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Transcrição:

2 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 INTRODUÇÃO Estas Instruções e Diretrizes são válidas para todas as competições internacionais. Devido à importância desses eventos, todos os árbitros devem estar preparados para cumprir os seus deveres nas melhores condições físicas e psicológicas. É muito importante que todos os Árbitros Internacionais compreendam o significado e a importância do seu desempenho para o Voleibol Moderno. A Comissão de Arbitragem da FIVB (IRC) apela a todos os árbitros atuantes em eventos de Voleibol para estudar completamente a Regra Oficial de Voleibol da FIVB (2013-2016), bem como estas Instruções e Diretrizes de Arbitragem, para tornar o jogo mais empolgante e evitar interrupções. A FIVB e o IRC estão confiantes de que todos os Árbitros Internacionais dominem e saibam aplicar as Regras Oficiais de Jogo, portanto, não é necessário entrar em detalhes das regras. O principal objetivo deste documento é unificar, tanto quanto possível, os critérios de arbitragem. Embora este documento seja elaborado e dirigido aos Árbitros Internacionais, todos os árbitros nas diferentes Federações Nacionais estão convidados a ler e estudar seu conteúdo. Além disso, árbitros nacionais e locais são incentivados a discutir esse documento com os Árbitros Internacionais em seus países. Não é bem verdade que a arbitragem consiste somente na realização de uma partida usando apenas as regras de jogo como base para todas as decisões, porque a arbitragem não pode ser a aplicação mecânica e automática das regras. Grande competência é necessária. Tal competência é adquirida pela experiência pessoal, individual, através da participação em eventos de Voleibol ao longo dos anos, com o árbitro percebendo que ele/ela não é um estranho, mas uma parte integrante do jogo. Portanto, ele/ela não pode realizar suas tarefas apenas procurando falhas nas técnicas e comportamentos dos jogadores ou equipes e aplicando a sanção correspondente. Esta seria uma maneira incorreta de apitar. Pelo contrário, ele/ela deve ser um especialista e um amigo, que trabalha para o jogo e com os jogadores. Só se for absolutamente necessário, ele/ela tomará uma decisão negativa. Ele/ela nunca deve se colocar à frente do jogo, mas deve permanecer na retaguarda, intervindo apenas quando necessário. Tal comportamento é particularmente necessário no Voleibol atual. O Voleibol moderno e os objetivos da FIVB requerem Voleibol espetacular, produzindo um excelente show para os espectadores e, através dos meios de comunicação, para milhões de fãs. O Voleibol moderno é um esporte sem contato, rápido e emocionante, exigindo alto nível de aptidão física, coordenação e, especialmente, trabalho em equipe. Atualmente o Voleibol de alto nível não é jogado apenas para a satisfação de jogadores em um ginásio pequeno, sem espectadores, mas transmitido para todo o mundo. Os espectadores não ouvirão o apito do árbitro a cada vez que é soprado, mas eles verão um espetáculo esportivo excelente, com disputas individuais e coletivas em cada jogada pela vitória.

3 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 O bom árbitro ajuda neste contexto, permanecendo na retaguarda. O mau árbitro dificulta esse show por querer desempenhar um papel de liderança no jogo e isso é contra os requisitos da FIVB. Ele/ela deve recompensar os jogadores e equipes por ações espetaculares e emocionantes no espírito das Regras. Além disso, é essencial que o Árbitro Internacional mantenha uma excelente relação com os jogadores, treinadores, etc, e que seu comportamento seja exemplar. Durante a partida, ele/ela deve ser capaz de distinguir expressões humanas normais desentendimentos feitos sob a tensão da partida e comportamento consciente verdadeiramente antidesportiva. Ele/ela nunca deve punir as expressões espontâneas de sentimentos, de modo que as partidas sejam jogadas em uma boa atmosfera; as expressões de sentimentos razoáveis e adequadas dos times devem ser permitidas, como levantar-se para torcer por excelentes ações de jogo ou para o incentivo, etc. No entanto, expressões negativas conscientes ou gestos incorretos para o adversário ou protesto contra decisão dos árbitros são estritamente proibidos e serão sancionados. ANÁLISE DAS REGRAS Regra 1 Área de Jogo 1. Dois dias antes da competição, o Subcomitê de Arbitragem, como parte do Comitê de Controle, deve verificar as dimensões, bem como a qualidade das linhas da quadra. Se não houver Comitê de Controle, os árbitros devem verificar e medir se as dimensões reais estejam em conformidade com as descritas pelo menos um dia antes da competição. Se for percebida alguma irregularidade, devem imediatamente indicá-la para os organizadores e garantir a sua correção. O exame deve verificar, em especial: 1.1 Se as linhas tem exatamente 5 cm de largura (nem mais nem menos). 1.2 O comprimento das linhas e diagonais (12,73 m cada) nas duas quadras. 1.3 Que a cor das linhas seja distinta das cores da quadra e da zona livre. 1.4 No caso de competição, que não seja Mundial, FIVB ou Competição Oficial, se houver linhas de outras quadras sobre a área de jogo, as linhas de limitação da quadra de jogo deverão ser de cores diferentes de todas as outras. 2. A linha central conta para ambos os lados da quadra. (Regra 1.3.3) 3. Os jogadores têm o direito de jogar a bola além de sua zona livre (exceto o saque). Portanto, uma bola pode ser recuperada a partir de qualquer ponto do lado de fora da sua zona livre. A situação e a regra são diferentes na zona livre do adversário (Regra 10.1.2). Regra 2 - A rede e os postes

