PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

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Transcrição:

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE, doravante designada de ULSBA, EPE, foi criada a 1 de outubro de 2008, Decreto-Lei n.º 183/2008, de 4 de setembro e rege-se pelo regime jurídico das entidades públicas empresariais. Como Unidade Local de Saúde integra as seguintes Instituições: Hospital José Joaquim Fernandes - Beja; -13 Centros de Saúde (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Ourique, Serpa, Vidigueira) e 67 Extensões de Saúde e 1 Unidade de Saúde Familiar em Beja/Modelo B. A ULSBA, EPE é a entidade pública (SNS) responsável pela prestação de cuidados de saúde primários e hospitalares à população que coincide geograficamente com o Baixo Alentejo (BA), abrangendo uma superfície de 8.542,7 Km2 (9,3% do território nacional), com uma população residente (Censos 2011) de cerca de 125.875 habitantes e destes 30.492 habitantes têm 65 ou mais anos. A região do Baixo Alentejo apresenta uma grande dispersão geográfica da população, o que gera grandes dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, em especial no segmento populacional mais envelhecido e em zonas com baixa densidade populacional. A evolução da estrutura etária dos residentes do Baixo Alentejo (BA) traduz uma diminuição dos efetivos e um elevado grau de envelhecimento. Em 2011 ocorreu uma redução de 3,95% do número de residentes do BA face a 2001, verificando-se um decréscimo transversal aos diversos grupos etários, com particular incidência nos grupos jovens. A nível concelhio, os concelhos com maior grau de envelhecimento são os de Mértola e Ourique, com mais de 300 idosos por cada 100 jovens. Os concelhos menos envelhecidos são Beja e Moura. À semelhança dos demais distritos de Portugal, a natalidade constitui também um problema no distrito de Beja, apresentando o BA uma taxa bruta de natalidade em 2010 de 8,7%, situando-se abaixo do valor nacional, que nesse ano se cifrou em 9,5%. 1

O envelhecimento populacional do BA resulta num aumento da incidência de certo tipo de patologias crónicas (Tensão Arterial Alta, Diabetes, AVC-Acidente Vascular cerebral, Depressão, EMA-Enfarte Agudo do Miocárdio) e incapacitantes que exige a adaptação da capacidade de resposta dos cuidados de saúde. As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de mortalidade. Os problemas do foro da saúde mental têm uma grande relevância, continuando esta região do país a ser a que tem uma maior taxa de suicídio em idosos, em especial nos concelhos do sul do distrito. A doença oncológica apresenta um acréscimo da taxa de incidência. O Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Alentejo (ACES BA), constituído por 13 Centros de Saúde, 67 Extensões de Saúde e 1 Unidade de Saúde Familiar, com o seu modelo de estruturação e funcionamento, orienta os seus serviços de saúde para as atuais necessidades da população, que decorrem para além das doenças mais frequentes, de alterações demográficas, económicas e sociais, constituindo muitas vezes barreiras à promoção ou manutenção da qualidade de vida das populações. Tal determina a aplicação de um modelo de prestação de cuidados integrado, em que os vários níveis de cuidados asseguram a saúde e a sua promoção e a continuidade de cuidados, sem hiatos e ao longo do tempo, aplicado a todo o ciclo de vida do utente. Este modelo de prestação de cuidados, cuja organização de uma Unidade Local deve potenciar, é uma oportunidade para a implementação do modelo de gestão da doença crónica. Presentemente existe total cobertura dos utentes inscritos em todos os Centros de Saúde. O Hospital José Joaquim Fernandes (HJJF) - Beja, tem um perfil médico cirúrgico e assegura a prestação de cuidados diferenciados. Na sua carteira de serviços dispõe de sete especialidades médicas, seis especialidades cirúrgicas e cinco especialidades de apoio clínico. A sua resposta é focalizada nos cuidados agudos de curta duração, admitindo apenas doentes com necessidades de cuidados médicos e de enfermagem intensivos ou diferenciados. 2

No HJJF - Beja estão concentrados os recursos humanos e tecnológicos necessários para que se verifique um nível de especialização dos serviços, aliados a uma garantia dos níveis de segurança e qualidade ditados pelas boas práticas. A carteira de serviços disponível, e prevista para o triénio 2014/2016, teve em conta a procura de cuidados condicionada pelas características demográficas do BA e os seus padrões de doença. Também foi considerada na presente proposta de carteira de serviços, as diretrizes emanadas pela tutela, designadamente a Administração Regional de Saúde do Alentejo, IP. Importante facto a considerar é o nível de prestação de serviços que decorre do nível de diferenciação tecnológico atingido em cada serviço clínico, designadamente nos CSH nas áreas de Oftalmologia, Cardiologia, Urologia. Com o aumento da complexidade, existem profissionais a atingirem uma diferenciação técnica em determinadas patologias, impondo-se rever a viabilidade futura da concentração de recursos na região em algumas áreas. Também se revela de particular importância a definição das Redes de Referenciação regional e nacional e o posicionamento da ULSBA nestas redes. Para dar resposta à sua Carteira de Serviços nos vários níveis de cuidados, a ULSBA, EPE dispõe de 1698 trabalhadores no seu mapa de efetivos, sendo 922 com vínculo laboral de Individual de Trabalho em Funções Públicas e 776 em Individual de Trabalho. Existem ainda 50 trabalhadores com s de Trabalho a Termo Certo ou Incerto. A idade média dos trabalhadores é de 45 anos e dos médicos de 53 anos. A ULSBA, EPE desenvolve atividades de formação pós-graduada, estando 19 médicos a realizar o Ano Comum e em Formação Específica, 69, sendo que 2 destes profissionais já terminaram o internato mas, ainda são detentores de CTT Resolutivo até que os procedimentos simplificados sejam concluídos. Dada a grande e permanente insuficiência de médicos em determinadas especialidades (Anestesia, Psiquiatria, Medicina Geral e Familiar, Cardiologia, Obstetrícia, Pediatria, Medicina Geral e Familiar) torna-se indispensável o recurso à celebração de s de Prestação de 3

Serviços para assegurar o normal funcionamento de determinados serviços (Urgência Geral, Obstétrica, Pediátrica, Bloco Operatório, VMER-Beja, Serviços de Urgência Básica.) Aguardam aposentação, 7 profissionais, sendo 5 trabalhadores dos Cuidados de Saúde Primários e 2 trabalhadores dos Cuidados de Saúde Hospitalares. Estima-se para o ano de 2015 o reforço do mapa de efetivos da carreira médica, dada a grave carência destes profissionais nas especialidades atrás citadas e as aposentações em curso (4 médicos), bem como de enfermeiros e assistentes Operacionais em resultado do inicio da atividade do serviço de Internamento do DPSM. Enquanto modelo de organização vertical de cuidados de saúde, e considerando a sua história recente e a complexidade da organização, a ULSBA regista ainda um nível de integração funcional pouco consolidado, não assegurando sempre um contínuo de cuidados de saúde com valor para o utente. A este propósito importa salientar a necessidade de continuar e intensificar o trabalho de integração funcional nas suas várias dimensões; normativa, clínica, informativa e financeira/administrativa. Com efeito, só com o aprofundamento da integração funcional estaremos em condições de potenciar este modelo de organização de cuidados de saúde, promovendo o acesso aos cuidados de saúde em tempo útil, obtendo ganhos em saúde a custos social e economicamente suportáveis. A) POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO Promoção do acesso aos Cuidados de Saúde de forma integrada desde a Prevenção à Reabilitação; Definição do Perfil de Saúde; Política de Combate às Listas de Espera; Desenvolvimento e consolidação da integração entre os vários níveis de cuidados de saúde contínuo de cuidados / doente; Sustentabilidade Económico-financeira da ULSBA, EPE; Promoção e Implementação de uma Politica Integrada da Qualidade e Segurança do Doente; Adoção de uma Politica integrada de Eficiência Energética e Proteção do Ambiente; Desenvolvimento e consolidação do/s Sistemas de Informação / promoção do Processo Clinico Eletrónico; 4

