INSTRUÇÃO NORMATIVA N 163, DE 21 DE OUTUBRO DE 2013



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Transcrição:

Publicada no Boletim de Serviço, n. 11, p. 6-14 em 13/11/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 163, DE 21 DE OUTUBRO DE 2013 Dispõe sobre a administração de bens móveis patrimoniais no âmbito da Secretaria do Supremo Tribunal Federal. O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 65, IX, "b", e considerando o disposto nos artigos 155 a 165 do Regulamento da Secretaria, bem como o contido no Processo nº 351.135, R E S O L V E: Seção I Das Disposições Iniciais Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece normas complementares ao Regulamento da Secretaria sobre administração de bens móveis patrimoniais. Seção II Do Ingresso Art. 2 Após o ingresso de bem móvel no Tribunal, a incorporação ao acervo patrimonial e a classificação de acordo com o Plano de Contas da União são realizadas pela Seção de Controle do Patrimônio. Art. 3 Os bens patrimoniais históricos do Tribunal são identificados e catalogados pela Secretaria de Documentação. Parágrafo único. Cabe à Seção de Controle do Patrimônio efetuar os referidos registros dos bens mencionados no caput em sistema informatizado, com a nomenclatura complementar "BEM HISTÓRICO". Seção III Dos Agentes Responsáveis Art. 4 Os bens patrimoniais somente podem ser destinados às unidades do Tribunal com o respectivo Termo de Responsabilidade, emitido pela Seção de Controle do Patrimônio e assinado pelo Agente Responsável. Parágrafo único. A Seção de Controle do Patrimônio atualizará o Termo de Responsabilidade sempre que houver substituição do Agente Responsável.

Art. 5 As competências do Agente Responsável são as definidas no art. 158 do Regulamento da Secretaria. atribuída: Art. 6 A responsabilidade pelo uso, guarda e conservação dos bens é I conforme a Unidade: a) Gabinete do Secretário-Geral da Presidência ao Coordenador, quanto aos bens localizados no gabinete do Secretário-Geral; b) Gabinete de Ministro ao Chefe de Gabinete ou Oficial de Gabinete; c) Gabinete do Diretor-Geral ao Coordenador, quanto aos bens localizados no gabinete e na sala do Diretor-Geral; d) Assessorias aos Assessores-Chefes; e) Secretarias ao Secretário, Assessor ou Chefe de Seção, quanto aos bens localizados no gabinete e na sala do Secretário; f) Coordenadorias aos Coordenadores; g) Seções aos Chefes, quanto aos bens destinados à Seção, se instalada em ambiente distinto do da Coordenadoria; e h) Comissão Permanente de Licitação e demais comissões administrativas aos Presidentes respectivos; II conforme as peculiaridades e a localização dos bens: a) ao Chefe de Gabinete ou Oficial de Gabinete pelos bens colocados à disposição do Ministro; b) ao Secretário Judiciário pelos bens localizados na sala de digitalização e nos espaços destinados à Defensoria Pública da União, à Ordem dos Advogados do Brasil e à Advocacia-Geral da União. c) ao Assessor-Chefe do Plenário pelos bens localizados no Plenário, exceto os referidos na alínea "n"; d) ao Coordenador de Relacionamento e Central de Serviços pelos bens localizados em sua sala e pelos equipamentos de microinformática adquiridos pela Secretaria de Tecnologia da Informação e que estejam sob sua guarda, até o momento em que sua destinação seja efetuada no sistema informatizado de controle do patrimônio; e) ao Coordenador de TV e Rádio da Secretaria de Comunicação Social pelos bens e equipamentos pertinentes à Rádio Justiça e à TV Justiça; f) aos Coordenadores de Sessões das Turmas pelos bens localizados nas respectivas salas de julgamento, exceto os referidos na alínea "n"; g) ao Chefe da Seção de Telecomunicações pelos bens alocados sob sua responsabilidade e pelos aparelhos telefônicos fixos e celulares considerados como reserva técnica ou que estejam em transição, até que a Seção de Controle do Patrimônio formalize o respectivo Termo de Transferência Interna ao Agente Responsável; h) ao Chefe da Seção de Segurança de Instalações pelos bens de uso comum localizados nas áreas de acesso, nas portarias, nos halls diversos e nas áreas de circulação interna dos edifícios, além dos localizados em outros ambientes que não estejam permanentemente ocupados ou especificados nesta Instrução Normativa;

