Boletim Interno. Edição Extraordinária nº 19



Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

ORIENTAÇÃO NORMATIVA SRH Nº 2, DE 23 DE FEVEREIRO DE CAPÍTULO I DO DIREITO E DA CONCESSÃO

Secretaria de Recursos Humanos

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 06/2003 DG/DNIT DO DIREITO E DA CONCESSÃO

NORMA PROCEDIMENTAL PROGRAMAÇÃO, REPROGRAMAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE FÉRIAS. Servidores docentes e técnico-administrativos da UFTM.

FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES

ORIENTAÇÕES SOBRE PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS NO ÂMBITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008

ORIENTAÇÕES SOBRE FÉRIAS

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais

REGULAMENTO/DIGEP Nº 002, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL RESOLUÇÃO Nº- CF-RES-2012/00221, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

RESOLUÇÃO Nº 194, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2000.

CONSELHO SUPERIOR (CANCELADA)

Memorando Circular nº. 482/DRH/PRAD Porto Velho RO, 20 de outubro de 2015.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Em 21 de agosto de 2014, a Reitora da Universidade Federal de São João del- Rei UFSJ, usando de suas atribuições, e considerando:

PARTE 1 Conceitos Gerais sobre Férias

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Férias

NORMA 1 OBJETIVO. Estabelecer diretrizes para concessão e pagamento de férias. 2 CONCEITOS. 2.1 Abono Pecuniário

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304

ATO Nº 382/2011. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CONSELHEIRO LUIZ MOREIRA GOMES JÚNIOR. RESOLUÇÃO Nº, de de de 2013.

DECRETO Nº 524, DE 02 DE JULHO DE 2003.

ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO SCAP N.º 010/2014

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO

MANUAL PARA MARCAÇÃO DE FÉRIAS PELO SIAPENET

COMUNICADO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

Coordenação de Cadastro/DP

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO TRIBUNAL PLENO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei de 21/10/1966 São Luís Maranhão

DECRETO Nº /2015 DE 05 DE JANEIRO DE O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas

DECRETO Nº , DE 12 DE MARÇO DE

RESOLUÇÃO N. 128/2013/TCE-RO

Ato PGJ nº 001/2012 RESOLVE:

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTO DE FÉRIAS

ATO Nº 56/2012. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2011-UNEMAT

MANUAL DE PROCEDIMENTOS MPR/SGP-104-R00 FÉRIAS DOS SERVIDORES

PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS. Ofício Circular nº 32/2013-PROGEP/UFC Fortaleza, 15 de outubro de 2013.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, D E C R E T A CAPÍTULO I - DA JORNADA DE TRABALHO

REGULAMENTO/COGEP Nº 001, DE 1º DE JUNHO DE ª Edição Atualizada em 29 de janeiro de 2013.

RESOLUÇÃO N. 131/2013/TCE-RO

REGIMENTO INTERNO CONSELHO GESTOR DAS UNIDADES DE SAUDE

Universidade Federal Fluminense SIRH - SISTEMAS INTEGRADOS DE RECURSOS HUMANOS SISTEMA DE CONTROLE DE FÉRIAS

Serviço de Administração de Pessoal. Seape

PM-1 RESOLUÇÃO Nº 013/PM-1/EMG-PMMT/94, DE 14/3/94 (Publicado no BCG n.º 059 DE 29/03/94).

CARTILHA: DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES PÚBLICOS UNIDADE ADMINISTRATIVO FINANCEIRA - UNAFIN

PRO-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS ESTUDANTIS

PORTARIA PROGEP/GAB Nº 2119/2015, de 23 de outubro de Considerando o disposto nos artigos: 76 a 80, da Lei nº 8.112/90;

NORMA DE CONCESSÃO DE LICENÇA NOR 305

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

MINISTÉRIO DA DEFESA GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 1.247/MD, DE 2 DE SETEMBRO DE 2008

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 6 DE JULHO DE 1993 I - DAS REGRAS GERAIS SOBRE A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

CORREGEDORIA-REGIONAL JUSTIÇA FEDERAL NA 2ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 62, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Medida Provisória nº de de 2008

AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS, ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO DO DISTRITO FEDERAL PUBLICADA NO BOLETIM ADMINISTRATIVO Nº 03, DE 02/02/2015, PÁGINAS 03 A 08

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

RESOLUÇÃO Nº 022/2010-CONSU De 24 de novembro de 2010

Orientações aos estagiários sobre a jornada de trabalho

ESCALA DE FÉRIAS - EXERCÍCIO 2007 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

RESOLUÇÃO Nº 20/2012, DE 14 DE AGOSTO DE 2012

DECRETO Nº /2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP Nº 5, DE 28 DE ABRIL DE 1999

REQUERIMENTO PESSOA JURÍDICA

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

Estado do Rio de Janeiro MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS Fundação de Turismo de Angra dos Reis Conselho Municipal de Turismo

ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013.

