA. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

PARTÍCULAS SÓLIDAS PARA AS OPERAÇÕES ABAIXO, O CONHECIMENTO DAS PROPRIEDADES DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS É FUNDAMENTAL:

PROJETO DE PLANTA DE PELETIZAÇÃO DE BIOMASSA

PROJETO DE PESQUISA GRANULOMETRIA DO MILHO NA AMOSTRA NATURAL X AMOSTRA SECA

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I Prof. Félix Monteiro Pereira

Diagnóstico do seu moinho vertical

Moinho Triturador ± Linha LDF. Silo Secador de Plásticos. Alimentador Automático a Vácuo. Succionador a Vácuo. Misturador para Plásticos Coloridos

Extrusora Mono Rosca (tipo Cascata) para filmes, fios e tecidos plásticos com troca de telas hidráulico.

MANUAL DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DOSADOR ROSCAS

ROBUSTEZ E QUALIDADE. AirSlide

OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1 SÓLIDOS PARTICULADOS 2:

23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional

Processamento de Materiais Cerâmicos

Máquinas para ENSILAGEM SILAGEM ENSILAGEM E FENAÇÃO. Otoniel Ferreira ENSILAGEM. ENSILAGEM e FENAÇÃO


MÁQUINAS DE CEREAIS JOSCIL

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO

LIGANTES HIDRÓFILOS. Hidráulicos. Aplicações argamassas e betões. resistem à água. - cal hidráulica - cimento. aéreos. não resistem à água

Lubrificantes para Peletização

Título: Sistemas Expertos para controle de moagens.

Processamento dos alimentos: químico, físico, temperatura e umidade. Prof. Dr. Fernando Miranda de Vargas Junior

TÍTULO: PERDA DE CARGA EM TÊ SAÍDA DE LADO PARA TRANSPORTE PNEUMÁTICO DE MILHO

CRITÉRIOS DE DESINTEGRAÇÃO MECÂNICA:

PLANTAS PARA PRÉ-MISTURADOS - COLAS - COLANTES EM PÓ

A. Limpeza Considerações gerais Classificação com peneiras e com ar Peneiras Entelamento...

UMIDIFICADORAS VERTICAIS MS38

AGROPEC. Objetivos da Capacitação: Objetivos do curso:

SOLUÇÕES EM FÁBRICAS COMPLETAS E EQUIPAMENTOS PARA NUTRIÇÃO ANIMAL

SOLUÇÕES EM FÁBRICAS COMPLETAS E EQUIPAMENTOS PARA NUTRIÇÃO ANIMAL

Prefácio Considerações da tradutora Prefácio E. Processo de moagem... 13

PRÁTICAS DE PÓS COLHEITA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ALTA QUALIDADE. Prof. Francisco Villela

Processamento dos alimentos: químico, físico, temperatura e umidade

PLANTADOR DE BATATAS SEMI-MONTADO 4 CARREIRAS SK-4

Food Processing Equipment MOINHO COLOIDAL. Enigma CM

Incremento da qualidade da forragem

RECICLAGEM DE ASFALTO RSS 120-M TRITURADOR, SEPARADOR DE FERRO E PENEIRA VIBRATÓRIA

Aplicação do MaxxMill para a Moagem Final de Massas de Grês Porcelânico: Aspectos Tecnológicos e Energéticos

Peneiras Velopen. No geral podemos especificar as aplicações do peneiramento de tal forma:

Correias Elevadoras Serviços de Grãos e Industriais.

Briquetagem e Peletização de Resíduos Agrícolas e Florestais

SOMA É A QUALIDADE QUE SEU GADO DE LEITE PRECISA QUALIDADE NA ALIMENTAÇÃO E PRODUTIVIDADE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS

PERFIL DE EQUIPAMENTO

DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE FARINHA MULTIMISTURA UNIDADE III

VIABILIDADE TÉCNICA DE COMBUSTÃO EM LEITO FLUIDIZADO DE CARVÃO MINERAL RESIDUAL PROVENIENTE DE LAVADORES DE CARVÃO TIPO JIGUE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA AULA 06

Soluções de DOSAGEM. Válvulas rotativas de passagem directa. Tipo: DBS

Series. Rapid

Critérios e procedimentos para a fabricação, fracionamento, importação e comercialização dos produtos isentos de registro

INDÚSTRIA DE RAÇÃO PARA GRANDES ANIMAIS

MISTURADOR DE RAÇÃO CREMASCO MRC-500 / MRC-1000

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

ASPECTOS A CONSIDERAR DENTRO DE UMA UBS DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS ENG. AGR. DR. EVALDO CERVIERI FILHO VETORSEEDS CONSULTORIA LTDA

CLASSIFICAÇÃO MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EM ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Britadores de Cone Série MP Nordberg MP1250

Mais do que equipamentos, fornecemos soluções.

