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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS AVANÇADO DE URUPEMA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Curso Básico de Libras Câmpus Avançado de Urupema Fevereiro de 2013 1

Sumário 1 Dados da Instituição...3 2 Dados gerais do curso...3 3 Justificativa...4 4 Objetivos do Curso...5 4.1 objetivo geral...5 4.2 Objetivos Específicos...5 5 Público-Alvo...5 6 Perfil Profissional e Áreas de Atuação...5 7 Pré-requisito e mecanismo de acesso ao curso...5 7.1 Requisitos para ingresso...5 7.2 Critérios de seleção...5 8 Organização curricular...6 8.1 Fluxograma do Curso...6 8.2 Conteúdos...6 8.3 Matriz curricular...7 9 Metodologia e Avaliação do processo de ensino e aprendizagem...7 9.1 Metodologia...8 9.2 Avaliação...8 10 Quadro dos Docentes envolvidos com o curso...9 11 Bibliografia...9 12 Instalações e ambientes físicos / equipamentos, utensílios e materiais...10 13 Modelo de Certificado...10 2

1 Dados da Instituição Instituto Federal de Santa Catarina Câmpus Avançado de Urupema CNPJ 11.402.887/0001-60 Razão Social Esfera Administrativa Endereço Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina / Câmpus Avançado de Urupema Federal Estrada do Senadinho, s/n. Centro. Cidade/UF/CEP Urupema, Santa Catarina, CEP 88625-000 Telefone/Fax (49) 3236-1255 Responsável pelo curso e e-mail de contato Site da Instituição Luciane Bittencourt Gomes Batista de Oliveira luciane.oliveira@ifsc.edu.br www.ifsc.edu.br 2 Dados gerais do curso Nome do curso Curso Básico de Libras Eixo tecnológico Características do curso Educação Formação Inicial X Formação Continuada X Número de vagas por turma 15 PROEJA Ensino Fundamental PROEJA Ensino Médio Frequência da oferta Regime de Matrícula Carga horária total Periodicidade das aulas Turno e horário das aulas Local das aulas Conforme demanda. Semestral. 40 horas. Uma vez na semana. Vespertino, das 13h30min às 16h50min Câmpus Avançado de Urupema. 3

3 Justificativa O IFSC há mais de 18 anos vem implementando a Educação de Surdos em Santa Catarina, desencadeando o desenvolvimento intelectual, cultural, linguístico e social das Pessoas Surdas. Exemplo disso é a formação docente surdos pela UDESC e a criação do Curso de Graduação em Letras/Libras na UFSC, ações onde o IFSC esteve presente no consolidar de suas bases teóricas e metodológicas. Como parte das ações do NAPNE, Câmpus Urupema, o Curso Básico de Libras objetiva instrumentalizar a comunidade local a comunicar-se em Libras, a fim de que a inclusão social dos alunos surdos da região seja efetivada. Pretende-se tornar cada vez mais natural a condição bilíngue dos surdos e contribuir com a desconstrução da visão monolíngue que se tem do Brasil, uma vez que há inúmeras línguas de comunidades culturalmente distintas oficializadas e faladas no território brasileiro. A proposta de realizar cursos de formação em Libras situa-se historicamente dentro do contexto dos movimentos de surdos iniciados pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos FENEIS e Associações de Surdos de todo Brasil. Além disso, responde ao reconhecimento da cultura surda respaldada na Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Segundo dados do Censo do IBGE 2010, o percentual de pessoas que não ouvem e/ou que possuem grande dificuldade de audição em relação à população total de Santa Catarina é de 0,56%. Já o percentual de pessoas que não ouvem e/ou que possuem grande dificuldade de audição em relação à população total dos municípios de Urupema e Rio Rufino1 é de 0,91%. Em 2012, o IFSC câmpus Urupema solicitou, no item 2.2 do edital 28/2012, e, posteriormente, no edital 32/2012, um intérprete e tradutor de Libras, mas não houve candidatos inscritos em nenhum dos editais. Nesse mesmo ano, alunos portadores de deficiência auditiva frequentaram as aulas no câmpus, mostraram-se interessados e com grandes expectativas em relação ao curso, pois era uma real oportunidade de renda e manutenção da sua subsistência. Além da formação profissional ofertada, o IFSC foi fundamental no processo de integração social desses alunos, possibilitando-lhes interagirem com os demais e permitindo que usufruam dos mesmos direitos que todos os estudantes. Diante disso, o oferecimento de um projeto de extensão que ofereça um Curso Básico de Libras mostra-se fundamental para o exercício da cidadania dos deficientes auditivos da região. 4