Nobre; i) ao Chefe do Museu pelos bens localizados no Museu; j) ao Assessor-Chefe de Cerimonial pelos bens localizados no Salão k) ao Chefe da Seção de Transportes pelos bens alocados sob sua responsabilidade, pelos veículos do Tribunal e respectivos acessórios com registro de patrimônio próprio; I) ao Chefe da Seção de Copa pelos bens localizados nas copas e pelos bebedouros localizados nos corredores; m) ao Chefe da Seção de Áudio e Vídeo pelos bens alocados sob a sua responsabilidade e pelos bens e equipamentos localizados nas salas de áudio do Plenário e das Turmas; e n) ao servidor usuário pelo aparelho celular, notebook e outros bens de uso pessoal. Parágrafo único. Nas unidades com áreas fisicamente descentralizadas e onde não exista ocupante de qualquer das funções referidas no inciso I deste artigo, os titulares podem indicar servidores como Agentes Corresponsáveis pelos bens, sem prejuízo da responsabilidade solidária. Art. 7 Quando ocorrer desligamento ou alteração de lotação de Agente Responsável, a Seção de Registros Funcionais deve comunicar o fato, tempestivamente, à Seção de Controle do Patrimônio, a fim de que se proceda à conferência dos bens, à emissão da Certidão de Nada Consta e à lavratura do Termo de Responsabilidade do novo Agente Responsável. Parágrafo único. Constatada divergência ou irregularidade quando da conferência dos bens, a Seção de Controle do Patrimônio comunicará o fato ao Secretário de Administração e Finanças para adoção das providências cabíveis, sem prejuízo da baixa de responsabilidade referente aos bens regulares. Seção IV Da Requisição Art. 8 A requisição de bem patrimonial deve ser formalizada pelo agente responsável às seguintes unidades: telefonia; I Seção de Telecomunicações, quando se tratar de equipamentos de II Coordenadoria de Relacionamento e Central de Serviços, quando se tratar de equipamentos de microinformática; III Seção de Controle do Patrimônio, quando se tratar dos demais bens móveis. Parágrafo único. As requisições devem conter a descrição do bem e a justificativa de sua necessidade. Art. 9 A solicitação de bem patrimonial, a título de empréstimo, deve ser formalizada por Agente Responsável, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, à: telefônicos; I Seção de Telecomunicações, quando se tratar de aparelhos

II Coordenadoria de Relacionamento e Central de Serviços, quando se tratar de equipamento de microinformática; III Seção de Controle do Patrimônio, quando se tratar dos demais bens móveis; IV Unidade ou ao titular da Unidade mencionados no art. 6, quando se tratar de bem patrimonial alocado sob sua responsabilidade. empréstimo: Parágrafo único. Compete ao Agente Responsável que solicitou o I indicar o local da instalação e o período do empréstimo; II guardar e conservar os bens solicitados até sua devolução. III assinar Termo de Transferência Provisória. Art. 10. Os bens patrimoniais do STF poderão ser cedidos, a título de empréstimo, a outro órgão ou entidade, observado o disposto nos artigos 5, 9 e 17 desta Instrução Normativa. Parágrafo único. Os bens patrimoniais do STF somente podem ser emprestados com a respectiva Autorização de Saída, emitida pela Seção de Controle do Patrimônio e assinada pela Secretaria de Segurança e pelo representante do órgão ou entidade solicitante, a quem cabe guardar e conservar os bens solicitados até sua devolução. Seção V Da Movimentação Art. 11. A movimentação do bem será realizada mediante formulário de Termo de Transferência Interna, a ser assinado pelos Agentes Responsáveis da origem e do destino do bem e expedido pelas seguintes unidades: I Seção de Gerenciamento do Parque de Microinformática, quando se tratar de equipamentos de microinformática; bens. II Seção de Controle do Patrimônio, quando se tratar dos demais 1 Quando da impossibilidade de assinatura do Termo de Transferência Interna pelo Agente Responsável no ato da entrega do bem, deverá ser assinado Recibo de Entrega por servidor lotado na unidade. 2 Na hipótese prevista no 1, o Termo de Transferência Interna deverá ser devolvido, devidamente assinado pelo Agente Responsável, às unidades mencionadas nos incisos I e II deste artigo, em até 3 (três) dias úteis a contar da assinatura do Recibo. 3 A movimentação de bens de microinformática deverá ser precedida de autorização da Seção de Gerenciamento do Parque de Microinformática. Art. 12. Havendo necessidade de retirada de bem da unidade sem alteração de Termo de Responsabilidade, o Agente Responsável deve formalizar a movimentação, identificando a pessoa que ficará responsável pelo bem no período, e solicitar, se for o caso, o documento de autorização. Art. 13. O Agente Responsável que permitir a retirada de bem sob sua guarda sem observância do disposto nos artigos 11 e 12 se sujeita às penalidades cabíveis conforme resultado da apuração.