Tratamento de Minérios. Fragmentação. Britagem. continuação 11/5/17

APROVEITAMENTO DE REJEITOS DE QUARTZITO DE VÁRZEA DO SERIDÓ-PB, NA FABRICAÇÃO DE ARGAMASSA

Palavras-Chave: INTRODUÇÃO

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE SNACKS ("PELLETS") DE FARINHA DE

ÍNDICE. 1. Introdução Apresentação Normas de segurança Informações técnicas Instruções de montagem...

CLASSIFICAÇÃO MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EM ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Rapid

TRITURADORES: CONCEBIDAS PARA RECICLADORES DE PAPEL E FÁBRICAS DE PAPEL DESDE 1968

Moagem: teoria, tipos de moinhos e contaminação.

Transcrição:

IV SIMPÓSIO SOBRE MÉTODOS E PROCEDIMENTOS NA FABRICAÇÃO DE RAÇÕES E SUPLEMENTOS Diagnóstico e soluções de problemas nas etapas de fabricação Dias 06 e 07 de outubro de 2016 Auditório da Escola de Veterinária e Zootecnia, da Universidade Federal de Goiás, Goiânia/GO.

TÓPICOS DA PALESTRA: 1. MOAGEM STEFAN WIDMANN WIDI TECNOLOGIA

TÓPICOS DA PALESTRA: 2. CONTROLE DE PÓ NA FÁBRICA STEFAN WIDMANN WIDI TECNOLOGIA

PRIMEIROS MOINHOS DO MUNDO Mesopotâmia: 1000 400 a.c. Dinastia Zhou c. 1046 256 a.c. Romanos: 20-50 d.c

1. MOAGEM DEFINIÇÃO DE MOAGEM: MOAGEM É O PROCESSO DE REDUÇÃO DE PARTÍCULAS. Estendendo esta definição um pouco mais a nosso dia a dia: O processo de moagem refere-se a redução do tamanho de grãos ou matérias primas sendo capaz de controlar o grau de finura e a distribuição da granulométrica dos produtos finais.

MÉTODOS PRINCIPAIS DE REDUÇÃO DO TAMANHO ATRITO IMPACTO CORTE COMPRESSAO

MOINHO DE IMPACTO PARA REDUÇÃO DO TAMANHO OBJETO é impactado por uma parte normalmente um martelo a uma velocidade alta o suficiente para quebrar a PARTÍCULA. IMPACTO EXEMPLOS DE MOINHO DE IMPACTO - MOINHO DE MARTELO - PULVERIZADOR ANTES IMPACTO DEPOIS DO IMPACTO

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO FILME

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO ZONA DE 1 IMPACTO ZONA DE VELOCIDA MAX. ATINGIDA ZONA DE ACELERACAO PONTO DE REMOAGEN

EQUIPAMENTOS DE MOAGEM: TABELA DE REFERÊNCIA PICADORES TRITURADORES GRANULADORES PULVERIZADORES Moinhos de Martelo (grosso e fino) 100,000µm 10 cm 10,000µm 1 cm 1,000µm 1mm 100µm 10µm 1µm Micrometro 4 2 1 3/4 3/8 16/64 8/64 4/64 2/64 Abertura da tela (em polegadas) 4 8 20 50 100 200 400 1250 Abertura da tela em Mesh Areia Pó Farinha Talco Visível a olho nu Temperos Calcário Carvão mineral pulverizado Análise de Laser Ciclone Filtro de Mangas

TAMANHO DE PARTÍCULAS DMAX EM MÍCRON Triturar/Picar Moagem normal Moagem Fina Micro Moagem 1 10 100 1.000 10.000 mícron 12

