Unidade Curricular HIDRÁULICA II

Documentos relacionados
L/O/G/O Central Hidroeléctrica da Barragem de Campilhas

Paulo Moisés Almeida da Costa. As Máquinas Primárias

Tecnologia com elevada eficiência (70% a 90%)

António PINHEIRO CEHIDRO, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa AQUALOGUS Engenharia e Ambiente, Lda.

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA EM APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS: O CASO DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA

PEA : Produção de Energia Elétrica. Geração Hidrelétrica

TIPOS DE TECNOLOGIAS DE TURBINAS

5. HIDRODINÂMICA TURBOMÁQUINAS. BOMBAS E TURBINAS

Geração de Energia Elétrica

Central Hidroeléctrica da Ribeira da Janela

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ

PRINCIPAIS MAGNITUDES

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 14 TURBINAS HIDRÁULICAS PROF.: KAIO DUTRA

Soluções Integradas para PCHs. SEMI Industrial Ltda.

ADEQUAÇÃO DOS DESCARREGADORES DE CHEIAS DAS BARRAGENS DO SISTEMA NISA. SOLUÇÕES PROPOSTAS

HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS

PANORAMA GERAL DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAIS

INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS

PROJECTO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DO PEDRÓGÃO, NA PERSPECTIVA DOS EQUIPAMENTOS

n perdas de carga localizadas, determine a expressão genérica da curva característica da instalação. L 2 D 2 D 1

Bombas. Máquinas hidráulicas capazes de elevar a pressão de um fluído, isto é, de lhe comunicar energia;

Turbinas Hidráulicas

Seminário Barragens no espaço da CPLP

Geração de Energia Elétrica. Aula 3 Centrais Hidrelétricas

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

ISEL ENERGIA MINI-HÍDRICA ENERGIAS RENOVÁVEIS. Cristina Camus Eduardo Eusébio INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA

Aula 6 Fontes Convencionais Geração Hidráulica

Mecânica dos Fluidos II (MEMec) Aula de Resolução de Problemas n o 9

Quadro A Informação a constar num pedido de parecer prévio

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

Centrais e aproveitamentos hidrelétricos

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL E CIVIL AULA 4 SISTEMAS ELEVATÓRIOS

Aproveitamento hidroelétricodo Baixo Sabor

Aula 8 Fontes Convencionais Geração Hidráulica

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 4 ROTEIRO

Declaração Ambiental. Centro de Produção Tejo-Mondego. Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A.

IDENTIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE ENERGIA HÍDRICA NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011

REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO COVÃO DO FERRO REHABILITACIÓN DE LA PRESA DE COVÃO DO FERRO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

3 PRINCIPAIS OBRAS E ACTIVIDADES DE ENGENHARIA CIVIL NO ÂMBITO DA HIDROELECTRICIDADE

Programa Detalhado de Máquinas Térmicas e Hidráulicas

Energias Renovaveis. Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia. Departamento de Engenharia Mecanica

IMPORTÂNCIA DAS REGRAS DE EXPLORAÇÃO, INSPEÇÕES E MANUTENÇÃO DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E EXPLORAÇÃO DE BARRAGENS José Falcão de Melo

PARQUES EÓLICOS DA BULGUEIRA E DE CHÃ DO GUILHADO

CENTRAL MINI-HÍDRICA DO MEIMÃO APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DA COVA DA BEIRA

Central Hidroeléctrica dos Socorridos

PEA : Produção de Energia Elétrica. Geração Hidrelétrica

*Nome/Denominação social *Identificação fiscal nº, *residência/sede em, *Província ; *Município, *Comuna ; *Telefone ; *Telemóvel ; *Fax ; * ;

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

*Nome/Denominação social *Identificação fiscal nº, *residência/sede em, *Província ; *Município, *Comuna ; *Telefone ; *Telemóvel ; *Fax ; * ;

CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO

Como se desenvolverá o sistema hidroelétrico futuro em Portugal?

Mecânica dos Fluidos II

Introdução às máquinas de fluido

TURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÃO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS. Hidráulica Aplicada 2011/2012.

