Pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente- Greening

Documentos relacionados
Pagamento por pra ticas agrí colas bene ficas para o clima e o ambiente- Greening

Primeiro ano de aplicação do greening em Portugal

Aplicação da Reforma da PAC Novas Ajudas

Pagamentos directos, Greening e Certificação Ambiental

PAC: Perspectivas

Pagamentos Diretos Regime de Pagamento Base. Esclarecimento sobre o pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente Greening

Pagamentos Diretos Regime de Pagamento Base. Esclarecimento sobre o pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente Greening

PT Unida na diversidade PT B7-0079/124. Alteração. James Nicholson em nome do Grupo ECR

Regime de Pagamento Base (RPB)

AGROGLOBAL Aplicação da reforma da PAC 1º Pilar. DATA 10/09/2014 Valada do Ribatejo

CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO CALENDÁRIO INDICATIVO DE PAGAMENTOS DAS AJUDAS DO PEDIDO ÚNICO

Política Agrícola Comum

newsletter Nº 2 abril 2015 Editorial Redação e administração

CARTA AGRÍCOLA DO ANO DE 2007/200 /2008 OBRA DE REGA DA CAMPINA DE IDANHA. Albufeira Marechal Carmona ELEMENTOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 2008

Novas Regras da PAC. Greening. Efeitos da aplicação na exploração agrícola das práticas agrícolas benéficas para o clima e ambiente

Diploma DRE. Artigo 1.º. Objeto

CONGRESSO POLÍTICA AGRÍCOLA - HORIZONTE Pagamentos Diretos 1º Pilar. 26 novembro 2014 Teatro Municipal da Guarda - ACRIGUARDA

O Impacto da nova PAC na produção de milho em Portugal

Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas agrícolas e qualidade da água

AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL. Diário da República, 1.ª série N.º de janeiro de Artigo 4.º

CONSELHO DIRETIVO. Seca Linha de Crédito de Apoio à Alimentação Animal e Setor Agrícola Continente

POSEI Reg. (CE) n.º 247/2006, de 30 de Janeiro de 2006

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Versão de Trabalho. Portaria n.º 24/2015 de 9 de fevereiro

Questões Frequentes relativas à Reforma da PAC - FAQ s. Número Questão Resposta 1 Quem tem acesso ao Regime de Pagamento Base (RPB) em 2015?

FINANÇAS E ECONOMIA AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL. 456-(2) Diário da República, 1.ª série N.º de fevereiro de 2016

Jovens Agricultores #82 COMERCIALIZAR NO SECTOR AGRÍCOLA

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural PROJETO DE PARECER. da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

PAC Ajudas Diretas aos Agricultores e Programa de Desenvolvimento Rural. Dr. Bruno Dimas. Colóquio PAC e Fiscalidade Agrícola

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2016/1393 DA COMISSÃO

Dia de Campo sobre Olival Tradicional

ESTRUTURA LOCAL DE APOIO ALENTEJO CENTRAL. Normativos

Testes de Diagnóstico

Jornal Oficial da União Europeia L 116/9

Seminário Impacto do Regime de Pagamento Base na Política Agrícola Comum Organização CAP

PAC OPÇÕES NACIONAIS no âmbito dos Pagamentos Diretos. Reunião com Organizações de Agricultores. MAM / Lisboa.

GREENING REGIME DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL. 20 de novembro de 2015 Santarém

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

Regime de certificação ambiental do Greening GREENING REGIME DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL ENQUADRAMENTO

AGROGLOBAL Aplicação da Reforma da PAC em Portugal (1º Pilar) 10 de setembro Luís Souto Barreiros

BALDIOS E APOIOS À AGRICULTURA. Junta de Freguesia de Rebordões-Souto, 12 de abril de 2015

Elementos lineares / paisagem a integrar na área útil da parcela

SEMINÁRIO AGROS Dia Internacional das Cooperativas. PAC ( ) Decisões Nacionais - Reflexo no Setor do Leite