4 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 1. Devido à elasticidade da rede, o primeiro árbitro deve verificar se ela está adequadamente esticada. Jogando uma bola na rede, ele/ela pode ver se ela é devolvida corretamente. A bola tem que ser devolvida corretamente da rede esticada, mas o material da rede não deve ser demasiado elástico (ex.: borracha). Se a rede abaular, ela não pode ser usada. O plano vertical da rede deve ser perpendicular à superfície de jogo e ao longo do eixo da linha central. As antenas devem ser colocadas nos lados opostos da rede, sobre as linhas laterais (diagrama3). 2. A partida não deve ser jogada se a malha da rede for rompida (ver Regra 10.3.2). 3. O segundo árbitro deve medir a altura da rede antes do sorteio por meio de uma haste de medição (se possível metálico) definido para isto e que pertença aos equipamentos auxiliares da quadra. Sobre a haste devem ser marcadas as alturas de 243/245 cm e 224/226 cm para homens e mulheres, respectivamente. O primeiro árbitro permanece perto do segundo árbitro durante esta verificação para supervisionar a medição. 4. Durante o jogo (e, especialmente, no início de cada set), os juízes de linhas correspondentes devem verificar se as faixas laterais estão exatamente perpendicularmente à superfície de jogo e ao longo das linhas laterais e se as antenas estão na borda externa de cada faixa lateral. Caso não estejam, devem ser ajustadas imediatamente. 5. Antes da partida (antes do aquecimento oficial) e durante o jogo, os árbitros devem verificar que os postes e a cadeira do árbitro não apresentem perigo para os jogadores (por exemplo, as partes salientes dos postes ao redor dos ganchos, cabos de fixação, etc.) 6. Equipamento adicional: bancos das equipes, mesa do apontador, duas campainhas elétricas com lâmpadas vermelhas / amarelas (uma campainha elétrica perto de cada técnico da equipe) para sinalizar pedidos de interrupções regulamentares de jogo (tempos de descanso e substituições excepcionais ou uma substituição causada por discrepância entre a folha de formação e a formação na quadra), uma plataforma para o primeiro árbitro, uma haste de medição da altura da rede, um calibrador para controle de pressão das bolas de jogo, uma bomba, um termômetro, higrômetro, um suporte para 5 bolas,plaquetas numeradas de 1 a 18 e nas competições FIVB, Competições Mundiais, de 1 a 20 para substituições, 6 rodos (1 m de largura), pelo menos 8 toalhas absorventes (40x40cm ou 40x80cm) para os enxugadores rápidos, duas cadeiras de penalidade em cada área de penalidade e colete de Líbero. Em competições Mundiais, da FIVB e Oficiais, também uma campainha deve ser instalada na mesa do apontador, para sinalizar falhas de rotação, falhas do Líbero, pedidos de tempo técnico e pedido de substituição. 7. O organizador também deve fornecer duas antenas reservas e uma rede de reposição sob a mesa do apontador.

5 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 8. Um placar eletrônico é obrigatório para jogos internacionais, bem como um placar manual na mesa do apontador. Regra 3 Bola 1. Um suporte (metálico) para bolas é necessário para armazenar as 5 bolas da partida, perto da mesa do apontador (3 bolas de jogo e 2 reservas). 2. O segundo árbitro recebe as 5 bolas de jogo antes da partida e verifica se todas elas têm as mesmas características (cor, circunferência, peso e pressão). Juntamente com o primeiro árbitro, ele/ela seleciona as três bolas de jogo e as duas bolas reservas. O segundo árbitro é o responsável por elas durante todo o jogo e ajudará na devolução das bolas para o coordenador de quadra no final do jogo. 3. Somente bolas homologadas pela FIVB podem ser usadas (marca e tipo conforme decidido para cada competição). Os árbitros devem verificar isso e se o logotipo da FIVB não estiver impresso nas bolas, ele (a) não pode iniciar a partida. 4. Sistema de três bolas - durante a partida: Seis boleiros serão utilizados e colocados na zona livre conforme diagrama 10 nas regras. Antes do início da partida, os boleiros nas posições 2 e 5 receberão cada um uma bola do segundo árbitro. Durante a partida, quando a bola estiver fora de jogo: 4.1 Se a bola está do lado de fora da quadra, será recuperada pelo boleiro mais próximo e enviada imediatamente para o boleiro que passou sua bola para o sacador. 4.2 A bola é enviada entre os boleiros sendo rolada no chão (não lançada), enquanto a bola estiver fora de jogo, de preferência, não no lado onde a mesa do apontador está localizada. 4.3 Se a bola está na quadra, o jogador mais próximo da bola deve imediatamente rolar para fora da quadra, sobre a linha lateral mais próxima. 4.4 No momento em que a bola está fora de jogo, os boleiros 2 ou 5 devem dar a bola para o sacador o mais rapidamente possível, a fim de que o saque possa ser realizado sem qualquer atraso. Regra 4 Equipes 1. Para competições oficiais da FIVB e Campeonatos Mundiais (a menos que determinado por Regulamento específico), a composição das equipes consiste de 17 pessoas, considerando 12 jogadores regulares, entre eles até 2 jogadores Líbero e 5 oficiais. Os 5 oficiais são: o técnico, 2 assistente(s) técnico(s), 1 médico e 1 fisioterapeuta (ambos credenciados pela FIVB).

6 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 Os árbitros devem verificar antes do jogo (durante o protocolo oficial) o número de pessoas autorizadas a sentar no banco, ou para ficar nas áreas de aquecimento. Além dos jogadores inscritos e do médico credenciado FIVB, apenas mais quatro pessoas (Técnico, até 2 assistente(s) técnico(s) e o fisioterapeuta, credenciados pela FIVB) podem sentar no banco durante a competição. Somente aos membros da equipe inscritos na súmula é permitido sentar no banco durante o jogo e de participar na sessão de aquecimento, nenhuma outra pessoa pode participar do aquecimento oficial (Regra 4.2.2) e aquecimento entre os sets. 2. Para competições FIVB, Mundiais e Oficiais, Regulamento Específico da Competição determinará como os 12 jogadores permitidos por equipe, devem ser designados para cada partida. Os jogadores devem usar o mesmo número das camisas em cada partida. 3. Normalmente, em jogos ou torneios internacionais oficiais, o primeiro árbitro não precisa pedir documentos para identificar os jogadores listados na súmula (a identidade dos jogadores terá sido verificada anteriormente pela Comissão de Controle da partida ou torneio). Se, no entanto, existindo um regulamento especial restringindo a participação e não existe Comitê de Controle, o primeiro árbitro, de acordo com este regulamento especial, deve verificar a identidade dos jogadores. Jogadores excluídos pelo regulamento especial não podem jogar. Se houver qualquer diferença de opinião, o primeiro árbitro deve escrever a sua decisão na súmula ou no relatório de acompanhamento, escrito (durante jogos internacionais oficiais, ele/ela pode solicitar a opinião ou decisão do Sub-Comitê de Apelação). 4. O técnico e o capitão da equipe (que verificam e assinam a relação da equipe na súmula) são responsáveis por identificar os jogadores listados na súmula. 5. O primeiro árbitro deve verificar os uniformes. Se eles não estiverem de acordo com a Regra 4.3, eles devem ser mudados. Os uniformes devem ser os mesmos. As camisas devem estar sempre dentro dos calções e se não estiverem, é necessário pedir o jogador de uma maneira educada, para colocá-las, especialmente no início da partida e de cada set. A tarja de capitão da equipe (8x2cm) deve ser fixada sob o número no seu peito, de maneira a permitir que esteja claramente visível durante todo o jogo. Os árbitros devem verificar antes do início do jogo. 6. Se as duas equipes aparecem com uniformes da mesma cor, a equipe listada primeiro na tabela oficial, registrada na súmula (antes do sorteio), deve mudar os uniformes. 7. O uniforme oficial das equipes inclui: uniforme de treino e camiseta polo ou paletó, camisas de gola, gravata e calça social. Os membros da equipe (conforme aprovado na reunião preliminar) devem estar de acordo com uma das seguintes opções de vestimenta: 7.1 Todos vestirem uniforme de treino e camiseta polo da mesma cor e estilo ou,

