Mário Povia Diretor da ANTAQ

Documentos relacionados
1º CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO PÚBLICO DA INFRAESTUTURA O REGIME JURÍDICO DO SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO O QUE AS LICITAÇÕES E CONTRATOS ATUAIS

A Importância do Arco Norte na Competitividade da Exportação Agropecuária ADALBERTO TOKARSKI Diretor

A Contribuição da Regulação para o Desempenho Portuário: o Caso ANTAQ

Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Curitiba, 23 de maio de 2018.

Agência Nacional de Transportes Aquaviários VII CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO MARÍTIMO, PORTUÁRIO E ADUANEIRO OAB - SÃO PAULO

Mário Povia Diretor da ANTAQ

Cartilha de Direitos e Deveres dos Usuários da Navegação Marítima e de Apoio Resolução Normativa N 18-ANTAQ

DIREITO REGULATÓRIO Prof. Leonardo de Medeiros

V- organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos transporte coletivo

TRANS Congresso e Feira Internacional de Transporte e Logística Sustentável da Amazônia

III CIDESPORT CONGRESSO INTERNACIONAL DE DESEMPENHO PORTUÁRIO. Florianópolis novembro 2016

São Paulo, SP 28/10/2015. ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Mário Povia Diretor-Geral

Resolução Normativa nº18 da ANTAQ de 21 de dezembro de 2017 consolidação de sugestões nova redação

Nota Técnica nº GRM Brasília, 07 de agosto de 2015.

Canal Verde Brasil e mudanças da RN º 18 da Antaq esquentam debates no Comitec

ANTAQ: A FISCALIZAÇÃO DA NAVEGAÇÃO INTERIOR

Aspectos destacados da Regulação Econômica da Cabotagem no Brasil

Profissional de logística no setor público Expectativas e Oportunidades

Avaliação dos principais gargalos que impactam na eficiência dos portos públicos. Procedimentos de coletas de dados

Regulação e Incentivo à Multimodalidade Brasileira. Mário Povia - Diretor da ANTAQ

Infraestrutura portuária para o Turismo. Brazil World Cup Transportation Congress Tiago Pereira Lima Diretor da ANTAQ São Paulo, 26 de julho de 2011

Marco Regulatório e o Ambiente de Negócios do Setor Portuário. III CIDESPORT Congresso Internacional de Desempenho Portuário

Cabotagem no Brasil Desafios e Perspectivas

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Agenda. 1. Rompendo bloqueios: A Xícara Mental. 2. Governança Brasileira em Transportes. 4. Potenciais fluviais de integração Sul Americana

CURSO FORMAÇÃO GESTÃO DE OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

AGENDA REGULATÓRIA DA ANTAQ - PROPOSTA BIÊNIO 2016/2017

Marcos Regulatórios Setor Portuário

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ESTUDIO DE REGULACIÓN, VENTAJAS COMPETITIVAS Y DE LA OFERTA Y LA DEMANDA DE CARGA DE LA HIDROVIA PARAGUAY-PARANÁ

ASPECTOS JURÍDICOS NO TRANSPORTE DE CARGAS

Arthur Yamamoto Superintendente da ANTAQ

Novas Concessões e Expansão da Malha Rodoviária: Desafios Regulatórios

Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ Unidade Administrativa Regional de Florianópolis UARFL

OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL

c Inciso I com a redação dada pela MP nº , de , que até o encerramento desta edição não havia sido convertida

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017

Custo Brasil: infraestrutura portuária Transporte Hidroviário Interior como Solução Logística e Ambiental

Para Onde Vai o Transporte Aquaviário no Brasil?

Programa de Estímulo ao Transporte de Cabotagem. BR do MAR. DNHI/SNPTA/MINFRA Junho de 2019

ANTAQ DÁ INÍCIO A AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA REVISÃO DA RESOLUÇÃO Nº 2.389

Regulação do Transporte Aquaviário Navegação Interior

AFRETAMENTO DE EMBARCAÇÕES ESTRANGEIRAS: ANÁLISE CRÍTICA DO MARCO REGULATÓRIO ATUAL.

