Estudo de Caso Cliente: Cristina Soares Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago
Quando decidi realizar meu processo de coaching, eu estava passando por um momento de busca na minha vida. Um momento complicado. Eu já tinha feito terapia antes, mas eu queria uma coisa diferente. Fugindo um pouco do tradicional. Daí, comecei a pesquisar. Minha experiência com Psicanálise, na época que eu fazia, ficou redundante. Eu resolvia algumas coisas, mas outras ficavam meio que dando voltas Sabe? Como um cachorro correndo atrás do próprio rabo. Os resultados (com psicanálise) foram muito bons para a tomada de consciência de muitas coisas Mas já não estavam muito satisfatórios, nem muito legais, porque não eram efetivos, não eram práticos, nem refletiam no dia a dia, nas minhas relações. A partir daí eu fui buscar uma nova solução E me deparei com algum texto sobre coaching. Fui parar no Espalhe o amor. Comecei a ler, baixei os livros, pesquisei muito e resolvi fazer. Achei que seria uma experiência interessante pra mim. Minhas objeções iniciais foram mais pela questão do novo. Tem aquela frase: a teoria, na prática é outra. Mas eu fui lá pra ver. Existe sempre aquela questão da maturação. Você fala vou fazer, mas aí fica procurando informações Na verdade, procrastinando pra decidir. Reuni as informações e fui ver o que aconteceria. Fiquei curiosa sobre qual era o processo de coaching. Fui buscar os resultados das sessões para saber o que eu teria com isso. Eu acho que procrastinei minha entrada um pouco mais para conseguir informações sobre o que é o processo e para selecionar o profissional. Eu precisava sentir uma empatia, uma confiança no currículo da pessoa. Precisava ter certeza de que o cara não estava ali brincando de ser coach. Isso pesou bastante pra mim. Eu conquistei muita coisa através do coaching Lembro que a principal e primeira conquista que percebi em mim foi o gerenciamento de minhas emoções e do estresse. Controle emocional foi a primeira coisa que eu busquei. Eu estava em um momento muito reativo da minha vida, me sentindo, metaforicamente, uma folha ao vento. Pra onde jogava o vento, meu humor ia. Se tudo estava bom, meu humor estava bom. Se tudo estava ruim, meu humor estava ruim. Então, a primeira coisa que eu experimentei de positivo, que foi transformador na minha vida, foi a gestão, o controle emocional. A partir daí, vieram outras conquistas É como se abrissem janelas. Questionamentos e soluções Eu aprendi a buscar mais informações de uma forma mais racional. Aprendi a questionar pensamentos e crenças que às vezes eu nem sabia que tinha. Hoje, quando eu me vejo dizendo determinada frase em momentos extremos, eu penso: será que é nisso mesmo que eu acredito? É importante esse tipo de questionamento. Com o controle emocional, eu consegui abrir mais janelas pro meu autoconhecimento. Eu acho que ainda não estou expert nisso, mas já melhorei 80% a 90%. Isso me trouxe uma tranquilidade muito grande. Eu testei minha habilidade várias vezes em situações extremamente estressantes. Tenho certeza que há algum tempo atrás, antes de eu passar pelo coaching, minhas reações seriam até mesmo catastróficas nesses momentos - não só para os outros, como para mim mesma. Eu tive muitos ganhos com coaching. Mas o início foi em desenvolver minha habilidade de controle emocional.
Tudo isso foi uma melhoria na minha qualidade de vida emocional, mental e até espiritual. Foi poder estabelecer metas e traçar um caminho para cumpri-las e atingi-las. Se não atingir, eu também não tenho mais o sentimento de culpa como eu tinha antigamente. Diminuí muito a procrastinação, a autocrítica Eu liguei meio que o dane-se pra algumas coisas. Reaprendi que ninguém muda ninguém. Se eu não quiser mudar, eu não vou conseguir melhoria. Eu tenho que estar bem para trabalhar com o outro E entender que eu sou assim, que as pessoas são da maneira que são. Tudo isso se reflete na minha vida inteira. Meus relacionamentos com a minha família, com meus amigos. Comigo mesma, principalmente. O principal é estar bem comigo. O resto vai se espalhando. Durante a sessão, o que mais me ajuda, sem dúvida, são as perguntas. Hoje eu estava lendo uma frase: o que move o mundo não são as respostas, são as perguntas. Uma pergunta nunca está respondida por total. Ela sempre vai gerar outra pergunta. E isso é o questionamento. O processo de perguntas e do que elas trazem de ferramentas e de recursos internos Perguntas fazem você descobrir quais recursos estão dentro de você. É muito importante. Perguntas te fazem ter mais consciência de si, do mundo e das pessoas que estão à sua volta. Então, isso pra mim é muito importante: ter consciência daquele momento que você está