RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

Documentos relacionados
RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

RELATÓRIO DE ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCOS

GERENCIAMENTO DE RISCOS

Gerenciamento de Riscos e Gestão do Capital

ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO PERFIL DO BANCO RESUMO DA ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCOS RISCO DE CRÉDITO RISCO DE MERCADO...

GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

Gerenciamento de Riscos

RELATÓRIO DE RISCOS E DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS SCANIA BANCO S.A.

Dezembro/2014. Limite Operacional Acordo de Basiléia

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

Relatório de Gestão de Riscos

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO DE RISCOS E DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO

Relatório de Gerenciamento de Riscos

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS SCANIA BANCO S.A.

RELATÓRIO DE GESTÃO DE RISCOS, DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO E ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS

1. INTRODUÇÃO ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS ATIVIDADES...

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Gerenciamento de Riscos Circular 3.477

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Janeiro/2017 Política Interna de Gerenciamento Integrado de Riscos

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS SCANIA BANCO S.A.

Política de Gerenciamento de Risco de Mercado e do IRRBB Maio de 2018

DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

Estrutura de Gerenciamento de Risco De Crédito

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE GESTÃO DE RISCO E PATRIMÔNIO EXIGIDO CIRCULAR 3.477

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2017

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Relatório de Gestão de Risco. Relatório de Gestão de Riscos

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Relatório de Gerenciamento de Riscos

GERENCIAMENTO CONTÍNUO E INTEGRADO DE RISCOS E GERENCIAMENTO CONTÍNUO DE CAPITAL

ICBC DO BRASIL BANCO MÚ LTIPLO S/A. Relatório de Gerenciamento de Risco. Pilar III

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 1º SEMESTRE 2016 TURISCAM CORRETORA DE CÂMBIO LTDA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS - ORIGINAL ASSET MANAGEMENT

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Estrutura de Gerenciamento de Risco De Crédito

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito Outubro 2015

Gerenciamento de Riscos Junho de 2018

SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO

KPR INVESTIMENTOS LTDA.

Relatório informativo sobre Gerenciamento de Riscos Basileia Pilar III Circular BCB nº 3.678/13

ATIVOS ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRA DE VALORES MOBILIÁRIOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL. Pilar 3 Basileia

1. INTRODUÇÃO ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS COMPONENTES CORPORATIVOS...

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO

MANUAL PARA GERENCIAMENTO DE RISCOS MANUAL PARA GERENCIAMENTO DE RISCOS AGOSTO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO

PRE. Patrimônio de Referência (PR) Res de Autorizações para Compor de 2007.

Data da última atualização Política de Gerenciamento Integrado de Risco e Capital

Em sua estrutura de gerenciamento de risco, o Banco Ford atende aos requerimentos da Resolução 3.988/2012, com:

Relatório de Gerenciamento de Riscos

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS OCCAM BRASIL GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos

comitê de diversas controlar 4.1 Comitê Capital) de Riscoss 5. Controles a. b. c. d. Políticas Limites Cenários

Sax S/A Crédito, Financiamento e Investimento Relatório para atender aos requisitos estabelecidos na resolução do Conselho Monetário Nacional.

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS INTRODUÇÃO PERFIL DO BANCO GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DO CAPITAL. Março de 2013.

Política de Gerenciamento de Risco de Mercado Maio 2017

Relatório de Gerenciamento de Riscos

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Estruturas de Gerenciamento de Riscos e Comitê Regulatório de Gerenciamento de Riscos

Divulgação de Informações

Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll)

Relatório de Gerenciamento de Riscos Circular 3.477

GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (Junho/ 2012)

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado - CPBofAML

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Pilar III

ARTESIA GESTÃO DE RECURSOS S.A. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

GESTÃO DO RISCO DE MERCADO

Data da última atualização 03/10/2017

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Pilar 3. 2º Trimestre 2015

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ASPECTOS QUALITATIVOS DAS ESTRUTURAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS... 2 Risco Operacional... 2 Risco de Mercado... 5 Risco de Crédito...

