INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS PARA LOCALIDADES NO ESTADO DE GOIÁS E DISTRITO FEDERAL 1

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Transcrição:

Pesquisa Agropecuária Tropical, 35 (): 3-8, 25 3 INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA DE CHUVAS INTENSAS PARA LOCALIDADES NO ESTADO DE GOIÁS E DISTRITO FEDERAL Luiz Fernando Coutinho de Oliveira 2, Fernando Cardoso Cortês 3, Tiago Roberto Wehr 2, Lucas Bernardes Borges 2, Pedro Henrique Lopes Sarmento 2 e Nori Paulo Griebeler 2 ABSTRACT INTENSITY-DURATION-FREQUENCY RELATIONSHIP OF INTENSIVE RAINFALL FOR SITES IN GOIÁS STATE AND FEDERAL DISTRICT This study had the objective of obtaining rain intensityduration-frequency information for some sites in the State of Goiás and Distrito Federal, using the one-day rain disaggregation method. The precipitation intensities obtained through the equations generated in this paper were compared to those obtained by adjusted equations based on pluviographic data. The intensityduration-frequency relationships generated through pluviometric data using the one-day rain disaggregation method presented relative mean deviations varying between -.6% and 43.9%, for some municipalities in this region. This limits its use in sites where regression equations were not adjusted. KEY-WORDS: intense rainfall, drainage, intensity-durationfrequency INTRODUÇÃO Para a utilização prática dos dados de chuva nos trabalhos de drenagem, faz-se necessário conhecer a sua intensidade, duração e freqüência. Uma das formas de relacionar essas características da chuva é através da relação intensidade-duraçãofrequência. Os parâmetros da relação intensidadeduração-freqüência (IDF) de chuvas intensas são obtidos por meio de regressão linear com base nas informações extraídas de pluviogramas. Segundo Silva et al. (999a, 999b), Martinez Júnior (999) e Costa & Brito (999), a determinação da relação IDF apresenta grandes dificuldades, em função da escassez e dos obstáculos para a obtenção de registros pluviográficos, da baixa densidade da RESUMO Este trabalho teve como objetivo a obtenção das relações intensidade-duração-frequência para algumas localidades do Estado de Goiás e Distrito Federal, empregando-se a metodologia da desagregação da chuva de um dia. Os resultados das intensidades de precipitação obtidos pelas equações geradas neste trabalho foram comparados com os obtidos pelas equações ajustadas com base em dados de pluviogramas. As relações geradas com o método de desagregação de chuvas de um dia apresentaram desvios relativos médios que variaram de -,6% a 43,9%, para alguns municípios nessa região. Isso limita a sua utilização nas localidades para as quais não se ajustaram as equações de regressão. PALAVRAS-CHAVE: chuva intensa, drenagem, intensidadeduração-freqüência rede de pluviógrafos e o pequeno período de observações disponível. Além disso, a metodologia para sua obtenção exige um exaustivo trabalho de tabulação, análise e interpretação de um grande número de pluviogramas. Por essa razão, poucos trabalhos no Brasil têm sido desenvolvidos com esta finalidade. O trabalho clássico de estudos de chuvas intensas, no Brasil, foi publicado por Pfafstetter (957). Na literatura, os mais recentes são os de Fendrich (998), para o Estado do Paraná; Pinto et al. (999), para o Estado de Minas Gerais; Costa & Brito (999), para o Estado de Goiás e duas cidades do Tocantins; Silva et al. (999a) e Martinez Júnior (999), para o Estado de São Paulo; e Silva et al.. Extraído da pesquisa Regionalização de Chuva de Projeto de Drenagem Agrícola para o Estado de Goiás. Trabalho recebido em jan./24 e aceito para publicação em jan./25 (registro nº 579). 2. Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Goiás. E.mail: lfco@agro.ufg.br; nori@agro.ufg.br 3. Cerrado Verde Sistemas de Irrigação. Goiânia, GO. E.mail: fc2@bol.com.br