O Futuro da PAC. Pagamentos Diretos. Eduardo Diniz 31ª OVIBEJA. Diretor do GPP. Beja / Auditório NERBE / ACOS. 2 de maio de 2014

Nota Introdutória Aplicação de Sanção Administrativa 4

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

Agricultura Familiar e Comercial nos Censos. Agropecuários de 1996 e Carlos Otávio de Freitas Erly Cardoso Teixeira

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

A PAC no período Os Pagamentos Diretos O Programa de Desenvolvimento Rural Eng.º Eduardo Diniz

SIP Sistema de Identificação Parcelar

Colóquio Perspetivar o Montado: Gestão & Ambiente, Economia, Políticas

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR

Parcela de Referência

Medidas para minimizar os efeitos negativos da seca

2 Procedimento de Aplicação do Conceito (Resumido)

C ARTA C IRCULAR N.º 01/2004

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

O principal objectivo da Reforma da PAC é o de promover uma agricultura capaz de desempenhar as seguintes funções:

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE).../... DA COMISSÃO

O Futuro da PAC. Posição sobre PAC

S.R. DOS RECURSOS NATURAIS Portaria n.º 113/2012 de 31 de Dezembro de 2012

A Nova PAC: Que implicações na produção de pequenos ruminantes?

Nota Introdutória Aplicação de Sanção Administrativa 4

PDR Jovens Agricultores Investimentos na Exploração Agrícola

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais

Baldios 20 de maio de 2014

Futuro da PAC pós 2013

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO CAIA ELVAS. Rendeiro (3/5)

Instruções de preenchimento do anexo D da declaração modelo 22 (impresso em vigor a partir de 2012)

3.1 - Jovens Agricultores Investimentos na Exploração Agrícola PSZ CONSULTING

A PAC pós Aspectos mais relevantes para o sector do Arroz. Eng.º Eduardo Diniz. 5º Encontro da Orizicultura Portuguesa.

Norma orientadora n.º 13/ ª Revisão

X Congresso Nacional do Milho. no âmbito da nova Política Agrícola Comum

A Política Agrícola Comum pós 2013

Utilização da COS no Município de LEIRIA. LUISA GONÇALVES

PARCELÁRIO e CANDIDATURAS 2013 Clique para editar o estilo

Diploma DRE. Capítulo I. Disposições Gerais. Artigo 1.º. Objeto

Jornal Oficial da União Europeia L 167. Legislação. Atos não legislativos. 60. o ano. Edição em língua portuguesa. 30 de junho de 2017.

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

02014R0809 PT

Medida 7 Agricultura e recursos naturais. Março 2015

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE AGRICULTURA BIOLÓGICA

Título da Apresentação SESSÃO INFORMATIVA. Substítulo PRODUÇÃO INTEGRADA O CONTROLO OFICIAL DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS

Proposta de aplicação do Pagamento Redistributivo no Pedido Único (PU) Comentário da CAP

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento C(2017) 735 final - ANEXOS 1 a 2.

02014R0639 PT

Nota Introdutória Aplicação de Reduções aos Pagamentos Diretos Aplicação de Reduções ao Desenvolvimento Rural 5

(Apenas fazem fé os textos nas línguas alemã, checa, espanhola, francesa, grega, inglesa, italiana, neerlandesa, portuguesa, romena e sueca)

Políticas Económicas - A PAC no período

DECISÃO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1841 DA COMISSÃO

***I PROJETO DE RELATÓRIO

Boas Condições Agrícolas e Ambientais

Pagamentos Diretos Regime de Pagamento Base Esclarecimentos para a Campanha 2014

Jornal Oficial da União Europeia L 145/25

SEMINÁRIO Uma nova PAC Montanhas de oportunidades. Política Agrícola Comum em Portugal : que

SISTEMAS DE INCENTIVOS

Transcrição:

Pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente- Greening 1

Introdução Os agricultores com direito ao Regime de Pagamento Base (RPB), têm direito ao pagamento por práticas agrícolas benéficas para o clima e o ambiente (greening), desde que observem em todos os hectares elegíveis da sua exploração as seguintes práticas agrícolas: 1. Diversificação de culturas; 2. Manutenção dos prados permanentes; 3. Detenção de uma superfície de interesse ecológico na superfície agrícola (SIE). O pagamento do greening é calculado com base numa percentagem do valor dos direitos ativados. Consoante a dimensão das explorações agrícolas e a repartição das áreas das culturas, os agricultores classificam-se em isentos ou sujeitos a obrigação de greening. Em caso de isenção, a prática agrícola em questão é considerada como cumprida. Em caso de obrigação é necessário cumprir as regras específicas de cada uma das práticas agrícolas, havendo lugar a redução no pagamento em caso de incumprimento. Diversificação de Culturas (DC) Os agricultores que possuam terras aráveis (TA) estão obrigados à prática da diversificação cultural nos seguintes termos: Se as terras aráveis da exploração se situarem entre 10 hectares e 30 hectares (inclusive), o agricultor está obrigado a ter duas culturas na terra arável sendo que a cultura principal não pode exceder 75% da terra arável; Se as terras aráveis de uma exploração forem superiores a 30 hectares, o agricultor está obrigado a ter três culturas na terra arável sendo que a cultura principal não pode exceder 75% da terra arável e a soma da área das duas culturas principais não pode exceder 95% da terra arável. O número de culturas não se aplica no caso das explorações em que a erva ou outras forrageiras herbáceas ou as terras em pousio ocuparem mais de 75% das terras aráveis e a 2

área remanescente for superior a 30 hectares. Neste caso, a cultura principal não deve ocupar mais de 75% da terra arável remanescente (n.º2 do artigo 44.º do Reg (EU) n.º 1307/2013). Encontram-se isentas da diversificação cultural as explorações em que: As TA sejam totalmente dedicadas a culturas sob água durante uma parte significativa do ano ou do ciclo da cultura (arroz); As TA sejam inferiores a 10 hectares; Mais de 75% das TA sejam utilizadas para a produção de erva ou forrageiras herbáceas, sejam terras em pousio ou sejam uma combinação destas utilizações, desde que a superfície arável remanescente não ultrapasse 30 hectares; Mais de 75% da superfície agrícola elegível sejam prados permanentes, ou sejam utilizadas para a produção de erva ou outras forrageiras herbáceas, ou arroz, ou uma combinação destas utilizações, desde que a superfície arável não abrangida por estas utilizações não ultrapasse 30 hectares; Entende-se por terras aráveis a área ocupada com culturas temporárias (por exemplo: milho, tomate, arroz, trigo, triticale, etc.). Nas áreas de Culturas Permanentes, como o olival, a vinha e os pomares, a prática de diversificação de culturas não se aplica. Cálculo das reduções devido ao incumprimento da DC Não é aplicável a redução no pagamento quando o agricultor está isento desta prática. Regras a cumprir na diversificação cultural 1. TA entre 10 hectares e 30 hectares - o agricultor tem que ter 2 culturas na terra arável e: a cultura principal não pode exceder 75% da TA. Em caso de incumprimento, ou seja, quando a cultura principal exceder 75% da TA, a redução é calculada da seguinte forma: % da cultura principal que excede 75% da TA 25% da TA x 50% x TA 3