7 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 7.2 Todos vestirem paletó, camisa de gola, gravata (para os homens) e calça social da mesma cor e estilo, exceto o treinador que pode vestir a roupa de treinamento da equipe e camisa polo. Isto significa que se o técnico tirar o paletó ou jaqueta de treino, todos os outros oficiais devem tirar seus paletós ou jaquetas de treino, ao mesmo tempo, a fim de estarem igualmente vestidos. Apenas os membros da equipe registrados na súmula e vestindo agasalhos, serão permitidos na quadra de jogo e na zona livre durante a sessão de aquecimento. Regra 5 Os líderes de equipe 1. O primeiro árbitro deve identificar o capitão e o técnico e só eles poderão intervir durante o jogo. Os árbitros devem saber durante todo o jogo, quem é o capitão no jogo. 2. Durante o jogo, o segundo árbitro deve verificar se os jogadores reservas estão sentados no banco ou estão nas áreas de aquecimento. Jogadores nas áreas de aquecimento não podem usar bolas durante o jogo. Os membros da equipe, sentados no banco ou permanecendo na área de aquecimento, não tem direito para protestar ou contestar as decisões dos árbitros. Tais comportamentos devem ser sancionados pelo primeiro árbitro. 3. Se o capitão em jogo solicitar uma explicação sobre a aplicação das regras pelo árbitro, este deve dá-la, se necessário não somente com a repetição de seus sinais manuais, mas na linguagem de trabalho da FIVB (Inglês), falando brevemente, usando a terminologia oficial das Regras. Somente o capitão no jogo tem o direito de solicitar uma explicação sobre a aplicação ou interpretação das regras feitas pelos árbitros em nome da sua equipe (portanto, o capitão da equipe, substituído, sentado no banco, ou na área de aquecimento, não tem esse direito). 4. O técnico não tem o direito de solicitar qualquer coisa aos membros da equipe de arbitragem, exceto as interrupções regulares de jogo (tempos de descanso e substituições). Mas, se no placar, o número de interrupções regulamentares de jogo utilizados e/ou a pontuação não estiverem indicados ou não estiverem corretos, ele/ela pode consultar o apontador, quando a bola estiver fora de jogo. Regra 6 - Para marcar um ponto, vencer um set e o jogo Se uma equipe é declarada ausente ou incompleta, o apontador deve completar a súmula como determina a Regra 6.4. Regra 7 - Estrutura do jogo

8 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 1. A Folha de Formação deve ser verificada pelo segundo árbitro e pelo apontador, antes do apontador registrar os dados da folha de formação na súmula. Ele/ela deve verificar se os números dos jogadores listados na folha de formação correspondem aos números dos jogadores listados na súmula. Se não, a folha de formação deve ser corrigida e outra solicitada pelo segundo árbitro. 2. Ao final de cada set, o segundo árbitro imediatamente pede a folha de formação aos técnicos para o próximo set, para evitar o prolongamento do intervalo de três minutos entre os sets. Se o técnico atrasa sistematicamente o reinício da partida, não entregando a folha de formação em tempo, o primeiro árbitro deve dar a esta equipe uma sanção por retardamento. 3. Se ocorrer um erro de rotação, após o sinal manual de erro de rotação, o árbitro deve indicar os dois jogadores. Se o capitão no jogo solicita mais informações sobre a falha, o segundo árbitro deve tirar de seu bolso a folha de formação e mostrar ao capitão no jogo os jogadores que cometeram o erro. Regra 8 Situações de jogo 1. É essencial compreender a importância da palavra "completamente" na frase: "a parte da bola que toca o solo está completamente fora das linhas da quadra. 2. Os cabos que sustentam a rede além do comprimento de 9.50/10.00m não pertencem à rede. Isto também se aplica aos postes e cabos. Assim, se a bola toca uma parte externa da rede, além das faixas laterais (9 m), ela tocou um "objeto estranho" e deve ser apitado e assinalado por ambos os árbitros como "bola fora". Regra 9 - Jogar a bola 1. Interferência na bola em jogo pelo juiz de linha, árbitro ou técnico na zona livre: Se a bola atinge o árbitro ou técnico, é "bola fora" (Regra 8.4.2). Se o jogador apóia-se no árbitro ou técnico para tocar a bola, é falta do jogador (toque apoiado, Regra 9.1.3) e não irá resultar em uma repetição da jogada. 2. Deve-se enfatizar que apenas as faltas que são vistas devem ser sancionadas. O primeiro árbitro deve olhar apenas para a parte do corpo que entra em contato com a bola. Em seu julgamento ele/ela não deve ser influenciado pela posição do corpo do jogador antes e/ou depois de jogar a bola. A Comissão de Arbitragem da FIVB insiste que os árbitros devem permitir contato com os dedos ou qualquer outro contato que seja legal, de acordo com as Regras. 3. Para entender melhor o texto da Regra 9.2.2 (A bola não deve ser retida ou lançada. Ela pode ser jogada em qualquer direção):

