TST discute terceirização em audiência pública



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Transcrição:

SICAP NEWS Ano 3 - nº 36 - Informativo Mensal - Agosto - 2011 TST discute terceirização em audiência pública Ao decidir que as empresas de telefonia não podem terceirizar serviços de call center, um precedente que pode afetar diversas empresas no país, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) anunciou uma medida inédita: a terceirização será debatida pela Corte em uma audiência pública. Esta é primeira vez que o TST promove uma reunião desse tipo, extrapolando a análise de aspectos meramente jurídicos para ouvir a opinião de empresas e trabalhadores sobre as causas e os efeitos das subcontratações - uma das discussões mais polêmicas na Justiça Trabalhista, travada em milhares de ações de sindicatos e empregados. A jurisprudência do TST admite apenas a terceirização das atividadesmeio - em linhas gerais, tudo aquilo que não se insere no negócio principal. É consenso que serviços de limpeza e segurança, por exemplo, podem ser terceirizados. Mas em outros casos - como a instalação de

redes, que também afeta a área de energia - não há acordo a respeito da classificação como atividade-fim ou atividade-meio. Em decisão prolatada no último dia 27/06, numa ação envolvendo a empresa TIM de telefonia celular de Minas Gerais, ficou definido que os serviços de call center das empresas de telefonia configuram atividade-fim. A terceirização de serviços é objeto da Súmula nº 331 do TST, que proíbe a subcontratação de atividades-fim. A discussão sobre o conceito de atividade-fim se acirrou com a Lei nº 8.987, editada em 1995, para regulamentar as atividades das concessionárias de serviço público, e a Lei Geral de Telecomunicações, promulgada dois anos depois. Atendendo à demanda das empresas, a norma ampliou as possibilidades de terceirização ao adicionar uma nova nomenclatura ao debate, autorizando a terceirização de "atividades inerentes", o que tem gerado confusão. O assunto ganhou ainda mais importância com o recente cancelamento da Orientação Jurisprudencial 273 do TST, resultando em uma situação de equiparação entre os operadores de televendas ou telemarketing aos operadores de mesas telefônicas (telefonistas) para efeitos da jornada reduzida de 6 horas de trabalho. DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE: SUSPENÇÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 1. O que é a suspensão do contrato de trabalho? SICAP NEWS: A suspensão do contrato de trabalho, como o próprio nome diz, é a suspensão dos efeitos do contrato estabelecido entre empregado e empregador, ou seja, não há prestação de serviços e tampouco o pagamento das verbas salariais.

Na suspensão do contrato o empregado não recebe salário e o período em que ficar afastado não é computado como tempo de serviço para efeito de férias, 13º salário entre outros. 2. O que é a interrupção do contrato de trabalho? SICAP NEWS: A interrupção do contrato de trabalho é a cessação parcial dos efeitos do contrato de trabalho, pois embora não haja a prestação de serviços por parte do empregado, este período é contado como tempo de serviço e o mesmo recebe seus salários normalmente. A suspensão e a interrupção do contrato de trabalho estão previstos no Capítulo IV da CLT (artigos 471 a 476-A). 3. Qual a relação e a diferença entre a suspensão e a interrupção do contrato de trabalho? SICAP NEWS: Como definido anteriormente a relação entre os dois institutos jurídicos é que em ambos os casos há a paralisação do trabalho, ou seja, tanto na suspensão quanto na interrupção não há prestação de serviços por parte do empregado. A diferença está justamente nos efeitos decorrentes dessa paralisação. Enquanto na suspensão a não prestação de serviços gera (salvo as disposições em contrário, previstas em lei, acordo ou convenção coletiva) o não pagamento de salários bem como a não contagem do tempo de serviço, na interrupção, mesmo não havendo a prestação de serviços, há o pagamento de salários e também a contagem (do período de afastamento) como tempo de serviços para todos os efeitos legais. 4. Quais as hipóteses de suspensão do contrato de trabalho? SICAP NEWS: O contrato é suspenso, dentre outras, nas seguintes e principais hipóteses: Faltas injustificadas ao serviço; Período de suspensão disciplinar; Período em que o empregado estiver recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (enquanto não se tornar definitiva a aposentadoria), pagos pela Previdência Social;

