AÇO BRASIL MAIO INDÚSTRIA BRASILEIRA DO AÇO DEVE FECHAR 2017 EM RITMO LENTO

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Transcrição:

AÇO BRASIL MAIO I N F O R M A 36ª 36EDIÇÃO MAIO 2017 INDÚSTRIA BRASILEIRA DO AÇO DEVE FECHAR 2017 EM RITMO LENTO O consumo aparente de aço no 1º trimestre deste ano apresentou um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando que as vendas internas tiveram nesse mesmo período uma queda de 0,5%, o crescimento verificado no consumo aparente foi suprido pelo aumento das importações, que foi de 73,1%. De janeiro a março desse ano, a produção apresentou um crescimento de 10,9%, canalizado basicamente para as exportações, que tiveram um crescimento de 17,4%. O significativo crescimento das exportações deve-se à entrada em operação de uma nova usina - a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) -, voltada para o mercado externo e ao enorme esforço despendido pelas demais usinas brasileiras, que por operarem, atualmente, com 40% de ociosidade, aumentaram suas exportações para evitar novos fechamentos de equipamentos e demissões de colaboradores, dado que o mercado interno continua deprimdo. Deve ser considerado ainda que a base de comparação dessas exportações, no 1º trimestre de 2016, é extremamente baixa, o que ajuda a impulsionar as variações percentuais. As previsões do Aço Brasil para esse ano ratificam o que vem sendo alertado pela Coalizão composta pelos segmentos automotivo, produtos químicos, máquinas e equipamentos, têxteis/confecção, calçados, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, autopeças, siderurgia, papel e celulose, de que não ocorrerá retomada do mercado interno em 2017. Estes segmentos, que representam 48,5% da produção e 68,5% das exportações da indústria de transformação do País, operam em média com 50% de ociosidade e demitiram, nos últimos 2 anos, cerca de 500 mil colaboradores. O incremento das exportações de produtos industrializados no curto prazo é a única saída para evitar o agravamento da situação da indústria de transformação e o aumento do desemprego. As exportações podem contribuir de forma decisiva para a retomada rápida e sustentada do crescimento econômico do País. Para tanto, é imprescindível que o governo restitua os tributos não recuperáveis já pagos no consumo de elos anteriores da cadeia produtiva, através do mecanismo do REINTEGRA, elevando a alíquota atual em 3 pontos percentuais (dos atuais 2% para 5%). Apesar dos resultados do 1º trimestre, para 2017, o Instituto Aço Brasil prevê que a produção brasileira de aço bruto encerre o ano com um crescimento de 3,8% em relação a 2016, totalizando 32,5 milhões de toneladas. Já para as vendas internas de produtos siderúrgicos, está previsto alta de 1,3%, chegando a 16,7 milhões de toneladas, patamar similar ao de 2006. O consumo aparente de aço no País deve ser de 18,7 milhões de toneladas, o que representa acréscimo de 2,9% em comparação com o ano passado. Caso esse resultado seja confirmado, serão mantidos os padrões de uma década atrás. A correção dessa assimetria permitirá o aumento imediato das exportações, sem pressões inflacionárias, mantendo o nível de arrecadação tributária e criando mais de 400 mil novos postos de trabalho e injetando mais de US$ 15 bi na economia. Além disso, no curto prazo, o Governo deveria incentivar a exigência de conteúdo local. Esta é uma estratégia adotada por diversos países, como os Estados Unidos e Índia, para manter o desenvolvimento da indústria nacional frente à guerra de mercado no cenário internacional.