Implementação de uma Politica de Recursos Humanos para promoção da coesão institucional; Reforço da Comunicação Externa e Interna / implementação de Planos de Comunicação; Promoção da Cidadania celebração de Acordos e/ou parcerias com Instituições da Comunidade, IPSS, Escolas, Municípios, etc; B) REORGANIZAÇÃO HOSPITALAR: ALTERAÇÃO DO NÚMERO E DISTRIBUIÇÃO DE CAMAS DE AGUDOS; CESSÃO DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS CONTINUADOS E REFORÇO DA REDE DE URGÊNCIAS Considerando a Carteira de Serviços definida pela ARS Alentejo, IP e o Conselho de Administração, tendo por base o perfil da população da área de influência da ULSBA, EPE e os princípios que norteiam a Reforma Hospitalar emanada pelo Ministério da Saúde, em 2015 consolida-se a reestruturação levada a cabo em 2013-2014, que se traduziu na redução de 26 camas. Por outro lado, no 2º trimestre de 2015, iniciar-se-á o tratamento de doentes com patologia de saúde mental e psiquiátrica em regime de internamento, num serviço integrado no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, com uma lotação de 12 camas. Trata-se de uma importante melhoria assistencial oferecida aos doentes, promovendo-se o acesso a cuidados de internamento perto da sua residência e junto da sua família e finalmente concretizando equidade na oferta de cuidados de saúde face às outras regiões do país, já que o Distrito de Beja é o único que até à data não dispõe de Internamento para doentes do foro da psiquiatria, obrigando à deslocação dos seus doentes para o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa/H. Júlio de Matos e sujeitando-os a um maior isolamento em relação à família e sua comunidade. Em 2015, a oferta de cuidados continuados e paliativos, integrada na Rede de Cuidados Continuados Integrados, passa a ser assegurada pela Santa Casa da Misericórdia de Serpa, no âmbito do contrato de cessão de posição contratual celebrado em 14 de Novembro de 2014 e mediante o acordo de cooperação celebrado ao abrigo do Decreto-Lei n.º138/2012. Este acordo prevê, para além da cessão de posição na prestação de serviços de cuidados médicos continuados e paliativos, a contratualização de atendimentos na urgência básica, que continuará a funcionar por um período de 24 horas todos os dias da semana, e ainda de 9.300 consultas das especialidades com tempos de espera mais dilatados, como é o caso da ortopedia, oftalmologia, cardiologia e fisiatria. O acordo prevê ainda a contratualização, em 2016, de cirurgias em regime de ambulatório de modo a podermos garantir os tempos máximos de resposta. 5

A devolução do Hospital de São Paulo de Serpa à Santa Casa da Misericórdia, no âmbito do citado acordo, terá um impacto negativo nas contas da ULSBA, pelo menos nos próximos dois anos, na medida em que 20 profissionais, de um total de 49, optaram por não celebrar contrato de trabalho com a Santa Casa da Misericórdia de Serpa e mantiveram os seus vínculos à ULSBA. Estes profissionais traduzem-se num encargo anual estimado de 455.400, melhor explicitados no quadro abaixo. Os custos com pessoal transferidos para a SCMS são quase do mesmo valor que os custos que a ULSBA continuará a suportar por via do pessoal que permaneceu com vínculo à ULSBA. Alguns dos profissionais, foram integrados de imediato em serviços clínicos onde havia carência de pessoal, corrigindo-se a dotação das escalas que estavam abaixo do recomendado pelas boas práticas. Outros profissionais apresentaram atestado médico, não tendo sido colocados. Os restantes, integraram serviços, não substituindo profissionais existentes, pelo que acrescem ao custo desses serviços. A prazo, estes profissionais, substituirão aposentações, evitando contratações. Mas, no imediato, acrescem ao custo. De salientar que a idade média deste grupo é elevada e existem algumas doenças que impossibilitam a integração em serviços clínicos. Custo Anual dos Profissionais do H. São Paulo que permaneceram na ULSBA Grupo Profissional Nº Efetivos Remuneração Base ilíquida Subsídio de Férias e Natal Encargos da Entidade patronal Subsidio de Refeição Total da Despesa com Pessoal Assistente Operacional 8 52.443,96 8.740,66 14.531,35 7.890,96 83.606,93 Assistente Técnico 1 11.081,04 1.846,84 3.070,37 986,37 16.984,62 Pessoal de Enfermagem 5 104.613,84 17.435,64 28.986,75 4.931,85 155.968,08 Pessoal Médico 1 49.284,24 8.214,04 13.655,84 986,37 72.140,49 Pessoal TDT e TS 5 84.340,32 14.056,72 23.369,30 4.931,85 126.698,19 Total 20 301.763,40 50.293,90 83.613,61 19.727,40 455.398,31 6