9 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 Uma bola retida envolve duas ações de jogo, primeira retenção e então lançar a bola, enquanto jogar a bola significa que a bola retorna a partir do ponto de contacto. 4. O árbitro deve prestar atenção à clareza do toque, especialmente no Voleibol de hoje quando uma finta de ataque ("largada") é usada, alterando a direção da bola. Prestar atenção ao fato de que, durante um golpe de ataque, a largada é permitida, contanto que a bola não seja presa ou retida. A "largada" significa ataque da bola (completamente sobre a rede) executado, suavemente, com uma mão/dedos. O primeiro árbitro deve observar de perto as "largadas". Se a bola após este toque não é jogada rapidamente, mas é acompanhado pela mão é retida, é uma falta, e deve ser penalizada. 5. Deve ser dada a atenção ao fato de que ação de bloqueio de um jogador não será legal se ele/ela não interceptar simplesmente a bola vinda do adversário, mas segurar (ou elevar, empurrar, carregar, jogar, reter). Em tais casos, o árbitro deve punir esse bloqueio como "bola retida" (Isso não deve ser exagerado). 6. Infelizmente, muitos árbitros não entendem e, portanto, não colocam em prática corretamente a Regra 9.2.3.2. Eles não entendem em quais casos específicos, podemos falar como "o primeiro toque de uma equipe". Em quatro casos diferentes, a equipe tem um primeiro toque (que conta como o primeiro dos três toques de uma equipe): 6.1 O toque de recepção do saque; 6.2 O toque de defesa do ataque (não só da cortada, mas de todos os ataques; ver Regra 13.1.1); 6.3 O toque na bola vinda do bloqueio adversário; 6.4 O toque de bola vinda do próprio bloqueio da equipe. 7. De acordo com o espírito das competições internacionais e para incentivar jogadas mais longas e ações espetaculares, apenas as violações mais óbvias serão apitadas. Portanto, quando um jogador não estiver em uma boa posição para jogar a bola, o primeiro árbitro será menos severo em seu julgamento de falhas no manuseio da bola. Por exemplo: 7.1 O levantador correndo para jogar a bola ou forçado a fazer uma ação muito rápida para alcançar a bola a fim de levantar. 7.2 Os jogadores forçados a correr ou fazer ações muito rápidas para jogar uma bola depois desta, ter batido no bloqueio ou em outro jogador. 7.3 O primeiro toque da equipe pode ser feito livremente, exceto se o jogador retiver ou conduzir a bola. Regra 10 - Bola em direção à rede e Regra 11 - Jogador na rede 1. A Regra 10.1.2 dá o direito de devolver a bola da zona livre da equipe adversária. O segundo árbitro e os juízes de linha devem entender bem esta regra! Durante a partida, eles devem reconhecer facilmente e fazer o movimento apropriado para dar espaço para o jogador que vai recuperar a bola para sua quadra!

10 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 Se a bola cruza o plano vertical da rede, por dentro do espaço de passagem, para a zona livre do adversário e é tocada pelo jogador que tenta recuperar esta bola, os árbitros devem apitar a falta no momento do contato e mostrar "fora". 2. Chamamos a atenção para a regra relativa ao contato do jogador com a rede: "O contato com a rede ou antena (Regra 11.3.1) não é uma falha, a menos que ela interfira com o jogo. Tocar a faixa superior da rede ou os 80 cm superiores da antena por um jogador durante a ação de jogar a bola será sempre considerada como uma interferência de jogo. A ação de jogar a bola é qualquer ação dos jogadores que estão perto da bola e estão tentando jogá-la. Prestar atenção para a seguinte situação: Se um jogador está em sua posição de jogo em sua quadra e uma bola está vindo da quadra adversária em direção à rede e toca este jogador (Regra 11.3.3), nenhuma falta é cometida. 3. Os árbitros devem prestar atenção para o fato de que os cabos de fixação da rede além dos 9,5/10m de comprimento não pertencem à rede. Isto também se aplica para os postes, bem como a porção da rede que se encontra fora das antenas. Deste modo, se um jogador toca uma parte externa da rede (faixa superior fora das antenas, cabos, hastes, etc), isso não pode ser considerado como uma falta, a não ser que afete a integridade estrutural da própria rede. 4. Os árbitros devem distinguir entre invasão na quadra adversária além da linha central com o pé (pés), ou com qualquer outra parte do corpo. Quando a invasão é com o pé, uma parte do mesmo deve permanecer em contato com a linha de centro ou acima dela para não caracterizar uma invasão. 5. Devido à qualidade das equipes participantes, o jogo perto da rede é de importância fundamental e, portanto, os árbitros devem estar particularmente atentos, especialmente em casos em que a bola toca as mãos dos bloqueadores e depois é jogada para fora da quadra. 6. A fim de facilitar o trabalho colaborativo dos dois árbitros, a divisão do trabalho deve ser: o primeiro árbitro vai se concentrar em olhar para todo o comprimento da rede (da faixa branca superior até a faixa branca inferior) do lado dos atacantes da rede e o segundo árbitro deverá se concentrar em olhar para todo o comprimento da rede do lado de bloqueadores. Regra 12 - Saque 1. Para autorizar o saque, não é necessário verificar se o sacador está pronto - somente se o jogador que irá sacar está com a posse da bola. 2. Antes o primeiro árbitro apitar o saque, ele deve verificar se uma repetição da jogada foi solicitada pela TV e atrasar o apito de acordo com o pedido.

11 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 3. O primeiro árbitro e os juízes de linha correspondentes devem prestar atenção na posição do sacador no momento do golpe de saque ou no momento em que ele salta para golpear a bola. Os juízes de linha devem imediatamente sinalizar ao árbitro se uma falta é cometida e o primeiro árbitro deve apitar. O sacador pode iniciar seu movimento de saque fora da zona de saque, mas deve estar totalmente dentro no momento do golpe (ou deve estar totalmente dentro da zona de saque no momento do salto). 4. Quando a bola está sendo golpeada, o primeiro árbitro deve observar a equipe sacadora, enquanto o segundo árbitro observa a equipe que está recepcionando. 5. Se o sacador não se aproxima normalmente da zona de saque ou não aceita a bola do boleiro, provocando um atraso intencional, a equipe pode receber uma sanção por retardamento. Observação: Muitos árbitros e jogadores não interpretam corretamente este texto, pensando que os 8 segundos serão contados a partir do momento em que o sacador lança a bola para executar o saque. Este não é o caso! O texto da regra diz claramente: "...após o primeiro árbitro apitar autorizando o saque". 6. O sinal manual número 19 é o sinal adequado a ser utilizado pelos árbitros, quando uma bola sacada toca a rede e não permanece em jogo. Regra 13 - Golpe de ataque 1. Para entender melhor a Regra 13.2.4 sobre o ataque contra o saque do adversário, deve ser dada atenção ao fato de que, neste caso, apenas a posição da bola deve ser verificada, não a dos jogadores. É falta somente se o ataque é completado e, em seguida, o primeiro árbitro deve apitar esta falta. 2. Ao controlar o jogador de fundo e o golpe de ataque do Líbero, é importante entender que a falta é cometida apenas se o golpe de ataque for concluído (ou a bola cruzou completamente o plano vertical da rede ou foi tocada por um dos adversários).