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS. PILAR III Disciplina de Mercado

Divulgação Quantitativa de Informações

DECLARAÇÃO DE APETITE AO RISCO (RISK APPETITE STATEMENT RAS)

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Pilar 3. 3º Trimestre 2014

Política Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras Geridos pelo Sicredi

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado

Estrutura de Gerenciamento de Riscos FRAM Capital Gestão de Ativos Ltda

Transcrição:

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO 2º TRIMESTRE - 2012 1

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. INSTITUCIONAL... 3 3. GERENCIAMENTO DE RISCOS... 4 4. TIPOS DE RISCOS FINANCEIROS... 4 5. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS... 5 5.1. RESPONSABILIDADES... 6 6. RISCO DE CRÉDITO... 7 6.1. GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO... 8 6.2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING)... 8 6.3. MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO... 9 6.4. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO... 10 6.5. EXPOSIÇÃO POR FATOR DE RISCO... 10 6.6. EXPOSIÇÃO POR PAÍSES E REGIÕES... 11 6.7. EXPOSIÇÃO POR SETOR ECONÔMICO... 11 6.8. EXPOSIÇÃO POR FAIXA DE ATRASO... 11 6.9. CONCENTRAÇÃO DOS DEZ MAIORES DEVEDORES... 12 6.10. OPERAÇÕES BAIXADAS PARA PREJUÍZO... 12 6.11. MONTANTE DE PROVISÕES PARA PERDAS... 12 6.12. PARCELA DO PEPR POR FATOR DE PONDERAÇÃO... 13 6.13. DOCUMENTO REGULATÓRIO... 13 7. RISCO OPERACIONAL... 13 7.1. PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS... 14 7.2. DOCUMENTO REGULATÓRIO... 14 8. RISCO DE MERCADO... 15 8.1. VALIDAÇÃO DO MODELO BACKTESTING... 16 8.2. DOCUMENTO REGULATÓRIO... 16 8.3. DERIVATIVOS... 16 9. RISCO DE LIQUIDEZ... 17 9.1. DOCUMENTO REGULATÓRIO... 17 10. GESTÃO DE CAPITAL... 18 10.1. APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)... 19 10.2. APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE)... 19 10.3. DOCUMENTO REGULATÓRIO... 20 11. ÍNDICE DE BASILÉIA... 20 2

1. INTRODUÇÃO No decorrer dos anos o Comitê de Basiléia vem criando instrumentos para assegurar a estabilidade e solidez no setor bancário internacional. O advento do Novo Acordo de Basiléia, conhecido como Basiléia II, fez com que as Instituições Financeiras implementassem mecanismos para a adequação de suas estruturas de Gerenciamento de Riscos, para um controle mais rigoroso de seus riscos. Além das exigências determinadas pelos Órgãos Reguladores, o Basiléia II permite que as Instituições utilizem modelos próprios para mensuração e controle dos riscos inerentes as suas atividades. O Novo Acordo de Basiléia (Basiléia II) está fundamentado em três Pilares: Pilar I Requerimento Mínimo de Capital: As Instituições devem ter capital mínimo para fazer frente aos riscos assumidos (Riscos: Crédito, Mercado e Operacional); Pilar II Supervisão Bancária: A Supervisão avalia como as Instituições estão adequando seu capital em relação aos riscos assumidos; Pilar III Disciplina de Mercado: As Instituições passam a informar suas estruturas de gerenciamento de riscos aos agentes de mercado. Em continuidade ao processo de implementação das recomendações do Basiléia II e as exigências do BACEN, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. publica este relatório (Pilar 3 Disciplina de Mercado) com intuito de apresentar maior transparência na Gestão de Riscos aos seus clientes, concessionários, colaboradores, acionistas e agentes de mercado. 2. INSTITUCIONAL O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., foi criado em Outubro de 2008, com o objetivo de oferecer produtos e serviços sob medida para os clientes da Rede de Concessionárias Yamaha. Estamos ligados diretamente à Yamaha Motor do Brasil Ltda., que pertence ao Grupo Yamaha Motor Company, atuando em mais de 104 países. 3