N.º Mecan. Categoria Profissional Afetação do Pessoal do H. São Paulo que permaneceu na ULSBA idade Serviço de origem Remuner. base Serviço a colocar 90147 Assistente Operacional 61 armazem - serpa 621,34 Atestado Médico Pat. Clínica 90155 Assistente Operacional 48 viaturas - serpa 549,25 Serv. Viaturas - HJJF 90193 Assistente Operacional 43 sub serpa 518,35 ARMAZEM 90195 Assistente Operacional 51 s. inst. equipamentos 518,35 S.I.E. HJJF 90203 Assistente Operacional 63 cuidados paliativos 518,35 C.S.SERPA 90205 Assistente Operacional 52 cuidados paliativos 518,35 MEDICINA 1 90175 Assistente Operacional 58 cuidados paliativos 621,34 Baixa prolongada 90278 Assistente Operacional 45 serviço de alimentação - 505 RECEPÇÃO - HJJF 90039 Assistente Técnico 51 consulta externa 923,42 R.H. 31911 Pessoal de Enfermagem 42 sub serpa 1201,48 Ginecologia 90045 Pessoal de Enfermagem 54 sub serpa 2236,98 Paliativos Intra-hospitalar 90117 Pessoal de Enfermagem 59 sub serpa 1968,54 Atestado Médico - C.S.BEJA 1 90180 Pessoal de Enfermagem 47 sub serpa 1565,88 MEDICINA 1 90023 Pessoal de Enfermagem 58 sub serpa 1744,84 C.S.MOURA 59 unidades de 11497 Pessoal Médico convalescença 4107,02 Paliativos Intra-hospitalar 90142 TDT-Imagiologia 44 tdt-imagiologia 1655,36 IMAGIOLOGIA 90208 TDT-Imagiologia 41 imagiologia-serpa 1476,4 IMAGIOLOGIA 37 hospitaldietética/nutrição 90279 TDT- Dietética 1207,97 DIETÉTICA - HJJF 11323 TDT-Imagiologia 44 tdt-imagiologia 1109,54 IMAGIOLOGIA Técnico Superior 42 90260 (S.Social) unidade de convalescença 1579,09 URAR - DACES Importa salientar que em 2015, dado cumprimento ao normativo legal respetivo, é criada a equipa intra-hospitalar de cuidados paliativos, constituída por uma médica internista e uma enfermeira especialista, ambas funcionárias do Hospital de São Paulo que transitaram para o Hospital José Joaquim Fernandes, no âmbito do acordo atrás aludido. Esta equipa irá reforçar o trabalho na área dos cuidados paliativos, articulando a continuidade de cuidados do internamento para a comunidade, com as equipas de suporte em paliativos dos cuidados primários. Garantiremos ainda, a partir de 2015, no Serviço de Urgência Básica de Moura, a dotação de 2 médicos em funcionamento contínuo nas 24horas, já que até à data, por dificuldades na contratação de pessoal médico, não era garantido o cumprimento da dotação exigida por lei. Conseguiu-se este reforço de acesso, através da transferência dos contratos de prestação de serviços da SUA de Serpa, num custo total anual estimado de 182,980. Também neste particular salientamos que, de acordo com a rede de Urgência e Emergência definida pela ARSA, IP e Ministério da Saúde, na ULSBA tem que existir um serviço de urgência médico-cirúrgica e dois serviços de urgência básica, sedeados em Moura e Castro Verde. Os 7

rácios de recursos humanos afetos a estas SUA estão definidos a nível nacional por diploma legal próprio que determina o seu funcionamento todos os dias do ano, 24/24H, com dois médicos em presença física permanente. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA 1. Pressupostos/Quadro Normativo Programa do XIX Governo Institucional; Memorando de Entendimento sobre as Condicionantes entre a República Portuguesa, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Europeu; Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016; Plano Regional de Saúde; Lei nº. 83-C/2013, de 31 de janeiro (LOE 2014); Despacho n.º 2508/2012 de 10 de dezembro, do Secretário de Estado da Saúde; Lei 82-B/2014, de 31 de Janeiro (LOE 2015); Decreto-Lei 52/2014 de 7 de abril. Decreto-Lei 36/2015, de de Fevereiro; Circular 1/2015/DGO; Lei 8/2012; Decreto-Lei 127/2012; 2. Objetivos estratégicos Desenvolvimento e Consolidação da Integração Funcional na ULSBA, EPE/ Assegurando um contínuo de cuidados de saúde com valor para o doente/utente; Promover o conhecimento adequado das necessidades em saúde do Distrito de Beja/ área de influência da ULSBA, EPE; Reforçar o Acesso e Integração de Cuidados; Promover a Governação Clínica; Melhoria e Consolidação do modelo de Contratualização Interna; Garantia da Sustentabilidade Económico-financeira da ULSBA, EPE; Potenciar o Capital Humano/As Pessoas; Requalificação de Instalações e Equipamentos; Melhorar os Sistemas de Informação; Reforçar a Cidadania. Plano de Ações Propostas e Medidas Correspondentes O Plano de Ação proposto teve como pressuposto o desenvolvimento no triénio dos Objetivos Estratégicos definidos e na execução dos respetivos planos de produção (CSP e CSH) anuais. Em termos genéricos, os Planos de produção apresentados baseiam-se na análise do histórico e perspetivas de evolução demográfica e da procura no futuro, tendo presente a atual Carteira 8

de Serviços e Objetivos e Metas já contratualizadas com a tutela e no sentido do esforço do aumento da eficiência e maximização da utilização da capacidade instalada. Ao nível dos cuidados primários, considera-se indispensável para a ULSBA que todos os seus residentes estejam inscritos num Médico de Família, sendo os Centros de Saúde (UCSP) e a USF a porta de entrada preferencial no acesso aos cuidados de saúde. Por outro lado, pretende-se melhorar e ampliar a intervenção comunitária para garantia de melhoria e continuidade de cuidados. No que diz respeito aos cuidados hospitalares, é essencial continuar o reforço da atividade do ambulatório cirúrgico e médico, fator determinante para do processo de redução de camas já implementado. Simultaneamente serão desenvolvidas medidas de promoção do acesso às consultas hospitalares aumentando a taxa de resolução às primeiras consultas e ainda de combate às listas de espera para cirurgias, consultas externas e MCDT. Tal será conseguido com o esforço da oferta nestas áreas. Face ao exposto, apresentam-se as medidas previstas para execução dos Objetivos Estratégicos. a) Desenvolvimento e consolidação da Integração Funcional na ULSBA/Integração Normativa. Medidas: 1. Aguarda-se homologação pela tutela do Regulamento Interno da ULSBA, aprovado pelo órgão de gestão em Abril de 2014. 2. Elaboração e aprovação dos regulamentos das Comissões de Apoio. 3. Regulamentos Setoriais: CSP/ACES; Hospitalares: Serv. Urgência, BO, Hospital de Dia, Consulta Externa. 4. Reforçar o acesso e integração de cuidados (da Saúde Pública aos Cuidados continuados/paliativos). 9

b) Promover o conhecimento adequado das necessidades em saúde do Distrito de Beja/área de influência da ULSBA. Medidas: 1. Conclusão do trabalho específico de definição do perfil epidemiológico da população/perfil de saúde da ULSBA, a realizar desde 2014 por Técnicos da Unidade de Saúde Pública. c) Reforçar o Acesso e Integração dos Cuidados. Medidas: Cuidados de Saúde Primários: 1. Garantir a cobertura de médico de família a todos os utentes inscritos; 2. Promoção da saúde/prevenção da Doença/ continuação da implementação de projetos na área de estilos de vida saudáveis Alimentação, Tabaco, Álcool, Atividade Física, Gestão do Stress. 3. Garantir a qualidade e execução dos programas m execução Planeamento Familiar, Saúde Materna, saúde infanto-juvenil, vacinação, saúde do adulto e idoso, diabetes. 4. Assegurar a continuidade de cuidados na comunidade realização de Manuais e/ou Normas de articulação entre os CSP e CSH incluindo as diversas unidades funcionais (UCC, USF, UCSP, USP). Cuidados de Saúde Hospitalares: 1. Promover o acesso a consultas de especialidade, MCDT e Cirurgias em Tempo Útil reforço da oferta. 2. Monitorização mensal das listas de espera (cirurgias, MCDT, Consultas Externas) pela Direção Clinica Hospitalar e Diretores de Departamento e/ou Serviço. 3. Implementação de Consultas descentralizadas nos Centros de Saúde (psiquiatria e outras). 4. Abertura do Serviço de Internamento do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental/ psiquiatria de agudos (12 camas). 5. Cumprimento e monitorização dos novos procedimentos de planeamento da Alta Hospitalar. 6. Promover a transparência efetiva de cuidados prestados em ambiente hospitalar para cuidados de proximidade e adoção de Normas de articulação entre níveis de cuidados. 10