Embarcações Brasileiras Quadro Atual

Lei nº , de 5 de junho de 2001 (Com alterações posteriores)

TRANS 2018 Congresso e Feira Internacional de Transportes e Logística Sustentável da Amazônia

REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS

DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO INFRAESTRUTURA TRANSPORTE Brasília, 26 de janeiro de 2018

01 de setembro de Belém - PA. Adalberto Tokarski Diretor

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria

PERSPECTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO DA INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA. 08 de junho de 2006

8º Encontro de Logística e Transportes - FIESP. Roberto Zurli Machado

Fernando Serra Gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho

A regulação no setor aquaviário brasileiro

A ANTAQ na Regulação do Setor Aquaviário

TABELA DE PREÇOS APLICADOS

MBA GESTÃO DE LOGÍSTICA PROGRAMA DO CURSO FOCO GESTÃO DE OPERAÇÕES PORTUÁRIAS / Ramal:

Plano Geral de Metas de Qualidade -PGMQ STFC. Curso de Regulação e Defesa do Consumidor Brasília - Outubro 2009

ANALISTA DE LOGÍSTICA EM COMÉRCIO EXTERIOR

Rio de Janeiro 25 de junho de 2015

IX PIANC - COPEDEC 2016 Nona Conferência Internacional de Engenharia Costeira e Portuária em Países em Desenvolvimento.

TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA

Transporte Aéreo, Movimentação de PAX, Tarifas Aéreas, Rotas e Direitos do Consumidor

FATORES PARA ELIMINAR OU REDUZIR O CUSTO BRASIL E ELEVAR A COMPETITIVIDADE EXTERNA

ANALISTA DE LOGÍSTICA EM COMÉRCIO EXTERIOR

LEI Nº , DE 5 DE JUNHO DE 2001

Promoção da competitividade e desenvolvimento da economia brasileira

Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística. Marinha Mercante Brasileira X Burocracia

(National Oceanic and Atmospheric Administration) Ben Schmidt, Northeastern University

Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes

Regulação Portuária e Concorrência nos Setores de Infraestrutura. João Coelho Brasília

ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA

A INDÚSTRIA NAVAL E PORTOS REALIDADES E PERSPECTIVAS A ampliação do Porto do Rio de Janeiro

Fernando Fonseca. Diretor

TARIFA DO TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA

REGULAMENTO DE NUMERAÇÃO

PORTARIA Nº 2852, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013.

IX - o valor dos impostos, taxas e contribuições previdenciárias incidentes;

Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização

Cabotagem no Brasil A visão do Armador

Ciclo de Palestras DIREITO SETORIAL E REGULATÓRIO Transportes Terrestres

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal

ATIVIDADE PORTUÁRIA, porque investir?

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

A PREFEITA MUNICIPAL DE MARAGOJIPE, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais;

Radar Stocche Forbes Outubro 2016

Atuação da ANTAQ no Setor Portuário

2ª CONFERÊNCIA OAB-RJ de Direito Marítimo e Portuário Portos: Perspectivas de investimentos após o novo marco legal

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

RESOLUÇÃO ANAC Nº, DE DE DE 2014.

ARSESP e a Regulação dos. março 2014

Fernando Fonseca. Diretor Geral Substituto

MARCO REGULATÓRIO DO SETOR PORTUÁRIO: EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS. Diego Paula Gerente Jurídico

PLENÁRIA DA ANUT/AGO ESTRATÉGIAS ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

SETOR PORTUÁRIO NOVO MARCO REGULATÓRIO

REGIONALIZAÇÃO PORTUÁRIA: O CASO DOS PORTOS DE SANTOS E SUAPE

3. O transporte no Brasil

Transcrição:

I CONFERÊNCIA DE DIREITO MARÍTIMO E PORTUÁRIO - OAB SP APONTAMENTOS SOBRE A RESOLUÇÃO nº 5.032-ANTAQ Mário Povia Diretor da ANTAQ São Paulo, 06 de dezembro de 2016