4 Objetivos do Curso 4.1 OBJETIVO GERAL Apresentar a Libras como modalidade linguística, visando à interação intercultural entre surdos e ouvintes. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oportunizar aos participantes do curso aquisição, aprofundamento e formulação de conhecimentos acerca da surdez; oferecer aos participantes do curso acesso ao vocabulário e à contextualização em Libras; capacitar os participantes a interpretar, compreender e reproduzir a língua de sinais; aproximar pessoas surdas e ouvintes da região e também conectá-las à sociedade como um todo. 5 Público-Alvo O público-alvo é composto por professores da rede estadual e municipal de educação, por pessoas surdas e seus familiares, por servidores do IFSC, câmpus Urupema, e por outros ouvintes interessados em aprender Libras. 6 Perfil Profissional e Áreas de Atuação O egresso do Curso Básico de Libras estará apto a se comunicar em Libras em situações fundamentais de comunicação, além de compreender os conceitos e mitos que envolvem as pessoas surdas e sua diferença linguística. 7 Pré-requisito e mecanismo de acesso ao curso 7.1 REQUISITOS PARA INGRESSO Ter completado 14 anos até a data da matrícula. Ser alfabetizado. 7.2 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO A seleção será feita mediante aplicação de questionário socioeconômico. 5

8 Organização curricular A proposta curricular apresentada aqui se alinha a um segmento do pensamento pedagógico (Carlos Skliar, Carlos Sánchez, entre outros) que coloca as questões referentes aos surdos numa perspectiva de superação da visão clínica no campo institucional, social e cultural, possibilitando ao surdo resgatar sua cultura e seu papel político na construção de uma sociedade em que a diferença seja realmente reconhecida. Busca-se o desenvolvimento de competências e habilidades dentro de um projeto políticopedagógico que evidencia saberes interligados conectados à realidade da comunicação entre Surdos e Ouvintes na sociedade. Essa organização curricular prima ainda pelo saber respeitar o outro, o diferente, quesito indispensável quando se pensa a inclusão social. 8.1 FLUXOGRAMA DO CURSO PROCESSO DE SELEÇÃO Curso 40 horas CERTIFICAÇÃO DE CONCLUSÃO DE CURSO 8.2 CONTEÚDOS Módulo I Carga Horária 40 h Competências Dominar a Libras no nível básico em diferentes situações socioculturais e cotidianas. Habilidades Comunicar-se com pessoas surdas em situações emergenciais de comunicação. Conhecimentos 1) Origem da Libras. 2) Características da comunicação entre surdos e ouvintes. 6