Cuidados de Saúde Continuados: Medidas: 1. Garantir a correta e a adequada articulação com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nos termos das orientações fixadas pelo Ministério da Saúde promovendo o ingresso do Utente na Rede Nacional dos Cuidados Integrados através da Equipa de Gestão de Altas que assegura a articulação com a Equipa Coordenadora Local da Rede e com as equipas prestadoras de Cuidados Continuados Integrados dos Centros de Saúde. Medidas Transversais aos vários níveis de Cuidados: 1. Executar os Planos de Produção/PNS contratualizados cartas de Compromisso. 2. Adotar o modelo de gestão integrada da doença crónica áreas de: diabetes, Psiquiatria e Saúde mental e Saúde Materna e Infantil. 3. Incentivar a utilização da PD Saúde/processo clinico eletrónico. 4. Implementação do Plano de prevenção e Controlo às Infeções Nosocomiais. 5. Preparação e aprovação de um Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança do doente. 6. Dar continuidade ao processo de Acreditação de Serviços. 7. Área de Enfermagem Continuação do trabalho na área dos padrões de Qualidade. 8. Fomentar a Governação Clinica através de: i. Cuidados de Saúde Primários (CSP): - Monitorização mensal por Unidade funcional e por médico dos indicadores contratualizados internos e externos. - CSP - monitorização mensal da prescrição por médico e análise do top 10/mensal pelo Diretor Clinico. - CSP - Em 2014 início de Auditorias Internas para aferir da adaptabilidade da prescrição de medicamentos e MCDT em função da classificação ICPC. ii. Cuidados de Saúde Hospitalares e Primários: - Plano de Formação Profissional integrado de adaptação da oferta formativa às necessidades do desempenho. - Gestão integrada de áreas clinicas. - Adoção de fluxogramas de referenciação e articulação entre níveis de cuidados. - Implementação de Protocolos Clínicos. 11

- Realização de Auditorias Clinicas Internas e Externas. - Adoção de perfis de prescrição MCDT (imagiologia e patologia clinica) no Serviço de urgência. - Aumento da % de prescrição de genéricos. - Monitorização por departamento/serviço da prescrição de MCDT e medicamentos. - Alargamento da prescrição eletrónica. d) Melhoria e Consolidação do Modelo de Contratualização Interna. Medidas: 1. Continuação do desenvolvimento de um modelo de contratualização interna e monitorização da atividade dos departamentos/serviços e Centros de Saúde e USF. 2. Elaboração pelos Diretores de Departamento/Serviço de Planos de atividade a incluir: Plano de produção, objetivos de qualidade e eficiência, projetos de promoção da integração de cuidados, planos de formação e investimento. 3. Consolidação do processo de contratualização com a USF/UCSP com a assinatura das Cartas de Compromisso. 4. Disponibilização aos Diretores de Departamento/Serviço de um T.Bord com informação de produção, recursos humanos, área hoteleira e consumíveis. e) Garantia da Sustentabilidade Económico-financeira da ULSBA. Medidas: 1. Execução de um Plano de Ajustamento da estrutura de custos. 2. Continuação da política de internalização de MCDT (patologia Clinica/Imagiologia). 3. Proceder a uma nova revisão dos preços/tabelas com os prestadores externos de MCDT (nova revisão). 4. Aplicação de um Plano Integrado de Eficiência Energética programa ECO.AP- de Gestão de Eficiência Energética/ continuação. 5. Desenvolver e consolidar a Contabilidade Analítica. f) Potenciar o Capital Humano / As Pessoas. 1. Recrutamento de RH em grupos profissionais carenciados (médicos, Enfermeiros, Técnicos Superiores de Saúde, Técnicos Superior regime geral, Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais). 12

2. Desenvolver uma política de RH que fomente a coesão interna, através da elaboração e execução de um Plano de Comunicação Interna. 3. Implementar um programa de prevenção de Riscos Psicossociais. 4. Reforçar a Formação Profissional contínua/plano de Formação Integrado. g) Requalificação das Instalações e Equipamentos. Medidas: 1. Cuidados de Saúde Primários. - Centro de Saúde de Mértola (obra de beneficiação geral). - Centro de Saúde de Castro Verde (obra de beneficiação da sala espera da SUA). - Extensão de Saúde de Messejana (obra de requalificação). 2. Cuidados de Saúde Hospitalares - Reforço de segurança das instalações do Departamento de Psiquiatria e Saúde mental. - Aquisição / substituição de equipamento no Serviço de Imagiologia (1TAC, 2 ecógrafos, 1 mamógrafo). - Asfaltamento das vias circulantes do campus hospital- HJJF. - Continuação da renovação do parque informático/renovação do equipamento obsoleto. - Upgrade/Substituição do Sistema de Informação PACS+RIS. - Dicomização de Imagens Clínicas. - Remodelação e ampliação da área adstrita à preparação de citostáticos na Unidade de Hospital de Dia Polivalente. - Dar continuidade ao projeto de requalificação de gabinetes de consulta no Hospital José Joaquim Fernandes; h) Melhorar o sistema de informação. Medidas: 1. Intranet reestruturação da apresentação da informação e conteúdos. 2. Criação da Comissão Técnica de Integração Informativa. 3. Melhoria de utilização do SAM e SAPE, PD Saúde. 13

4. Processo Clinico Eletrónico. 5. Alargamento do SAPE nos cuidados de saúde hospitalares, instalação de nova versão e instalação na consulta externa. 6. Reforçar a qualidade do apoio técnico prestado aos utilizadores/aplicação de um inquérito de satisfação ao Serviço de Informática. 7. Utilização da Telemedicina para consultas nos CSP e CSH. i) Reforçar a Cidadania. Medidas: 1. Elaboração e aprovação de um Plano de Comunicação Externa. 2. Realização de um Programa de colóquios e/ou conferências para a população sobre promoção da saúde. 3. Aprofundar a cooperação com as autarquias/continuação 4. Fomentar um trabalho de parceria com várias Entidades da Comunidade (Segurança Social, IPSS, outros). 5. Continuação da atividade do Conselho Consultivo. Performance Histórica e Projetada (assistencial e económico-financeira) Historicamente, a ULSBA, EPE tem desenvolvido a sua atividade assistencial procurando adaptar-se quer às necessidades da população, quer às linhas orientadoras emanadas pela Tutela, para os cuidados de saúde primários e hospitalares. Assim, quer os Hospitais quer os diversos Centros de Saúde que integram esta ULS têm primado por uma assistência focada aos Utentes e Utentes, procurando que os cuidados de saúde passíveis de ser prestados pelos nossos profissionais de saúde nas estruturas que temos instaladas. No entanto, para além das habituais carências registadas ao nível do financiamento tem sido de maior importância a carência de recursos humanos especializados, designadamente médicos de algumas especialidades, que têm obrigado a uma referência dos Doentes e Utentes para o exterior da área geográfica da ULSBA, EPE, com a consequente deslocalização de recursos económicos e implicações negativas no dia-a-dia dos Utentes e seus familiares. De qualquer modo, recorrendo ao engenho da Instituição e ao empenho dos seus profissionais, tem sido possível oferecer um nível crescente na área do ambulatório em termos de consultas (procurando aumentar sucessivamente a acessibilidade às primeiras consultas), cirurgias (com um aumento significativo da ponderação do ambulatório) e de Hospital de Dia. 14