ORGANIZAÇÃO DO SETOR TRANSPORTES Presidência da República EPL Empresa de Planejamento e Logística CONIT Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte POLÍTICA Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil Agências Reguladoras Entidades Executivas ANTT Transporte Terrestre, Rodovias e Ferrovias ANTAQ Navegação, Hidrovias, Portos e Terminais Fluviais ANAC Aviação Civil e Aeroportos DNIT Rodovias, Ferrovias, Hidrovias, Terminais Fluviais Admin. Portuárias Portos Marítimos INFRAERO Aeroportos Regulação e Fiscalização Implantação e Operação

Atuação da ANTAQ AS COMPETÊNCIAS NO SETOR PORTUÁRIO LEI nº 10.233, de 2001 - ESFERA DE ATUAÇÃO DA ANTAQ NAVEGAÇÃO FLUVIAL E LACUSTRE MARÍTIMA: APOIOS PORTUÁRIO E MARÍTIMO, LONGO CURSO E CABOTAGEM PORTOS E SEUS ARRENDAMENTOS TUP, IP4, ETC, IPTur, INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS PRIVADAS (Art. 8º da Lei 12.815/13) TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE CARGAS ESPECIAIS/PERIGOSAS INSTALAÇÃO RUDIMENTAR (RES. 3.290/14, ART. 2º, VIII) EXPLORAÇÃO DE INFRAESTRUTURA AQUAVIÁRIA FEDERAL

NAVEGAÇÃO: CARACTERÍSTICAS DA LEI nº 9.432, de 1997 Dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário: Tripulação Regimes de navegação Longo curso, cabotagem, interior e apoio marítimo/portuário Afretamentos de embarcações (autorizações feitas pela ANTAQ) Desenvolvimento da Marinha Mercante (Registro Especial Brasileiro - REB e AFRMM) Reserva de mercado (exceto Longo Curso) Art. 7º Parágrafo Único EBN = Pessoa jurídica sob as leis brasileiras, com sede no País, cujo objeto seja o transporte aquaviário, sob autorização da ANTAQ Reciprocidade com outros Estados

ESTATÍSTICAS: PORTOS ORGANIZADOS E TUPs MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 2005-2015 1200 1000 800 600 400 699 693 415 440 284 253 755 768 733 476 494 473 279 274 260 887 905 930 839 969 1007 4,0% 656 620 576 588 593 543 296 311 317 337 349 351 200 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 PORTO TUP MOVIMENTAÇÃO

ESTATÍSTICAS: PORTOS ORGANIZADOS E TUPS MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 2015-2016 1º SEM.

ESTATÍSTICAS PORTOS ORGANIZADOS MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 2015-2016 - 1º SEM

ESTATÍSTICAS TUPs MOVIMENTAÇÃO DE CARGA 2015-2016 - 1º SEM.

ATUAÇÃO DA ANTAQ - COMPETÊNCIAS NAS NAVEGAÇÕES Apoio Portuário 303 empresas Cabotagem 42 empresas Apoio Marítimo 143 empresas EBN s REGULADAS Longo Curso 19 empresas

A RESOLUÇÃO nº 5.032-ANTAQ, de 11 de OUTUBRO de 2016 Reabertura da Audiência Pública nº 03/2015, da Resolução nº 4.271-ANTAQ, DE 04/08/2015; Dispõe sobre direitos e deveres dos usuários, dos agentes intermediários e das empresas que operam nas navegações de apoio marítimo, apoio portuário, cabotagem e longo curso, e estabelece infrações administrativas.