A missão do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. é oferecer serviços financeiros competitivos e rentáveis, fortalecendo os negócios do Grupo Yamaha e satisfazendo as expectativas de nossos clientes, concessionários, colaboradores e acionistas. 3. GERENCIAMENTO DE RISCOS O Gerenciamento de Riscos do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. tem por objetivo identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos associados à Instituição. Para o Gerenciamento de Riscos da Instituição são utilizadas as práticas mais aceitas pelo mercado, além de atender todos os requerimentos dos Órgãos Reguladores. 4. TIPOS DE RISCOS FINANCEIROS Em virtude da complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos seus clientes, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. está exposto a diversos Riscos Financeiros. Dentre os principais riscos inerentes a atividade da Instituição, destacamos: RISCO DE CRÉDITO: É a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. RISCO DE MERCADO: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. RISCO DE LIQUIDEZ: É a ocorrência de descasamentos entre pagamentos e recebimentos, que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas, prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. RISCO OPERACIONAL: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de 4

dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. RISCO DE COMPLIANCE: É o risco de sanções legais ou regulatórias, de perda financeira e de imagem que a Instituição possa sofrer como resultado da falha no cumprimento da aplicação de leis, regulamentos, código de conduta e das boas práticas bancárias. 5. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS As Políticas de Gerenciamento de Riscos do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. visam obter o melhor dimensionamento e controle dos riscos inerentes ao nosso negócio de modo consolidado, bem como a apuração do capital necessário para suportar nossas atividades, buscando maximizar o retorno ao acionista. A Estrutura de Gerenciamentos de Riscos estabelecida pelo Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. foi desenvolvida buscando sempre ser compatível com a natureza das suas operações. ORGANOGRAMA FUNCIONAL GESTÃO DE RISCOS 5

5.1. RESPONSABILIDADES PRESIDÊNCIA Revisar e aprovar as Políticas de Gerenciamento de Riscos, e suas futuras revisões, com periodicidade mínima anual; Aprovar o business plan anualmente. DIRETORIA DE CRÉDITO E RISCOS Assessorar o Comitê quanto à necessidade de Alocação de Capital; Acompanhar os limites de exposição aos riscos; Determinar o escopo, relevância e fronteira entre os riscos; Apurar as concentrações e correlação entre os riscos; Padronizar as informações, metodologias e indicadores; Realizar simulações visando à otimização do resultado frente aos riscos; Validar os processos, modelos e gerenciamento de riscos. COMPLIANCE Identificar, avaliar e mitigar o impacto dos riscos de compliance, especialmente relacionados às mudanças de regulamentos e/ou atividades do negócio e prevenção à lavagem de dinheiro, resguardando a imagem da instituição; Fomentar o bom relacionamento com as áreas e auxiliar o negócio nas soluções de dilemas, princípios éticos e de conduta, bem como na correta segregação de funções para evitar conflito de interesses; Fortalecer a cultura de controles internos, conscientizando as áreas quanto à importância da adequação aos parâmetros, métodos e padrões, estabelecidos internamente, pelo mercado e pelas autoridades reguladoras, buscando minimizar os riscos nas atividades desenvolvidas na Instituição; AUDITORIA INTERNA Verificar a qualidade e consistência dos procedimentos adotados pela Instituição para o Gerenciamento de Riscos; Avaliar o cumprimento das políticas e os procedimentos de gerenciamento de riscos adotados pela Instituição. 6