Em termos de internamento depois de um decréscimo sucessivo assistiu-se a uma estabilização do número de doentes saídos fruto da falta de resposta externa que se traduziu numa pressão negativa na demora média praticada. Os Cuidados de Saúde Primários têm uma intervenção histórica ao nível da saúde familiar no tratamento e na prevenção da doença e promoção da saúde. Realizado Realizado Previsto Previsto Programa de Saúde 2013 2014 2015 2016 Consultas CSP 451.727 435.487 421.914 408.782 Saúde Adultos 390.947 378.425 367.073 356.060 Saúde Infantil 39.054 38.592 37.434 36.311 Saúde Materna 7.917 7.693 7.386 7.090 Planeamento Familiar 13.809 10.776 10.022 9.320 As projeções assistenciais para os próximos anos estão necessariamente ligadas à reorganização da nossa área do internamento (com impacto significativo no numero de camas disponíveis), à continuidade do investimento na cirurgia do ambulatório, à implementação da reorganização da rede de urgência/emergência, bem como à efetiva interligação entre os cuidados de saúde primários e os cuidados hospitalares em vetores de intervenção que consideramos fulcrais como são o caso da vigilância da diabetes, através de consultas integradas com a área hospitalar. Os centros de saúde continuarão a ser a referência basilar para a nossa população, com um apoio mais consistente ao nível das consultas de adultos, de crianças e de apoio materno e planeamento familiar. Realizado Realizado Previsto Previsto 2013 2014 2015 2016 Internamento - Doentes Saídos Agudos GDH Médicos 6.358 5.513 5.510 5.45 GDH Cirúrgicos 3.270 2.589 2.785 2.650 GDH Cirúrgicos Programados 1.614 1.365 1.735 1.600 GDH Cirúrgicos - Urgentes 1.656 1.224 1.050 1.050 Demora Média 7,10 6,90 6,75 6,75 GDH Ambulatório GDH Médicos 3.815 4.100 4.255 4.300 GDH Cirúrgicos 1.688 1.700 2.298 2.300 Consultas Externas Nº Total Consultas Médicas 91.190 91.104 93.396 93.400 Primeiras Consultas 29.845 32.444 32.515 32.520 Consultas Subsequentes 61.345 58.660 60.881 60.880 Urgências Total de Atendimentos 120.898 124.045 106.446 106.446 SU Médico-Cirúrgica 60.779 60.267 58.752 60.371 SU Básica 60.119 63.778 47.694 46.075 Hospital de Dia Sessões 4.244 4.141 4.340 4.460 15

Procurando obter ganhos de eficiência nos processos existentes, continuará a ser dado particular enfase à centralização dos procedimentos comuns a outras instituições, além de uma rigorosa revisão da nossa carteira de serviços, designadamente na rentabilização dos MCDT existentes e na implementação correta da rede de referenciação da ULSBA, EPE. Realizado Realizado Estimado Previsto Previsto 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL Gastos (antes impostos) 90.692.257 89.483.022 85.870.826 82.793.150 82.914.403 TOTAL rendimentos 83.090.079 81.736.177 82.219.751 81.113.387 81.078.802 Resultados Operacionais -7.436.111-7.690.543-3.651.075-1.679.763-1.835.601 Resultado Líquido do -7.706.250-7.843.722-3.651.075-1.679.763-1.835.601 Exercício EBITDA -5.020.086-5.302.323-1.663.179 321.956 165.931 Tendo por base o quadro acima verificamos que a ULSBA, EPE tem vindo a apresentar desde o ano 2012 uma trajetória de redução efetiva de custos, prevendo-se em 2015 atingir-se um EBITDA positivo. É de referir que até ao ano de 2013 as contas são apresentadas em POCMS e a partir de 2014 são apresentadas em SNC, daí que os resultados não são totalmente comparáveis, designadamente porque os custos de anos anteriores contabilizados como custos extraordinários em POCMS, no novo referencial contabilístico são considerados custos operacionais. 16

Medidas Adoptadas e a Adoptar- Versão proposta sem Serpa - 18/03/2015 Instituição: Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. Impacto Previsto I D Eixo Acção Descrição das medidas Tipo de Impacto Código SNC onde tem impacto Unidade Impact Fin. Acum. Até final de 2014 2015 Trim. 1 Trim. 2 Trim. 3 Trim. 4 2016 1 2 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação I - Ajustamento de camas de agudos Ação I - Ajustamento de camas de agudos Incremento do consumo de medicamentos patologia de saúde mental resultante do Inicio de atividade da unidade de internamento de psiquiatria de adultos Incremento do custos com fornecimentos e serviços resultante do ínicio de atividade da unidade de internamento de psiquiatria de adultos Aumento 61211 0,0-38.000,0 38.000,0 38.000,0 - Aumento 6267/6223/62 21/624/62212 0,0-54.555,0 54.764,0 45.412,8-3 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Redução de Custos com aposentações - remuneração base Redução 63211 0,0-45.521,9-77.037,1-108.552,2-119.057,3-4 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Redução de Custos com aposentações - encargos Redução 635 0,0-12.451,0-21.071,0-29.690,9-32.564,2-17

5 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Redução de Custos com aposentações - sub.férias Natal Redução 6322/6323 0,0-6.903,5-11.682,8-16.462,1-18.055,2-6 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Redução de Custos com aposentações outros Redução 63244 0,0-2.014,2-3.408,7-4.803,1-5.267,9-7 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Atualização da categoria profis. dos enfermeiros - rem base Aumento 63213 0,0-255.918,9 255.918,9 255.918,9-8 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Atualização da categoria profis. dos enfermeiros - encargos Aumento 635 0,0-72.936,9 72.936,9 72.936,9-9 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação II - Ajustamento de recursos humanos Atualização da categoria profis. dos enfermeiros - sub.férias e natal Aumento 6322/6323 0,0-27.625,5 21.459,5 21.183,8-10 11 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação III - Sistemas de informação Ação IV - Qualidade Implementação de solução de priting (centralização da impressão) Monitorização de Prescrição de MCDT nos cuidados primários e hospitalares e implementação de guidelines Redução 61215 0,0-12.352,0-24.368,0-5.565,2 - - Redução 621 0,0-70.871,3-217.153,7-264.410,3-217.162,8-12 Eixo 1 - Reforma Hospitalar Ação V - Modelo de governação Consolidação de metodologia interna Não é possivel mensurar o impacto 18