Turbinas para Pequenas e Médias Centrais Hidroelétricas e Usinas Reversíveis - Estado da Arte. Euler C. Cruz 21 Maio 2018

Central Hidroeléctrica da Fajã da Nogueira

Máquinas de Fluxo. Aula 7 Máquinas Motoras: Perdas de Energia

ENERGIA HIDROELÉCTRICA. António Gonçalves Henriques 1

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

INDICE Projectos e Obras CPLP Alguns Casos de Estudo mais Recentes 50 Anos Um Balanço

Políticas de operação de

A EXPLORAÇÃO DA BARRAGEM DE CAHORA BASSA

ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS. Paulo Antunes da Rocha Bruno van der Meer

ESTUDO PRÉVIO SOLUÇÕES ALTERNATIVAS PROJECTO: CLIENTE:

EFEITOS INDUZIDOS PELO COMPORTAMENTO DINÂMICO EM CENTRAIS DO TIPO PÉ DE BARRAGEM

Ciclo de Conferências

DECLARAÇÃO AMBIENTAL APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS DA EDP PRODUÇÃO 2015

BARRAGEM DO ARNÓIA Aspectos Construtivos Melhoria da Fundação

DIMENSIONAMENTO E MODELAGEM COMPUTACIONAL DAS PÁS DE UMA TURBINA PELTON PARA SER APLICADA A UMA BANCADA DIDÁTICA

A Produção Hidroeléctrica em Portugal

PROF.: Eng. Tadeu Carvalho Jr. 2 º Semestre, 2017

ISEL Área Departamental de Engenharia Civil GRUPO DISCIPLINAR DE HIDRÁULICA

1. INTRODUÇÃO. Figura 1.1 Classificação das máquinas de fluido [adaptado de BRASIL, 2010, p.21] mca metros de coluna d água. 1 1

Bombas Hidráulicas. Nelson R. Amanthea. Jun2008

APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE RUIVÃES. Rio Saltadouro, Ribeiro de Chedos e Ribeira de Rebordondo Concelho de Vieira do Minho

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO. Ficha da Disciplina. Nome Dia da semana Hora. José Luís Pinho 6ª feira 14-16

APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO DE FOZ TUA CONDIÇÕES DE ESCOAMENTO NO CANAL A JUSANTE

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

Mecânica dos Fluidos II (MEMec) Aula de Resolução de Problemas n o 10

Cap. 9 parte 3- Equipamentos Mecânicos Principais

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO VALE DO LIS. Reabilitação dos Açudes do Arrabalde e das Salgadas

Mecânica dos Fluidos II. Aula VI Análise Dimensional Aplicada às Turbomáquinas e Modelos Reduzidos

Aplicação à estação elevatória do Alfundão

ENUNCIADOS DE PROBLEMAS DE HIDRÁULICA

Fontes renováveis de energia - Hidrelétrica. Aula energias renováveis

Ensaio de Bombas Centrífugas

Sumário. Prefácio... Simbologia...

6 ESCOAMENTOS SOB PRESSÃO

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Agosto de 2012

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Abril de 2017

APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DA COVA DA BEIRA Eficiência como garantia de futuro

XXVIII CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

Transcrição:

Unidade Curricular HIDRÁULICA II Luís Tecedeiro luistecedeiro@dec.isel.ipl.pt Gab. C 2.18 - ext. 1728 http://pwp.net.ipl.pt/dec.isel/luistecedeiro

TURBINAS

Tipos de Turbinas: de acção (Pelton) de reacção diagonais (Francis) axiais (Kaplan)

Turbinas Pelton injector roda

Turbinas Pelton (de acção) Principais características: Quedas altas; Eixo vertical (máx. 6 inj.) ou horizontal (máx. 2 inj.) Parte inferior da roda acima do nível de restituição; Agulha do injector controlada pelo regulador automático da velocidade de rotação do grupo turbina-alternador; Injector com deflector para evitar sobrepressões na paragem brusca; Podem ser acopladas duas rodas.

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Pelton

Turbinas Francis evoluta distribuidor (directrizes) roda difusor

Turbinas Francis (de reacção - diagonais) Principais características: Quedas entre 20 e 500 m; Eixo vertical ou horizontal; As directrizes do distribuidor são comandadas pelo regulador automático da velocidade de rotação do grupo turbina-alternador; A evoluta tem lâminas fixas (pré-directrizes) Podem ser de dupla roda.

