TESTES PARA A COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE DE RENDIMENTO NA ETAPA DO TREINAMENTO DE BASE EM NATAÇÃO *

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Transcrição:

TESTES PARA A COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE DE RENDIMENTO NA ETAPA DO TREINAMENTO DE BASE EM NATAÇÃO * Enrique "Tito" Vilte 1 titovilte@freesurf.ch RESUMO A realização sistemática de testes de comprovação durante o treinamento ou as competições, com a conseguinte comparação dos resultados entre "o deve ser e o é", informam tanto ao treinador como ao nadador, sobre o lucro dos objetivos fixados oportunamente, para cada etapa ou período. É necessário para isso, contar com uma baterista de provas que permitam comprovar o grau de desenvolvimento conseguido. A valoração da mesma é fundamental para conseguir um exato planejamento das tarefas previstas, ou em seu defeito levar a cabo as correções necessárias. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Ano 7 - N 34 - Abril de 2001 Para compreender o estado de rendimento e poder realizar comparações, aprovaram-se na prática, que os testes desportivos são os instrumentos idôneos para isso. Por testes se entenderá em sentido estrito, a toda prova estandardizada. Isto é, "um procedimento científico prático para examinar uma ou várias características delimitáveis empiricamente, com o objeto de fazer uma avaliação em termos quantitativos da força relativa de uma característica individual" (LIENERT, 1969, 7). De uso comum no diagnóstico de pessoas são os testes desportivos motores, para compreender o grau de desenvolvimento ou nível de uma capacidade, qualidade ou habilidade (CALVI & MINKÉVICH, 1995) que de outra maneira não seria acessível. Distinguimos entre testes específicos para determinar o nível dos componentes de condição física, técnicos, táticos e psíquicos num esporte ou disciplina desportiva determinada e testes desportivos motores gerais, que se utilizam forma mais sintética (Thiess e Schnabel 1986). Antes de tomar a determinação que testes se tem de empregar, se deverão ter presente os seguintes critérios: - A tarefa a realizar no teste deverá estar definida de maneira precisa. - Um teste deverá ser levado à prática em condições estandardizadas. Isto é, a repetição das condições de utilização, deverá estar assegurada. * Disponível on line via: http://www.efdeportes.com/efd34b/tests.htm, tradução Leonardo Delgado 1 Lic. em Educação Física (Argentina)

- O resultado do teste deverá ser, dentro do possível, quantitativo e obtido no mais curto prazo. - Os resultados dos avaliados deverão ser comparados com um grupo testemunha. - É conveniente, que existam valores normativos, já que os mesmos facilitam a interpretação e valoração de teste. - Os principais critérios de qualidade dos testes deverão sempre ter-se em conta. Os mesmos são: Validade: denota até que ponto um teste mede efetivamente o que se supõe que mede. A validez é o mais importante dos critérios de qualidade. Objetividade: designa o grau de independência entre o resultado do teste e o avaliador. Um teste é objetivo se deferentes avaliadores obtêm resultados concordantes com o mesmo sujeito. Confiabilidade: afeta à precisão formal das medidas contribuídas por um teste. (Neumaier A. 1980, 18 e 1983, 149). Uma vez que se decidiu o emprego de um teste, se deverão verificar os critérios antes assinalados. Para posteriormente determinar: quando?, Onde?, Com que freqüência? Utilizaram-se ditos testes ao longo do ano dentro do plano anual (VILTE e GÓMEZ, 1994: 211). A tarefa não estaria completa senão contasse com os respectivos protocolos para cada prova, já que eles permitem não só realizar posteriormente de maneira mais rápida as valores condizentes, senão que possibilitam, no caso de uma equipe de competição com vários treinadores por grupo, ter uma "linha clara de ação". Também é importante que os próprios nadadores estejam familiarizados com os resultados, protocolos e valorações. Os seguintes testes são propostos para a etapa do treinamento de base (10 ± anos) e a partir desta, nos seguintes anos de treinamento: 1. TREINAMENTO EM TERRA / TESTES DESPORTIVOS MOTORES - Flexibilidade de ombros. - Força resistência musculatura abdominal (30 seg.). - Força resistência da musculatura dorsal/lombar (30 seg.). - Força resistência trem superior (30 seg.). - "Sprint" de 60 metros planos. - Força rápida da musculatura extensora de pernas. - Lançamento de Medicinebal de 2 Kg. - Corrida de resistência de 800 metros