13 14 15 16 17 18 Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Ação I - Procedimento s concursais e medidas de Racionalizaçã o de Consumo de Medicamento s Ação IV - Medidas de Racionalizaçã o de Consumo de Materiais Ação II - Procedimento s concursais e medidas de Racionalizaçã o de Consumo Clinico Ação II - Procedimento s concursais e medidas de Racionalizaçã o de Consumo Clinico Ação III - Fornecimento s e Serviços - Prestação de Serviços Médicos Ação III - Fornecimento s e Serviços - Prestação de Serviços Médicos Maior rigor no cálculo das previsões de consumos, plano de compras e Procedimentos concursais centralizados para redução de preços de medicamentos. Maior rigor nas compras para redução de preços de materiais conservação e outros. Procedimentos concursais para redução de preços de material consumo clinico Racionalização do material de consumo clinico Redução de horas contratadas e o preço/hora em contratos prestações de serviços Redução de custos com horas extraordinárias através de contratação de recursos humanos e redução da Redução 61211 0,0-48.000,0-35.507,3-57.302,0-39.257,0 - Redução 61216/61214 0,0 - - 7.913,9-5.465,4-4.036,0 - Redução 61212 0,0 - - 92.123,5-93.538,3-94.738,3 - Redução 61212 0,0-73.794,4-84.243,0-42.449,6-2.640,8 - Redução 622142/6224 0,0 - - 412.425,7-390.350,3-148.834,2-330.141,0 Redução 632411 0,0 - - 129.342,0-226.348,5-221.019,5-19

necessidade de horas extraord. 19 20 21 22 23 Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 2 - Sustentabilidad e Economica- Financeira Eixo 3 - Metodologia de Contratualizaçã o Interna Eixo 3 - Metodologia de Contratualizaçã o Interna Eixo 3 - Metodologia de Contratualizaçã o Interna Ação V - Projeto de Eficiência Energética Ação VI - Procedimento concursal de aquisição MCDT s com redução de preços Ação I - Fornecimento e Serviços / Reforço da Internalização de Exames de Patologia Clinica Ação I - Fornecimento e Serviços / Reforço da Internalização de Exames de Patologia Clinica Ação II - Racionalizaçã o de custos Projeto de Eficiência Energética Procedimento concursal de aquisição MCDT com redução de preços Internalização realização analises clinicas através da colheita descentralizada Internalização realização analises clinicas através da colheita descentralizada Racionalização de consumo de medicamentos - controlo autorizações extra-formulário e autorizações especiais - contratualização interna - Hospital Dia Redução 6241 0,0-3.037,9-16.189,5-19.227,4-19.303,2 - Redução 621 0,0 - - 52.901,4-88.096,8-88.096,8 - Aumento 612112 0,0 11.090,0 11.090,0 11.090,0 11.090,0 - Redução 621 0,0-160.598,8-86.476,3-39.925,0 - - Redução 61211 0,0 - - 17.753,7-28.480,0-25.200,0-20

24 25 26 27 28 29 30 Eixo 3 - Metodologia de Contratualizaçã o Interna Eixo 4 - Adequação da oferta de Cuidados de Saúde às necessidades das populações Eixo 4 - Adequação da oferta de Cuidados de Saúde às necessidades das populações Eixo 4 - Adequação da oferta de Cuidados de Saúde às necessidades das populações Eixo 4 - Adequação da oferta de Cuidados de Saúde às necessidades das populações Eixo 4 - Adequação da oferta de Cuidados de Saúde às necessidades das populações Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Ação II - Racionalizaçã o de custos Ação I - Admissão de Recursos Humanos / Médicos e outros Técnicos Ação I - Admissão de Recursos Humanos / Médicos e outros Técnicos Ação I - Admissão de Recursos Humanos / Médicos e outros tecnicos Ação I - Admissão de Recursos Humanos / Médicos e outros tecnicos Ação I - Admissão de Recursos Humanos / Médicos e outros tecnicos Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Racionalização de transporte de doentes Contratação de Pessoal - Médicos e outros Técnicos Contratação de Pessoal - Médicos e outros Técnicos Contratação de Pessoal - Médicos e outros Técnicos sub.férias e natal Contratação de Pessoal - Médicos e outros Técnicos sub.refeição e outros Contratação de 6 médicos em prestação de serviços/honorári os acordo Cuba/Portugal Redução do consumo de medicamentos Redução 621 0,0-15.230,0-81.748,0-76.651,0-79.450,0 - Aumento 63213 0,0 103.073,5 257.683,7 463.830,7 206.147,0 - Aumento 635 0,0 23.162,4 54.511,5 87.406,2 35.139,5 - Aumento 6322/6323 0,0 11.385,1 28.462,7 51.232,9 22.770,2 - Aumento 63244 0,0 3.699,2 12.248,0 23.646,4 9.398,4 - Aumento 6268 0,0 80.450,0 80.450,0 80.450,0 80.450,0 - Redução 61211 0,0-98.209,3 - - - - 21

Saúde Misericórdia 31 32 33 34 35 36 Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Redução dos custos do material consumo clinico Redução dos custos de produtos alimentares Redução dos custos de material consumo hoteleiro Redução dos custos de material consumo administrativo Redução dos custos de material manutenção e conservação Redução dos custos de outro material de consumo Redução 61212 0,0-42.620,9 - - - - Redução 61213 0,0-512,8 - - - - Redução 61214 0,0-10.247,8 - - - - Redução 61215 0,0-3.562,0 - - - - Redução 61216 0,0-5.416,4 - - - - Redução 61219 0,0-91,3 - - - - 37 Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Redução dos custos com MCD Redução 621892 0,0-44.965,0 - - - - 22

com o Setor da Saúde Serpa à Misericórdia 38 39 40 41 42 43 Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Aumento de custos - outros trabalhos executados no exterior Redução dos custos com alimentação Redução dos custos com lavandaria Redução dos custos com serviços de conservação e reparação Redução dos custos com eletricidade Redução dos custos com água Aumento 621899 0,0 219.234,1 219.234,1 219.234,1 219.234,1 92.035,1 Redução 62212 0,0-144.390,0 - - - - Redução 62213 0,0-50.262,0 - - - - Redução 6226 0,0-5.431,0 - - - - Redução 6241 0,0-37.266,0 - - - - Redução 6243 0,0-3.170,0 - - - - 23

44 45 46 47 48 49 50 Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Redução dos custos com limpeza, higiene e conforto Redução dos custos com pessoal ( 10 trabalhadores CTFP) Redução dos custos com pessoal ( 19 trabalhadores CIT) Redução dos custos com sub. Férias e natal Redução dos custos com horas extraordinárias Redução dos custos com prevenção Redução dos custos com suplementos Redução 6267 0,0-17.941,0 - - - - Redução 63211 0,0-98.491,4 - - - - Redução 63213 0,0-206.266,7 - - - - Redução 6322/6323 0,0-50.793,0 - - - - Redução 63241 0,0-39.162,0 - - - - Redução 632412 0,0-7.748,4 - - - - Redução 632421 0,0-38.850,0 - - - - 24