Turbinas Francis

Turbinas Francis

Turbinas Francis

Turbinas Francis

Barragem de Itaipu Qturb. = 16.000 m3/s Pinst. = 14.000 MW

Barragem de Itaipu

Itaipu Qturb. = 16.000 m3/s Pinst. = 14.000 MW

ALQUEVA Qturb. = 400 m3/s Pinst. = 240 MW

Castelo do Bode Pinst. = 139 MW

BARRAGEM DE ALQUEVA UTILIZAÇÕES - Reserva / Rega / Abastecimento / Energia LOCALIZAÇÃO DADOS GERAIS Distrito - Beja Concelho - Moura Local - Alqueva Bacia Hidrográfica - Guadiana Linha de Água - Rio Guadiana Promotor - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva SA (EDIA) Dono de Obra (RSB) - EDP - Direcção Operacional de Equipamento Hidráulico Construtor - Ace-Somague-Bento Pedroso-Cubiertas- Dragados Ano de Projecto - 1994 Ano de conclusão - 2002 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA Área da Bacia Hidrográfica - 55000 km2 Caudal integral médio anual - 2851000 x 1000 m3 Caudal de cheia - 12000 m3/s Período de retorno - 1000 anos Área inundada ao NPA - 250000 x 1000m2 Capacidade total - 4150000 x 1000m3 Capacidade útil - 3150000 x 1000m3 Nível de pleno armazenamento (NPA) - 152 m Nível de máxima cheia (NMC) - 154,7 m Nível mínimo de exploração (Nme) - 135 m CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS Betão - Abóboda de dupla curvatura Altura acima da fundação - 96 m Cota do coroamento - 154 m Comprimento do coroamento - 458 m Largura do coroamento - 7 m Fundação - Rocha Volume de betão - 687 x 1000 m3 Localização - 2 no corpo da barragem e encontros Tipo de controlo - Controlado Tipo de descarregador - Soleira tipo Wes c/ canal a jusante Cota da crista da soleira - 139 m Desenvolvimento da soleira - 2 x 19 = 38 m Caudal máximo descarregado - 6300 m3/s Dissipação de energia - Trampolim DESCARGA DE FUNDO CENTRAL HIDROELÉCTRICA Localização - Incorporada na galeria de derivação provisória Secção da conduta - d 3m Caudal máximo - 160 m3/s Controlo a montante Controlo a jusante Dissipação de energia - Trampolim Tipo de central - Pé da barragem c/ bombagem Nº de grupos instalados - 2 Tipo de grupos - Reversíveis Turbo/Francis Potência total Instalada - 240 MW Energia produzida em ano médio - 269 GWh

BARRAGEM DE CASTELO DO BODE UTILIZAÇÕES - Abastecimento / Energia / Defesa contra cheias / Recreio LOCALIZAÇÃO DADOS GERAIS Distrito - Santarém Concelho - Tomar Local - Castelo do Bode Bacia Hidrográfica - Tejo Linha de Água - Rio Zêzere Promotor - CPPE, Cª. Portuguesa de Produção de Electricidade, AS Dono de Obra (RSB) - CPPE Projectista - A. Coyne Construtor - Moniz da Maia & Vaz Guedes Ano de Projecto - 1945 Ano de Conclusão - 1951 CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA Precipitação média anual - 1200 mm Caudal integral médio anual - 2352000 x 1000 m 3 Caudal de cheia - 4750 m3/s Período de retorno - 1000 anos Área inundada ao NPA - 32910 x 1000m2 Capacidade total - 1095000 x 1000m3 Capacidade útil - 900500 x 1000m3 Nível de pleno armazenamento (NPA) - 121 m Nível de máxima cheia (NMC) - 122 m CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM DESCARREGADOR DE CHEIAS Betão - Gravidade com curvatura Altura acima da fundação - 115 m Cota do coroamento - 124,3 m Comprimento do coroamento - 402 m Fundação - Gneisse e micaxisto Volume de betão - 430 x 1000 m3 Tipo de controlo - Controlado Tipo de descarregador - Orifício Cota da crista da soleira - 105 m Desenvolvimento da soleira - 28,08 m Comportas - 2 Caudal máximo descarregado - 4000 m3/s Dissipação de energia - Trampolim DESCARGA DE FUNDO CENTRAL HIDROELÉCTRICA Tipo - Através da barragem Secção da conduta - d 3,0 m Tipo de central - Pé de barragem Nº de grupos instalados - 3 Tipo de grupos - Francis Potência total Instalada - 139 MW Energia produzida em ano médio - 390 GWh

Alqueva e Castelo do Bode - geradores

Turbinas Kaplan (de reacção - axiais) Principais características: Quedas baixas; Eixo vertical ou horizontal; Rodas com forma de hélice, com pás orientáveis, controladas pelo regulador de velocidade; Nos grupos bolbo o alternador está alojado no interior de um invólucro com a forma de um bolbo.