3) Discutir os pré-conceitos em relação às culturas e identidades surdas. 4) Língua de Sinais versus Língua Portuguesa 5) Linguagem de Sinais versus Língua de Sinais. 6) Apresentações pessoais usando o alfabeto manual e sinal pessoal. 7) Apresentar algumas associações de surdos no Brasil. 8) Estrutura básica da Libras: parâmetros Linguísticos principais. 9) Classificadores de formas e adjetivos. 10) Pronomes pessoais, possessivos, interrogativos e as expressões não manuais. 11) Tipos de numeração na língua de sinais. 12) Referência espacial na Língua de Sinais. 13) Dicionário de Libras: variações linguísticas. 14) Vocabulário: dias da semana, meses do ano, cores, animais. Atitudes 1) Respeitar a diferença cultural do surdo; 2) Participar ativamente das aulas; 3) Saber trabalhar em equipe respeitando a opinião dos colegas. Bibliografia Básica WILCOX, S; WILCOX, P.P. Aprender a Ver. Tradução de Tarcísio de Arantes Leite. Editora Arara Azul. Disponível em: <www.editora-arara-azul.com.br> QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Editora Artmed, 2004, 221p. QUADROS, Ronice Muller e PIMENTA, Nelson. Curso de LIBRAS 1: iniciante. 1. ed. Rio de Janeiro : LSB Vídeo, 2006. GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. Editora Parábola Editorial, São Paulo, agosto. CAPOVILLA, Fernando César RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue LIBRAS. São Paulo: EDUSP / Imprensa Oficial, 2001. 8.3 MATRIZ CURRICULAR Módulo Carga Horária Profissionais Envolvidos Módulo Único 40h Professor de Libras e Integrantes do NAPNE, câmpus Urupema 9 Metodologia e Avaliação do processo de ensino e aprendizagem 7

9.1 METODOLOGIA A prática pedagógica do Curso de Libras Básico orienta-se pela concepção de educação bilíngue. A aula, propriamente dita, será construída através de uma pedagogia visual, cujo foco está na identidade, na cultura e na experiência visual dos surdos. 9.2 AVALIAÇÃO A avaliação será realizada a cada encontro deixando à disposição dos integrantes do grupo um momento para que possam realizar o feedback, expondo seus sentimentos sobre as atividades propostas. A Avaliação será continuada e processual, observando a participação, apropriação e aplicação dos conceitos apresentados e conhecimentos vivenciados. Para realizar a avaliação serão utilizados vários instrumentos, tais como: observação diária dos alunos pelos professores; trabalhos de pesquisa, individual ou coletiva; trabalhos práticos; resolução de atividades propostas, seminários, avaliações de produção em libras. Quando o curso for semipresencial, além dos instrumentos já citados, serão utilizados também: participação no ambiente virtual de aprendizagem, por meio de fóruns de discussão, atividades postadas, chats e outros que a prática pedagógica indicar. Os registros das avaliações serão feitos de acordo com a nomenclatura que segue, conforme Organização Didática: (I) Insuficiente: ao aluno que não atingir os parâmetros mínimos estabelecidos para a construção da competência. (S) Suficiente: ao aluno que atingir os parâmetros mínimos estabelecidos para a construção da competência. (P) Proficiente: ao aluno que superar os parâmetros mínimos estabelecidos para a construção da competência. (E) Excelente: ao aluno que ultrapassar as expectativas quanto à construção da competência. Serão considerados conceitos de aprovação: Excelente (E), Proficiente (P) e Suficiente (S). Será considerado conceito de reprovação: Insuficiente (I). O registro, para fins de documentos acadêmicos, será efetivado ao final de cada unidade curricular, apontando a situação do aluno no que se refere à constituição das competências. Para tanto, utilizar-se-á nomenclatura: 8

A - (Apto): quando o aluno tiver obtido as competências. NA - (Não Apto): quando o aluno não tiver obtido as competências. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período do próprio curso, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências. Durante os estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliações, cujo resultado será registrado pelo professor. A frequência mínima obrigatória para aprovação deverá ser igual a 75% (setenta e cinco por cento). 10 Quadro dos Docentes envolvidos com o curso Nome Professor contratado, indicado por Instituição Organizada de apoio ao surdo. Área Libras 11 Bibliografia BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática língua de sinais. Editora Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro-RJ, 1995, 273 p. CAPOVILLA, Fernando César RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue LIBRAS. São Paulo: EDUSP / Imprensa Oficial, 2001. QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Editora Artmed, 2004, 221p. GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. Editora Parábola Editorial, São Paulo, agosto. QUADROS, Ronice Muller; PIMENTA, Nelson. Curso de LIBRAS 1:iniciante. LSB Video. Rio de Janeiro, 2006. QUADROS, Ronice Muller; PIMENTA, Nelson. Curso de LIBRAS 2: básico. LSB Video. Rio de Janeiro, 2009. QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Editora Artmed, 2004, 221p. STUMPF, Marianne Rossi. Sistema SIGWRITING: por uma escrita funcional para o surdo.thoma, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini. A Invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini. A Invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. WILCOX, S; WILCOX, P.P. Aprender a Ver. Tradução de Tarcísio de Arantes Leite. Editora Arara Azul. Disponível em: <www.editora-arara-azul.com.br> QUADROS, Ronice Muller. Um capítulo da história do Signwriting. Disponível em:< 9