51 52 53 54 55 Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 5 - Aprofundar a Parceria Estratégica com o Setor da Saúde Eixo 1 - Reforma Hospitalar Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Acão I - Devolução do Hospital de S.Paulo - Serpa à Misericórdia Ação VI - Reforço da Rede de Urgência Redução dos custos com sub. refeição Redução dos encargos s/ remunerações Diminuição do proveito referente à prestação de serviços da UCCI de Serpa Redução de horas contratadas em contratos prestações de serviços medicos na SUA de Serpa Aumento de horas contratadas em contratos prestações de serviços medicos na SUA de Moura Redução 63244 0,0-28.604,7 - - - - Redução 635 0,0-84.443,4 - - - - Redução 71221 0,0 239.630,3 239.630,3 239.630,3 239.630,3 - Redução 622142-45.745,0-45.745,0-45.745,0-45.745,0 Aumento 622142 45.745,0 45.745,0 45.745,0 45.745,0 Total - - 777.495,5-18.998,7 122.281,7 142.628,6-238.105,9 25

Mapa Final do Projecto de Orçamento do Serviço ORÇAMENTOS PRIVATIVOS PARA 2015 DESENVOLVIMENTO DAS RECEITAS DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS MAPA OP-01 Pág. 1 Ministério: Secretaria: Capítulo: Divisão: 11 - SAÚDE 1 - MS - ATIVIDADES - SFA 90 - ENTIDADES PUBLICAS RECLASSIFICADAS 37 - UNIDADE LOCAL DE SAUDE DO BAIXO ALENTEJO, EPE PROG MED CLASS. ECONÓMICA RECEITA RECEITAS GERAIS RECEITA PRÓPRIA TRANSFERÊNCIAS AP FONTES DE FINANCIAMENTO FEDER FUNDO COESÃO FSE FEOGA OUTRAS TOTAL RECEITAS (EM EUROS) 012 SAUDE 022 SAÚDE - HOSPITAIS E CLÍNICAS 04 TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES: 04.01 TAXAS: 04.01.08 TAXAS MODERADORAS 1 648 342 1 648 342 04.02 MULTAS E OUTRAS PENALIDADES: 04.02.99 MULTAS E PENALIDADES DIVERSAS 23 755 23 755 Total do capitulo 1 672 097 1 672 097 05 RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE: 05.02 JUROS - SOCIEDADES FINANCEIRAS 05.02.01 BANCOS E OUTRAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 2 567 2 567 Total do capitulo 2 567 2 567 06 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES: 06.03 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL: 06.03.07 SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 157 920 157 920 Total do capitulo 157 920 157 920 07 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES: 07.01 VENDA DE BENS: 07.01.09 MATÉRIAS DE CONSUMO 331 331 07.02 SERVIÇOS: 07.02.02 ESTUDOS, PARECERES, PROJETOS E CONSULTADORIA 558 558 07.02.05 ATIVIDADES DE SAÚDE 73 566 417 73 566 417 07.02.99 OUTROS 692 771 692 771 Total do capitulo 74 260 077 74 260 077 08 OUTRAS RECEITAS CORRENTES: 08.01 OUTRAS: 08.01.99 OUTRAS 147 627 147 627 Total do capitulo 147 627 147 627 Total da medida 76 082 368 157 920 76 240 288 Total do programa 76 082 368 157 920 76 240 288 Total das Atividades 76 082 368 157 920 76 240 288

Mapa Final do Projecto de Orçamento do Serviço ORÇAMENTOS PRIVATIVOS PARA 2015 DESENVOLVIMENTO DAS RECEITAS DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS MAPA OP-01 Pág. 2 Ministério: Secretaria: Capítulo: Divisão: 11 - SAÚDE 8 - MS - PROJETOS - SFA 90 - ENTIDADES PUBLICAS RECLASSIFICADAS 37 - UNIDADE LOCAL DE SAUDE DO BAIXO ALENTEJO, EPE PROG MED CLASS. ECONÓMICA RECEITA RECEITAS GERAIS RECEITA PRÓPRIA TRANSFERÊNCIAS AP FONTES DE FINANCIAMENTO FEDER FUNDO COESÃO FSE FEOGA OUTRAS TOTAL RECEITAS (EM EUROS) 012 SAUDE 022 SAÚDE - HOSPITAIS E CLÍNICAS 07 07.02 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES: SERVIÇOS: 07.02.05 ATIVIDADES DE SAÚDE 476 964 476 964 Total do capitulo 476 964 476 964 10 TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL: 10.09 RESTO DO MUNDO: 10.09.01 UNIÃO EUROPEIA - INSTITUIÇÕES 1 112 917 1 112 917 Total do capitulo 1 112 917 1 112 917 Total da medida 476 964 1 112 917 1 589 881 Total do programa 476 964 1 112 917 1 589 881 Total dos Projetos 476 964 1 112 917 1 589 881 Total do organismo 76 559 332 157 920 1 112 917 77 830 169