4 Oliveira et al. (25) Intensidade-duração-frequência de chuvas intensas... (999b), para os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Algumas metodologias foram desenvolvidas no Brasil para a obtenção de chuvas de menor duração, a partir de dados pluviométricos, pois existe no território nacional uma vasta rede pluviométrica, sanando os problemas apontados por Silva et al. (999a), Martinez Júnior (999) e Costa & Brito (999). Essas metodologias empregam coeficientes para transformar chuva de 24 horas em chuvas de menor duração. Dentre elas estão a de isozonas, proposta por Torrico (975), e a da desagregação da chuva de 24 horas, de Daee-Cetesb (98). Segundo Costa & Rodrigues (999), a metodologia das isozonas tem sido empregada como rotina pelos orgãos responsáveis pelas estradas, no Estado de Goiás (Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de Goiás Dergo e Departamento Nacional de Estrada e Rodagem DNER). Esses autores compararam os resultados obtidos com o método das isozonas aos obtidos por meio da relação IDF, tendo encontrado desvios entre 7,5% a 54,%. Dessa forma, recomendaram a busca de outra alternativa como metodologia de cálculo. Barbosa et al. (2) empregaram a metodologia da desagregação da chuva de 24 horas, para algumas localidades do Estado de Goiás, a qual se mostrou adequada, com valores de desvios menores que 4,4%, quando comparados com às relações IDF geradas por Costa & Brito (999). Isso permitiu a sua utilização em localidades em que não há disponibilidade de registros pluviográficos. Este trabalho teve como objetivos a obtenção das relações intensidade-duração-frequência de chuvas intensas para algumas localidades do Estado de Goiás e Distrito Federal, empregando-se a metodologia da desagregação da chuva de 24 horas. Buscou também a comparação entre os valores das intensidades de chuvas com período de retorno de dez anos, estimados pelas equações geradas neste trabalho e aqueles ajustadas por Costa et al. (2) MATERIAL E MÉTODOS Utilizaram-se os dados pluviométricos pertencentes ao banco de informações hidrológicas da rede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com 25 anos de observações diárias, em média, para algumas localidades no Estado de Goiás e Distrito Federal. Para cada estação foram extraídos os valores extremos de chuvas para a composição das séries anuais. A desagregação da chuva de um dia em chuvas de menor duração, foi obtida pela metodologia proposta pelo Daee-Cetesb (98). Obtiveram, então, séries anuais para as chuvas com durações de cinco, dez, quinze, vinte, vinte e cinco, e trinta minutos, e de uma, seis, oito, dez, doze e vinte e quatro horas (Tabela ), permitindo a geração de pontos suficientes para definir as curvas de intensidade-duração referentes a diferentes períodos de retorno. A variação da intensidade com a freqüência está relacionada com a probabilidade de ocorrência ou superação do evento chuva, obtida, portanto, através de uma função de distribuição de probabilidade que permite a extrapolação para um número maior em anos relativamente ao número de anos de observação. Em geral, as distribuições de valores extremos de grandezas hidrológicas ajustamse satisfatoriamente à distribuição de Fisher-Tippett do tipo I, empregada neste trabalho, também conhecida como distibuição de Gumbel, segundo Villela & Mattos (975) e Leopoldo et al. (984). A análise de aderência da distribuição de Gumbel foi feita pelo teste de Sminorv-Kolmogorov no nível de % de significância. Verificada a aderência dos dados à distribuição de Gumbel, foram determinadas as relações IDF, para cada estação, conforme a equação: K TR i = a ( t + b) c em que: i é a intensidade máxima média, em mm h - ; TR é o período de retorno, em anos; t é o tempo de duração da chuva, em minutos; e K, a, b e c são os coeficientes locais ajustados por regressão linear. Conforme informações de Villela & Mattos (975) e Oliveira & Pruski (996), na elaboração de projetos de drenagem de superfície, a seleção do período de retorno para estimativa da intensidade da Tabela. Coeficientes de desagragação de dados pluviométricos Duração Coeficientes Duração Coeficientes 24h/dia,4 3min/h,74 2h/24h,85 25min/h,9 h/24h,82 2min/h,8 8h/24h,78 5min/h,7 6h/24h,72 min/h,54 h/24h,42 5min/h,34 - Fonte: Daee-Cetesb (98).