Os resultados depois da avaliação podem ser valorizados em pontos (ou "percentiles") tal como se apresenta na seguintes tabela 1. A mesma é a modo de exemplo para o terceiro ou quarto ano de treinamento. Teste Flexibilidade de Ombros 5 4 3 2 1-25 -20-10 0 10 Explicação No valor ± 0 e tomado a tira com os braços igual ao largo de ombros. Elevação do tronco até os 60 Sobre colchão de ginástica, elevar o tronco até a horizontal Força abdominal (30s) 28 26 24 22 20 Força Dorsal/Lombar 25 22 19 16 13 (30s) Força de Braços (30s) 16 14 12 10 8 O queixo deve tocar o piso Corrida de 60m 10,8 11,1 11,4 11,7 12 Com partida baixa Saltar e alcançar 40cm 37cm 34cm 31cm 27cm Com impulso de braços Lançar medicine boll com ambos os braços 4m 3,8m 3,6m 3,4m 3,2m Lançar em pé. Corrida de 800m 3 3 15 3 30 3 45 4 2. TREINAMENTO EM ÁGUA / TESTES ESPECÍFICOS Resistência aeróbica 1 ou sub-aeróbico: - 3 x 3 minutos com 3 minutos de pausa. Primeiro ano de treinamento. - 3 x 6 minutos com 4 minutos de pausa. Segundo e terceiro ano de treinamento. - 3 x 10 minutos com 5 de pausa. A partir do quarto ano de treinamento. Resistência aeróbica 2 ou super aeróbico: - Primeiro ano de treinamento não realizar. - Segundo e terceiro ano de treinamento com pausas de 30 segundos. - 10 x 50 m com 20 segundos de pausa. Fin do terceiro ano e subseqüentes. Velocidade resistência: - 10 x 25 m com 15 segundos de pausa. A partir de fins do terceiro ano de treinamento.

Velocidade: - 2 x 15 m na primeira e segunda técnica de nado. A partir do primeiro ano e subsequentes. Nota: em todos os casos, os resultados conseguidos deverão ser calculados em metros/segundos, pára de seja maneira poder graficarlos. Saídas (15 m desde o bloco valores normativos) Estilo Meninas Rapazes Velocista de nado livre Fundistas de nado livre 6.60-6.80 s 7.30-7.50 s 5.70-5.90 s 6.50-6.80 s Borboleta 6.80 s 5.80 6.00 s Costas 7.90 8.10 s 6.70 6.90 s Peito 7.90 8.10 s 6.75 6.95 s (Freitag, W. 2000, 165) Viradas (15 m valores normativos) Estilo Meninas Rapazes Velocista de nado livre Fundistas de nado livre 7.80 s 8.90 s 7.0 s 8.40 s Borboleta 8.70 s 7.80 s Costas 8.50 s 7.80 s Peito 9.80 s 8.60 s (Freitag, W. 2000, 165) Técnica (s) de nado Neste itens, os estudos e experiências assinalam dois caminhos. Num encontramos as análises e descrições biomecânicas, levadas a cabo com a ajuda de vídeo câmaras e digitalizações. Isto é, requer-se de aparelhos especiais. Mas não impossíveis se se conta com uma pequena vídeo câmara.