Mapa Final do Projecto de Orçamento do Serviço ORÇAMENTOS PRIVATIVOS PARA 2015 DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS MAPA OP-01 Pág. 3 Ministério: Secretaria: Capítulo: Divisão: 11 - SAÚDE 1 - MS - ATIVIDADES - SFA 90 - ENTIDADES PUBLICAS RECLASSIFICADAS 37 - UNIDADE LOCAL DE SAUDE DO BAIXO ALENTEJO, EPE PROG MED FUNC CLASS. ECONÓMICA DESPESA RECEITAS GERAIS RECEITA PRÓPRIA TRANSFERÊNCIAS AP FONTES DE FINANCIAMENTO FEDER FUNDO COESÃO FSE FEOGA OUTRAS TOTAL DESPESAS (EM EUROS) 012 SAUDE 022 SAÚDE - HOSPITAIS E CLÍNICAS 01 DESPESAS COM O PESSOAL 01.01 REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES 01.01.02 ÓRGÃOS SOCIAIS 01.01.02.A0 ORGAOS SOCIAIS 2023 01.01.02.A0.01 ORGAOS SOCIAIS 185 269 185 269 01.01.03 PESSOAL DOS QUADROS-REGIME DE FUNÇÃO PUBLICA 01.01.03.A0 P QUADRO - REG FUNÇAO PUBLICA 01.01.03.A0.01 P QUADRO - REG FUNÇAO PUBLICA 16 028 698 16 028 698 01.01.04 PESSOAL DOS QUADROS-REG DE CONTRATO INDIVIDUAL TRABALHO 01.01.04.A0 P QUADRO - REG CONTRATO INDIVIDUAL TRABALHO 01.01.04.A0.01 P QUADRO - REG CONTRATO INDIVIDUAL TRABALHO 9 265 291 9 265 291 01.01.06 PESSOAL CONTRATADO A TERMO 01.01.06.A0 P CONTRATO A TERMO 01.01.06.A0.01 P CONTRATO A TERMO 1 679 032 1 679 032 01.01.07 PESSOAL EM REGIME DE TAREFA OU AVENCA 16 800 16 800 01.01.09 PESSOAL EM QUALQUER OUTRA SITUAÇÃO 01.01.09.A0 P QOS 01.01.09.A0.01 P QOS 6 220 6 220 01.01.10 GRATIFICAÇÕES 3 500 3 500 01.01.11 REPRESENTAÇÃO 67 130 67 130 01.01.13 SUBSIDIO DE REFEIÇÃO 1 475 353 1 475 353 01.01.14 SUBSIDIO DE FERIAS E DE NATAL 01.01.14.SF SUBSIDIO FERIAS 01.01.14.SF.01 SUBSIDIO FERIAS 2 407 316 2 407 316 01.01.14.SN SUBSIDIO NATAL 2 396 315 2 396 315 01.02 ABONOS VARIÁVEIS OU EVENTUAIS 01.02.02 HORAS EXTRAORDINÁRIAS 1 870 128 1 870 128 01.02.04 AJUDAS DE CUSTO 85 195 85 195 01.02.05 ABONO P/ FALHAS 1 747 1 747 01.02.06 FORMAÇÃO 31 550 31 550 01.02.08 SUBSÍDIOS E ABONOS DE FIXAÇÃO, RESIDÊNCIA E ALOJAMENTO 364 915 364 915 01.02.09 SUBSIDIO DE PREVENÇÃO 489 835 489 835 01.02.10 SUBSIDIO DE TRABALHO NOTURNO 1 184 989 1 184 989 01.02.13 OUTROS SUPLEMENTOS E PRÉMIOS 01.02.13.PD PREMIOS DE DESEMPENHO 574 400 574 400 01.02.14 OUTROS ABONOS EM NUMERÁRIO OU ESPÉCIE 01.02.14.A0 OUTROS ABONOS EM NUMERARIO OU ESPECIE 01.02.14.A0.01 OUTROS ABONOS EM NUMERARIO OU ESPECIE 547 865 547 865 01.03 SEGURANÇA SOCIAL 01.03.03 SUBSIDIO FAMILIAR A CRIANÇAS E JOVENS 40 000 40 000 01.03.04 OUTRAS PRESTAÇÕES FAMILIARES 32 000 32 000 01.03.05 CONTRIBUIÇÕES P/ A SEGURANÇA SOCIAL 01.03.05.A0 CONTRIBUICOES PARA A SEGURANCA SOCIAL 01.03.05.A0.A1 CAIXA GERAL DE APOSENTAÇOES 5 649 058 5 649 058 01.03.05.A0.B1 SEGURANÇA SOCIAL 3 766 039 3 766 039

Mapa Final do Projecto de Orçamento do Serviço ORÇAMENTOS PRIVATIVOS PARA 2015 DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS DOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS MAPA OP-01 Pág. 4 Ministério: Secretaria: Capítulo: Divisão: 11 - SAÚDE 1 - MS - ATIVIDADES - SFA 90 - ENTIDADES PUBLICAS RECLASSIFICADAS 37 - UNIDADE LOCAL DE SAUDE DO BAIXO ALENTEJO, EPE PROG MED FUNC CLASS. ECONÓMICA DESPESA RECEITAS GERAIS RECEITA PRÓPRIA TRANSFERÊNCIAS AP FONTES DE FINANCIAMENTO FEDER FUNDO COESÃO FSE FEOGA OUTRAS TOTAL DESPESAS (EM EUROS) 012 SAUDE 022 SAÚDE - HOSPITAIS E CLÍNICAS 01.03.08 OUTRAS PENSÕES 01.03.08.A0 OUTRAS PENSOES 01.03.08.A0.01 OUTRAS PENSOES 253 169 253 169 Total do agrupamento 48 421 814 48 421 814 02 AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES 02.01 AQUISIÇÃO DE BENS 02.01.02 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 02.01.02.A0 COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES 02.01.02.A0.01 COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES 369 490 369 490 02.01.05 ALIMENTACAO-REFEICOES CONFECCIONADAS 02.01.05.A0 ALIMENTAÇAO - REFEIÇOES CONFECIONADAS 02.01.05.A0.01 ALIMENTAÇAO - REFEIÇOES CONFECIONADAS 860 662 860 662 02.01.05.A0.09 ALIMENTAÇAO - REFEIÇOES CONFECIONADAS 187 936 187 936 02.01.06 ALIMENTACAO-GENEROS P/ CONFECCIONAR 02.01.06.A0 ALIMENTAÇAO - GENEROS PARA CONFECCIONAR 02.01.06.A0.01 ALIMENTAÇAO - GENEROS PARA CONFECCIONAR 1 271 1 271 02.01.06.A0.09 ALIMENTAÇAO - GENEROS PARA CONFECCIONAR 106 106 02.01.08 MATERIAL DE ESCRITÓRIO 02.01.08.A0 MATERIAL DE ESCRITORIO 02.01.08.A0.01 MATERIAL DE ESCRITORIO 89 484 89 484 02.01.08.A0.09 MATERIAL DE ESCRITORIO 7 339 7 339 02.01.09 PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS 02.01.09.A0 PRODUTOS QUIMICOS E FARMACEUTICOS 02.01.09.A0.01 PRODUTOS QUIMICOS E FARMACEUTICOS 7 047 168 7 047 168 02.01.09.A0.09 PRODUTOS QUIMICOS E FARMACEUTICOS 2 567 450 2 567 450 02.01.10 PRODUTOS VENDIDOS NAS FARMÁCIAS 02.01.10.A0 PRODUTOS VENDIDOS POR FARMACIAS 02.01.10.A0.01 PRODUTOS VENDIDOS POR FARMACIAS 18 508 18 508 02.01.10.A0.09 PRODUTOS VENDIDOS POR FARMACIAS 3 744 3 744 02.01.11 MATERIAL DE CONSUMO CLINICO 02.01.11.A0 MATERIAL DE CONSUMO CLINICO 02.01.11.A0.01 MATERIAL DE CONSUMO CLINICO 1 766 795 1 766 795 02.01.11.A0.09 MATERIAL DE CONSUMO CLINICO 225 316 225 316 02.01.13 MATERIAL DE CONSUMO HOTELEIRO 02.01.13.A0 MATERIAL DE CONSUMO HOTELEIRO 02.01.13.A0.01 MATERIAL DE CONSUMO HOTELEIRO 157 074 157 074 02.01.13.A0.09 MATERIAL DE CONSUMO HOTELEIRO 23 089 23 089 02.01.17 FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 02.01.17.A0 FERRAMENTAS E UTENSILIOS 02.01.17.A0.01 FERRAMENTAS E UTENSILIOS 50 50 02.01.18 LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 02.01.18.A0 LIVROS E DOCUMENTAÇAO TECNICA 02.01.18.A0.01 LIVROS E DOCUMENTAÇAO TECNICA 8 299 8 299 02.01.21 OUTROS BENS 02.01.21.A0 OUTROS BENS