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Aperam reúne fabricantes para lançar nova família de aços elétricos especiais Diretores da Aperam South America junto à placa oficial da inauguração da linha I m p o r t a n t e s f a b r i c a n t e s m u n d i a i s d e equipamentos para o setor elétrico participam do lançamento da nova família de aços elétricos especiais da Aperam South America. O encontro ocorreu na unidade industrial da Aperam em Timóteo-MG, no Vale do Aço, em 07/02. Executivos de empresas e instituições visitaram a linha de produção e puderam conhecer como a Aperam implementa um processo sustentável para produção de seu aço verde, a partir tecnologias limpas e renováveis e com o uso de carvão vegetal próprio como insumo energético. A nova linha de aços elétricos especiais, chamada de GoCore, reúne os aços GO (grãos orientados) e HGO (grão superorientado de maior permeabilidade), de alta eficiência energética para aplicações em transformadores de geração e distribuição. A oferta da linha GoCore representa um novo momento para o mercado no Brasil e na América Latina, especialmente pelo início da produção do HGO. Poucos países dispõem de produção própria como a da Aperam no Brasil, o que mantém a empresa como pioneira na América Latina. O aço elétrico de grão superorientado, HGO, da Aperam atende aos anseios dos fabricantes de transformadores porque permite que esses produtos sejam mais eficientes, afirma Roberto Barbieri, assessor de coordenação de área de GTD da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Com isso, forneceremos ao mercado nacional e internacional um equipamento com alto nível tecnológico e competitivo. Mais nobre, de alta eficiência energética, o novo aço HGO possui aplicação em transformadores elétricos de geração e distribuição, o que resultará em equipamentos e menores e mais eficientes. O tamanho reduzido facilitará a logística de transporte e armazenamento, diminuição de insumos para sua produção e manutenção e ainda terá maior valor de mercado em revenda. Sua produção no Brasil agrega valor também na relação com os clientes, uma vez que a proximidade com o mercado assegurará maior agilidade na entrega e na assistência técnica. A empresa investiu aproximadamente 19 milhões de dólares entre pesquisas e implementação da linha de produção. Preparação de talentos para a indústria O CIPMOI (Curso Intensivo de Preparação da Mão de Obra Industrial) iniciou as suas atividades no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no final de março, em Belo Horizonte. Os alunos vão participar do curso intensivo de preparação de Mão de Obra Industrial ao longo de 2017 (Mestre de Obras, Desenhista/Cadista para a Construção Civil, Eletricista Predial de Baixa Tensão e Tecnologia da Soldagem). A nova edição qualificará este ano 260 profissionais na área da construção civil na capital mineira. O CIPMOI é uma ação conjunta da Diretoria e do Diretório Acadêmico da Escola de Engenharia da UFMG. Tratase do mais antigo programa de extensão da universidade (iniciado em 1957) e que visa qualificar mão de obra para o mercado de trabalho, contribuindo para a promoção do desenvolvimento e da cidadania. Com duração anual e carga horária média de 460 horas, o curso conta com o patrocínio da ArcelorMittal, que oferece material didático, lanche e promove também palestras e visitas técnicas. 3

Companhia Siderúrgica do Pecém celebra operação de olho nas exportações A Companhia Siderúrgica d o P e c é m ( C S P ), m a i o r investimento privado da região Nordeste com R$ 13,8 bilhões para a sua construção, reuniu no dia 04/04, na Doca E l e v a d a d a Z o n a d e Processamento de Exportação (ZPE-CE), representantes de seus empregados, acionistas, b a n c o s, f o r n e c e d o r e s, empresários, formadores de o p i n i ã o, c o m u n i d a d e s vizinhas, autoridades e do Governo do Estado do Ceará Cia. Siderúrgica do Pecém - CSP na cerimônia de Celebração das Operações. Eduardo Parente, presidente da siderúrgica, em seu discurso agradeceu à iniciativa pública, à iniciativa privada, aos acionistas, aos parceiros e a todos os empregados da CSP. A realização da Companhia Siderúrgica do Pecém só é possível com o esforço de muita gente, ressaltou. As placas de aço produzidas pela CSP já foram exportadas para diversos países como Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Itália, Marrocos, México, Reino Unido, República Tcheca, Tailândia, Taiwan e Turquia, espalhados em quatro continentes (Ásia, Europa, Américas e África). A empresa estima exportar cerca de 2,7 milhões de toneladas de placas de aço até o final deste ano, com previsão de faturamento de US$ 1.060 milhões. Na cadeia produtiva local, a siderúrgica deve movimentar R$ 540 milhões ao longo de 2017. ROADSHOWS sobre construção em aço no norte e nordeste O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), gerido pelo Aço Brasil, dará início aos RoadShows de 2017. Nesse ano já estão confirmados 4 eventos, que serão realizados em Manaus (30/05), Maceió (05/06), Salvador (07/06) e Aracaju (08/06), com o objetivo de disseminar temas relacionados à construção industrializada em aço no mercado nacional. Profissionais renomados do setor serão os responsáveis por conduzir as palestras dos eventos, que terão Da Concepção à Construção em Aço e Estruturas em Aço: Projeto, Especificação e Proteção contra a Corrosão como temas. As inscrições para o evento de Manaus - do primeiro tema citado - custam R$ 20. Já as inscrições para os eventos de Maceió, Salvador e Aracajú do segundo tema citado custam R$ 15. Nos dois casos, as inscrições podem ser feitas através do link http://www.cbca-acobrasil.org.br/site/capacitacao-road-show.php. 4