http://www.signwriting.org/library/history/hist010.html>. Acessado em: 28 fev. 2013. 12 Instalações e ambientes físicos / equipamentos, utensílios e materiais Infraestrutura e recursos materiais 1. Sala de aula 2. Laboratório de informática 3. Secretaria Quantidade 3 1 1 Detalhamento Materiais já adquiridos para cada sala: 36 mesas e cadeiras universitárias; mesa e cadeira para o professor; quadro branco; uma tela para projeção; um microcomputador ligado a rede (internet), projetor de multimídia. Materiais já adquiridos: 24 microcomputadores ligados a rede (internet); 24 mesas para computador; quadro branco; tela para projeção; Materiais a serem adquiridos: 36 cadeiras e um projetor de multimídia. Materiais já adquiridos: cinco mesas e cadeiras de escritório; cinco computadores ligados a rede (internet); impressora; materiais de escritório. 4. Biblioteca 1 Materiais já adquiridos: Estantes para livros; mesas e cadeiras de estudo; mesa de escritório; computadores ligados a rede (internet); acervo de livros. Materiais a serem adquiridos: acervo restante. 13 Modelo de Certificado 10

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Lei n o 11.892, de 29/12/2008, publicada no D.O.U. Em 30/12/2008 Diretr Gera d Cpus Urupea d Istitut Federa de Educa Cicia e Tecgia de Sata Ca taria us de suas atribui"es e ted e vista a ccus e xx de xxxx de xxxx d Curso de Formação Inicial e Continuada Básico de Libras e %ve de Extes c ua carga hr'ria tta de 40 horas utrga presete Certificado a xxxx xxxx xxxx De aciaidade xxxx atura d Estad de xxxxx ascida e xx de xxxx de xxxx RG xxxx (xxxx ) CPF xxxxxx a fi de que pssa g.ar de tds s direits e prerrgativas egais/ Urupea xx de xxx de xxxx/ xxxxx Assessra de Esi Pesquisa e Extes Prtaria xxx pubicada DU e xxxxxxxx Tituar xxxxxxx Diretr Gera d Cpus Urupea Prtaria xxxx pubicada DU e xxxxxxxx

MODELO VERSO Curs de Fra Iicia e Ctiuada B!sic de "ibras e >ve de Exte s?% apiad c recurss d IFSC APREX e aprvad pea ResuA? B xxxxxx d CegiaC d de E si % Pesquisa e Exte s? d IFSC. Cpet$cias%habiidades adquiridas egress d Curs de Fra Iicia e Ctiuada B!sic de "ibras estare apt a se cu icar e $ic bras e situaafes fu dae tais de cu icaa?% ag de cpree der s c ceits e its que e vve as pessas surdas e sua difere Aa i gu>stica. IISTRI DA EDUCA!" ISTITUT FEDERA$ DE EDUCA!"% CI&CIA E TEC$GIA DE SATA CATARIA C(PUS URUPEA REGISTRS ACAD&ICS Certificad c vaidade e td territ+ri aci a% eitid s ters da $ei 9394% de 201219964 d Decret 5154% de 230720044 e da $ei 11892% de 29122008. DADS D REGISTR Registr xxx% $ivr xxx% Fha xx Data; xxxxxxxx <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< xxxxx Crde adra de Registrs Acad=ics Prtaria xxxx pubicada DU e xxxxxxxx atr>cua Siape; xxxx