PRODUTOS FINAIS 13

TIPOS DE MOINHOS DE MARTELO PARA RAÇÃO ANIMAL Granularidade divididos em três tipos de acordo com as características da finura. Tipos de ração: Pecuária, Suínos e Aves Peixe, PET, Micro pellet Micro PET/ Peixe / Camarão Granularidade 1,19-0,6 mm 0,6-0,2 mm 0,3-0,10 mm Modelo de moinho Moinho martelo (1780 rpm) Moinho martelo (3560 rpm) Pulverizador Fotos de moinhos fonte: Muyang

SISTEMA DE MOAGEM COMPLETO Ventilador Moega de alimentacao Alimentador rotativo Moinho de martelos Filtro de mangas Moega pós moagem Rosca helicoidal vedada

DETALHES DO MOINHO DE MARTELO Reversão de sentido de rotação Sensores para abertura das portas Entrada da ração Acoplamanto Motor elétrico (4p) Porta deslizante Rolamento Base do moinho Dispositivo de troca rápida das telas

SISTEMAS DE MOAGEM: Pré-moagem Vantagens: A capacidade máxima da moagem é utilizada. Sem picos no consumo de energia O tamanho das partículas de produtos diferentes podem ser ajustados facilmente com a troca da tela do moinho. Fácil processo de automação total ( sem supervisão ) Desvantagens: Investimento mais alto em moegas, transportadores e silos. Risco de segregação da ração por causa da variação de granulométrica dos produtos Produtos de difícil moagem (cevada, aveia) podem até não ser moídos separados

SISTEMAS DE MOAGEM: Pós-moagem ou moagem conjunta Vantagens: Granulometria uniforme de todas os ingredientes Investimento mais baixo Produtos de difícil moagem são misturados com produtos fáceis de moer = menos kw/ton. Desvantagens: A capacidade da planta é diretamente dependente da capacidade da moagem Possibilidades limitadas no processo de automação total ( sem supervisão ) A capacidade máxima da moagem não pode ser aproveitada por causa do tempo entre bateladas e diferenças entre produtos.

DIMENSIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO: 1. Produtividade (t/h) 2. Potência do motor (kw/cv) 3. Consumo de energia (kwh/ton) 4. Área da peneira, área aberta (%) 5. Pleno abaixo do moinho de martelos 6. Ventilador de aspiração 7. Filtro de mangas

DIMENSIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO: 1. Produtividade (t/h) 2. Potência do motor (kw/cv) 3. Consumo de energia (kwh/ton) 4. Área da peneira, área aberta (%) 5. Pleno abaixo do moinho de martelos 6. Ventilador de aspiração 7. Filtro de mangas

JKW- FATOR DE MOAGEM DA MATÉRIA PRIMA Produtos: %H2O t/m3 JKW Farelo de soja 12 0.55 70 Farelo de amendoim 12 0.6 70 Milho (BRA) 12 0.7 45 Milho (EUA) 12 0.7 55 Milho (Thailandia) 12 0.7 35 Trigo 14 0.7 40 Cevada 12 0.7 27 Aveia 12 0.7 14 Arroz (quebrado) 12 0.7 49 Centeio 14 0.7 16 Farelo de milho (pelet) 12 0.25 70 Farelo de trigo, fino 13 0.3 33 Farinha de mandioca 10 0.6 85 Sorgo 11 0.7 55 Farinha de carne 8 0.6 50 Farinha de peixe, Peru 8 0.65 1 *Tabela com valores JKW para diferentes produtos, relacionados a uma umidade e densidade especifica, verificados em um moinho com uma tela com área aberta de 40% e uma velocidade linear do martelo de 90 m / s.

CAPACIDADE DO MOINHO Sistema de pré-moagem Q = Capacidade de produção (kg/h) P = Potência do motor principal (kw) W = Consumo específico (kwh/t) = Diâmetro do furo da peneira (mm) JKW = Fator da matéria prima Q = P JKW = kg/h Q P = = kw JKW Exemplo: Potência nominal = 150 kw (200 CV) Furo da peneira = 4 mm Produto Milho (BR) W = 1000 JKW = kwh/t Q = 150 4 45 = 27.000 kg/h JKW = Q P = factor