Reciclagem: DNIT autoriza o uso do agregado siderúrgico em rodovias federais O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou Especificação Técnica Nacional que estabelece as condições técnicas para o fornecimento de agregado siderúrgico beneficiado, conhecido como Açobrita, para aplicação em rodovias federais. O material, originado do processo produtivo da indústria do aço, representa uma alternativa de pavimentação mais econômica em relação ao agregado natural, além de seguro e sem riscos ao meio ambiente. A aprovação do projeto Açobrita deveu-se à intensa parceria entre o DNIT e o Aço Brasil, representado pela Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal, além do apoio da Universidade de Brasília (UnB). Com a Especificação Técnica, as siderúrgicas brasileiras poderão vender o agregado para uso em pavimentos rodoviários federais. É o caso, por exemplo, da BR 381, que têm potencial para consumir cerca de 2 milhões de toneladas do produto e é uma das principais rodovias federais próximo da Usina de Ipatinga (MG). A Usiminas também espera que este processo contribua para a liberação do uso do coproduto disponível na Usina de Cubatão (SP) pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Para atender a nova demanda, a Usiminas desenvolveu um produto mais aprimorado, denominado Siderbrita TOP, que segue os parâmetros técnicos, ambientais e as condições de aplicação estabelecidos pela Norma ABNT. De acordo com Henrique Hélcio Eleto dos Santos, coordenador do Projeto Açobrita e do Grupo de Trabalho Coprodutos da Usiminas, o projeto Açobrita traz ao país ganhos em flexibilidade de atendimento, já que as obras rodoviárias apresentam altos custos econômicos e ambientais devido à grande demanda de agregados naturais não renováveis. Além disso, há um benefício ambiental relevante, tanto em razão do processo de reciclagem e reutilização do agregado siderúrgico quanto pela redução da necessidade de retirada de recursos como brita e areia da natureza, afirma. Para que o projeto fosse viabilizado, foram desenvolvidos trabalhos em equipe ao longo dos últimos 39 meses envolvendo viagens, reuniões para análise e definição dos parâmetros técnicos e ambientais, estudos laboratoriais, experimentos de campo, elaboração e divulgação de uma Norma nacional ABNT NBR 16364, publicada em 10/05/2015, e por fim, a elaboração e aprovação de 02 Especificações Técnicas, DNIT 406/2017 ES Base estabilizada granulometricamente com Açobrita Especificação de Serviço e DNIT 407/2017 ES Sub-base estabilizada granulometricamente com Açobrita. 5

% ESTATÍSTICA A produção brasileira de aço bruto foi de 11,1 milhões de toneladas no acumulado dos quatro primeiros meses de 2017, o que equivale a um aumento de 14,5% quando comparada com o ocorrido no mesmo período de 2016. A produção de laminados foi de 7,3 milhões de toneladas, um acréscimo de 8,9% frente ao acumulado de janeiro a abril de 2016. As vendas internas foram de 5,2 milhões de toneladas nos quatro primeiros meses de 2017, uma queda de 3,6% em relação ao mesmo período de 2016. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 5,9 milhões de toneladas nos quatro primeiros meses de 2017. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 1,4%. As importações cresceram 64,6% no acumulado de janeiro a abril de 2017 comparativamente ao mesmo período do ano anterior, totalizando 790 mil toneladas. Esse volume resultou em US$ 676 milhões de importações, uma alta de 33,6% na mesma base de comparação. As exportações atingiram 4,6 milhões de toneladas e valor de US$ 2,3 bilhões nos quatro primeiros meses de 2017, o que significa crescimento de 8,9% em volume e de 46,8% em valor, na mesma base de comparação. Produção de Aço Bruto 3.200 2.950 2.700 2.450 2.200 1.950 Unid.:10 3 t J F M A M J J A S O N D 2017 2016 MÊS 2016 2017 J 2.497 2.828 F 2.433 2.572 M 2.506 2.848 A 2.300 2.895 M 2.590 - J 2.546 - J 2.804 - A 2.921 - S 2.750 - O 2.932 - N 2.628 - D 2.368 - Instituto Aço Brasil Telefone (21) 3445-6300 www.acobrasil.org.br acobrasil@acobrasil.org.br