Pesquisa Agropecuária Tropical, 35 (): 3-8, 25 5 chuva deve considerar, numa obra em análise, os seus custos, o grau de risco, a sua vida útil, seu tipo de estrutura e a facilidade de reparo e ampliação, se for o caso. Neste trabalho, utilizou-se um período de retorno de dez anos, segundo recomenda Pruski (993), para projetos hidroagrícolas. Para algumas localidades, foram comparados, por meio de regressão linear e desvios relativos médios, os valores das intensidades máximas médias das chuvas com período de retorno de dez anos e duração de trinta minutos, uma, duas, três, seis, nove, doze, dezoito e vinte e quatro horas, obtidos pelas relações IDF geradas neste trabalho e por Costa et al. (2), empregando-se o sistema de informações geográficas (SIG) Idrisi, versão 3.2. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para todas as localidades estudadas, a distribuição de Gumbel mostrou-se adequada para representar as estimativas dos valores da intensidade da chuva, no nível de % de significância, pelo teste de Sminorv-Kolmogorov. A Tabela 2 apresenta as estimativas dos parâmetros das relações IDF, relativos às 73 localidades no Estado de Goiás e Distrito Federal, pela qual se pode observar um bom ajuste das relações intensidade-duração-freqüência (valores de r 2 acima de 99% para todas as localidades estudadas). Com base na recomendação de Pruski (993), foram ajustadas equações lineares entre os valores das intensidades máximas médias, obtidos pelas relações IDF geradas e por Costa et al. (2), para as localidades apresentadas na Tabela 3. Para esses municípios, fez-se a correlação entre as metodologias de estimativa da intensidade máxima média da chuva, cujas equações de regressão apresentaram um bom ajuste aos dados (valores de r 2 acima de 99%), com desvios relativos médios variando entre,6% a -43,9%, correspondentes aos municípios de Santa Terezinha de Goiás e Itumbiara, respectivamente (Tabela 4). Para o município de Santa Terezinha de Goiás, os valores das intensidades máximas médias obtidos pela relação IDF gerada neste trabalho apresentaram pequenas diferenças quando comparados com os estimados por Costa et al. (2) (Figura ). O mesmo não se verificou para o município de Itumbiara, com valores das intensidades máximas médias subestimados pela relação IDF (Figura 2), colocando em risco projetos de drena- Tabela 2. Coeficientes K, a, b e c das relações intensidade-duraçãofrequência de chuvas intensas ajustadas para varias localidades no Estado de Goiás e Distrito Federal, e os respectivos coeficientes de determinação (r 2 ) Localidade Latitude Longitude K a b c r 2 Alto Paraíso de Goiás 4 8 47 3 3 95,7,629 2,7599,994 Alvorada do Norte 4 29 46 29 3,844,354 2,7598,9937 Alto Garças 6 56 53 32 873,374,328,748,993 Anicuns 6 28 49 56 24 8,59,354 2,776,9937 Aporé 8 59 52 265,39,368 5,7853,9975 Aragoiânia 6 56 49 26 944,496,48 2,76,995 Aruanã 4 49 5 274,9,52 2,7599,9999 Balisa 6 5 52 3 54,25,697 2,76,9937 Bandeirantes 3 4 5 48 222,925,72 2,7599,9999 Bela Vista de Goiás 6 58 48 57 985,45,65 2,76,995 Bom Jardim de Goiás 6 6 52 7 24,48,626 2,76,9472 Ponte Branca 6 22 52 39 6,379,944 2,7599,9884 Cabeceiras 5 47 46 59 999,79,56 2,7599,9925 Cachoeira de Goiás 6 44 5 39 96,983,387 2,76,9926 Caiaponia 6 57 5 5 38,5,643 2,7599,993 Catalão 8 47 57 8,59,323 2,76,9939 Cavalcante 3 47 48 47 27 3 74,732,4 2,7597,9958 