Observações técnicas ao respecto, são oferecidas por Reischle klaus em seu livro traduzido ao espanhol "Biomecánica da natação" (1988). O segundo caminho, que também pode combinar-se com o uso de vídeo câmara, é com o emprego dos telefonemas "prontas de controle". Nas mesmas, a partir de uma lista de itens que se vão pontuando "1" como correto e "0" como não conseguido corretamente e "2" incorreto. A seguir apresentamos uma para a técnica de borboleta. 1. Entrada dos Braços 1.1. Ângulo pequeno (as mãos entram muito próximo da cabeça) 1.2. Angulo grande (as mãos entram ao lado da cabeça) 1.3. As Mãos entram fora da linha dos ombros 1.4. Extensão dos braços em posição de balanço 1.5. Deslizamento muito largo e longo da entrada das mãos 2. Braçada 2.1. Braços não estendidos na fase inicial da braçada 2.2. Braços não entendidos na finalização 2.3. Braços durante a tração 2.3.1. Não flexionados (tração com braços estendidos) 2.3.2. Muito flexionados (flexão exagerada) 2.4. Trajetória da mão em linha reta 2.5. Caída do cotovelo durante a fase de tração 3. Fase Área da Braçada 3.1. Não suficientemente relaxado 3.2. Na entrada polegar apontando para fora 4. Movimento de Pernas 4.1. Pernas estendidas 4.2. Pés sobre a água 4.3. Rotação do quadril 4.4. Calcanhares juntos 5. Posição do Corpo 5.1. Posição da cabeça 5.1.1. Muito alta 5.1.2. Muito baixa dentro d água (água sobre a cabeça) 5.2. Posição dos ombros muito baixa 5.3. Movimento de quadril 5.3.1. Muito pouco 5.3.2. Muito forte 6. Respiração 6.1. Expiração incompleta 6.2. Inspiração antecipada 7. Coordenação 7.1. Um só movimento de pernas 7.2. Movimento de pernas durante o recobro de braços 7.3. Movimento de braços muito lento (quase sob tração) 3. POSSIBILIDADES DE VALORAÇÃO DO TREINAMENTO Para comprovar a efetividade do plano de treinamento, é necessário contar fundamentalmente com uma documentação do mesmo. Nela se incluirão entre outros: - Lista de assistência.

- Resultados de testes. - Quilômetros nadados em cada intensidade, com ou sem movimentos completos, etc. - Resultados de torneios. - Observações antes, durante e depois de cada treinamento e/ou torneios. - Avaliações médico - desportivas, etc. - Rendimentos escolares. Por meio dessa contínua documentação, cada treinador (e por suposto cada nadador!) pode seguir a evolução dos progressos da equipe, e encontrar assim, "as chaves" para otimizar as futuras melhoras para cada integrante. Na valoração do plano de treinamento, a prática demonstrou que a comparação entre "o valor desejado ou valor normativo" e "o valor real" é a formas mais rápida para levá-lo a cabo. Esta permite, ademais, sacar conclusões sobre os "pontos fortes e débeis de uma equipe/nível/nadador". É importante também para o próprio nadador/a que levem seus próprios "diários de treinamentos". Estes, com sugestões dadas pelo treinador, aprende a ordenar suas idéias em tenta de objetivos, a procurar caminhos alternativos como solução a problemas que se lhe apresentam no treinamento, a ver a relação de causa efeito entre tarefas do treinamento e resultados de testes, etc. Estamos convictos que com a ajuda dos testes se pode otimizar de maneira científica os resultados obtidos. Evitando dessa maneira, que a improvisação, "o olho" clínico, ou o "dedometro" sejam a guia com a que se dirige a vida desportiva de tantos meninos e jovens. A responsabilidade é muito grande, pelo que levar à prática este tipo de medidas é mais do que uma necessidade. BIBLIOGRAFIA Calvi, J. e Minkévich, Ou.: Para um glossário e uma epistemologia da Educação Física. Editorial EURISKO. Bs. Ares. 1995. Freitag, W. : Schwimmen. Tomo 10. SVMV e.v. Berlin 2000. Neumaier A.: Teoria e prática dos Testes desportivo motores. Tomo 6. Editorial XYZ Cali 1980. Neumaier, A.: Koordinatives Anforderungsprofil und Koordinationtraining. Sport ou. Buch Strauss. Koeln. 1999. Reischle, K.: Biomechanik dês Schwimmens. Fahnemann. Bockenem. 1988. Thiess, G. e Schnabel, G.: Grundbegriffe dês Trainings. Berlin. 1986.

Vilte, E. e Gómez, J.: O ensino da natação. Editorial Stadium. Bs. Ares. 1994. Vilte, E.: Anotações pessoais. Revisão 2000. Autor Hlinak, Andelin 1976: Seminário