X SUSPENSÃO CONTRATUAL E INTERRUPÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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- João Gabriel Ventura Andrade
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1 X SUSPENSÃO CONTRATUAL E INTERRUPÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS I. DIFERENÇA DOS INSTITUTOS II. HIPÓTESE A: COMO TEMPO EFETIVO III. HIPÓTESE B: COMO TEMPO EFETIVO E SALÁRIO IV. HIPÓTESE C: COMO PARALISAÇÃO TOTAL V. HIPÓTESE D: COMO TRATAMENTO DUAL VI. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS
2 I DIFERENÇA DOS INSTITUTOS - Suspensão = paralisação total do contrato; - Interrupção = paralisação parcial, são mantidas as obrigações patronais; - Em face das exceções ocorridas no instituto da suspensão, iniciada com a redação ao único do art. 4º da CLT, o estudo foi dividido em hipóteses, a seguir descritas: II HIPÓTESE A: COMO TEMPO EFETIVO 1) Serviço militar CLT arts. 4º único e 472 1º; Lei 4.375/1964; Decreto /1990 art. 28 I; 2) Acidente de Trabalho CLT arts. 4º, 131 III, 133 IV; Decreto /1990 art. 28 III.
3 III HIPÓTESE B: COMO TEMPO EFETIVO E SALÁRIO 1) Ausências legais CLT arts. 131, 320 3º, 473, 822; ADCT art. 10 1º; Súmula n 155 do TST; 2) Licença Remunerada CLT art. 131 IV; 3) Repousos Remunerados CF art. 7º XV e XVII; CLT arts. 67, 129/142; Lei 605/1949; 4) Gravidez da empregada CF art. 7º XVIII; 5) Paralisação da empresa: a) Férias coletivas CLT arts. 139 e 141; b) Lockout CLT art. 722; Lei 7.783/1989 art. 17; c) Força Maior CLT arts. 61 3º, 486, 501 e 502.
4 IV HIPÓTESE C: COMO PARALISAÇÃO TOTAL 1) Aposentadoria por invalidez CLT art º; Lei 8.213/1991 arts. 42/47; - Decreto 3.048/1999 arts. 43/50; - SÚMULA n 217 do STF: Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos, a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo. - SÚMULA n 160 do TST: CANCELADA: a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei (ex-prejulgado nº 37). - SÚMULA nº 440 do TST: AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez. 2) Licença sem vencimentos CLT arts. 444 e 476; 3) Suspensão disciplinar CLT art. 474.
5 V HIPÓTESE D: COMO TRATAMENTO DUAL 1) Doença do empregado CLT arts. 133 IV e 476; Lei 8.213/1991 arts. 59/64; Decreto 3.048/1999 arts. 71/80; - Súmula n 282 do TST: Ao serviço médico da empresa ou ao mantido por esta última mediante convênio compete abonar os primeiros 15 (quinze) dias de ausência ao trabalho. 2) Greve Lei 7.783/1989 art. 7º; 3) Mandato Sindical CF art. 8º VIII; CLT art º; 4) Convocação militar do reservista Lei 4.375/1964 art. 61; 5) Empregado eleito diretor Súmula n 269 do TST: O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. 6) Encargo público CLT art. 472; 7) Inquérito judicial CLT arts. 494 e 853; 8) Participação de empregado em curso CLT art. 476-A 6º.
6 VI CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS 1) Contrato por prazo determinado CLT art º; 2) Aviso Prévio indenizado Súmula n 371 do TST: EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE: A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. 3) Durante a participação em curso CLT art. 476-A 5º; 4) Retorno do empregado CLT arts º e 475 1º; 5) Nulidade da dispensa CLT art. 483 d; 6) Abandono do empregado Súmula n 32 do TST: (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.
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