AUDITORIA EXTERNA Verificar se há ineficiência nos processos que possam causar impactos nas Demonstrações Financeiras da Instituição. 6. RISCO DE CRÉDITO Risco de Crédito lida com a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relacionados. A Área de Gerenciamento de Risco de Crédito atua de forma específica e independente, cabendo a esta controlar e estabelecer limites na concessão de crédito do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A, assim como evitar perdas financeiras. A Área atua no sentido de mitigar os potenciais riscos de crédito através do monitoramento das atividades de crédito, no aprimoramento, aferição e elaboração de inventários dos modelos de riscos de crédito anteriormente desconhecidos. O controle do risco de crédito é realizado corporativamente através de reuniões quinzenais do Comitê Executivo, e cabe a este: Avaliar e recomendar estratégias, políticas, normas e metodologias de mensuração de risco ao Comitê Executivo do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., assim como casos de exceções; Realizar acompanhamento e avaliação do risco de crédito e das medidas tomadas para mitigação de riscos; Acompanhar e avaliar alternativas para mitigação de risco de concentrações de créditos; Acompanhar a implantação e implementação de metodologias, modelos e ferramentas de gestão de risco de crédito; Avaliar a suficiência de provisão para devedores duvidosos, para cobertura das perdas esperadas sobre operações de crédito; 7

Acompanhar as movimentações e desenvolvimentos do mercado de crédito, avaliando implicações, riscos e oportunidades para a Instituição; Posicionar regularmente o Diretor Presidente e fazer recomendações que julgar importante. 6.1. GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO Em atendimento a Resolução 3.721 do BACEN, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A estabelece a Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, a qual tem como principais atividades: Backtesting e calibração dos modelos utilizados para mensuração de riscos da carteira de crédito; Participação ativa no processo de melhoria de modelos de classificação de riscos de clientes; Estimativa das perdas associadas ao risco de crédito e comparação das perdas observadas aos valores estimados; Auxílio na estratégia de recuperação de valores; Acompanhamento de grandes riscos: monitoramento periódico dos principais eventos de inadimplência; Acompanhamento do provisionamento frente às perdas esperadas e inesperadas; Revisão contínua de processos internos, inclusive papéis e responsabilidades, capacitação e demandas de tecnologia da informação; Participação na avaliação de riscos quando da criação ou revisão de produtos e serviços. 6.2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING) O Rating é um dos itens mais importantes contidos na análise de crédito. Essa classificação identifica qual é o nível de risco da contraparte de não cumprir com o seu compromisso assumido. 8

Para cada classificação de risco (Rating) haverá um percentual de provisionamento que deverá ser feito contabilmente de acordo com a especificação definida na Resolução 2.682 de 21/12/1999 do BACEN, conforme segue: Classificação Provisão AA 0,0% A 0,5% B 1,0% C 3,0% D 10,0% E 30,0% F 50,0% G 70,0% H 100,0% Adicionalmente a provisão exigida regularmente pelo BACEN, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. poderá efetuar provisão adicional visando equalizar o resultado de acordo com as expectativas de rentabilidade/inadimplência das carteiras ativas contratadas. R$ Mil Provisão para Devedores Duvidosos AA Set-11 - Dez-11 - Mar-12 - Jun-12 - A 774 879 1.029 1.212 B 402 483 353 245 C 915 1.079 820 693 D 574 1.126 713 822 E 2.177 3.098 3.621 3.538 F 2.040 2.471 4.045 3.176 G 2.079 2.415 3.748 2.968 H 9.213 11.815 14.182 17.262 Total 18.175 23.365 28.511 29.916 6.3. MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO As operações referente ao produto de Floor Plan são garantidas através de CDB vinculado, fiança bancária e alienação fiduciária imobiliária. 9

No caso de parceiros comerciais que possuem filiais, as garantias deverão ser suficientes para cobrir todas as linhas de crédito liberadas para as filiais e matriz. A avaliação das garantias fiduciárias deve representar o valor real de mercado do bem. Para assegurar a confiabilidade, o Banco Yamaha Motor do Brasil S. A. credencia empresas de avaliação, através das quais, obrigatoriamente, devem ser realizadas as avaliações dos imóveis que constituirão garantias da linha de crédito. O quadro abaixo demonstra a evolução das garantias da carteira de crédito: 6.4. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO Apresentamos a evolução do total de exposições e a média de exposições dos trimestres, conforme quadro abaixo: 6.5. EXPOSIÇÃO POR FATOR DE RISCO Apresentamos o total de exposição ao risco de crédito por fator de ponderação de acordo com os art. 10 a 16 da Circular 3.360: 10