Art. 14. A saída de bem permanente das dependências do Tribunal deverá ser acompanhada da Autorização de Saída de Material Permanente, expedida pelas seguintes unidades: I Seção de Gerenciamento do Parque de Microinformática, quando se tratar de equipamento de microinformática; II Coordenadoria de TV e Rádio da Secretaria de Comunicação Social, quando se tratar de equipamento de televisão e de rádio; III Seção de Controle do Patrimônio, quando se tratar dos demais bens móveis. 1 A autorização mencionada no caput deverá ser assinada por servidor lotado na Seção de Segurança de Instalações da Secretaria de Segurança, quando da saída do bem. 2 Compete ao Agente Responsável comunicar à Seção de Controle do Patrimônio, por meio de e-mail encaminhado ao endereço eletrônico patrimoniostf@stf.jus.br, quando da saída e do retorno dos bens. Seção VI Da Devolução de Bens Art. 15. Em caso de devolução de bens pelas unidades do Tribunal, o Agente Responsável deve justificar a devolução e informar se o bem está em condições de uso, avariado ou desacompanhado de algum acessório. Parágrafo único. Os bens patrimoniais devolvidos devem ser encaminhados às seguintes unidades: telefonia; I Seção de Telecomunicações, quando se tratar de equipamentos de II Secretaria de Tecnologia da Informação, quando se tratar de equipamento de microinformática; III Coordenadoria de Biblioteca, quando se tratar de obra bibliográfica; IV Secretaria de Documentação, quando se tratar de bem histórico; V Seção de Controle do Patrimônio, quando se tratar dos demais bens móveis. Seção VI Do Reparo Art. 16. O pedido de reparo com a descrição do bem, o número de tombamento e a especificação resumida dos defeitos apresentados é formalizado pelo Agente Responsável às seguintes unidades: telefonia; I Seção de Telecomunicações, quando se tratar de equipamentos de II Secretaria de Tecnologia da Informação, quando se tratar de equipamento de microinformática; III Coordenadoria de Biblioteca, quando se tratar de obra bibliográfica;

IV Secretaria de Documentação, quando se tratar de bem histórico; V Seção de Controle do Patrimônio, quando se tratar dos demais bens móveis. Seção VII Da Reposição e do Ressarcimento Art. 17. A reposição ou o ressarcimento de bem desaparecido ou avariado, observado o art. 160 do Regulamento da Secretaria, far-se-á: I por bem similar, a critério da Administração, quando se tratar de inexistência de outro com idênticas características no mercado; II em pecúnia, quando não for possível a substituição ou a recuperação do bem. 1 Tratando-se de bem cuja unidade seja "conjunto", "jogo" ou "coleção", as peças ou partes danificadas devem ser recuperadas ou substituídas por outras com as mesmas características. 2 É admitido, a pedido do servidor, o ressarcimento mediante consignação em folha de pagamento, na forma da lei. 3 Quando se tratar de bem de procedência estrangeira, utiliza-se, na conversão, o câmbio vigente na data do ressarcimento. 4 No caso previsto no inciso I, a aceitação do bem similar é condicionada a laudo emitido pelas unidades técnicas, que ateste a similaridade do bem entregue ao Tribunal. Seção VIII Do Inventário Art. 18. A Seção de Controle do Patrimônio promoverá inventário: I inicial, quando da criação de nova unidade; II de extinção ou transformação de unidade; III parcial ou geral de bens, sempre que entender necessário. Art. 19. No período de realização do inventário geral, é vedada a movimentação de bens, salvo em situações excepcionais previamente justificadas pelo interessado e autorizadas pelo Diretor-Geral. Seção IX Da Desincorporação Art. 20. A desincorporação de bens do acervo patrimonial da Secretaria do Tribunal ocorre nas seguintes situações: I extravio; II sinistro; III Ieilão; IV doação;