PROGRAMA DE CRÉDITO EDUCATIVO - INVESTCREDE REGULAMENTO

MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Portaria Interministerial MPS/MF/MP/MDS/SEP Nº 1 DE 01/08/2014

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2012

VACÂNCIA 1. DEFINIÇÃO:

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

DECRETO Nº 1040, DE 28 DE ABRIL DE 2015

SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 23 DE SETEMBRO DE 2013(*)

ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 83, DE 4 DE MARÇO DE 2015.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CAPÍTULO I DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Brasília, 16 de julho de Boletim de Serviço da FUNAI Ano 28 Número 07. SUMÁRIO Presidência Coordenações Regionais...

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei No de 24 de abril de 2002 Pró-Reitoria de Administração

RESOLUÇÃO Nº 3.736, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011

NORMA DE REMOÇÃO NOR 309

mesmo empregador recebendo

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE PESSOAS DE LOJAS RENNER S.A. Capítulo I Dos Objetivos

Transcrição:

Boletim Interno Edição Extraordinária nº 19

Fundação Escola Nacional de Administração Pública SAIS Área 2-A 70610-900 Brasília, DF Tel.: (61) 2020-3000 Miriam Aparecida Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Sergio de Carvalho Presidente Enid Rocha Andrade da Silva Diretora de Comunicação e Pesquisa Paulo Marques Diretor de Desenvolvimento Gerencial Aíla Vanessa David De Oliveira Cançado Diretora de Gestão Interna Maria Stela Reis Diretora de Formação Profissional Boletim Extraordinário n 19 de 25 de abril de 2013 Página 2 de 6

Ato do Presidente ENAP - Fundação Escola Nacional de Administração Pública. RESOLUÇÃO Nº 05, DE 25 DE ABRIL DE 2013. Dispõe sobre as regras e procedimentos para a concessão, parcelamento e pagamento da remuneração de férias dos servidores do ENAP. O PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto aprovado pelo Decreto nº 6.563, de 11 de setembro de 2008, considerando o disposto nos arts. 76 a 80, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, na Orientação Normativa SRH nº 2, de 23 de fevereiro de 2011, e com base na deliberação do Conselho Diretor registrada na Ata de Reunião nº 04, de 20 de março de 2013, RESOLVE: Art. 1º Estabelecer as regras e procedimentos para a concessão, parcelamento e pagamento da remuneração de férias dos servidores em exercício na Fundação Escola Nacional de Administração Pública ENAP. Seção I Da Programação anual de férias Art. 2º A programação anual de férias deve ser elaborada pela chefia imediata de acordo com o interesse da administração, observadas as regras e procedimentos estabelecidos na presente Resolução. Art. 3º A programação anual deverá contemplar os 30 dias de férias a que o servidor faz jus, com a indicação do número de parcelas e a respectiva duração de cada período. Art. 4º Na programação anual de férias deverão constar inclusive os servidores que não completaram o primeiro período aquisitivo de férias, devendo ser observado, nesse caso, o interregno mínimo de 12 (doze) meses de exercício, conforme estabelece o art. 77, 1º, da Lei nº 8.112, de 1990. Art. 5º O servidor que ingressar no Quadro de Pessoal da ENAP após a programação anual de férias deverá, de imediato, providenciar a marcação junto à chefia imediata, e o encaminhamento à Coordenação de Recursos Humanos. Parágrafo único. Caso não seja possível marcar as férias de imediato, a solicitação, devidamente justificada, deverá ser encaminhada à Coordenação de Recursos Humanos com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias da data de início do primeiro período. Art. 6º As férias poderão ser parceladas em até três períodos, sendo vedadas parcelas inferiores a cinco dias. Art. 7º As férias correspondentes a cada exercício, integrais ou a última etapa, no caso de parcelamento, devem ter início até o dia 31 de dezembro. Boletim Extraordinário n 19 de 25 de abril de 2013 Página 3 de 6

Art. 8º No máximo 1/3 (um terço) dos servidores que compõem as unidades poderão gozar férias no mesmo período de forma a assegurar o interesse da administração. Art. 9º O titular de cargo em comissão e seu substituto não poderão usufruir férias no mesmo período. Art. 10. Os servidores membros de uma mesma família que tenham exercício na ENAP poderão usufruir férias no mesmo período, desde que assim requeiram e que não haja prejuízo para as atividades desta Fundação. Art. 11. As férias dos servidores que tenham filhos em idade escolar serão concedidas, preferencialmente, no período das férias escolares, consoante estabelece o art. 27 da ON SRH nº 2/2011. Art. 12. A chefia imediata deverá zelar para que as férias dos servidores da equipe observem o estabelecido nesta Resolução e ocorram de maneira regular. Seção II Da Reprogramação Art. 13. As férias podem ser reprogramadas a critério da chefia imediata, que deverá analisar a oportunidade e conveniência do ato, observado o interesse da administração. Art. 14. Devem ser evitadas as sucessivas alterações na programação de férias. Art. 15. As reprogramações devem ser encaminhadas à Coordenação de Recursos Humanos, por meio de formulário disponível na intranet, com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias do período a ser alterado, tendo em vista a necessidade de programação financeira pela administração. Art. 16. No caso de férias parceladas, todos os períodos deverão constar no formulário, ainda que a reprogramação seja referente a apenas um dos períodos. Art. 17. Considerando o período de férias e o cronograma da folha de pagamento, a reprogramação poderá implicar na devolução integral e automática das vantagens pecuniárias recebidas em razão do descanso remunerado. Art. 18. A reprogramação de férias de servidor denunciado em processo de sindicância ou processo administrativo disciplinar poderá ser solicitada pelo Presidente da Comissão à chefia imediata do servidor, caso julgue necessário. Art. 19. Na hipótese em que as férias programadas coincidirem, parcial ou totalmente, com licença ou afastamento legalmente instituído, o período correspondente poderá ser reprogramado, desde que não iniciado, vedada a acumulação para o exercício seguinte. Parágrafo único. A ressalva estabelecida no caput não se aplica aos casos de licença à gestante, paternidade e ao adotante. Seção III Da Interrupção Art. 20. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por necessidade do serviço declarada pelo Presidente da ENAP, conforme estabelece o art. 80 da Lei nº 8.112, de 1990, devendo o ato ser publicado no Boletim Interno. Boletim Extraordinário n 19 de 25 de abril de 2013 Página 4 de 6