2. TA superior a 30 hectares - o agricultor tem que ter 3 culturas na terra arável e: a cultura principal não pode exceder 75% da TA e a soma das duas principais culturas não pode exceder 95% da TA Cálculo das reduções: a) Incumprimento na cultura principal: % da cultura principal que excede 75% da TA x 50% x TA 25% da TA b) Incumprimento na soma das duas culturas: % da soma das 2 culturas principais que excede 95% da TA x 50% x TA 5% da TA c) Incumprimento na cultura principal e na soma das duas culturas (soma das 2 reduções): % da cultura principal que excede 75% da TA [ 25% da TA % da soma das 2 culturas principais que excede 95% da TA + ] x 50% x TA 5% da TA Sendo que [ % da cultura principal que excede 75% da TA 25% da TA % da soma das 2 culturas principais que excede 95% da TA + é no maximo = 1] 5% da TA Pastagens Permanentes (PP) Existem dois tipos de Pastagens Permanentes: As pastagens permanentes ambientalmente sensíveis (PPAS); As pastagens permanentes normais sujeitas ao rácio de referência. Em 2015 os incumprimentos relativos à manutenção das pastagens permanentes dizem respeito aos casos em que o agricultor tenha lavrado áreas de PPAS. Este incumprimento é detetado em sede de controlo de campo. 4

Superfícies de interesse ecológico (SIE) Se as TA ocuparem mais de 15 hectares da exploração, o agricultor deve deter na sua exploração uma superfície correspondente a pelo menos 5% dessas terras aráveis de interesse ecológico (SIE) (5% de Terra arável e incluindo se aplicável, área de florestação de terras agrícolas ao abrigo do desenvolvimento rural durante o compromisso (RURIS ou PRODER), área de Galerias ripícolas e área de Elementos lineares da orizicultura). Em 2015 são contabilizadas como SIE as seguintes superfícies, desde que candidatas como SIE no Pedido Único: Terras em pousio; Culturas fixadoras de azoto (ervilha, fava, tremoço, tremocilha, grão de bico, feijão, luzerna e amendoim, desde que cultivadas em parcelas com IQFP 1 e 2 com a exceção das zonas vulneráveis do continente); Florestação de Terras Agrícolas implementadas ao abrigo do Desenvolvimento Rural (Ruris e/ou PRODER); Elementos paisagísticos no âmbito da condicionalidade: o Galerias ripícolas em rede Natura; o Elementos lineares da orizicultura. No entanto, se em sede de controlo de campo forem detetadas SIE que não tenham sido indicadas como tal no PU, estas áreas são consideradas para efeito do cumprimento da SIE. No cálculo da superfície de SIE, a área de cada cultura é multiplicada pelo fator de ponderação constante da tabela abaixo: 5

Campanha Código cultural Descrição código cultural Fator de ponderação (**) 2015 013 Ervilha 0,7 2015 014 Fava 0,7 2015 038 Grão-de-bico 0,7 2015 047 Tremoço 0,7 2015 130 Amendoim 0,7 2015 230 Feijão 0,7 2015 240 Tremocilha 0,7 2015 044 Luzerna 0,7 2015 089 Pousio 1 2015 924 ELEMENTO LINEAR EM ORIZICULTURA-ÁREA ÚTIL 1 2015 925 GALERIA RIPÍCOLA - ÁREA ÚTIL 1 2015 (*) Florestação de Terras Agrícolas implementadas ao abrigo do Desenvolvimento Rural (Ruris e/ou PRODER) 1 2015 (*) Hectares agroflorestais 1 (*) permite diversos códigos de cultura aplicáveis (**) O fator de ponderação deve ser multiplicado pela área da cultura para ser calculada a área de SIE. As superfícies de culturas fixadoras de azoto são multiplicadas pelo ponderador 0,7. Por exemplo, 1 hectare de ervilha só representa 0,7 hectares para efeitos de cálculo de SIE. Regra a cumprir: A área de SIE obrigatória é calculada da seguinte forma: 5%*(Terra arável (TA) + Florestação de terras RURIS/PRODER (FTA) + Elementos lineares da Cálculo das reduções devido ao incumprimento da SIE: A redução relativa às SIE é efetuada da seguinte forma: SIE obrigatoria SIE determinada SIE obrigarória 50% (TA + FTA + ELO + GR) 6