vivendo e do que isso pode trazer de bom - como conhecimento, como crescimento. Então, apesar de haver durante as sessões as ferramentas que você pode usar, de valores e tal Pra mim, o principal resultado vem das perguntas - as formas poderosas que isso desencadeia na sua cabeça. Você vai descamando as coisas, assuntos, abrindo novos caminhos, desembaraçando o labirinto em que às vezes você está envolvido. Se eu não tivesse realizado o processo de coaching, minha trajetória seria mais vagarosa De conquistar meu controle emocional, minha clareza de idéias, meu método interno de buscar mais informações, de questionar sempre uma coisa, de entender que às vezes determinada situação não é pessoal, é do outro E que não pode me atingir Este processo seria muito mais vagaroso, sem dúvida nenhuma. Eu não tenho a MENOR dúvida disso. Eu ganhei muito tempo, graças ao processo. Tempo de aprendizado. Ganhei mais rapidez. O método do Rodrigo trabalhar tem duas coisas essenciais pra mim: ele tem uma coisa muito de rapport (sintonia). Ele passa essa coisa da identificação, do acolhimento com o cliente, comigo. Eu me sinto muito acolhida. Muito querida. Não julgada. Tenho muita liberdade com ele de me sentir à vontade. É uma sintonia fantástica. Mas, ao mesmo tempo, eu percebo que ele tem um conhecimento e um cuidado em aplicar a técnica ou as perguntas eficazes que tragam resultado pra mim para aquela situação. Que façam seu processo e sua condução serem produtivas tanto pra mim quanto pra ele. Esse equilíbrio entre a questão do acolhimento, da técnica, do conhecimento, na medida ideal, é muito legal. Não tem aquela coisa do eu sou bonzão, eu sou poderoso, eu sei tudo Em momento nenhum ele passa isso. Normalmente, ele está apenas investigando. Chega a ser cruel em alguns momentos A gente quer arrancar uma vírgula dele, e ele vem com as perguntas certas E de uma forma serena. Ao mesmo tempo, na hora que ele tem que dar uma chamada e puxar a linha, ele usa de sabedoria. A palavra é essa: equilíbrio e sabedoria. Isso pra mim foi muito importante. Me sinto muito tranquila em relação a não ser julgada, ser acolhida. Em saber que aquele processo daquela sessão vai me trazer não só uma, mas várias coisas positivas. Eu normalmente tiro uma hora depois das sessões para ficar quietinha. Para não falar nada. Para refletir sobre o que eu aprendi ali. Não teve uma que eu não tenha feito isso, que eu não tenha percebido o quanto de ganho eu tive da sessão. Pela maestria do Rodrigo em conduzir o processo.
Cara Sem dúvida nenhuma, se eu soubesse que seria assim, eu teria feito antes Eu sei que nada acontece sem ser no tempo de cada um. Eu já aprendi que tudo acontece na hora certa. Talvez se eu tivesse feito antes eu não tivesse a maturidade necessária para ter o aproveitamento todo. Mas, sem dúvida nenhuma, eu teria feito bem antes. Não tenho dúvida disso. Tanto é que eu indico pra todo mundo - não só indico o Rodrigo como o processo de coaching em si. Eu só não recomendo coaching pra uma pessoa que não está aberta a um autoconhecimento. Não está aberta a ser confrontada pelo coaching, porque faz parte do processo. Muitas vezes eu fui confrontada pelo Rodrigo de uma forma legal, de uma forma mais contundente, mas sempre com tranquilidade. Então, eu acho que pra uma pessoa que não tem um mínimo de equilíbrio pra entender esse processo, eu acho que não é recomendável pra ela. Ela vai se sentir melindrada. Pessoas que tenham, talvez, problemas psiquiátricos muito sérios, também não deveriam fazer coaching, na minha opinião. Pessoas que estejam à base de remédios que sejam controlados Enfim, pessoas que tenham problemas neurológicos e psiquiátricos muito sérios. Eu não sei se essas pessoas têm esse equilíbrio de perceber que isso é um processo de troca. E isso exige um confronto, muitas vezes. O mundo não é cor-de-rosa. Nem sempre você vai ficar ali, trocando figurinha de ah, como eu tou bem. Não Se a pessoa não está a fim desse autoconhecimento, se não está aberta pra esse novo dentro de si mesma, de tentar descobrir o que está acontecendo, ela vai se sentir muito desconfortável. Essa é a minha percepção. Eu recomendo coaching pra quem está meio sem rumo. Pra quem está insatisfeito e não sabe por onde seguir. Pra quem tem sonhos e não sabe ou nunca conseguiu realizar. Ou pra quem acha eu nasci assim, vou morrer assim, os resultados não são bons, mas eu sou assim, eu tenho um sonho, mas eu nunca consegui conquistar. Essas pessoas que não acreditam em si mesmas mas continuam buscando atingir suas metas Pra mim são as pessoas ideais E que estejam abertas pra isso, pra esse novo caminho. Cris Soares - Rio de Janeiro
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