CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MONTMARTRE REGIMENTO INTERNO

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Transcrição:

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MONTMARTRE REGIMENTO INTERNO O Regimento Interno do Condomínio Edifício Montmartre é parte do Instrumento Particular de Convenção do Condomínio, de 1889, e regido pelas leis 4.591/64 e 10.406/02 em conformidade com as deliberações das assembléias gerais do Condomínio. Obrigam-se os condôminos ou terceiros a quem aqueles cedam, seja a que título for, suas unidades autônomas, a cumpri-lo, sendo as infrações tratadas de acordo com as normas deste Regimento, da Convenção do Condomínio e na forma prevista nos demais dispositivos legais que regem a matéria. Capitulo I Dos Direitos e Deveres dos Condôminos Art. 1 São direitos dos condôminos: I Usar, gozar, usufruir e dispor das respectivas unidades autônomas, desde que respeitadas as disposições deste Regimento Interno, da Convenção do Condomínio, da Lei n 4.591/64, da Lei n 10.406/02 e das demais leis aplicáveis; II Fazer uso das partes comuns, conforme a sua destinação, e sobre elas exercer todos os direitos que lhes são legalmente conferidos, desde que respeitadas as disposições da lei civil, da Convenção do condomínio, do presente Regimento Interno e decisões das assembléias especificamente aplicáveis, de forma que o uso da coisa comum não cause incômodo, dano, obstáculo ou embaraço, suscetíveis de prejudicar a utilização pelos demais condôminos e legítimos possuidores de suas respectivas partes próprias ou comuns; III Comparecer ou fazer-se representar nas assembléias gerais, podendo participar, votar e ser votado, aprovar, impugnar, rejeitar qualquer proposição, desde que em dia com o pagamento das despesas condominiais e multas que lhe tenham sido impostas; IV Fazer consignar no livro de atas das assembléias ou no livro de ocorrências, criticas, sugestões, desacordos ou protestos contra atos que considerarem prejudiciais à boa administração do Condomínio, solicitando ao síndico, se for o caso, a adoção das medidas corretivas adequadas; 1

V Examinar livros, arquivos, contas e documentos outros, podendo, a qualquer tempo, solicitar informações ao síndico sobre questões atinentes a administração do Condomínio; VI Manter animais em suas unidades, desde que não causem risco à integridade, ao sossego, à salubridade dos moradores, à higiene das áreas comuns e nelas sejam conduzidos no colo ou com devido instrumento de segurança; VII Receber informações, por escrito, sobre serviços necessários ao bom funcionamento do Condomínio, principalmente quando os serviços implicarem em alteração na rotina interna diária dos moradores; VIII Ter direito a uma vaga de garagem, conforme área definida na Convenção do Condomínio. Art. 2 São deveres dos condôminos: I- Contribui para as despesas do Condomínio, na proporção de suas frações ideais nos termos da Convenção do Condomínio; II Cumprir e fazer com que sejam cumpridas, respeitar e fazer com que sejam respeitadas por seus locatários, sub-rogados, empregados e usuários a qualquer título, da respectiva unidade autônoma, as determinações da Convenção do Condomínio, do presente Regimento Interno, das assembléias gerais e da lei civil aplicável à matéria; III Zelar pela ordem, segurança, solidez, asseio e conservação da edificação, bem como reparar os danos e/ou prejuízos que venham a causar às áreas comuns e/ou às unidades autônomas; IV Permitir o ingresso do síndico ou de pessoa por este indicada em sua unidade, sempre que houver necessidade de realizar trabalhos e verificar as instalações elétricas e hidrossanitárias que estejam em mau funcionamento ou necessitando de reparos e que interessem a causa comum; V Manter atualizados seus dados cadastrais e dos demais moradores da unidade respectiva perante a Administração do Condomínio; VI Observar o horário de silêncio: das 22 às 6 horas; 2