Corumbaíba 8 9 48 34 93,6,525 2,7599,994 Corumbazul 8 5 48 5 864,37,469 2,7598,9928 Ceres 5 8 3 49 36 959,622,764 2,76,99 Colina do Sul 4 9 48 4 36 93,858,383 2,7599,9934 Córrego do Ouro 6 7 8 5 33 544,543,2592 2,76,989 Campo Alegre 8 35 5 49 939,57,262 2,762,9943 Cristalina 6 45 47 37 878,23,288 2,76,9869 Cristianópolis 7 3 48 45 726,255,7 2,7598,997 Edéia 7 8 49 55 947,327,736 2,76,995 Goianésia 5 9 49 7 927,684,468 2,76,9928 Goiânia 6 4 49 6 92,45,422 2,7599,9932 Goiás 5 56 5 8 973,35,382 2,76,975 Governador Leonino 4 5 5 2 998,6,434 2,7598,993 Bom Jardim de Goiás 6 6 52 7 4,979,458 2,76,9929 Inhumas 6 8 49 3 873,735,575 2,76,999 Iporá 6 28 5 7 25,652,373 2,7599,9935 Israelândia 6 22 5 54 2,2,598 2,7598,994 Itaberaí 6 49 48 9,687,32 2,76,994 Itajá 9 7 5 38 8,92,394 2,7598,9933 Itapirapuã 5 49 5 36 8,665,329 2,76,9938 Itarumã 5 33 42 49 56 54 7,49,39 2,76,994 Itumbiara 8 45 5 8 98,756,22 2,76,9948 Itapuranga 5 33 42 49 56 54 3,922,49 2,7599,9926 Jaraguá 5 45 3 49 9 3 6,879,485 2,7599,9926 Jeroaquara 5 22 3 5 3 89,87,534 2,76,9923 Joviania 7 48 49 3 24,,7 2,76,995 Marzagão 7 59 48 39 826,38,227 2,7597,9946 Maurilândia 8 2 5 2 953,894, 2,76,9954 Montes Claros 7 48 933,684,38 2,76,9952 Mimoso 5 3 8 48 9 3 93,6,536 2,76,9922 Montividiu 5 58 5 2 8,59,354 2,7598,9937 Morrinhos 7 9 5 5 3,46,376,748,9935 Mozarlândia 7 46 49 8 62,25,692 2,76,999 Canastra 9 2 5 8 59,498,39 2,76,9934 Niquelândia 4 28 24 48 27 2 972,299,24,742,9947 Nova América 5 2 49 53 3 96,39,23 2,76,9946 Novo Planalto 3 4 3 49 3 272,38,695 2,76,998 Nova Roma 3 5 3 46 49 852,77,324 2,76,9939 Ouro Verde de Goiás 6 3 49 3,83,522 2,7598,9924 Palmeiras de Goiás 6 49 49 56 885,727,755 2,7599,993 Peres 5 58 5 52 95,588,57 2,76,9924 Pilar de Goiás 4 45 48 49 34 3 258,346,339 2,7599,9938 Piranhas 6 3 5 57 27,867,79 2,759,997 Pirenópolis 5 5 48 57 8,59,354 2,7598,9937 Planaltina 5 27 2 47 36 48 8,59,354 2,7598,9937 Pombal 8 3 5 24 8,59,354 2,7598,9937 Pontalina 7 3 49 26 978,588,274 2,76,9943 Porangantu 3 27 49 8 85,498,864 2,76,9892 Quirinópolis 8 34 5 34 5,26,45 2,7599,9929 Rio Pintado 3 34 5 24 3 8,864,76 2,7599,998 Montes Claros de Goiás 5 58 5 2 62,429,352 2,76,9937 Santa Fé de Goiás 5 4 5 6 7,4,67 2,7599,99 São Ferreira 6 26 5 25 35,534,62 2,76,994 São João da Aliança 4 42 42 47 3 2 8,9,67 2,76,99 São Vicente 3 32 3 46 29 6 828,896,53 2,7555,9923 Santa Teresinha de Goiás 4 26 49 42 3 68,54,75 2,76,996

6 Oliveira et al. (25) Intensidade-duração-frequência de chuvas intensas... Tabela 3. Equações lineares ajustadas para as metodologias de estimativa da intensidade máxima média da chuva e os respectivos coeficientes de determinação (r 2 ) Localidade Equação r 2 Alto Paraíso i SIG =,496 i D + 3,3,9966 Anicuns i SIG =,596 i D + 33,73,9964 Bela Vista i SIG =,256 i D + 22,244,9978 Cristalina i SIG =,3659 i D -,6438,9989 Goianésia i SIG =,354 i D + 36,5,9956 Goiás i SIG =,433 i D - 44,625,9965 Inhumas i SIG =,2 i D + 34,254,9956 Iporá i SIG =,32 i D + 7,356,9989 Itaberaí i SIG =,9424 i D + 33,82,9962 Itumbiara i SIG =,237 i D + 25,224,9976 Jaraguá i SIG =,832 i D + 2,95,8926 Joviânia i SIG =,78 i D + 35,39,9956 Palmeiras i SIG =,259 i D + 29,66,9967 Pirenópolis i SIG =,45 i D + 28,924,9968 Planaltina i SIG =,325 i D -,33,9989 Porangantu i SIG =,7885 i D + 32,882,9964 Quirinópolis i SIG =,272 i D + 24,2,9977 Santa Teresinha de Goiás i SIG =,773 i D + 