Desafios da Defesa para Melhoria da Sanidade Avícola Ellen Elizabeth Laurindo Fiscal Federal Agropecuário SEDESA/SFA-PR
A IMPORTÂNCIA DO MERCADO BRASILEIRO DE AVES
AS PROJEÇÕES INDICAM ELEVADAS TAXAS DE CRESCIMENTO PARA AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 4,5 FRANGO m i l h õ e s d e t o n 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 BOVINA SUÍNA 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA/SDA Departamento de Saúde Animal DSA/SDA Programa Nacional de Sanidade Avícola PNSA INICIATIVA PRIVADA COMITÊ CONSULTIVO DO PNSA PORTARIA MAPA n o 193, de 19/09/1994
PNSA - OBJETIVOS GERAIS DEFINIR AÇÕES QUE POSSIBILITEM A CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA DO PLANTEL AVÍCOLA NACIONAL FAVORECER A ELABORAÇÃO DE PRODUTOS AVÍCOLAS SAUDÁVEIS PARA O MERCADO INTERNO E EXTERNO
Distribuiçã ção o espacial da produçã ção o de aves 100.000 a 1.000.000 aves 1.000.000 a 4.000.000 aves 4.000.000 a 9.800.000 aves
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL MAPA SDA VIGIAGRO DIPOA DSA DFIP CGAL PNSA - CSA
Âmbito Federal DSA Superintendência SFA Âmbito Estadual Secretarias de Agricultura Unidades regionais de atenção veterinária Unidades Veterinárias Locais
DOENÇAS DE MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA OFICIAL Doença de Newcastle; Influenza aviária; Salmoneloses(S. Gallinarum, S. Pullorum,S. Enteritidis e S. Typhimurium); Micoplasmoses( M. gallisepticum, M. synoviae e M. melleagridis).
SETOR AVÍCOLA CADEIA PRODUTIVA (da produção ao consumo) Fluxo de produção Controle sanitário PLANTÉIS PRIMÁRIOS BISAVOZEIROS CONTROLE SANITÁRIO DE IMPORTAÇÃO LOTES/AMOSTRAGEM AVOZEIROS MATRIZEIROS REGISTRO, MONITORAMENTO, VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA CORTE FRANGO ABATEDOURO CONSUMIDOR POSTURA OVOS DISTRIBUIDOR ATACADISTA E VAREJISTA FISCALIZAÇÃO E VIGILÂNCIA SANITÁRIA ORIENTAÇÃO DE CONSUMO DE PRODUTOS INSPECIONADOS VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS
PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA Portaria Ministerial nº 193/1994 Institui o Programa Nacional de Sanidade Avícola e cria o Comitê Técnico Consultivo do PNSA. Instrução Normativa SDA nº 44/2001 Controle e Certificação de Núcleos e Estabelecimentos Avícolas, para a Micoplasmose Aviária. Instrução Normativa SDA nº 32/2002 Vigilância para a doença de Newcastle e Influenza Aviária, e de controle e erradicação para a doença de Newcastle.
PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA Instrução Normativa SDA n 78/2003 Controle e Certificação de Estabelecimentos Avícolas Salmonella gallinarum e Salmonella pullorum Salmonella enteritidis e Salmonella typhimurium Instrução Normativa SDA nº 17/2006 Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle. Instrução Normativa nº 56/2007 Procedimentos para registro, fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas de reprodução e comerciais.
Edição da IN n 4/1998 Necessidade de atendimento de padrões sanitários mais rígidos Atendimento dos mercados interno e externo Edição de padrões mínimos para estabelecimentos avícolas comerciais: Registro Fiscalização Controle
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS DE REPRODUÇÃO E COMERCIAIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 Estabelecimentos avícolas de reprodução: Registrados junto ao MAPA (SEDESA-SFA); Execução das vistorias: SEFAG-SFA
ESTABELECIMENTOS BISAVOZEIROS REGIST RADOS NO M APA, 2006. 1; 14% 4; 57% 2; 29% MG SC SP INCUBATÓRIOS BISAVOZEIROS REGISTRADOS NO MAPA, 2006. 1; 11% 4; 45% 2; 22% 1; 11% 1; 11% MG MS PR SC SP Instrução Normativa SDA no 44/01 e 78/03
ESTABELECIMENTOS AVOZEIROS REGISTRADOS NO MAPA, 2006. 1; 2% 1; 2% 2; 5% 16; 38% 7; 16% 3; 7% GO CE DF MG PR RS SC SP 4; 9% 9; 21% INCUBATÓRIOS AVOZEIROS REGIST RADOS NO M APA, 2006. 4; 45% 1; 11% 1; 11% 1; 11% 2; 22% MG MS PR SC SP
ESTABELECIMENTO MATRIZEIRO REGISTRADOS NO MAPA, 2006. 300 250 247 200 204 150 100 50 0 63 70 5 11 14 15 17 6 1 6 1 2 2 1 1 BA CE DF ES GO MG MS MT PB PE PR RS SC SE SP RN TO INCUBATÓRIOS MATRIZEIROS REGISTRADOS NO MAPA, 2006. 35 30 25 30 29 26 25 20 15 10 5 0 15 6 7 7 5 2 3 3 4 4 1 2 2 3 1 AL BA CE DF ES GO MG MS MT PA PB PE PR RN RS SC SE SP RN
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 Estabelecimentos avícolas comerciais: ESTABELECIMENTOS DE AVES COMERCIAIS DE CORTE: Aves comerciais para produção de galinhas (Gallus gallus domesticus) e perus (Meleagris gallopavo) para abate. ESTABELECIMENTOS DE POSTURA COMERCIAL: Aves comerciais para produção de ovos de galinhas (Gallus gallus domesticus) para consumo. ESTABELECIMENTOS DE CRIAÇÃO DE OUTRAS AVES NÃO CONTEMPLADAS NAS DEFINIÇÕES ANTERIORES, À EXCEÇÃO DE RATITAS: Outras aves de produção. Registrados junto ao órgão estadual de defesa animal; Estabelecimentos pré-existentes: 2 anos para adequação.
ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE NO BRASIL POR REGIÃO - JANEIRO A JULHO DE 2007 31.211.902 169.994.307 233.394.147 521.085.631 1.124.523.991
QUANTITATIVO DE AVES DE POSTURA POR REGIÃO DO BRASIL - JANEIRO A JULHO DE 2007 1.120.772 4.812.918 2.588.103 16.187.940 4.970.138
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 REGISTRO Cadastro prévio na Unidade Local; Médico veterinário RT de acordo com CRMV; Licença ambiental; Descrição das medidas higiênico-sanitárias e de biossegurança a serem adotadas; Qualidade da água de consumo: Padrões da vigilância sanitária ou serviços públicos de abastecimento
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 FISCALIZAÇÃO Distâncias mínimas entre o estabelecimento avícola e locais de risco sanitário: 3 Km entre um estabelecimento avícola de reprodução a: abatedouros de qualquer finalidade; fábrica de ração; outros estabelecimentos avícolas de reprodução ou comerciais.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 FISCALIZAÇÃO Em estabelecimentos produtores de ovos comerciais: Adotar medidas para evitar presença, no interior e proximidades do galpão, de: aves com status sanitário desconhecido; insetos e roedores; adotar medidas que facilitem a dessecação das fezes; evitar focos de umidade (vazamentos, etc).
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 FISCALIZAÇÃO Outras medidas a serem adotadas pelos estabelecimentos avícolas comerciais: controle do trânsito de veículos e pessoas; vias de acesso distintas: material limpo, descartes e refugos; destino de resíduos da produção (legislação ambiental vigente); análise física, química e bacteriológica da água anualmente.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 Realização de monitoramento sanitário para IA, DNC, Salmonelas e Micoplasmas; O Médico Veterinário RT: responsável pela execução dos controles higiênico-sanitários; Manutenção dos registros de procedimentos de monitoria sanitária (doenças contempladas pelo PNSA); Aves de corte que realizarem vacinação para doença de Newcastle e outras doenças de controle oficial deverão obrigatoriamente informar a atividade ao serviço estadual de defesa sanitária animal.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2007 DISPOSIÇÕES FINAIS Permitir o acesso do veterinário oficial aos documentos, registros e instalações; Comunicação ao Serviço Oficial, por meio do veterinário habilitado, sinais repentinos, acentuados e fora da normalidade: Queda na produção de ovos; Aumento da mortalidade dentro de 72hs.
CONTROLE E CERTIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS COMO LIVRES OU CONTROLADOS PARA SALMONELLAS (IN Nº 78 DE 03/11/2003) CONTROLE E CERTIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS PARA MICOPLASMOSE AVIÁRIA (IN Nº 44 DE 23/08/2001)
MONITORAMENTO SANITÁRIO (CERTIFICAÇÃ ÇÃO) NÚCLEOS/GRANJAS LIVRES: Salmonella Pullorum, S. Galinarum, Mycoplasma gallisepticum e M. melleagridis NÚCLEOS/GRANJAS CONTROLADOS Salmonella Enteritidis e S. Typhimurium NÚCLEOS/GRANJAS SOB VIG. E ACOMPANHAMENTO Mycoplasma synoviae
PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO DA INFLUENZA AVIÁRIA E DO CONTROLE E PREVENÇÃO DA DOENÇA DE NEWCASTLE INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006 Aplicação: todas as Unidades da Federação; isoladamente, por formação de blocos, regiões ou áreas internas. Voluntariedade Critérios de adesão: avaliação dos sistemas locais de atenção veterinária; classificação das UFs (auditorias DSA/MAPA).
