O GLOBO MORO LIBERA SIGILO DE ESCUTA DE LULA

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Transcrição:

O GLOBO MORO LIBERA SIGILO DE ESCUTA DE LULA Por Cleide Carvalho, Thiago Herdy e Dimitrius Dantas 16/03/2016 21:54 / Atualizado 16/03/2016 23:34 O áudio com a gravação da conversa entre Dilma e Lula foi inserido no inquérito às 15h37m. O juiz Sérgio Moro decidiu liberar o sigilo do inquérito às 16h19m. Ao levantar o sigilo, o juiz Sérgio Moro afirmou em despacho que a decisão permite saudável escrutínio público sobre a atuação da administração pública e da própria Justiça criminal. A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras afirmou o juiz. As gravações foram juntadas ao inquérito que investigava as atividades do Instituto Lula às 15h37m. O juiz afirmou que, apesar de existirem diálogos com autoridades com foro privilegiado, "somente o terminal utilizado pelo ex-presidente foi interceptado e jamais os das autoridades com foro privilegiado, colhidos fortuitamente", numa referência à presidente Dilma Rousseff e a ministros, como Jaques Wagner, que ocupava a Casa Civil. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/moro-mandou-suspender-escuta-de-lula-antes-da-ultima-conversa-com-dilma-18893806#ixzz44g7vscq1

O ESTADÃO Moro põe sob sigilo superplanilha da Odebrecht POR FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO, MATEUS COUTINHO E RICARDO BRANDT 23/03/2016, 14h20 O juiz federal Sérgio Moro decretou nesta quarta-feira, 23, sigilo sobre a superplanilha da Odebrecht que cita dezenas de políticos e partidos como supostos destinatários de valores da empreiteira. O magistrado pediu ao Ministério Público Federal que se manifeste sobre eventual remessa da documentação ao Supremo Tribunal Federal (STF). A superplanilha foi apreendida em fevereiro na Operação Acarajé, desdobramento da Lava Jato, na residência do empresário Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura. O documento aponta uma longa sucessão de transferências para deputados, senadores, prefeitos, governadores e agremiações políticas. http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/moro-poe-sob-sigilo-superplanilha-da-odebrecht/

29/03 às 10h41 - Atualizada em 29/03 às 11h15 Cunha pode renunciar ao comando da Câmara caso Temer assuma governo Acordo manteria mandato de peemedebista para garantir foro privilegiado no STF O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode renunciar ao comando da Casa se a presidente Dilma Rousseff sofrer o processo de impeachment e o vicepresidente Michel Temer vier a assumir o Palácio do Planalto, de acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na edição desta terça-feira (29) da Folha de S.Paulo. A estratégia vem sendo traçada na cúpula do PMDB e tem por objetivo livrar Eduardo Cunha da cassação no Conselho de Ética da Câmara, onde enfrenta processo por quebra de decoro parlamentar. Cunha renunciaria à presidência da Câmara dos Deputados sob o argumento de que o novo governo precisaria articular nova maioria no parlamento. Seria suspenso pelo Conselho de Ética, mas manteria o cargo, garantindo o foro privilegiado no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), onde é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e ocultação de contas no exterior. Fonte:http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/03/29/cunha-pode-renunciar-aocomando-da-camara-caso-temer-assuma-governo/

De fato, a Constituição nos diz que vivemos sob presidencialismo de mandato fixo em que autoridades dos três Poderes estão sujeitas ao impeachment. Essas autoridades, porém, só podem ser afastadas de seus cargos se cometerem o que a lei chama de crimes de responsabilidade. A justificativa para impeachment de Fernando Collor de Mello, por exemplo, foi terem encontrado dinheiro sujo na reforma de uma propriedade dele (a Casa da Dinda ) e na compra de um automóvel (o tal Fiat Elba). O impeachment de Collor, portanto, não poderia ter sido mais justificado. É lógico, é óbvio que impeachment é um instrumento legal. Porém, não é o instrumento que está sendo chamado de golpista, mas a forma como querem usar esse instrumento, ou seja, sem que estejam presentes os requisitos para ele ser aplicado. FONTE: http://www.blogdacidadania.com.br/2016/03/impeachment-nao-e-golpe-o-golpe-esta-na-forma-como-querem-usa-lo/

29 DE MARÇO DE 2016 POR QUE o Brasil não possui um sistema parlamentarista: não vivemos numa republica parlamentarista, na qual o Congresso poderia votar uma moção de desconfiança e levar o chefe de governo a convocar novas eleições. Num sistema presidencialista, para haver impeachment é preciso a existência de um fato determinado, ou seja, que o Presidente esteja diretamente envolvido em ato ilícito, o que não é o caso de Dilma. Impopularidade, crise econômica, discordância com o estilo de governar não são suficientes para afastar um Presidente eleito democraticamente pela maioria da população. Se a simples existência de uma crise política ou econômica bastassem para afastar um Presidente, então, nenhum dos últimos Presidentes brasileiros teria completado seus mandatos. Todos enfrentaram crises econômicas ou políticas ao longo de seus governos; POR QUE pedaladas fiscais não são suficientes para fundamentar o pedido de Impeachment: o pedido de afastamento da Presidente Dilma, que será votado nas próximas semanas pela Câmara dos Deputados, apresenta como motivação de um eventual crime de responsabilidade da Presidente a aplicação das chamadas pedaladas fiscais. Esse nada mais é do que um expediente contábil que, inclusive, vem sendo utilizado por vários governadores (pelo menos 16). Todos eles deveriam, então, ser impedidos caso a Câmara aprove o Impeachment de Dilma o que, obviamente, não ocorrerá. Portanto, o processo que Dilma enfrenta no Congresso não está acusando a Presidente de nenhum esquema de corrupção e nada tem a ver com a operação Lava Jato. Um artificio foi utilizado para a abertura do processo na Câmara e, caso seja aprovado o Impeachment, ele não terá nenhuma relação com os casos de corrupção na Petrobrás. FONTE: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/03/impeachment-ou-golpe-cinco-pontos-ajudam-a-entender-o-que-acontece-no-brasil.html

Você que, como eu, gostaria que a corrupção fosse investigada e políticos corruptos fossem para a cadeia não pode se render a esse vale-tudo típico dos Estados totalitários. Isso é combater um erro com outro. Em nome da moralidade, barbaridades foram cometidas por governos de direita e de esquerda. A luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em 1964. Arrepio-me sempre que escuto alguém dizer que precisamos "limpar" o Brasil. A ideia estúpida de que, "limpando" o país de um partido político, a corrupção acabará remete-me a outras faxinas horrendas que aconteceram ao longo da história do mundo. Em comum, o fato de todos os higienizadores se considerarem acima da lei por fazerem parte de uma "nobre cruzada pela moralidade". Você que, por ser contra a corrupção, quer um país governado por Michel Temer deve saber que o processo de impeachment foi aceito por conta das chamadas pedaladas fiscais, e não pelo escândalo da Petrobras. Um impeachment sem crime de responsabilidade provado contra a presidente é inconstitucional. (Wagner Moura) http://www.conversaafiada.com.br/brasil/wagner-moura-pela-legalidade