37,94,9953 - i SIG e i D são as intensidades máximas médias de chuvas geradas empregando-se o sistema de informação geográfica e método de desagregação de chuvas, respectivamente. gem de superfície projetados com base nesses valores. Para os municípios de Goiás, Porangatu e Santa Terezinha de Goiás, os valores estimados pelo emprego do método da desagregação de chuvas superestimaram as intensidades máximas médias de chuvas em 3,7%, 3,6% e,6%. Isso proporciona uma maior segurança às obras de drenagem, elevando, por outro lado, o seu custo de implantação. Para as demais localidades, a utilização da relação intensidade-duração-freqüência gerada neste trabalho fica comprometida, expondo as obras de drenagem a cada dez anos, em média, a um evento 27,32% menor. Isso eleva o risco das atividades agrícolas que dependem dessas obras. As Figuras 3 e 4 apresentam as hidrógrafas geradas pelo aplicativo Hidrograma 2., desenvolvido Tabela 4. Desvios relativos médios entre os valores da intensidade da chuva máxima média obtidos pelo emprego dos métodos da desagregação de chuvas de um SIG Localidade desvio relativo desvio relativo Localidade (%) (%) Alto Paraíso de Goiás -26,9 Itumbiara -43,9 Anicuns -3,3 Jaraguá -,7 Bela Vista de Goiás -37,3 Joviânia -26,5 Cristalina -29,3 Palmeiras de Goiás -35, Goianésia -8,2 Pirenópolis -24,3 Goiás 3,7 Planaltina -25,3 Inhumas -37,5 Porangantu 3,6 Iporá -23,3 Quirinópolis -8,7 Itaberaí -6, Santa Teresinha de Goiás,6 - O Sistema de Informações Geográficas (SIG) utilizado foi o Idrisi (versão 3.2). pelo grupo de pesquisa em recursos hídricos, da Universidade Federal de Viçosa (24), para os municípios de Santa Terezinha de Goiás e Itumbiara, num período de retorno de dez anos. As respectivas hidrógrafas foram geradas considerando as relações IDF aqui ajustadas e no trabalho de Costa et al. (2), para uma área não cultivada, caracterizada por Silva et al. (2). Nesta área foi implantado um sistema de drenagem de superfície, com terraços de m de comprimento, espaçados de 3 m e com declividade média da rampa de 5%. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho Perférrico, cuja taxa de infiltração estável, determinada pelo método dos anéis concêntricos, foi de 22 mm.h -. Na hidrógrafa apresentada na Figura 3, podese observar uma diferença de 4,% na vazão de pico do escoamento superficial, quando se utiliza a relação IDF gerada pelo método da desagregação de chuva, para o município de Santa Terezinha de Goiás. Para o município de Itumbiara, a vazão de pico do escoamento superficial foi 78% menor quando se empregou a relação IDF gerada pelo método da desagregação de chuva, o que compromete o dimensionamento das obras de terraceamento. 3 25 COSTA et al. (2) desagregação 3 25 COSTA et al. (2) desagregação intensidade máxima média (mm/h) 2 5 5 intensidade máxima média (mm/h) 2 5 5 5 5 2 25 3 tempo de duração da chuva (hora) Figura. Intensidade máxima média de precipitação para período de retorno de dez anos e diferentes tempos de duração da chuva para o município de Santa Terezinha de Goiás. 5 5 2 25 3 tempo de duração da chuva (horas) Figura 2. Intensidade máxima média de precipitação para período de retorno de dez anos e diferentes tempos de duração da chuva para município de Itumbiara, GO.