CAPACIDADE DO MOINHO Sistema de moagem conjunta Q = Capacidade de produção (kg/h) Q = 100 P [ x x 2 x 3 x 4 1 ] + + + JKW 1 JKW 2 JKW 3 JKW 4 = kg/h P = Potência do motor principal (kw) W = Consumo específico (kwh/t) = Diâmetro do furo da peneira (mm) JKW = Fator da matéria prima Fator x = Proporção de cada ingrediente (%) Q [ x x 2 x 3 x 4 1 ] + + + JKW 1 JKW 2 JKW 3 JKW 4 P = = kw 100 100 JKW = [ x x 2 x 3 x 4 1 ] = fator + + + JKW 1 JKW 2 JKW 3 JKW 4

DIMENSIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO: 1. Produtividade (t/h) 2. Potência do motor (kw/cv) 3. Consumo de energia (kwh/ton) 4. Área da peneira 5. Pleno abaixo do moinho de martelos 6. Ventilador de aspiração 7. Filtro de mangas

ÁREA DE PENEIRA / kw Cálculo: Potência do motor principal vezes fator de área Média para matérias primas : 0,012 m 2 / kw Matéria prima comum: 0.008 0.016 m2 / kw Matérias primas fibrosas: 0.016 0.022 m2 / kw Sementes de cereais: 0.010 0.012 m2 / kw Para furos < 2,5 mm : fator m 2 / kw maior 0.003 m 2 / kw Não deveria ser usado uma relação m² / kw menor do que este valor.

DIMENSIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO: 1. Produtividade (t/h) 2. Potencia do motor (kw/cv) 3. Consumo de energia (kwh/ton) 4. Área da peneira, 5. Pleno abaixo do moinho de martelos 6. Ventilador de aspiração 7. Filtro de mangas

SISTEMA DE ASPIRAÇÃO DO MOINHO Vantagens de um sistema de aspiração funcional: Controle de resíduos em pó dissipadas no ambiente Redução de pó na moagem (prevenção de explosão) Aumenta a capacidade real do moinho Abaixa o consumo especifico por tonelada Menos desgaste (martelos e peneira) Para moagem grossa reduz as partículas finas (menor DPG)

SISTEMA DE ASPIRAÇÃO DO MOINHO Para moinhos convencionais: Volume de ar (m 3 /min) área da peneira (dm 2 ) 2 Volume do pulmão (m 3 ) área da peneira (m 2 ) = = Perda de carga do moinho = 110-150 mmh²o Perda de carga do filtro = 100-150 mmh²o Carga de superfície do filtro por m² Geral: Moinho de martelo para ração animal: superfície do filtro 4 m 3 /min por m 2 Aspiração, pó seco área do filtro 6 m 3 /min/m 2 Minerais, fécula de mandioca área do filtro 4 m 3 /min/m 2 Cascas de aveia e arroz área do filtro 3 m 3 /min/m 2

ENTRADA DE AR POR ALIMENTADOR ROTATIVO

ENTRADA DE AR POR ALIMENTADOR DE ROSCA

ENTRADA DE AR POR ALIMENTADOR TIPO GAVETA

QUALIDADE DO PRODUTO FINAL PÓS MOAGEM Tamanho: O padrão de medidas de tamanho de partículas é o: DGM Diâmetro Geométrico Médio Qualidade da Distribuição: O padrão é o: DPG Desvio Padrão Geométrico DPG bom 2% DPG excelente 1,5% DGM recomendado por espécie: Aves de corte: 800 1000 µ (micron); peneira 4-6 mm Matrizes (aves) : 950-1200 µ; peneira 6-8 mm Suínos: 400 650 µ; peneira 1,8 3,5 mm

DIFERENÇA ENTRE DGM E DPG % DGM = 900 µ Moinho 1 Moinho 2 800 µ 1000 µ

DPG DO MOINHO 2 % DGM = 900 µ Moinho 2 800 µ 1000 µ

DPG DO MOINHO 1 % DGM = 900 µ Moinho 1 800 µ 1000 µ

DPG MENOR = MELHOR % DGM = 900 µ Moinho 1 tem um DPG menor = melhor Moinho 2 tem um DPG maior 800 µ 1000 µ

FATORES DE INFLUÊNCIA SOBRE QUALIDADE E CAPACIDADE DO MOINHO Grau de abertura da peneira e umidade da matéria prima Velocidade periférica dos martelos Distancia da martelo até a peneira Números de martelos Grau de desgaste dos martelos e de peneiras

FATORES DE INFLUÊNCIA SOBRE QUALIDADE E CAPACIDADE DO MOINHO Grau de abertura da peneira e umidade da matéria prima Velocidade periférica dos martelos Distancia da martelo até a peneira Números de martelos Grau de desgaste dos martelos e de peneiras

INFLUÊNCIA DA ÁREA ABERTA E UMIDADE DO PRODUTO SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA Consumo de Energia Área aberta 50 % Furo da peneira Área aberta 30 % Diâmetro médio moído Fonte: Kersten, J.; Rohde, H; Naef, E.: Principles of Mixed Feed 2005.