Objetivos proteger os interesses dos usuários; garantir o cumprimento a padrões de serviço adequado; harmonizar objetivos dos usuários e das empresas atuantes no setor, preservando-se o interesse público;

Lei nº 10.233, de 2001 (...) Art. 11. O gerenciamento da infraestrutura e a operação dos transportes aquaviário e terrestre serão regidos pelos seguintes princípios gerais: (...) III proteger os interesses dos usuários quanto à qualidade e oferta de serviços de transporte e dos consumidores finais quanto à incidência dos fretes nos preços dos produtos transportados; IV assegurar, sempre que possível, que os usuários paguem pelos custos dos serviços prestados em regime de eficiência; (...) Objetivos Art. 20. São objetivos das Agências Nacionais de Regulação dos Transportes Terrestre e Aquaviário: (...) II regular ou supervisionar, em suas respectivas esferas e atribuições, as atividades de prestação de serviços e de exploração da infraestrutura de transportes, exercidas por terceiros, com vistas a: a) garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas; b) harmonizar, preservado o interesse público, os objetivos dos usuários, das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, arbitrando conflitos de interesses e impedindo situações que configurem competição imperfeita ou infração da ordem econômica.

Objetivos Aborda a regulação dos seguintes temas: demourage e detention de contêineres: coibir a prática de cobranças que podem resultar em valores finais desarrazoados; omissão de portos: evitar cobranças ao embarcador/consignatário contrárias ao disposto no art. 10 da Resolução nº 2389-ANTAQ; free time de contêineres: impossibilitar a cobrança retroativa; atrasos de entrega: mitigar os prejuízos gerados ao embarcador/consignatário; preços, fretes, taxas e sobretaxas: buscar a previsibilidade de valores a serem desembolsados pelos serviços contratados.

Enfrentadas 1. A regulação do armador internacional (empresa estrangeira de navegação); 2. Acompanhamento de atividades dos agentes intermediários; 3. Assegurar a prestação do serviço adequado; 4. A regulação de aspectos relacionados à previsibilidade de custos e prazos; 5. Acompanhamento dos preços praticados a título de fretes, taxas, sobretaxas e sobre estadia de contêineres;

Enfrentadas 6. Regulação de aspectos relacionados à recusa na prestação do serviço de transporte marítimo; 7. Regulação de aspectos relacionados à retenção de carga, de conhecimento de carga e de Bill of lading - BL; 8. Verificação de cláusulas excludentes de responsabilidade em casos de supressão de escala; 9. Definição da natureza jurídica da sobre estadia de contêineres; 10. A representação do transportador marítimo estrangeiro.

1. a regulação do empresa estrangeira de navegação a) Manter o status quo, significando não interferir em práticas do mercado; b) Fixar obrigações a serem cumpridas por todos os prestadores de serviço, incluindo as empresas estrangeiras de navegação; c) Exigir que para operar no Brasil as empresas estrangeiras nomeiem expressamente um preposto para responder administrativamente por elas; d) Emitir outorga de autorização para as empresas estrangeiras de navegação.

1. a regulação do empresa estrangeira de navegação a) Manter o status quo, significando não interferir em práticas do mercado; b) Fixar obrigações a serem cumpridas por todos os prestadores de serviço, incluindo as empresas estrangeiras de navegação; c) Exigir que para operar no Brasil as empresas estrangeiras nomeiem expressamente um preposto para responder administrativamente por elas; d) Emitir outorga de autorização para as empresas estrangeiras de navegação.

2. acompanhamento das atividades dos agentes intermediários a) Manter o status quo, significando não inserir os agentes intermediários na norma; b) Determinar obrigações a serem cumpridas por todos os prestadores de serviço, incluindo os agentes intermediários; b.1) Classificar em agentes de carga, agentes marítimos, NVOCC e transitários de carga (freight forwarders), buscando o máximo de detalhamento na definição de suas atribuições; b.2) Classificar em agentes transitários e NVOCC, sem delimitar precisamente as atribuições de cada; b.3) Classificar em agentes transitários, NVOCC e agentes marítimos, sem delimitar precisamente as atribuições de cada.