Pesquisa Agropecuária Tropical, 35 (): 3-8, 25 7 4 6 2 4 Vazão (L/s) 8 6 4 Desagregação SIG Vazão (L/s) 2 8 6 4 SIG Desagregação 2 2 2 3 4 5 6 7 8 9 Tempo ( min) Figura 3. Hidrógrafa do escoamento superficial para uma encosta de 3 m de comprimento, no município de Santa Terezinha de Goiás, GO. 2 3 4 5 6 7 8 9 Tempo (min) Figura 4. Hidrógrafa do escoamento superficial para uma encosta de 3 m de comprimento, no município de Itumbiara, GO. A Tabela 5 apresenta o relatório fornecido pelo software Hidrograma 2., no qual estão apresentadas as principais características hidrológicas do escoamento superficial gerado pelas chuvas intensas com base nas relações ajustadas neste trabalho e por Costa et al. (2). Para o município de Itumbiara, as características hidrológicas do escoamento superficial foram subestimadas quando se empregou a relação IDF gerada pelo método da desagregação de chuva, o que coloca em risco o sistema de drenagem de superfície. Por outro lado, os valores da vazão de pico e o volume de água escoada superficialmente apresentaram pequenas variações, quando se utilizaram as relações geradas pelo método da desagregação de chuva e por Costa et al. (2), para Santa Terezinha de Goiás. Tais variações pouco interfiram nas dimensões do sistema de drenagem, com pequenas diferenças para o tempo de propagação da onda de cheia (tempo de pico) e profundidade máxima do canal. Tabela 5. Características hidrológicas do escoamento superficial gerado pelas chuvas intensas. Localidade Vazão de pico (L.s - ) Tempo de pico (min) Volume de escoamento superficial (m 3 ) Profundidade máxima no canal (m) Velocidade de escoamento no canal (m.s - ) Santa Terezinha Itumbiara de Goiás SIG Desagregação SIG Desagregação 39,4 78,3 32,5 27,3 6,3 7,3 6,5 6,2 55,9 72,4 56,7 3,7,6,49,6,59,52,45,52,5 - O Sistema de Informações Geográficas (SIG) utilizado foi o Idrisi (versão 3.2). CONCLUSÕES. As relações intensidade-duração-frequência de chuvas intensas estimadas para alguns municípios do Estado de Goiás e do Distrito Federal, apresentaram um bom ajuste, com coeficientes de determinação acima de 95%. 2. As equações geradas dos dados de pluviômetros, empregando-se o método de desagregação de chuvas de 24 horas, apresentaram desvios relativos médios variando entre -,6% a 43,9%. Isso limita a sua utilização nas localidades para as quais não se ajustaram as equações de regressão. REFERÊNCIAS Barbosa, F. O. A., L. F. C. Oliveira, F. C. Cortês, P. A. Romão & D. F. Carvalho. 2. Obtenção de equações de chuva intensa para algumas localidades no Estado de Goiás - método da desagregação de chuvas. In Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 28. Fortaleza. Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola. Anais (CD- Rom). Costa, A. R. & V. F. Brito. 999. Equações de chuva intensa para Goiás e sul de Tocantins. In Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 3. Belo Horizonte. Anais da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, Cd-rom. Costa, A. R. & A. A. Rodrigues 999. Método das isozonas: desvios entre resultados. In Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 3. Belo Horizonte. Anais da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (CD-Rom). Costa, A. R., A. C. C. Santos & L. F. C. Oliveira. 2. Regionalização de equações de chuva no cerrado In Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 4. Sergipe, 2. Anais da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (CD-Rom).