6.6. EXPOSIÇÃO POR PAISES E REGIÕES As operações do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. foram concedidas observando a seguinte distribuição geográfica: Cabe ressaltar que o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. possui apenas uma agência na região Sudeste. 6.7. EXPOSIÇÃO POR SETOR ECONÔMICO O quadro abaixo demonstra a evolução da exposição por setor econômico: 6.8. EXPOSIÇÃO POR FAIXA DE ATRASO Apresentamos a seguir a evolução da exposição por faixa de atraso: 11

R$ Mil Montante das Operações em Atraso Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Atrasos ente 15 e 60 dias 70.694 84.232 73.158 47.633 Atrasos entre 61 e 90 dias 5.739 11.264 8.256 8.221 Atrasos entre 91 e 180 dias 8.013 9.950 13.489 11.407 Atrasos acima de 180 dias 9.213 11.815 16.165 17.262 6.9. CONCENTRAÇÃO DOS DEZ MAIORES DEVEDORES O quadro abaixo demonstra a concentração dos maiores devedores da carteira de crédito do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A: 6.10. OPERAÇÕES BAIXADAS PARA PREJUÍZO Apresentamos a evolução do fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre: 6.11. MONTANTE DE PROVISÕES PARA PERDAS O quadro abaixo demonstra a evolução do montante de provisões para perdas relativas às exposições ao risco de crédito: R$ Mil Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Provisão para Devedores Duvidosos 18.175 23.365 28.511 29.916 12

6.12. PARCELA DO PEPR POR FATOR DE PONDERAÇÃO O cálculo da parcela de Risco de Crédito (PEPR) é realizado mensalmente, conforme Circular 3.360 do BACEN. Apresentamos os valores da parcela PEPR, segmentados pelos fatores de ponderação de risco de acordo com os artigos 11 a 16 da Circular 3.360: 6.13. DOCUMENTO REGULATÓRIO Em atendimento a Circular 3.360, que trata dos procedimentos para cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR), de que trata a Resolução 3.490, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. apura e divulga mensalmente a parcela do PEPR. 7. RISCO OPERACIONAL O Risco Operacional está associado à deficiência nos controles internos e é oriundo, principalmente, de três fatores-chave pessoas, tecnologia e processos materializandose por erros humanos, fraudes praticadas por terceiros e por empregados, falhas nos sistemas informatizados e por procedimentos inadequados. Esse risco varia de acordo com as especificidades tamanho, volume de negócios, mercado de atuação, qualidade dos recursos. O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. controla permanentemente seus riscos operacionais com medidas para identificar, mensurar e controlar seus riscos. O gerenciamento do risco operacional envolve: Disseminação da Cultura de Risco Operacional: O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A promove a disseminação da cultura de risco operacional a todos os níveis hierárquicos da instituição através de comunicados internos, palestras e treinamentos. 13