Cálculo do montante relativo ao pagamento greening O valor do greening corresponde a uma percentagem aplicada ao valor dos direitos de RPB ativados anualmente. Em 2015 a % do greening é cerca de 61,60% 1. Exemplo - cálculo da ajuda greening sem incumprimentos O agricultor cumpre com todas as obrigações e possui 10 direitos com valor unitário de 160. O valor dos direitos de RPB ativados é de 1600 (10 x 160) Valor do greening= 1600 x 0, 616 = 985,60 2. Exemplo - cálculo da redução do pagamento greening em caso de incumprimento na cultura principal da DC Beneficiário com 90 direitos com o valor unitário de 10. A exploração tem 100 hectares de terra arável (TA) com as seguintes culturas: Cultura principal (milho) 76 hectares 2ª cultura (sorgo) 19 hectares 3ª Cultura (pousio) 5 hectares Verificação da DC Como a exploração tem mais de 30 hectares de TA tem que cumprir com a obrigação de 3 culturas na terra arável, da seguinte forma: A cultura principal, não pode exceder 75% da TA; A soma das duas culturas principais não pode exceder 95% da TA Efetuados os cálculos acima referidos concluiu-se que: Não cumpre A área de milho ocupa 76% da TA, excede em 1% os 75% A soma da área de milho e sorgo ocupa 95% da TA Cumpre 7

Verificação da SIE Área necessária para cumprimento de SIE 5ha de pousio Cumpre Cálculo da redução relativa ao incumprimento da DC Em caso de incumprimento da DC a redução é calculada da seguinte forma: % da cultura principal que excede 75% da TA 50% TA 25% da TA 1% 50% 100 25% 0,04*50%*100=2 ha Cálculo do pagamento greening: Base de cálculo para o pagamento greening é o menor valor entre as seguintes áreas: Nº de hectares declarados =100 Nº de hectares determinados =100 Nº de direitos ao pagamento =90 Base de cálculo para o pagamento greening 90 Valor a pagar = (base de cálculo reduções) valor unitário % pagamento Valor a pagar = (90 2) 10 0, 616 Valor a pagar = 542,08 3. Exemplo - cálculo da redução do pagamento greening em caso de incumprimento da SIE 8

Beneficiário com 75 direitos com o valor unitário de 25 A exploração é constituída por 100 hectares de TA com as seguintes culturas: Cultura principal (milho) 75 hectares; 2ª cultura (trigo) 20 hectares; 3ª Cultura (ervilha) 5 hectares. Verificação da DC A exploração cumpre com a obrigação de diversificação de culturas. Cumpre A área de milho ocupa 75% da TA A soma da área de milho e trigo ocupa 95% da TA Cumpre Verificação da SIE Para o exemplo acima foram declarados 5 hectares de ervilha (cultura fixadora de azoto) a qual é considerada uma SIE. Para cumprir esta obrigação o agricultor necessita de deter, pelo menos, o equivalente a 5% da terra arável em termos de SIE (5% * 100 = 5 hectares). O agricultor declarou 5 hectares de ervilha, que para efeitos de SIE tem que ser multiplicada pelo fator de ponderação 0,7. Deste modo, o agricultor detém 3,5 hectares (5 * 0,7) de SIE. Não cumpre Cálculo da redução relativa ao incumprimento da SIE A área necessária para efeitos de SIE é 5 ha e a área encontrada para efeitos de SIE é 3,5 ha. SIE obrigatoria SIE determinada SIE obrigarória 5 3,5 50% 100 5 1,5 50% 100 5 0,3 50% 100 = 15 50% (TA + FTA + ELO + GR) 9

Cálculo do pagamento greening: Base de cálculo para o pagamento greening é o menor valor entre as seguintes áreas: Nº de hectares declarados = 100 Nº de hectares determinados = 100 Nº de direitos ao pagamento = 75 Base de cálculo para o pagamento greening 75 Valor a pagar = (base de cálculo reduções) valor unitário % pagamento Valor a pagar = (75 15) 25 0,616% Valor a pagar = 924 10