8 Oliveira et al. (25) Intensidade-duração-frequência de chuvas intensas... Daee-Cetesb. Departamento de Água e Energia Elétrica - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 98. Drenagem urbana: manual de projeto. São Paulo: Daee-Cetesb. 466 p. Fendrich, R. 998. Chuvas intensas para obras de drenagem no Estado do Paraná. Curitiba: Champagnat. 99 p. Leopoldo, P. R., C. A. Sansigolo & D. Martins 984. Análise estatística das intensidades e precipitações máximas de Botucatu-SP. Item. Brasília, DF. 6 (2): -4. Martinez Júnior, F. 999. Análise das precipitações intensas no estado de São Paulo. In Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 3. Belo Horizonte. Anais da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (CD-Rom). Oliveira, L. F. C. & F. F. Pruski. 996. Modelos para estimar as perdas de solo e água e transporte de solutos. Viçosa: UFV. 7 p. Pfafstetter, O. 957. Chuvas intensas no Brasil. Rio de Janeiro: Departamento Nacional de Obras de Saneamento. 246 p. Pinto, F. A., P. A. Ferreira, F. F. Pruski, A. R. Alves & P. R. Cecon. 999. Equações de chuvas intensas para algumas localidades do estado de Minas Gerais. Engenharia Agrícola, 6 (): 9-4. Pruski, F. F. 993. Desenvolvimento de metodologia para dimensionamento de canais de terraços. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, Minas Gerais. 97 p. Silva, D. D., A. E. L. Valverde, F. F. Pruski & R. A. B. Gonçalves. 999a. Estimativa e espacialização dos parâmetros da equação de intensidade-duraçãofreqüência da precipitação para o estado de São Paulo. Engenharia na Agricultura, 7 (2): 7-87. Silva, D. D., F. R. L. Pinto, F. F. Pruski & F. A. Pinto. 999b. Estimativa e espacialização dos parâmetros da equação de intensidade-duração-freqüência da precipitação para o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Engenharia Agrícola, 8 (3): 22-33. Silva, G. M., W. H. D. Buso, L. F. C. Oliveira & J. L. Nascimento. 2. Caracterização físico-hídrica de um latossolo vermelho perférrico submetido a dois sistemas de manejo do solo. Pesquisa Agropecuária Tropical, 3 (2): 27-3. Torrico, J. J. T. 975. Práticas hidrológicas. Rio de Janeiro: Transcom. 2 p. Universidade Federal de Viçosa. Hidrograma 2.. Viçosa: UFV/ Departamento de Engenharia Agrícola, 999. Disponível em: <http://www.ufv.br/dea/gprh/ hidrograma/index.htm>. Acesso em: 5 de jan. 24 Villela S. M. & A. Mattos. 975. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 245 p.