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006 SFA Cumprimento: legislação e manuais de contingência frente a suspeita; Habilitação Méd. Vet. - GTA; Ações educativas; Participação: Comitê Estadual de Sanidade Avícola; Grupos de Emergência Sanitária (GEASEs); Atualização: Cadastro Georreferenciado estabelecimentos de reprodução e SPF;
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006 Defesa Sanitária Animal Órgãos Estaduais Funcionamento do sist. de atenção veterinária e vigilância em sanidade avícola; Adequação: legislação estadual (consonância); Ações educativas; GEASEs: criação e capacitação; Participação: Comitê Estadual de Sanidade Avícola; Atualização: Cadastro Georreferenciado estabelecimentos avícolas comerciais, ptos de risco;
ATUALIZAÇÃO CADASTRAL DA AVICULTURA BRASILEIRA Programa nacional unificado em fase de implementação; Sistema de Registro de Estabelecimentos e Produtos SIPE Reprodutoras obrigatório nas SFA Corte e postura em fase de implementação Órgãos estaduais possuem sistema de cadastro próprios: Migração dos dados para o sistema unificado
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006 VIGILÂNCIA EM ABATEDOUROS - SIF Mortalidade maior ou igual a 1% no transporte comunicação ao SEDESA/SFA Taxa de mortalidade > 10% (até 50 dias de alojamento) Taxa de mortalidade > 20% (> 50 dias de alojamento) verificar se foi feita comunicação imediata, e acompanhamento do ocorrido ao SEDESA/SFA, ou órgão estadual de defesa sanitária animal. Em caso negativo o SIF deverá coletar amostras e cientificar o SIPAG, que comunicará ao SEDESA.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006 TRÂNSITO INTERESTADUAL DE AVES Caracterização Pré-requisito Aves e ovos férteis (granjas de: reprodutoras, frangas para postura comercial, aves ornamentais, avestruzes, emas e SPF) Certificação como livres de Micoplasma e Salmonela GTA Aves de corte GTA Aves de descarte Esterco e cama de aviário, resíduos de incubatórios e abatedouros GTA Destinação abatedouros com SIF Permitido /Tratamento - CIS
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 07 DE ABRIL DE 2006 Fortalecimento da estrutura sanitária do MAPA e dos serviços estaduais de defesa sanitária animal, com ênfase em sanidade avícola; Atualização periódica sobre a condição sanitária do plantel avícola nacional, por estados; Garantia aos consumidores sobre a qualidade de produtos avícolas brasileiros. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA CLASSIFICAÇÃO (AUDITORIAS ANUAIS) ITENS AVALIADOS CLASSIFICAÇÃO DADOS DE PRODUÇÃO AVÍCOLA SISTEMA DE ATENÇÃO VETERINÁRIA RESPOSTA À EMERGÊNCIA SANITÁRIA A B C D ADEQUAÇÃO ÀS NORMATIVAS DO PNSA
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS PARTICIPANTES DO PLANO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO À INFLUENZA AVIÁRIA E DOENÇA DE NEWCASTLE - 2007 B C D Não participantes do Plano
Plano de contingência para a influenza aviária e doença de Newcastle Amparo legal: Dec. 24.548, de 3 de julho de 1934 e Lei n.º 569, de 21 de dezembro de 1948, IN SDA 32/04 e IN SDA 17/06. Responsabilidades: Governo Federal, Governos Estaduais e Municipais, Iniciativa privada. Procedimentos Operacionais: da suspeita ao encerramento do foco e atuação em áreas de influência de pouso e invernada de aves migratórias Serviço Público Federal MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Saúde Animal Coordenação Geral de Combate às Doenças Coordenação de Sanidade Avícola PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA INFLUENZA AVIÁRIA E DOENÇA DE NEWCASTLE VERSÃO 1.2
Estratégia de açãa ção áreas de execução dos trabalhos em função de suspeita ou confirmação de DNC ou IA: Área infectada Área de proteção Área de vigilância FOCO x Propriedade infectada 3 km 10 km
Últimas notificações de ocorrências sanitárias relacionadas a aves (2006)* *Enfermidade de Newcastle em avicultura de subsistência
Educação Sanitária
Coordenação de Sanidade Avícola Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A, sala 318 Bruno Pessamilio Clarice Meurer Regina D Arce E-mail: pnsa@agricultura.gov.br Superintendência Federal de Agricultura no Paraná José Veríssimo, 420 82820-000 Tarumã Curitiba Ana Margareth Azambuja de Oliveira Ellen Elizabeth Laurindo Tel: (41) 3361-4082 ana.oliveira@agricultura.gov.br ellen.laurindo@agricultura.gov.br