Até a decisão final do inquérito ajuizado contra empregado estável acusado, de falta grave, em que fique comprovada referida falta ou o Tribunal Regional do Trabalho não determine a reintegração do empregado; Tempo em que o empregado se ausentar do trabalho para desempenhar as funções de administração sindical ou representação profissional, que será considerado como de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual; Tempo em que o empregado se ausentar para o exercício de encargo público; 5. Quais as hipóteses de interrupção do contrato de trabalho? SICAP NEWS: O contrato é interrompido, dentre outras, nas seguintes e principais hipóteses: Licença-maternidade; Repousos semanais remunerados e feriados; Gozo de férias anuais; Faltas justificadas pelo empregador; Falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependência econômica (até 2 dias); Casamento (até 3 dias); Licença-paternidade (5 dias); Doação voluntária de sangue devidamente comprovada (um dia em cada 12 meses de trabalho); Alistamento como eleitor (até 2 dias consecutivos ou não); Primeiros 15 dias de afastamento por motivo de doença; Faltas ocasionadas pelo comparecimento para depor, quando devidamente arrolado ou convocado; No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar, como por exemplo, apresentação das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista; Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer em juízo.

6. Todo afastamento em que não há prestação de serviço e pagamento de salário, é considerado suspensão? SICAP NEWS: Não. Há basicamente duas exceções em que o empregado não presta serviços e tampouco recebe os salários no período de afastamento, mas este período é considerado como interrupção e não suspensão. As duas exceções são: a) Serviço Militar obrigatório; e b) Acidente de trabalho. Estas situações são exceções em função de dois requisitos específicos que caracterizam a interrupção, ou seja, o período de afastamento é computado como tempo de serviço e os depósitos para o FGTS são devidos durante todo o período. 7. Durante o período de suspensão o empregador é obrigado a manter os benefícios ao empregado? SICAP NEWS: Na legislação trabalhista não há um dispositivo específico que trate desta situação, mas a jurisprudência tem entendimento (ver DECISÕES JUDICIAIS IMPORTANTES logo abaixo), principalmente no caso dos benefícios médicos quando do afastamento por auxílio doença, de que o empregador não poderá suprimir tal benefício, já que é justamente neste momento que o empregado afastado mais necessita de recursos para prover sua saúde. 8. Qual a obrigação do empregado após o término da suspensão? SICAP NEWS: Terminado o período da suspensão do contrato de trabalho o empregado possui o prazo de 30 (trinta) dias para retornar à sua atividade normal. Caso não o faça, poderá se caracterizar abandono do emprego, possibilitando ao empregador demiti-lo por justa causa, desde que cumpridos os requisitos que a caracterizam. 9. O empregado que retornar da suspensão ou da interrupção tem direito aos benefícios concedidos pela empresa durante seu afastamento?

SICAP NEWS: Sim. Ao empregado afastado do emprego, por suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. Julgado TRT/RS: EMENTA. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO EM VIRTUDE DE BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-DOENÇA. PLANO DE SAÚDE INSTITUÍDO POR LIBERALIDADE DO EMPREGADOR. SUPRESSÃO. ILICITUDE. A supressão de benefício alcançado ao empregado por liberalidade patronal importa alteração unilateral do contrato de trabalho, vedada em lei, se e quando se dê em razão de suspensão do contrato por enfermidade. O plano de saúde instituído pelo empregador integra o patrimônio jurídico do trabalhador, não podendo ser suprimido unilateralmente em prejuízo deste, o que configura alteração lesiva do contrato de trabalho, especialmente quando as vantagens advindas do plano são mantidas por mera liberalidade do empregador, mesmo após a suspensão do contrato de trabalho. Segundo entendo, a suspensão do contrato de trabalho no caso de afastamento do empregado em decorrência de enfermidade equipara-se à licença não remunerada, subsistindo vigente o contrato. Circunstância em que apenas as obrigações principais, salário e prestação de serviços, são atingidas pelos efeitos da suspensão, permanecendo vigentes, mesmo no período de afastamento, as obrigações acessórias, dentre as quais se insere o plano de saúde, benefício concedido pelo empregador e que tem íntima vinculação com a razão impeditiva da prestação de trabalho. Por fim, muito embora o autor se encontre em gozo de benefício previdenciário, não recebendo salário diretamente da recorrente, não se pode negar a esta o direito ao ressarcimento dos encargos de co-participação relativos ao período de suspensão do contrato de trabalho, sob pena de enriquecimento ilícito do autor. Número do processo: 01179-2004-017-04-00-4 (RO). Juiz: MILTON VARELA DUTRA. Porto Alegre, 31 de maio de 2007.