12 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 Regra 14 Bloqueio 1. O bloqueador tem o direito de bloquear qualquer bola dentro do espaço do adversário, com suas mãos além da rede, desde que: A bola, após o primeiro ou segundo contato pela equipe adversária, seja dirigida para a quadra do bloqueador e; Nenhum jogador do time adversário esteja perto o suficiente da rede na parte do espaço do jogo para continuar sua ação. No entanto, se um jogador da equipe adversária está perto da bola e prestes a tocá-la, e bloqueio toca além da rede, é uma falta se o contato do bloqueador ocorrer antes ou durante a ação do jogador, tendo impedido a ação do adversário. Após o terceiro toque pelo adversário, toda bola pode ser bloqueada dentro do espaço do adversário. 2. Levantamentos e passes (não ataques), que não cruzam a rede em direção a quadra oponente não podem ser bloqueados além da rede, exceto após o terceiro contato. 3. Se um dos bloqueadores coloca suas mãos além da rede e toca na bola em vez de fazer uma ação de bloqueio, é uma falta (a expressão "além da rede significa levar as mãos sobre a rede no espaço do adversário). 4. O texto da Regra 14.6.3: "Bloqueio de saque do adversário" significa que o jogador completa um bloqueio em uma bola de saque. 5. Já que a bola pode tocar em qualquer parte do corpo, se durante o bloqueio a bola toca os pés durante a mesma ação não é uma falta, ainda é um bloqueio. Regra 15 - Interrupções Regulamentares do Jogo 1. Tempo Para Descanso (TD) e Tempo Técnico (TT) 1.1 Quando o técnico solicita um tempo para descanso, ele deve usar o sinal manual oficial. Se ele só se levanta, pede oralmente ou pressiona a campainha, os árbitros não podem autorizar o pedido. Se o pedido do TD for rejeitado, o primeiro árbitro deve decidir se este houve intenção de retardar o jogo e sancioná-la de acordo com as regras. 1.2 O apontador assistente deve usar a campainha (ou outro dispositivo semelhante), para sinalizar cada Tempo Técnico (TT), após a primeira equipe alcançar o 8º e o 16º pontos no set (isso não é responsabilidade do segundo árbitro). O mesmo apontador assistente deve sinalizar com a campainha do fim do TT. O locutor deve dizer para o primeiro TT do set: "Primeiro Tempo Técnico". No final, ele deve dizer: "Fim do TT". O mesmo processo será aplicado para o segundo TT. O segundo árbitro deve garantir que os jogadores não entrem na quadra, antes do apontador assistente tocar a campainha indicando o fim do TT. Naturalmente, se houver algum problema com o trabalho do apontador assistente, o segundo árbitro deve verificar seu trabalho.

13 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 2. Procedimento de substituição 2.1 O segundo árbitro deve ficar entre o poste da rede e a mesa do apontador e a menos que a substituição seja indicada pelo apontador como ilegal fazer um sinal (cruzando os braços) para os jogadores, para substituir através da linha lateral. No caso de múltiplas substituições, o segundo árbitro aguardará o sinal manual do apontador de que a primeira substituição foi registrada e, em seguida, continuará com a substituição subsequente. 2.2 Múltiplas substituições só podem ser feitas em sucessão: primeiro, um par de jogadores um jogador sai da quadra e o substituto entra e assim por diante, a fim de permitir ao apontador tomar nota e vê-los um por um. No entanto, se no momento do pedido de múltiplas substituições, qualquer um dos jogadores não estiver perto da zona de substituição pronto para entrar na quadra, sua substituição deve ser rejeitada sem penalidade. Portanto, os jogadores que não estão envolvidos em qualquer substituição específica devem permanecer fora da zona de substituição. 2.3 É muito importante assegurar que os jogadores se movam rapidamente e com calma. O novo método de substituição destina-se a manter o fluxo do jogo evitar atrasos durante o processo de substituição. De acordo com o novo método, o caso das sanções por retardamento quando o substituto não está pronto para entrar no jogo, deve ser minimizado. É responsabilidade do segundo árbitro e do apontador, não usar o apito ou a campainha se o jogador substituto não está pronto, conforme solicitado (Regras 15.10.3a e 15.10.4). Se nenhum atraso foi causado, o pedido de substituição deve ser rejeitado pelo segundo árbitro sem qualquer sanção. 3. Quando um jogador está lesionado, o primeiro árbitro deve solicitar uma substituição. Em caso de uma lesão grave os árbitros devem interromper o jogo e permitir que o pessoal da equipe médica entre na quadra. Substituições excepcionais devido à lesão podem ser feitas, livremente, desconsiderando as "limitações de substituições", por qualquer jogador que não está na quadra no momento da lesão (Regra 15.7). Deve ser dada atenção à regra, que afirma que o jogador lesionado substituído por uma substituição excepcional não tem permissão para retornar à partida. Uma substituição excepcional não pode ser contada, em qualquer caso, como uma substituição regular. Os árbitros devem distinguir claramente entre substituições ilegais (quando uma equipe fez uma substituição ilegal e o jogo é reiniciado sem que o segundo árbitro ou o apontador percebam Regra 15.9), e um pedido para uma substituição ilegal que, no momento do pedido, quando identificado pelo o segundo árbitro ou o apontador (Regra 16.1.3) deve ser rejeitado e punido com uma sanção por retardamento.

14 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 4. Um pedido de substituição antes do início do set é permitido e deve ser registrado como uma interrupção de jogo regular naquele set. O treinador deverá fazer o pedido de substituição, neste caso, com o sinal manual oficial. 5. Os árbitros devem estudar cuidadosamente e entender exatamente a regra sobre a "solicitação indevida" (Regra 15.11): o que significa "solicitação indevida": quais são os casos típicos; qual é o procedimento a ser seguido em tais casos; o que deve ser feito, se uma equipe repete isto no mesmo jogo. Durante o jogo, o primeiro árbitro deve verificar se o segundo árbitro aplica corretamente a regra sobre a "solicitação indevida". O segundo árbitro deve assegurar que qualquer solicitação indevida seja registrada na seção especial na súmula. 6. Deve ser feita a distinção entre a "troca do Líbero" (Regra 19.3.2) e uma substituição normal, que deve ser autorizada pelo segundo árbitro ou pelo apontador e registrada na súmula (Regras 15.5-15.10). O apontador assistente registra as trocas do Líbero - e também redesignação - em uma folha separada, preparada especialmente para este fim (R-6), de modo que o número do jogador trocado pelo Líbero, em qualquer momento, é conhecido. Regra 16 Retardamentos do jogo 1. Os árbitros devem estar perfeitamente familiarizados com os princípios, todos os tipos de retardamentos e sanções dos retardamentos. Além disso, ele/ela deve saber a diferença exata entre uma solicitação indevida e um retardamento. 2. Os árbitros devem prevenir todos os retardamentos, intencionais ou não, pelas equipes. Exemplo de retardamento: Um jogador retarda o jogo, pedindo autorização do árbitro para amarrar o tênis. Isto é imediatamente sancionado pela primeira vez por uma "sanção por retardamento". As principais causas de retardamento (entre outros): substituições; pedidos de tempo; secagem da quadra. Qualquer jogador que solicita ao árbitro uma interrupção para amarrar o tênis mostra sua intenção de retardar o jogo e deve ser objeto de uma "sanção por retardamento". 3. Sanções por retardamento são contra a equipe, não contra conduta indevida de um membro da equipe; este é o caso também quando somente um membro do grupo causou o retardamento.