Mapeamento de Riscos e Controles: Visa identificar e quantificar os níveis de exposição aos riscos operacionais nos processos do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., incluindo os riscos ambientais e de segurança de trabalho; Base de Perdas: Visa monitorar, analisar e consolidar as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional com base nos reportes de perdas mensais enviados pelas áreas da instituição e levantamento contábil realizado pela área de Risco Operacional; Ações Corretivas: Visa a implementação de ações contingenciais para os riscos relevantes de descontinuidade dos negócios e administração dos riscos operacionais a partir da recomendação de controles em caso de detecção de fragilidade nos processos identificados. 7.1. PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS A estruturação e a manutenção de um Plano de Continuidade de Negócio (PCN) visam assegurar a integridade e segurança de seus funcionários, clientes, parceiros comerciais, minimizando perdas operacionais causadas pela interrupção dos negócios, além de proteger a imagem da Instituição. O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A, alinhado às diretrizes constantes na Resolução 3380/06, iniciou em 2009 o estudo da análise da criticidade dos processos de negócios. Em 2010 foi aprovado o orçamento do projeto. Foi contratada uma solução tecnológica para espelhar os sistemas vitais do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., que está em fase de testes de sincronismo. Os Planos de Continuidade de Negócios, com suporte da consultoria Marsh e em conjunto com os gestores, serão concluídos no segundo semestre de 2012. 7.2. DOCUMENTO REGULATÓRIO A estrutura da área de gerenciamento de risco operacional do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. foi constituída em atendimento a Resolução 3.380. Em atendimento a Circular 3.383, inicialmente adotamos a Abordagem do Indicador Básico. Em busca da melhoria contínua na Gestão de Riscos, desde Julho de 2011 o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. passou a utilizar a metodologia Padronizada Alternativa Simplificada, reduzindo significativamente a alocação de capital para a parcela de Risco Operacional (POPR). 14

8. RISCO DE MERCADO O Gerenciamento de Risco de Mercado do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. tem por objetivo identificar, medir, acompanhar e monitorar a possibilidade de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela instituição. As perdas estão associadas aos riscos de operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias. A Área de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. atua de forma independente das estruturas de operações de Tesouraria e Administração Recursos de Terceiros, e é subordinada a Diretoria de Crédito e Riscos. Os limites de riscos aceitáveis são propostos pela Área de Risco de Mercado ao Comitê de Tesouraria e Risco de Mercado conforme os momentos de mercado e as características das operações, os quais são segregadas nas seguintes carteiras: Carteira de Negociação (Trading Book): Consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias (inclusive derivativos), detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realizados de arbitragem; Carteira de Não Negociação (Banking Book): Consiste em operações não classificadas na Carteira de Negociação. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negociação da Instituição e seus respectivos hedges. O cumprimento desses limites é monitorado diariamente pela Área de Gerenciamento de Risco de Mercado. Adicionalmente são disponibilizados às áreas de negócio e à Alta Administração relatórios gerenciais para controle das posições. A mensuração e controle do risco de mercado são feitos por meio de metodologias de VaR Paramétrico, Teste de Estresse e Análise de Sensibilidade. Para apuração do risco gerencial da carteira usamos a metodologia de VaR Paramétrico para o horizonte de tempo de 1, 10 e 252 dias, com nível de confiança de 99%. Volatilidades e correlações são calculadas a partir de métodos estatísticos que atribuem maior peso aos retornos mais recentes. 15

8.1. VALIDAÇÃO DO MODELO - BACKTESTING Para garantir a qualidade das informações nos modelos utilizados para mensuração e controles de risco de mercado do Banco Yamaha do Brasil S.A, a Área de Gerenciamento de Risco de Mercado adotou o modelo de validação Backtesting. É uma ferramenta estatística no qual verifica a consistência entre as perdas observadas e as perdas estimadas. 8.2. DOCUMENTO REGULATÓRIO Carteira de Negociação (Trading Book): Em atendimento a Circular 3.361, diariamente o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. mensura a parcela PJUR1, para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real que trata a Resolução 3.490. Carteira de Não Negociação (Banking Book): Em atendimento a Circular 3.365, mensalmente o Banco Yamaha Motor do Brasil mensura a parcela RBAN, para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros não classificadas na carteira de negociação. 8.3 DERIVATIVOS As operações em derivativos têm por finalidade mitigar os riscos das posições das carteiras nos respectivos fatores de risco. Com a finalidade de proteger o fluxo de caixa contra exposição à variação de taxas de juros, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A negociou contrato de Swap CDI x Pré. Segue abaixo total de exposição em derivativos do Banco Yamaha: 16