ÁREA ABERTA PARA PENEIRAS COM FUROS REDONDOS Calculo de área aberta (%) = 90.7 d 2 para furos redondos t 2 60 t

FATORES DE INFLUÊNCIA SOBRE QUALIDADE E CAPACIDADE DO MOINHO Grau de abertura da peneira e umidade da matéria prima Velocidade periférica dos martelos Distancia da martelo até a peneira Números de martelos Grau de desgaste dos martelos e de peneiras

DGM- Microns INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE PERIFÉRICA DOS MARTELOS 1780 RPM 1200 1000 800 600 400 200 0 1.6 2.4 3.2 4 4.8 Peneiras com furos em mm (Milho dos E.U.A. ) 120 m/s 100 m/s 80 m/s

FATORES DE INFLUENCIA SOBRE QUALIDADE E CAPACIDADE DO MOINHO Grau de abertura da peneira e umidade da matéria prima Velocidade periférica dos martelos Distancia da martelo até a peneira Números de martelos Grau de desgaste dos martelos e de peneiras

AJUSTE DE DISTÂNCIA ENTRE MARTELOS E PENEIRA E VARIAÇÃO DE NÚMEROS DE MARTELOS Moagem grossa Moagem fina

ROTOR DE MOINHO COM POSIBILIDADES DE AJUSTES VARIACAO NO NUMERO DE FILEIRAS DE MARTELOS 4 X, 8 X, 12 X, 24 X VARIACAO NA DISTANCIA DO MARTELO A PENEIRA: 3 x POS.

DISTANCIA ENTRE MARTELOS E PENEIRA Distancia entre martelo e peneira: Moagem normal/grossa = 10-15 mm Moagem fina: 5-8 mm Fileira de furos com distancia menor (8 mm)

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOINHO DE MARTELO ZONA DE 1 IMPACTO ZONA DE VELOCIDA MAX. ATENGIDA ZONA DE ACELERACAO PONTO DE REMOAGEN

MOINHO COM POSIBILIDADES DE AJUSTES NO IMPACTO

FATORES DE INFLUENCIA SOBRE QUALIDADE E CAPACIDADE DO MOINHO Grau de abertura da peneira e umidade da matéria prima Velocidade periférica dos martelos Distancia da martelo até a peneira Números de martelos Grau de desgaste dos martelos e das peneiras

SEPARADOR MAGNÉTICO Modelo TCXT 15 TCXT 20 TCXT 25 TCXT 30 TCXT 40 Capacidade 15 t/h 30 t/h 40 t/h 80 t/h 120 t/h Capacidades calculadas considerando peso específico de 0,75 t/m³ - produtos granulados Modelo TCX P3050x2 TCX P3080x2 TCX P30100x2 Capacidade 100 t/h 200 t/h 300 t/h

DESGASTE DE MARTELOS MARTELOS COM TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE ENDURECIDOS COM TUNGSTÊNIO Tempo de vida Martelo normal Martelo com tratamento

DESGASTE DE MARTELOS Martelo normal Martelo com tratamento Normal Desgaste partial Gasto Normal Desgaste partial Gasto

DESGASTE DE MARTELOS

DESGASTE DAS PENEIRAS A peneira entope! Borda arredondada Borda afiada Deve virar a tela em 180 cada vez que você abrir o moinho de martelo. Devido ao fato de que a face inferior é mais afetado e desgastada comparado com a face exterior. Borda afiada Borda arredondada