VII Comunicar qualquer mudança (entrada ou saída de todo e qualquer grande volume ou móvel) ao síndico, observado os dias da semana e horários permitidos: segunda-feira a sexta-feira, de 8 às 12 e de 14 às 17 horas; sábado, de 8 as 12 horas, com interrupção no horário de recolhimento do lixo; VIII devolver o carrinho de supermercado após o uso ao local de origem estabelecido pelo Condomínio; IX- Informar sobre vazamento, infiltração ou qualquer irregularidade estrutural em um apartamento que prejudique outro apartamento e/ou o prédio. O morador da unidade prejudicada deverá comunicar o ocorrido ao síndico que tomará as providencias cabíveis;. X- Identificar-se na portaria, principalmente quando estiver em táxi ou carro de terceiros, e, caso o carro seja peliculado, baixar os vidros; XI Comunicar ao síndico sobre reformas na unidade autônoma respectiva, observando o disposto no art. 3, e, XVIII deste regimento. Art. 3 É vedado aos condôminos ou terceiros que, de qualquer forma, ocupem as unidades autônomas: I Prejudicar o direito dos demais moradores; II dar às suas partes destinação diversa do conjunto da edificação e utilizá-las de maneira prejudicial ao sossego, salubridade, segurança e bons costumes; III Usar, ceder ou alugar o apartamento para fins na residenciais; IV Alterar a forma e a cor da fachada, portas, janelas e demais esquadrias externas, sem a autorização prévia do síndico; V Colocar vasos, roupas, bandeiras ou outros objetos no parapeitos e grades das janelas e sacadas, bem como instalar varais externos; VI Colocar, na parte externa ou interna do edifício, placas, letreiros, anúncios, aparelhos luminosos ou qualquer outra inscrição ou publicidade, salvo enfeites natalinos e datas comemorativas; VII Colocar aparelho de ar condicionado fora do padrão estabelecido em assembléia; 3

VIII Permitir o escoamento de água proveniente de aparelho de ar condicionado, de roupas, tapetes ou assemelhados que prejudique as demais unidades ou áreas comuns; IX Atirar pontas de cigarros, água e qualquer outro objeto pelas janelas, ou ainda nos corredores, escadas, elevadores, saguão, bem como limpar ou estender tapetes, capachos, almofadas, colchões, cobertores etc., nas áreas comuns e janelas; X Lançar pelo vaso sanitário, pelas pias ou demais tubulações, materiais ou dejetos que possam obstruir os encanamentos e esgotos do Condomínio; XI Depositar lixo fora dos locais destinados para deposito, sem acondicionamento adequado, não selecionados em lixo seco ou orgânico; XII Guardar ou depositar explosivos, inflamáveis ou agentes químicos corrosivos em qualquer dependência do edifício; XIII Remover, em qualquer hipótese, os equipamentos de segurança contra incêndio do prédio, salvo para recarga, quando autorizado pela Administração; XIV Usar as dependências de uso comum como deposito, mesmo que momentaneamente, para guarda de objetos particulares ou materiais de qualquer natureza; XV Promover leilões, exposições ou vendas nas áreas comuns, bem como realizar festas ou recepções, salvo se for promoção do Condomínio para seu próprio benefício; XVI Instalar antenas de radioamador no edifício, bem como cabos e fios de televisão nas áreas comuns sem autorização expressa da Administração do Condomínio; XVII Utilizar os empregados e prestadores de serviço do Condomínio para serviços particulares durante o horário de trabalho; XVIII Produzir ruídos excessivos, em qualquer horário, nos apartamentos ou nas áreas comuns, que possam perturbar o sossego dos demais moradores, salvo por motivo de reformas, que só poderão ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, no horário de 8 as 12 e de 14 as 18 horas, e sábado, de 8 às 12 horas; 4