9. RISCO DE LIQUIDEZ O Risco de Liquidez é o risco resultante na impossibilidade do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A quitar seus débitos e obrigações quando do vencimento de seus compromissos devido à incapacidade de converter seus ativos em recursos, ou de obter fundos suficientes, ou, caso obtenha os fundos necessários, estes sejam contratados mediante um alto custo financeiro que possa afetar a receita financeira e o capital da Instituição, atual e / ou futuro. Para a mensuração e controle dos limites de Risco de Liquidez, O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. utiliza metodologias determinadas pelo BACEN, para manter níveis de liquidez que possibilitam o cumprimento de todas as obrigações da Instituição: - Fluxo de Caixa - Caixa Mínimo - Análise de Descasamentos - Cenários de Estresse - Plano de Contingência de Liquidez O monitoramento e controle dos limites de Risco de Liquidez da Instituição são realizados pela área de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez. Diariamente são gerados relatórios dos limites operacionais e enviados à Diretoria de Crédito e Riscos. 9.1. DOCUMENTO REGULATÓRIO Em conformidade com a Circular 3.393 e Carta-Circular 3.374, mensalmente o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. elabora o DRL Documento de Risco de Liquidez, o qual tem por objetivo apresentar os ativos negociáveis, os passivos exigíveis, as estimativas dos cenários de estresse para liquidez e os planos de contingências elaborados pelo Banco Yamaha, nos termo da Resolução 2.804. 17

10. GESTÃO DE CAPITAL O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. gerencia a adequação de capital de acordo com as exigências do Basiléia II e os normativos expedidos pelo BACEN. O gerenciamento para a adequação de capital é realizado através da consolidação das informações do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). A Resolução 3.490 do BACEN determina que o valor do Patrimônio de Referência (PR) deve ser superior ao valor do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). O PRE é apurado pela soma do valor total das exigências de capital de cada uma das parcelas: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR PEPR Parcela referente ás exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído, conforme Circular 3.360. PCAM Parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial, conforme Circular 3.309. PJUR Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros e classificadas na carteira de negociação: PJUR1 Referente às exposições sujeitas às variações de taxas de juros prefixadas denominadas em real, conforme Circular 3.361; PJUR2 Referente às exposições sujeitas à variação das taxas dos cupons de moedas estrangeiras, conforme Circular 3.362; PJUR3 Referente às exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de índices de preços, conforme Circular 3.363; PJUR4 Referente às exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de taxa de juros, conforme Circular 3.364; PCOM Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities); PACS Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação; POPR Parcela referente ao risco operacional; 18

RBAN Conforme determinação do BACEN, as Instituições devem manter também PR suficiente para cobertura do risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (Banking Book), na forma da Circular 3.490, Resolução 3.464. 10.1. APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) O Banco Yamaha Motor do Brasil apura o Patrimônio de Referência (PR) de acordo com o Artigo 1º da Resolução 3.444 do BACEN. O valor é apurado mediante a soma dos valores do Patrimônio Líquido, aos Saldos das Contas de Resultado Credoras deduzindo os Saldos das Contas de Resultados Devedoras. Apresentamos o detalhamento da apuração do Patrimônio de Referencia: 10.2. APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE) Em virtude das operações detidas no Banco Yamaha Motor do Brasil S.A, o PRE é apurado da seguinte forma: 19

10.3. DOCUMENTO REGULATÓRIO Em consonância com a Circular 3.398 e a Carta-Circular 3.415 do BACEN, mensalmente é realizada a geração do DLO - Demonstrativo de Limites Operacionais, que tem por objetivo apresentar, de forma sintética, as informações referentes aos detalhamentos do cálculo dos limites monitorados pelo BACEN. 11. ÍNDICE DE BASILÉIA O Índice de Basiléia, conceito internacional definido pelo Comitê de Basiléia, é o indicador que mede a relação entre o Patrimônio de Referência (PR) e os riscos ponderados conforme regulamentação em vigor (Patrimônio de Referência Exigido PRE). O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. encerrou Junho de 2012 com o Índice de Basiléia em 21,07%, atingindo uma margem de R$ 26.640 milhões, possibilitando um incremento de até R$ 242.161 milhões em novas operações de crédito. 20