Parágrafo único. Os dias correspondentes ao período de interrupção serão gozados de uma só vez, conforme dispõe o parágrafo único do art. 80 da Lei nº 8.112, de 1990, e antes das demais parcelas, para evitar sobreposição, uma vez que o usufruto deve ocorrer de forma cronológica, sem qualquer pagamento adicional, consoante estabelece o art. 18 da Orientação Normativa SRH nº 2, de 2011. Seção IV Da Remuneração Art. 21. O servidor receberá, independentemente de solicitação, o adicional de férias, correspondente a 1/3 (um terço) do valor da remuneração, sendo que no caso de parcelamento, o valor será pago integralmente no primeiro período. Art. 22. Na programação anual de férias ou até 60 (sessenta) dias antes do início das férias, o servidor poderá solicitar, por escrito, o pagamento antecipado da remuneração das férias e a antecipação da gratificação natalina, sendo que essa última não pode ultrapassar o mês de junho. Art. 23. O adiantamento da remuneração das férias corresponderá a 70% (setenta por cento) do valor da remuneração do mês subseqüente ao início das férias, proporcionalmente ao total de dias programados, sendo o valor deduzido de uma só vez na folha de pagamento do mês seguinte. Art. 24. A antecipação da gratificação natalina corresponderá a 50% (cinqüenta por cento) do valor da remuneração do mês de usufruto das férias, e poderá ser efetuada em qualquer das etapas do parcelamento, a critério do requerente, desde que não ultrapasse o mês de junho de cada ano. Art. 25. O valor antecipado a título de gratificação natalina será deduzido no mês de novembro, quando incidirão todos os descontos legais. Art. 26. Caso o servidor não opte pela antecipação da gratificação natalina, será efetuado o pagamento da primeira parcela na folha de pagamento de junho. Seção V Das Férias dos servidores ou empregados requisitados Art. 27. Aplicam-se aos servidores e empregados requisitados, que não sejam submetidos ao regime da Lei 8.112, de 1990, as regras do cedente. Parágrafo único. As regras e procedimentos estabelecidos nesta Resolução, que não forem incompatíveis com as do órgão cedente, devem ser aplicadas. Seção VI Das Disposições Gerais Art. 28. É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. Art. 29. O servidor licenciado ou afastado fará jus às férias relativas ao exercício em que se der o seu retorno. Art. 30. Conforme estabelece o 4º da ON SRH nº 2/2011, o servidor que não tenha completado doze meses de efetivo exercício e que entrar em licença por um dos motivos abaixo especificados terá que completar o referido período quando de seu retorno: Boletim Extraordinário n 19 de 25 de abril de 2013 Página 5 de 6

I - tratamento de saúde de pessoa da família, ressalvados os primeiros trinta dias, considerados como de efetivo exercício; II - atividade política, a partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, somente pelo período de três meses; III - tratamento da própria saúde que exceder o prazo de 24 meses; IV - por motivo de afastamento do cônjuge. Art. 31. Não será concedida licença médica durante o período de férias. Parágrafo único. Caso o servidor seja acometido de alguma moléstia durante o usufruto das férias, a licença médica somente poderá ser concedida após o término do repouso remunerado e caso ainda haja saldo de dias. Art. 32. No caso de licença para tratamento de saúde que se inicie durante o período do usufruto das férias, estas não poderão ser usufruídas em outro momento, por falta de amparo legal. Art. 33. O usufruto de licença para tratamento da própria saúde, até o limite de dois anos, não prejudicará o direito às férias, que poderão ser usufruídas após o término da referida licença, desde que não estejam prescritas. Art. 34. O servidor somente poderá viajar a serviço se não estiver com férias programadas para o período da viagem, sendo a responsabilidade pela não observância deste tópico do próprio servidor e do chefe imediato, junto ao órgão fiscalizador. Art. 35. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 36. Fica revogada a Resolução ENAP nº 401, de 6 de fevereiro de 1998. PAULO SERGIO DE CARVALHO Boletim Extraordinário n 19 de 25 de abril de 2013 Página 6 de 6