2. acompanhamento das atividades dos agentes intermediários a) Manter o status quo, significando não inserir os agentes intermediários na norma; b) Fixar obrigações a serem cumpridas por todos os prestadores de serviço, incluindo os agentes intermediários; b.1) Classificar em agentes de carga, agentes marítimos, NVOCC e transitários de carga (freight forwarders), buscando o máximo de detalhamento na definição de suas atribuições; b.2) Classificar em agentes transitários e NVOCC, sem delimitar precisamente as atribuições de cada; b.3) Classificar em agentes transitários, NVOCC e agentes marítimos, sem delimitar precisamente as atribuições de cada.

3. assegurar a prestação do serviço adequado; a) Não estabelecer parâmetros ou critérios de serviço adequado, mantendo a situação atual; b) Exercer a regulação do serviço adequado com parâmetros para alguns dos atributos de serviço adequado e, nos demais casos, condições mínimas de prestação do serviço e infrações; c) Estabelecer indicadores para cada atributo, estipulando infrações para os que não atingirem os valores mínimos de cada indicador e divulgando tabelas comparativas da qualidade do serviço.

3. assegurar a prestação do serviço adequado a) Não estabelecer parâmetros ou critérios de serviço adequado, mantendo a situação atual; b) Exercer a regulação do serviço adequado com parâmetros para alguns dos atributos de serviço adequado e, nos demais casos, condições mínimas de prestação do serviço e infrações; c) Estabelecer indicadores para cada atributo, estipulando infrações para os que não atingirem os valores mínimos de cada indicador e divulgando tabelas comparativas da qualidade do serviço.

4. a regulação de aspectos relacionados à previsibilidade de custos e prazos na entrega da carga no destino a) Não exercer interferência regulatória nos contratos e ofertas relacionados a prazos para cumprimento de obrigações no transporte aquaviário; b) Exercer a regulação estabelecendo o direito do usuário de solicitar a previsão de entrega da carga e multa para os transportadores que não cumprirem o prazo acordado.

4. a regulação de aspectos relacionados à previsibilidade de custos e prazos na entrega da carga no destino a) Não exercer interferência regulatória nos contratos e ofertas relacionados a prazos para cumprimento de obrigações no transporte aquaviário; b) Exercer a regulação estabelecendo o direito do usuário de solicitar a previsão de entrega da carga e multa para os transportadores que não cumprirem o prazo acordado.

5. Acompanhamento dos preços cobrados a título de fretes, taxas, sobretaxas e sobre estadia de contêineres a) Não exercer regulação ou qualquer tipo de interferência; b) Exercer a regulação de modo a ampliar o nível de transparência e previsibilidade de valores cobrados. c) Limitação dos valores máximos que podem ser cobrados a título de demourage/detention e número mínimo de dias a título de free time.

5. a regulação dos preços cobrados a título de fretes, taxas, sobretaxas e sobre estadia de contêineres a) Não exercer regulação ou qualquer tipo de interferência; b) Exercer a regulação de modo a ampliar o nível de transparência e previsibilidade de valores cobrados. c) Limitação dos valores máximos que podem ser cobrados a título de demourage/detention e número mínimo de dias de free time.

6. a regulação de aspectos relacionados à recusa na prestação do serviço de transporte marítimo a) Manter o status quo, significando manter a subjetividade do dispositivo; b) Especificar em quais hipóteses é possível a retaliação, discriminação ou recusa no fornecimento de serviço; c) Especificar em quais hipóteses é possível a recusa no fornecimento de serviço.

6. a regulação de aspectos relacionados à recusa na prestação do serviço de transporte marítimo a) Manter o status quo, significando manter a subjetividade do dispositivo; b) Especificar em quais hipóteses é possível a retaliação, discriminação ou recusa no fornecimento de serviço; c) Especificar em quais hipóteses é possível a recusa no fornecimento de serviço.

7. a regulação de aspectos relacionados à retenção de carga, de conhecimento de carga e de Bill of lading - BL a) Manter o status quo, significando manter a subjetividade do dispositivo; b) Facultar ao transportador marítimo a retenção da carga a bordo do navio ou em armazém, até o pagamento do frete devido, despesas adiantadas, encargos contratuais ou apresentação da garantia de contribuição por avaria grossa declarada; c) Facultar ao transportador marítimo a retenção de mercadorias ou a emissão do conhecimento de carga ou do Bill of Lading - BL - até ver liquidado o frete devido ou o pagamento da contribuição por avaria grossa.