Turbinas Kaplan

Turbinas Kaplan

Turbinas Kaplan

Turbinas Kaplan

Turbinas Kaplan

Turbinas Kaplan

Turbinas Kaplan

Comparação de turbinas. Vantagens e desvantagens da sua utilização Pelton vs. Francis Turbinas Pelton: Grande variação de potência sem perda de rendimento Mais fácil evitar sobrepressões; Manutenção mais fácil; Menor risco de abrasão

Comparação de turbinas. Vantagens e desvantagens da sua utilização Pelton vs. Francis Turbinas Francis: Exige menor espaço de instalação; Tem maior velocidade de rotação; Tem rendimentos mais altos para as maiores potências;

Comparação de turbinas. Vantagens e desvantagens da sua utilização Kaplan vs. Francis 1. Turbinas Kaplan: Tem bons rendimentos numa gama ampla de potência e de queda; Tem maior velocidade de rotação; 1. Turbinas Francis: Menor custo das obras de construção civil; Menor custo da turbina.

linha de energia Turbina

Relações de semelhança Q H = Q H n P = n P 1 1 2 D D 2 H H 2 5 Q caudal turbinado D diâmetro do rotor H queda útil da turbina n nº de rotações por minuto 4 n H D = D = n H 1 2 Q H = Q H 1 2 P H = P H 3 2

Nº específico de rotações ns = n 12 P H 54 Velocidade de rotação de uma turbina geometricamente semelhante a outra, que funcionando com igual rendimento fornece uma potência unitária para uma queda útil unitária. (n r.p.m.; P CV; H m)

Velocidade de rotação 60 frequência da corrente alterna n= número de pares de polos do alternador Alternador - é uma máquina que transforma energia mecânica em energia elétrica.

Escolha de uma turbina

fig. 15.22

fig. 15.25

Diagrama em colina

fig. 15.28 esq.

fig. 15.28 dir.

Turbinas Funcionamento em: Vazio - velocidade de regime não fornecendo potência ao exterior (potência e rendimentos nulos) Embalamento com o distribuidor totalmente aberto e o alternador desligado, atinge o regime permanente. (potência e rendimento praticamente nulos e caudal não nulo)

Problema

Escolha de uma turbina Exemplo: Uma turbina deverá apresentar o seu melhor rendimento com uma queda útil de 120 m e turbinar um caudal máximo de 40 m3/s com essa queda. Determinar: a) O tipo e número específico de rotações da turbina a instalar. b) A potência máxima que a turbina poderá fornecer se a queda útil descer para 90 m.

Resolução: a) Para H0 = 120 m (fig. 15.22) tem-se uma turbina Francis com ns 170 rpm (m, CV) (valor aproximado no meio da faixa, a corrigir).

Resolução (cont.): Neste tipo de turbina, o rendimento para o caudal máximo na queda dos melhores rendimentos é aproximadamente η = 89% (fig. 15.25).

Resolução (cont.): A potência máxima a fornecer com essa queda é: P = η γ Q0 H0 = 0,89 x 9800 x 40 x 120 = 41,9 x 106 W P (CV) = 41,9 x 106 W / 735 = 56960 CV A velocidade de rotação aproximada será: n = ns H05/4 / P01/2 = 170 x 1205/4 / 569601/2 = 283 rpm O número de pares de polos do alternador será: p = 3000 / n = 3000 / 283 = 10,6 pares de polos. Adoptando p = 10 pares de polos, tem-se: n = 3000 / p = 3000 / 10 = 300 rpm. ns = n P01/2 / H05/4 = 300 x 569601/2 / 1205/4 = 180 rpm (m, CV)

Resolução (cont.): b) Com H = 90 m temos H / H0 = = 90 / 120 = 0,75 (75%). Entramos com este valor no diagrama em colina deste tipo de turbina (fig. 15.28 a)).

Resolução (cont.): b) Os valores obtidos do gráfico são: Q / Q0 82,5% (leitura no eixo das abcissas); η 86,5% (por interpolação entre as curvas de 86% e 88%). Tem-se assim: Q = 0,825 x 40 = 33 m3/s P = 0,865 x 9800 x 33 x 90 = 25,2 x 106 W = 25,2 MW

Links Diversos http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/lista.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/alternador