XIX Permitir a entrada de propagandistas, vendedores ambulantes, entregadores de alimentos em domicilio, técnicos e outros, salvo se autorizado por morador, com apresentação de identificação, e por meio do serviço de interfone; XX Transportar animais dentro do elevador social, salvo quando o elevador de serviço estiver com problemas técnicos, assim como permitir que animais domésticos circulem nas garagens e façam necessidades fisiológicas nas áreas comuns do condomínio; XXI Construir ou modificar dependências de uso particular que afetem ou prejudiquem a solidez do prédio; XXII Obstruir entradas para áreas comuns, vestíbulo, corredores, hall e escadas, ainda que em caráter provisório, ou utilizar qualquer dessas dependências para outro fim senão o de transito, sendo proibido nelas a permanência de pessoas quer isoladamente, quer em grupos; XXIII Transitar cargas e mudanças fora dos dias e horários permitidos, conforme o disposto no art. 2, VII deste regimento. As exceções ficarão a cargo do síndico; XXIV Utilizar as partes comuns, inclusive garagem para recreação infantil, salvo em área pré-determinada para tal, por decisão de Assembléia; Capitulo II Do Salão de Festas Art. 4 O salão de festas, seus equipamentos, móveis e utensílios, destinamse a realização de assembléias, reuniões, encontros religiosos e festas promovidas pela Administração do Condomínio e por moradores em dia com suas obrigações condominiais. Parágrafo único. Não será permitido o aluguel ou cessão a terceiros. Art. 5 As reservas serão realizadas com antecedência mediante formulário próprio disponibilizado pela Administração do Condomínio ou pessoa por esta designada. Art. 6 Será cobrada taxa pela utilização do salão, no valor equivalente a 50 % (cinqüenta por cento) da taxa condominial vigente, a ser pago antes do dia do evento. 5

Art. 7 Quando da entrega e devolução das chaves, serão realizadas vistorias do local. Caso haja prejuízo material, este deverá ser orçado e pago ao Condomínio no prazo de até 8 (oito) dias. Art. 8 Apenas será permitido utilização de musica mecânica. Art. 9 Durante as festas, os aparelhos de som deverão ser utilizados em níveis de som de modo a não incomodar as demais moradores do prédio, devendo ser desligado até as 2 (duas) horas. Parágrafo Único. O não cumprimento do dispositivo no caput deste artigo acarretará a suspensão do uso do salão pela unidade responsável infratora pelo período de 2 (dois) anos, além da multa prevista no art. 14, b deste regimento. Capitulo III Das Garagens Art. 10 Os espaços-estacionamentos destinam-se exclusivamente a guarda de veículos automotores. Parágrafo Único. Cada vaga de garagem poderá alojar mais de um veiculo desde que obedecidos os limites individuais demarcados, observado o que dispõe o art. 13, e deste regimento. Art. 11 O Condomínio não disporá de vigia para guarda exclusiva dos espaços-estacionamentos ou seguro para cobertura de danos, roubos e furtos que por ventura venham a ocorrer no interior desta área e em áreas comuns. Art. 12 A velocidade máxima permitida, inclusive nas vias internas de acesso aos espaços-estacionamentos, é de 10 km/h, e a circulação deve ser feita, preferencialmente, com faróis acesos. Art. 13 É vetado aos condôminos: a) depositar moveis, utensílios, pneus, motores ou quaisquer outros objetos, ainda temporariamente, na sua vaga, salvo por motivo de urgência e período pré-acordado com o sindico não superior a 7 (sete) dias; b) executar serviços como montagem de móveis, pintura, conserto, limpeza em ar condicionados, lavagem de carros etc., ainda que na sua vaga, assim 6

como utilizar água, energia ou espaço comum do Condomínio para serviços particulares; c) buzinar nas áreas comuns, ou produzir qualquer tipo de barulho excessivo proveniente do veiculo; d) estacionar fora dos limites da sua vaga ou ainda de forma a prejudicar a garagem ou manobras dos demais veículos; e) alugar ou ceder a sua vaga a não moradores do Condomínio. Capitulo IV Das Penalidades Art. 14 Os condôminos estão sujeitos as seguintes penalidades pelo descumprimento do dispositivo na Convenção do Condomínio e no presente Regimento Interno: a) Deixar de pagar as importâncias que lhe couberem no rateio das despesas, bem como multas por infração perda dos direitos de votar, ser votado, de dispor do salão de festas, e multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da respectiva contribuição, corrigida monetariamente e acrescida de juros de 1% (um por cento) ao mês, calculados a partir de cada vencimento, nos termos da legislação vigente, além de honorários advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o debito, devido no caso de cobrança judicial ou extrajudicial, e custas, se houver; b) Demais infrações multa no valor equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da contribuição mensal para as despesas à época da aplicação da penalidade, enquanto perdurar a infração, sem prejuízo da adoção das demais medidas legais cabíveis, visando à reparação de eventual dano ocasionado às áreas comuns ou ao uso das partes privativas, com prejuízo de ação judicial, se for necessário. 1 A aplicação das multas capituladas, não autoriza a manutenção do estado das coisas praticadas, ou desenvolvidas contrariamente a Lei, a Convenção do Condomínio e ao Regimento Interno, que se cumprirão ainda que por vias judiciais. 2 Em caso de reiterado descumprimento dos deveres previstos na Lei 4.591/64, na Lei 10.406/02, na Convenção do Condomínio e no Regimento Interno, o condômino ou possuidor poderá ser constrangido a pagar uma multa correspondente até 5 (cinco) vezes a sua contribuição mensal para as 7