15 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 4. Atenção deve ser para o fato de que a "advertência por retardamento" só é indicada por um sinal manual (número 25), com o uso do cartão amarelo, e deve ser registrada na súmula no quadro de sanções, na coluna A (em oposição ao "aviso de faltas menores", estágio 1, que não tem sinal manual e não está registrado na súmula). No entanto, a "penalidade por retardamento" é indicada com um cartão vermelho e também registrada na súmula na caixa de sanções ao abrigo da coluna P. 5. Secagem do piso O objetivo principal do procedimento atual é garantir a segurança dos jogadores e do fluxo normal do jogo e evitar que os próprios jogadores tenham que secar o chão. 5.1 Enxugadores e equipamentos 5.1.1 Enxugadores Quatro enxugadores por quadra x 2 quadras = 8 enxugadores no total. Os enxugadores devem ser bem treinados para essa tarefa, e é interessante que eles sejam jogadores de Voleibol experientes. 5.1.2 Equipamentos Seis rodos de um metro de largura com cabo. Três rodos devem estar localizados perto de cada área de aquecimento. Oito toalhas absorventes (mínimo de tamanho 40cmx40cm, tamanho máximo 40cmx80cm), 4 (2-2) devem estar disponíveis e localizadas perto da mesa do apontador, e 4 (2-2) pelos enxugadores sentados em cadeiras pequenas. 5.1.3 Localização dos enxugadores (Diagrama A) 5.1.3.1 Um enxugador rápido por quadra de jogo (2 no total) atrás do segundo árbitro, sentados sobre os calcanhares (pronto para correr para o local molhado). 5.1.3.2 Três enxugadores perto de cada área de aquecimento (6 total) sentados em pequenas cadeiras (1 enxugador e 2 enxugadores regulares). 5.1.3.3 Os enxugadores devem prestar atenção para o fato de que eles não devem obstruir qualquer painel de publicidade ao redor da quadra de jogo, independentemente da sua localização, especialmente atrás da cadeira do primeiro árbitro. 5.2 Como enxugar a quadra de jogo Para garantir a continuidade do jogo e evitar táticas de atraso, a FIVB tomou as seguintes decisões: 5.2.1 Durante os períodos de tempo de descanso (TD), tempo técnico (TT) e os intervalos: Três enxugadores devem secar cada quadra de jogo como um time. Os três enxugadores localizados perto da área de

16 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 aquecimento devem trazer três rodos para o lado da linha na zona de frente e perto do segundo árbitro. Três enxugadores cada lado da quadra começam a secar a quadra de jogo em forma de serpentina de acordo com o diagrama S(A). 5.2.2 Durante a "bola fora de jogo" (entre as jogadas) no jogo, se necessário: 5.2.2.1 Sempre que um enxugador rápido percebe um local molhado na quadra, ele deve levantar sua mão, sinalizar o local molhado e aguardar o fim da jogada. Imediatamente após o árbitro apitar bola fora de jogo, o(s) enxugador(es) (até 2 por quadra) que levantou a mão, deve sair correndo em direção ao local molhado com duas toalhas absorventes nas mãos. Em cada quadra, o enxugador sentado atrás do segundo árbitro vai cuidar da zona de ataque da quadra. Os dois enxugadores rápidos sentados próximos das áreas de aquecimento devem constantemente observar a quadra de defesa, a fim de sair correndo para um local molhado, logo que o árbitro apitar "bola fora de jogo". Se houver mais de um local molhado para um dado enxugador, a prioridade é dos locais molhados na zona de ataque da quadra. Locais molhados na zona de defesa ou fora da quadra ficam em segundo plano de prioridade. 5.2.2.2 Imediatamente após enxugar rapidamente, o enxugador deve retornar a sua respectiva posição, tomando o caminho mais curto para sair da quadra de jogo. 5.2.2.3 A quantidade de tempo para secar um local molhado não deve ser mais do que 6 a 8 segundos, entre o momento em que a jogada termina com o apito do árbitro e o apito para o próximo saque. Nenhum atraso do jogo deve ser causado pelos enxugadores. 5.2.2.4 Os árbitros não se envolvem no trabalho dos enxugadores. No entanto, o primeiro árbitro tem a autoridade para fiscalizar o trabalho dos enxugadores, apenas no caso em que o(s) enxugador(es) perturbem o jogo, ou se eles não fizerem o seu trabalho corretamente. 5.2.2.5 Os jogadores e treinadores não têm o direito de solicitar o(s) enxugador (es) para secar um local molhado ou influenciá-los quando secarem. 5.3 Responsabilidades dos jogadores Se os jogadores, por seu próprio risco, secarem a quadra com a sua própria toalha, o primeiro árbitro não irá esperar até enxugar todo o local e os jogadores estarem em suas posições. Se eles não estiverem no seu lugar correto no momento do golpe de saque, o árbitro correspondente deve apitar a falta de posição.