7. a regulação de aspectos relacionados à retenção de carga, de conhecimento de carga e de Bill of lading - BL a) Manter o status quo, significando manter a subjetividade do dispositivo; b) Facultar ao transportador marítimo a retenção da carga a bordo do navio ou em armazém, até o pagamento do frete devido, despesas adiantadas, encargos contratuais ou apresentação da garantia de contribuição por avaria grossa declarada; c) Facultar ao transportador marítimo a retenção de mercadorias ou a emissão do conhecimento de carga ou do Bill of Lading - BL - até ver liquidado o frete devido ou o pagamento da contribuição por avaria grossa.

8. a regulação de cláusulas excludentes de responsabilidade em casos de supressão de escala a) Manter o status quo, significando manter o risco marítimo em casos de supressão de escala integralmente com o transportador marítimo; b) Regular as excludentes de responsabilidade do transportador marítimo, possibilitando sua desoneração em caso fortuito ou força maior; c) Regular as excludentes de responsabilidade do transportador marítimo, possibilitando a repartição dos gastos em casos de avaria grossa.

8. a regulação de cláusulas excludentes de responsabilidade em casos de supressão de escala a) Manter o status quo, significando manter o risco marítimo em casos de supressão de escala integralmente com o transportador marítimo; b) Regular as excludentes de responsabilidade do transportador marítimo, possibilitando sua desoneração em caso fortuito ou força maior; c) Regular as excludentes de responsabilidade do transportador marítimo, possibilitando a repartição dos gastos em casos de avaria grossa.

9. a definição da natureza jurídica da sobre estadia de contêineres a) Manter o status quo, não definindo a natureza jurídica da sobre estadia de contêineres; b) Definir que a natureza jurídica da sobre estadia é de indenização; c) Definir que a natureza jurídica da sobre estadia é de cláusula penal.

9. a definição da natureza jurídica da sobre estadia de contêineres a) Manter o status quo, não definindo a natureza jurídica da sobre estadia de contêineres; b) Definir que a natureza jurídica da sobre estadia é de indenização; c) Definir que a natureza jurídica da sobre estadia é de cláusula penal.

10. a representação do transportador marítimo estrangeiro a) Manter o status quo, sem alterar a forma de alcance ao transportador marítimo; b) Emitir outorga de autorização para as empresas estrangeiras de navegação; c) Exigir que para operar no Brasil as empresas estrangeiras nomeiem expressamente um preposto para responder administrativamente por elas; d) Criar dispositivos que obriguem os representantes dos transportadores marítimos estrangeiros a encaminhar as notificações e autuações aos seus representados e realizar um cadastro dos representantes dos NVOCC estrangeiros.

10. a representação do transportador marítimo estrangeiro a) Manter o status quo, sem alterar a forma de alcance ao transportador marítimo; b) Emitir outorga de autorização para as empresas estrangeiras de navegação; c) Exigir que para operar no Brasil as empresas estrangeiras nomeiem expressamente um preposto para responder administrativamente por elas; d) Criar dispositivos que obriguem os representantes dos transportadores marítimos estrangeiros a encaminhar as notificações e autuações aos seus representados e realizar um cadastro dos representantes dos NVOCC estrangeiros.

O CATE Instituição do cadastro de transportador marítimo estrangeiro - CATE Objetivo de a Agência dispor de informações cadastrais do transportador estrangeiro que não estão contempladas no sistema mercante, constituindo um banco de dados autônomo que faculte o acesso, direta e prontamente, a informações relevantes, inclusive para fins de caracterização de descumprimento de obrigações e outras infrações.

Obrigado mario.povia@antaq.gov.br www.antaq.gov.br Mário Povia Diretor da ANTAQ