V cessão; VI permuta; VII outras formas de desfazimento. 1 As desincorporações previstas nos incisos I e II dependem da conclusão de procedimento de apuração de responsabilidade ou da autorização das pessoas mencionadas no art. 21 e seu parágrafo único. 2 As desincorporações previstas nos incisos III a VII dependem da conclusão dos trabalhos de comissão especialmente designada, que classificará os bens como inservíveis, antieconômicos, obsoletos ou ociosos, conforme definidos no art. 155 do Regulamento da Secretaria. 3º A desincorporação de mobiliário por meio de doação depende de prévia avaliação da Seção de Arquitetura. 4º As desincorporações por meio de doações podem ser efetuadas, independentemente da classificação, para outro órgão ou entidade da Administração direta, autárquica ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como para empresas públicas, sociedades de economia mista, instituições filantrópicas reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). prioridade: Fundações; 5 A escolha da instituição donatária obedece à seguinte ordem de I órgãos integrantes do Poder Judiciário; II órgãos integrantes da Administração Pública Federal, Autarquias e III Estados, Distrito Federal, Municípios, empresas públicas e sociedades de economia mista; IV instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal; V Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Art. 21. Cabe ao Diretor-Geral autorizar a desincorporação dos bens do acervo patrimonial. Parágrafo único. A desincorporação por meio de doação de materiais e bens móveis inservíveis, antieconômicos ou ociosos, com avaliação até o limite fixado em lei para licitação na modalidade de convite, poderá ser autorizada pelo Secretário de Administração e Finanças. Seção X Termo Circunstanciado Administrativo (TCA) Art. 22. Em caso de extravio ou dano a bem público, que implicar prejuízo de pequeno valor, poderá a apuração do fato ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo (TCA). Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se prejuízo de pequeno valor aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado seja igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitação dispensável, nos termos do art. 24, inciso II, da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 23. O TCA deverá ser lavrado pelo Chefe da Seção de Controle do Patrimônio e analisado pelo Secretário de Administração e Finanças. 1 Caso o Chefe da Seção de Controle do Patrimônio esteja envolvido nos fatos, a lavratura do termo será de responsabilidade do Coordenador de Material e Patrimônio. 2 O TCA deverá conter a qualificação do servidor envolvido, a descrição sucinta dos fatos que acarretaram o extravio ou o dano do bem e o parecer do Secretário de Administração e Finanças. 3 Quando for o caso, as perícias e os laudos técnicos cabíveis deverão ser juntados ao TCA pela Seção de Controle do Patrimônio. 4 O servidor indicado no TCA como envolvido nos fatos em apuração poderá, no prazo de cinco dias, manifestar-se nos autos do processo, bem como juntar os documentos que achar pertinentes. justificativa. 5 O prazo previsto no 4º poderá ser dilatado até o dobro, mediante Art. 24. Após a lavratura do TCA, caso o Secretário de Administração e Finanças conclua que o fato gerador do extravio ou do dano ao bem público decorreu do uso regular deste ou de fatores que independeram da ação do servidor, a apuração será encerrada e o TCA será encaminhado à Seção de Controle do Patrimônio para prosseguimento da baixa do bem no acervo patrimonial. Art. 25. Verificado que o dano ou o extravio do bem público resultaram de conduta culposa do servidor, o encerramento da apuração para fins disciplinares estará condicionado ao ressarcimento ao erário do valor correspondente ao prejuízo causado, que deverá ser feito nos prazos previstos nos parágrafos 4 e 5 do art. 23. 1º O ressarcimento de que trata o caput deste artigo far-se-á de acordo com o art. 17 desta Instrução Normativa. 2º Não ocorrendo o ressarcimento ao erário ou constatados indícios de dolo, a apuração da responsabilidade funcional do servidor será feita mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar. Art. 26. Constatado que o extravio ou dano ao bem decorreu de ato comissivo ou omissivo imputável à empresa prestadora de serviço, cópias do TCA serão remetidas ao gestor do contrato, para que adote as providências necessárias ao ressarcimento do valor do bem danificado ou extraviado, nos termos do instrumento contratual. Seção XI Dos Bens Particulares Art. 27. A entrada de bens particulares no Tribunal dar-se-á mediante o preenchimento de modelo próprio de Autorização de Entrada/Saída de Material de Terceiros expedida pela Secretaria de Segurança. Parágrafo único. A saída do bem particular depende da apresentação do documento que autorizou a entrada. Seção XII Das Disposições Finais

Art. 28. A Secretaria de Documentação é a unidade responsável pelas orientações quanto à guarda, limpeza, conservação, manuseio e transporte dos bens patrimoniais históricos do Supremo Tribunal Federal. Art. 29. Os modelos de documentos mencionados nesta Instrução Normativa são expedidos por sistema informatizado gerenciado pela Seção de Controle do Patrimônio. 2010. assinatura. Art. 30. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor-Geral. Art. 31. Fica revogada a Instrução Normativa nº 110, de 21 de julho de Art. 32. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua Miguel Augusto Fonseca de Campos Este texto não substitui a publicação oficial.