17 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 5.4 Responsabilidades dos membros do Júri Se as circunstâncias o exijam, e se a parte deslizante da zona de ataque pode ser visto, o Presidente do Júri do jogo (e só ele/ela) tem o direito de solicitar ao segundo árbitro chamar os enxugadores, quando a bola estiver fora de jogo. Neste caso, eles correrão para a quadra com toalhas grandes e secarão a parte molhada da zona de ataque indicada pelo segundo árbitro. Uma vez que isto seja foi feito, eles retornam imediatamente para seus lugares. Regra 17 - Interrupções excepcionais de jogo Se um jogador lesionado não pode ser substituído, legal ou excepcionalmente, ao jogador é dado um tempo de 3 minutos para recuperação, mas apenas uma vez para o mesmo jogador na partida. Regra 18 - Intervalos e troca de quadra 1. Durante os intervalos, as bolas que não sejam as bolas de jogo, podem ser utilizadas pelos jogadores para aquecimento em zona livre. 2. No set decisivo, depois que a equipe na liderança atingir o 8º ponto, as equipes devem trocar de quadra (se o 8 º ponto foi feito pela equipe de recepção, esta equipe deve fazer uma rotação após a mudança de quadra, antes de seu saque - isso deve ser verificado pelo apontador e os árbitros). 3. Durante os intervalos, todas as três bolas devem permanecer com os boleiros 2 e 5. Eles fazem não tem o direito de dá-las aos jogadores para aquecimento. Antes do set decisivo, o segundo árbitro dá a bola para o primeiro sacador do set. Durante os tempos e substituições e durante a mudança de quadra no set decisivo no ponto 8, o segundo árbitro não pega a bola. Ela permanece com os boleiros. Regra 19 - O jogador Líbero 1. No caso em que uma equipe que tem dois Líberos, o Líbero atuante deve ser registrado na primeira das duas linhas especiais reservadas para os Líberos, o mais tarde antes do técnico assinar a súmula. 2. Se o treinador quer substituir o Líbero atuante com o Líbero reserva, o procedimento é como o procedimento de troca. 3. No caso de lesão do Líbero atuante, e se não há nenhum jogador Líbero reserva na lista da equipe ou o Líbero reserva (agora em exercício) está lesionado, o treinador pode redesignar como novo Líbero, um dos jogadores que não está na quadra no momento da redesignação (Regra 19.4.2). O processo será semelhante ao processo de troca de Líberos, se a redesignação é feita imediatamente após a lesão, ou semelhante ao procedimento de substituição, se a nova designação é feita mais tarde.

18 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 4. Preste atenção para a diferença entre a substituição excepcional de um jogador lesionado quando qualquer jogador que não está na quadra no momento da lesão (exceto o Líbero e seu/sua jogador (a) de substituição) pode substituir o jogador lesionado, em comparação à redesignação de um Líbero novo quando qualquer jogador que não está na quadra no momento da redesignação (Exceto o Líbero atuação original) pode substituir o Líbero lesionado! Fique ciente ao fato, que a re-designação de um novo Líbero é uma opção, que o treinador pode usar ou não. 5. Para entender corretamente o significado da Regra 19.3.2., os árbitros têm de prestar atenção para a diferença entre o texto da Regra 25.2.2.2, que especifica que o apontador tem de indicar qualquer erro de saque imediatamente após o golpe de saque e a Regra 26.2.2.2 que diz que o apontador assistente tem de notificar os árbitros de qualquer erro na Troca do Líbero, sem mencionar "após o golpe de saque". Isso significa que o assistente apontador deve notificar os árbitros sobre uma troca do Líbero irregular imediatamente quando ocorrido e a Regra 7.7.2 deve ser implementada apenas no caso em que o apontador assistente perdeu a notificação e um rally (ou mais) foi jogado. 6. A permissão para um jogador Líbero lesionado a retornar a uma partida subsequente, será considerada pela Comissão de Controle do campeonato específico. Regra 20 - Requisitos de conduta Regra 21 Conduta indevida e suas sanções 1. É absolutamente necessário estudar seriamente estas regras, a fim de compreender o seu espírito, o texto, e a escala das penalidades por má conduta. 2. É importante lembrar que, de acordo com a Regra 21.2.1, o comportamento dos participantes deve ser respeitoso e cortês, também para com os membros da Comissão de Controle, membros de sua equipe, companheiros e espectadores. Os árbitros não devem ignorar isso. 3. Regra 21.1 lida com "condutas incorretas menores" que não estão sujeitas a sanções. É dever do primeiro árbitro, prevenir as equipes que se aproximam do nível de sanções. Isto é feito em dois estágios: a. Estágio 1: Emitindo uma advertência verbal através do capitão em jogo (nenhum cartão, nem qualquer registro na súmula); b. Estágio 2: Pelo uso do CARTÃO AMARELO para um membro da equipe. Esta advertência não é uma sanção, mas um símbolo de que o membro da equipe (e por extensão a equipe) alcançou o nível de sanções para a partida. Não tem conseqüências imediatas, mas é registrada na súmula. O 1º árbitro tem flexibilidade aqui. 4. Regra 21.2 lida com "sanções por conduta incorretas". De acordo com esta regra, comportamento ofensivo ou agressivo é seriamente sancionado. Eles são registrados na súmula de acordo com uma escala. O princípio é que a repetição de tal comportamento no mesmo jogo leva à uma sanção mais severa para cada sucessiva conduta.

19 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 5. Implementação prática, nos membros da equipe, por conduta indevida levando a sanções, decidido pelo primeiro árbitro: 5.1 Membro da equipe em quadra: O primeiro árbitro deve apitar (normalmente quando a bola estiver fora de jogo, mas tão logo a conduta indevida seja séria). Ele/ela então instrui o jogador sancionado a aproximar-se do árbitro. Quando o jogador está perto do árbitro, este mostra o cartão apropriado dizendo em Inglês: I give you a penalty ("Eu lhe dou uma penalidade") ou I expel/disqualify ("eu o expulso/desqualifico"). O segundo árbitro reconhece essa ação e imediatamente instrui o apontador para registrar a sanção adequada na súmula. Se o apontador, com base nas informações da súmula, afirma que a decisão do primeiro árbitro não é permitida pelas Regras Oficiais de Voleibol, por exemplo, é contra a escala de sanções, ele/ela deve informar imediatamente o segundo árbitro disso. O segundo árbitro, por sua vez, após a primeira verificação do apontador, informa o primeiro árbitro deste. O primeiro árbitro deve, então, corrigir o sua decisão anterior. Se o primeiro árbitro não aceitar as observações do apontador e do segundo árbitro, o apontador deve inserir a decisão do primeiro árbitro na súmula sob o título "Observações". 5.2 Membro da equipe que não está na quadra: O primeiro árbitro deve apitar, solicita ao capitão em jogo que se aproxime da sua cadeira e dizem Inglês, mostrando o cartão apropriado: I give player number... a penalty" ( Eu dou ao jogador número...- ou o treinador, etc - uma penalidade ) ou I expel/disqualify player number... ( eu expulso / desqualifico o jogador número...- ou o treinador, etc. - ) O capitão deve informar o membro da equipe em questão, que deve levantar-se e reconhecer a sanção, levantando sua mão. Enquanto a mão do integrante da equipe é erguida, o primeiro árbitro mostra claramente o cartão para que a sanção seja entendida pelas equipes, segundo árbitro, apontador e público. 5.3 Implementação de sanções entre os sets No caso de uma penalidade, o primeiro árbitro deve mostrar o cartão no início do set seguinte. Se isso acontece durante um TT, o operador do painel irá mudar o resultado após o fim da o TT. Em caso de expulsão ou desqualificação, o primeiro árbitro deve chamar o capitão em jogo e informar imediatamente o treinador em referência o tipo de sanção (para evitar penalização dupla da equipe), que deve ser seguido pelos cartões no início do set seguinte. 6. Durante o jogo, os árbitros devem prestar atenção ao aspecto disciplinar, agindo com firmeza na aplicação das sanções por má conduta de jogadores ou de outros membros da equipe. Os árbitros devem se lembrar de que a sua função consiste em avaliar ações de jogo, e não correr atrás de pequenas falhas individuais.