despesas da sua unidade, incidente à época da infração, mediante deliberação de ¾ (três quartos) dos condôminos restantes, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. 3 Em caso de reiterado comportamento anti-social, o condômino infrator pagará a multa no valor equivalente a 10 (dez) vezes a sua contribuição mensal parta as despesas à época da infração, até ulterior deliberação de assembléia, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 1.337 do Código Civil em vigor. 4 As multas serão incluídas no respectivo documento de cobrança, emitido por ocasião do recolhimento das contribuições mensais das unidades. 5 Considera-se reiterada a prática de infração quando for cometida por duas ou mais vezes, sobre o mesmo fato u não, num período de cinco meses. 6 Das multas aplicadas pelo síndico, cabe recurso, sucessivamente, ao Conselheiro do Condomínio e à Assembléia Geral, convocada pelo primeiro a pedido do interessado. Capitulo V Das Disposições Gerais Art. 15 Os condôminos são diretamente responsáveis por todos os atos praticados por seus dependentes, empregados, locatários ou ocupantes a qualquer título de seus apartamentos. Art. 16 O Condomínio, em hipótese alguma, responsabilizar-se-á por furtos, roubos ou danos ocorridos nas unidades autônomas e nas áreas comuns. Art. 17 É atribuição dos empregados do edifício comunicar ao síndico qualquer irregularidade cometida por parte dos moradores ou visitantes. Art. 18 As reclamações e sugestões devem ser registradas em livro próprio ou submetidas à apreciação da Assembléia Geral. Art. 19 Será observado, em tudo quanto for omisso no presente Regimento Interno, a Convenção do Condomínio, a Lei n 4.591/64, a Lei n 8

10.406/02, com as modificações posteriormente introduzidas aplicáveis à matéria. Art. 20 As taxas de condomínio será pagas até o dia 5 (cinco) de cada mês, sob pena de lhes ser acrescida a multa e juros para cada mês ou fração de mês de atraso, como disposto no Art. 14, a deste regimento. Art. 21 Em caso de venda ou locação, o condômino deverá comunicar ao síndico o nome e demais dados do novo morador, adquirente ou locatário fazendo constar, obrigatoriamente, nos respectivos instrumentos, cláusulas que obrigue o fiel cumprimento das disposições contidas na Convenção do Condomínio e no Regimento Interno. Em caso de omissão, o vendedor ou locador ficará solidariamente responsável, com o novo adquirente, locatário ou morador por quaisquer danos. Parágrafo Único. No caso de locação, o locador permanecerá como único responsável perante a Administração do Condomínio pelo pagamento de sua quota-parte e multas. Art. 22 É obrigatória a inserção nos contratos de locação, de sublocação e comodato, e nas escrituras que importem a alienação de unidades autônomas do edifício, de cláusulas em que se declare a observância obrigatória deste Regimento Interno. Art. 23 Este Regimento Interno foi aprovado na Assembléia Geral Extraordenaria do dia 26 de janeiro de 2010 e devidamente lavrado em livro de ata. Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 24 Cada condômino receberá uma via deste Regimento Interno, não podendo alegar a sua ignorância. Art. 25 Fica eleito o Foro da Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, com renuncia de quaisquer outros, por mais especiais que sejam, para qualquer ação ou procedimento decorrente da aplicação dos dispositivos deste regimento. Art. 26 Este Regimento Interno entra em vigor na data de sua aprovação. 9

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