Estado terá pedágio por km rodado. Testes vão começar por Campinas Começa a ser testada, ainda neste ano, a cobrança de pedágio por km rodado em trechos das rodovias paulistas. Atualmente, o motorista paga taxas fechadas por trechos, independentemente da distância percorrida. O projeto-piloto vai ser adotado em três ou quatro pontos do Estado - um deles em um local indefinido no interior e os demais na região de Campinas. O período de testes vai durar aproximadamente seis meses e será realizado em trechos de rodovias entre as praças de pedágio - principalmente onde a distância entre as praças é maior do que 50 quilômetros. A preferência será dada para vias com muitos acessos, justamente as consideradas mais difíceis de adotar um novo modelo de cobrança. O Jornal O Estado de São Paulo apurou que os locais na região de Campinas serão Jaguariúna, Paulínia e Indaiatuba. Essas cidades foram bastante citadas nas últimas eleições estaduais, pois os moradores pagam taxas inteiras de pedágio para viajar poucos quilômetros e trabalhar em outras cidades da região. Serão instalados nas rodovias pórticos onde ficarão os equipamentos leitores de tags (adesivo com um chip dentro). Conforme a quantidade de passagens, maior será o valor da cobrança. Esses equipamentos funcionam por frequência e a forma de cobrança poderá ser por um sistema de créditos pré-pagos, com débito em conta ou enviando uma fatura para a casa dos usuários com o valor final. Os testes fazem parte das mudanças que o governo pretende implementar na cobrança automática de pedágios. Atualmente, essa prática é feita pelo modelo Sem Parar, no qual os veículos que têm uma tag passam pela praça sem a necessidade de enfrentar as filas.

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS - AGOSTO DE 2011 05/08/2011 SALÁRIOS Pagamento de salários referentes ao mês de JULHO/2011 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT. FGTS Recolhimento do mês de JULHO/2011 Base legal: Artigo 15 da Lei 8.036/90 GFIP/SEFIP GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social) transmitida via Conectividade Social referente ao mês de JULHO/2011. Deve ser apresentada mensalmente, independentemente do efetivo recolhimento ao FGTS ou das contribuições previdenciárias. Base Legal: Art. 32 e 32-A da Lei 8.212/91 e Instrução Normativa RFB 925/2009. CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados referente a JULHO/2011. Base legal: Art. 3º da Portaria 235/2003 do MTE.

IMPORTANTE: Embora inexista dispositivo legal expresso, recaindo este prazo em dia não útil, o entendimento é de que o CAGED deverá ser entregue no primeiro dia útil imediatamente anterior, para evitar que o empregador arque com as penalidades pela entrega fora de prazo. 15/08/2011 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS - Retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena de JULHO/2011 (Lei 10.833/2003). Códigos 5952, 5979, 5960, 5987. Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei 11.196/2005, que alterou o artigo 35 da Lei 10.833/2003. INSS - CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS, DOMÉSTICOS E FACULTATIVOS Pagamento da contribuição de empregados domésticos, facultativos e contribuintes individuais (exemplo dos autônomos que trabalham por conta própria ou prestam serviços a pessoas físicas), relativo à competência JULHO/2011. Base legal: Artigo 30, inciso I, alínea "a" da Lei 8.212/91. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 15, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 19/08/2011 IRRF - DIVERSOS Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores do mês de JULHO/2011. Base legal: Artigo 70, inciso I, alínea "d", da Lei 11.196/2005. A Medida Provisória 447/2008 alterou o art. 70 da lei 11.196/05, prorrogando o prazo de recolhimento para o último dia útil do 2º decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador.

IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GPS/INSS Recolhimento das contribuições previdenciárias de JULHO/2011 - (Prazo fixado pelos artigos 9 e 10 da Lei 11.488/2007). A Medida Provisória 447/2008 prorrogou o prazo de recolhimento do dia 10 para o dia 20 do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador. Obs: A Resolução 39 INSS-DC, de 23/11/2000, fixou em R$ 29,00 o recolhimento mínimo para a GPS, a partir da competência 12/2000. Recolhimentos inferiores a este valor deverão ser adicionados nos períodos subseqüentes. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deverá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GPS/RECLAMATÓRIA TRABALHISTA - SEM RECONHECIMENTO DE VÍNCULO Recolhimento das Contribuições Previdenciárias referente ao mês de JULHO/2011 sobre os pagamentos de reclamatórias trabalhistas, referente aos códigos 1708, 2801, 2810, 2909, 2917, na hipótese de não reconhecimento de vínculo e do acordo homologado em que não há a indicação do período em que foram prestados os serviços. Base legal: Art. 11, 1º do Ato Declaratório Executivo Codac nº 34 da SRF de 26 de maio de 2010. IMPORTANTE: Havendo o parcelamento do crédito e se o vencimento deste for diferente do dia 20, o prazo para recolhimento da contribuição previdenciária é o mesmo do parcelamento. Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. Observar o caput e único do art. 11 do respectivo Ato Declaratório.

22/08/2011 INSS - GPS - SINDICATOS Encaminhar cópia da GPS, relativa à competência JULHO/2011, ao Sindicato da categoria mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma guia, encaminhar cópias das guias (Decreto 3.048/1999, art. 225, V). Base legal: Artigo 225, inciso V do Decreto 3.048/99 - Regulamento da Previdência Social RPS. IMPORTANTE: Entendemos que, diante da prorrogação do prazo do recolhimento do INSS, para o dia 20, conforme MP 447/2008, a entrega da cópia da GPS ao sindicato poderá ser efetuada no próprio dia do recolhimento ou no dia útil subseqüente. PARCELAMENTOS INSS - REFIS - PAES - PAEX Recolhimento da parcela referente aos débitos perante o INSS, inclusive parcelamentos previstos no Decreto 3.342/2000, na Lei 10.684/2003, na MP 303/2006 e na MP 449/2008 convertida na Lei 11.941/2009. 25/08/2011 PIS/PASEP SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO (ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS) Recolhimento do PIS/PASEP sobre folha de pagamento JULHO/2011 das Entidades sem Fins Lucrativos - código 8301. (Artigo 2º da Lei 9.715/98 e art. 13, da MP 2.158-35/2001) - novo prazo fixado pelo art. 1º, inciso II da MP 447/2008. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 25, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN.

31/08/2011 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de AGOSTO/2011 (Lei 10.833/2003). Códigos 5952, 5979, 5960, 5987. Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei 11.196/2005, que alterou o artigo 35 da Lei 10.833/2003. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao último dia do mês, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. FONTES: Ministério do Trabalho e Emprego www.mte.gov.br Guia Trabalhista www.guiatrabalhista.com.br FISCOSOFT www.fiscosoft.com.br FISCONET www.fisconet.com.br FECOMERCIO www.fecomercio.com.br Responsável: Fernando Marçal Monteiro OAB/SP 86.368 Assessor Jurídico e-mail: sicap_sp@uol.com.br site: www.sicap-sp.org.br