TABELA DE INFLUÊNCIAS SOBRE QUALIDADE E CAPACIDADE DA MOAGEM Capacidade Tamanho das Partículas Velocidade dos martelos : (alta) diminui fina (80 120 m/s) (baixa) aumenta grossa Quantidade de martelos: (maior) diminui fina (menor) aumenta grossa Diâmetro do furo: (menor) diminui fina (maior) aumenta grossa Área aberta da peneira: (menor) diminui fina (maior) aumenta grossa

TÓPICOS DA PALESTRA: 2. CONTROLE DE PÓ NA FÁBRICA STEFAN WIDMANN WIDI TECNOLOGIA

CONTROLE DE PÒ DENTRO DA FABRICA LEGISLAÇÃO E NORMAS Instrução Normativa nº 4, MAPA de 23 de fevereiro de 2007 Manual das BPF Higiene e saúde do pessoal; Qualificação de fornecedores, matérias-primas e embalagens Controle integrado de pragas Limpeza/Higienização de instalações, equipamentos e utensílios; Portabilidade da água e higienização de reservatório Prevenção da contaminação cruzada Manutenção e calibração de equipamentos e instrumentos Controle de resíduos e efluentes; Programa de rastreabilidade (Recall); Tratamento de Não Conformidade

PARA QUE CONTROLE DE PÓ NA FABRICA? Redução de Contaminação cruzada Redução de resíduos sólidos no maio ambiente Redução do perigo de explosão de pó Melhorar condições para a saúde dos funcionários e da população Melhorar condições de higiene Redução e melhor controle de pragas Redução de custo: Reduzir o desperdício de matérias primas e ração pronta Reduzir o gasto com limpeza e maior controle de pragas Aumenta a capacidade de alguns equipamentos

CONTROLE DE PÓ: QUAL EQUIPAMENTO? PICADORES TRITURADORES GRANULADORES PULVERIZADORES Moinhos de Martelo (grosso e fino) 100,000µm 10 cm 10,000µm 1 cm 1,000µm 1mm 100µm 10µm 1µm Micrometro 4 2 1 3/4 3/8 16/64 8/64 4/64 2/64 Abertura da tela (em polegadas) 4 8 20 50 100 200 400 1250 Abertura da tela em Mesh Areia Pó Farinha Talco Visível a olho nu Temperos Calcário Carvão mineral pulverizado Análise de Laser Ciclone Filtro de Mangas

SEPARAÇÃO POR FILTRO DE MANGAS FILTRO DE MANGA Captação até 2 mícron de diâmetro da partícula. Passagem: mínimo 0,1 %

TIPOS DE FILTRO DE MANGAS LNGM-ALTA PRESSÃO TBLMY-ALTA PRESSÃO TBLMD-BAIXA PRESSÃO

SEPARAÇÃO POR CICLONE CICLONE Captação até 20 mícron de diâmetro da partícula. Passagem: mínimo 0,5 %

DIFFERENCA DE ASPIRAÇÃO CENTRAL E LOCAL ASPIRAÇÃO CENTRAL ASPIRAÇÃO LOCAL

PARA QUE CONTROLE DE PÓ NA FABRICA?

FILTRO DE MANGA PARA RECEBIMENTO DE MP S A GRANEL

FILTRO DE MANGAS PARA PRÉ LIMPEZA

FILTRO DE MANGAS PARA PRÉ LIMPEZA

ASPIRAÇÃO CENTRAL PARA DIV. APLICACOES

ASPIRAÇÃO LOCAL DIV. APLICACOES

FÁBRICA DE RAÇÃO GENÉRICA- FLUXOGRAMA

FILTRO DE MANGAS PARA RECEBIMENTO DE MP S POR BIG-BAG E SACOS

FILTRO LOCAL NOS TRANSPORTADORES

FILTRO CENTRAL NOS SILOS DE DOSAGEM

FILTRO LOCAL NOS SILOS DE DOSAGEM

FILTRO LOCAL NO RECEBIMENTO DE ENSACADOS

FILTRO CENTRAL NO ENSACAMENTO

FILTRO NA BALANCA DE ROBO OU TROMBA DE EXPEDIÇÃO

ASPIRAÇÃO NA TROMBA DE EXPEDIÇÃO

FIM Para Contato: Stefan Widmann WIDI TECNOLOGIA LTDA. Rua da Paz, 986 O4713-001 Chácara Santo Antonio São Paulo SP. Tel: (11) 5042-4144 e-mail: stefan.widmann@terra.com.br