20 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 É necessário que os árbitros, jogadores e treinadores estudem a diferença entre a falta e as sanções por retardamento e os sinais manuais! Regra 22 Arbitragem e procedimentos 1. É muito importante que os árbitros sinalizem o final de uma jogada apenas se as duas condições abaixo forem cumpridas: Ter a certeza de que uma falta foi cometida ou há uma interferência externa. Ter identificado sua natureza da falta. 2. Para informar as equipes exatamente a natureza da falta apitada pelos árbitros (para o público, telespectadores, etc), os árbitros devem usar os sinais manuais oficiais (ver Regras de 22.2 e 28.1). Apenas estes sinais manuais, mais nenhum outro (sinais nacionais ou particulares) podem ser usados! 3. Devido à velocidade do jogo, problemas podem surgir mostrando erros de arbitragem. Para evitar isso, a equipe de arbitragem deve agir em conjunto, depois de cada ação jogada devem olhar um para o outro para confirmar sua decisão. Regra 23 - Primeiro árbitro 1. O primeiro árbitro deve sempre cooperar com os seus auxiliares de quadra (segundo árbitro, apontador, juízes de linha). Ele/ela deve deixá-los trabalhar dentro de sua competência e autoridade. Ele/ela deve exercer suas atividades em pé. Por exemplo: depois de apitar para o final de uma jogada, ele/ela deve imediatamente olhar para os outros auxiliares (e só então dar sua decisão final com os sinais manuais oficiais): Ao decidir se uma bola foi dentro ou fora, ele/ela deve sempre olhar para o juiz de linha responsável da linha perto do local onde a bola caiu (embora o primeiro árbitro não é o juiz de linha, naturalmente, ele/ela tem o direito, se necessário, de fiscalizar e até mesmo anular a decisão de seus/suas auxiliares); Durante a partida, o árbitro deve muitas vezes olhar para o segundo árbitro (se possível depois de cada jogada e também antes de cada apito para a execução do saque), que está de frente a ele/ela, para descobrir se ele/ela está sinalizando uma falha ou não (por exemplo, quatro toques, dois toques, etc.) 2. A questão se a bola "fora" foi tocada anteriormente pela equipe receptora (por exemplo, pelo bloqueador da equipe receptora, etc), é verificada pelo primeiro árbitro e os juízes de linha. No entanto, é o primeiro árbitro que toma a decisão final com seu sinal manual, depois de verificar os sinais dos outros membros de sua equipe de arbitragem (o árbitro nunca deve pedir ao jogador se a bola foi tocada ou não). 3. O primeiro árbitro deve sempre se certificar de que o segundo árbitro e o apontador têm tempo suficiente para fazer o seu trabalho

21 COBRAV - GUIA E INSTRUÇÕES DE ARBITRAGEM 2013 administrativo e de registro na súmula, por exemplo, se o apontador teve o tempo suficiente para verificar a legalidade do pedido de substituição e seu registro. Se o primeiro árbitro não dá a seu companheiro o tempo suficiente para fazer o seu trabalho, o apontador e segundo árbitro não serão capazes de seguir à próxima fase da partida, resultando em muitos erros pelos membros da equipe de arbitragem. Se o primeiro árbitro não proporciona o tempo necessário para o controle e administração dos fatos, o segundo árbitro deve interromper a continuação do jogo, apitando. 4. O primeiro árbitro pode alterar qualquer decisão de seus auxiliares ou sua própria. Se ele tomou uma decisão (apita) e depois vê que seus auxiliares (segundo árbitro, juízes de linha ou apontador), por exemplo, tomaram uma decisão diferente: se ele tem certeza de que ele está certo, ele pode manter a sua decisão; se ele vê que ele estava errado, ele pode mudar sua decisão; se ele afirma que as faltas foram cometidas simultaneamente por ambas as equipes (jogadores), ele deve sinalizar para a jogada será repetida; se ele considera que a decisão do segundo árbitro, por exemplo, estava errada, ele pode revogá-la. Por exemplo, se o segundo árbitro marcou um erro de posicionamento da equipe receptora, mas o primeiro árbitro imediatamente ou após o protesto do capitão em jogo, verificou que a posição estava correta, ele não deve aceitar a decisão do segundo árbitro e pode ordenar que a jogada seja repetida. 5. Se o primeiro árbitro acha que um dos seus auxiliares não está realizando um bom trabalho, ou não está agindo corretamente, ele deve pedir a substituição do mesmo. 6. Apenas o primeiro árbitro pode aplicar sanções por conduta indevida e sanções "por retardamento" - o segundo árbitro, o apontador e os juízes de linha não têm esse direito. Se os oficiais, com exceção do primeiro árbitro, observarem qualquer irregularidade, devem sinalizar e ir para o primeiro árbitro a informá-lo dos fatos. É o primeiro árbitro e só a ele/ela, que aplica sanções. Regra 24 - Segundo árbitro 1. O segundo árbitro deve ter as mesmas competências que o primeiro árbitro, ele/ela substituirá o primeiro árbitro em caso de ausência ou no caso do primeiro árbitro não poder continuar na sua função. 2. Os deveres e direitos do segundo árbitro estão claramente estipulados nesta Regra e ele/ela deve estudar bem as "responsabilidades" do segundo árbitro, ou seja, os casos em que o segundo árbitro deve "decidir, apitar e sinalizar as falhas" durante a partida (ver Regra 24.3.2). 3. Durante as situações de jogo perto da rede, o segundo árbitro deve se concentrar em controlar o toque ilegal de toda a rede do lado dos