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Transcrição:

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuariais. ATLAS BRASIL 2013 DIMENSÃO DESENVOLVIMENTO HUMANO Disciplina: Métodos Quantitativos Professor: Dr. Arnoldo Jose de Hoyos Luciano Ferreira da Silva 1º Semestre 2014

2 1. INTRODUÇÃO A análise discriminante é uma técnica da estatística multivariada utilizada para discriminar e classificar objetos. É uma técnica da estatística multivariada que estuda a separação de objetos de uma população em duas ou mais classes. A discriminação ou separação é a primeira etapa, sendo a parte exploratória da análise e consiste em se procurar características capazes de serem utilizadas para alocar objetos em diferentes grupos previamente definidos. A classificação ou alocação pode ser definida como um conjunto de regras que serão usadas para alocar novos objetos. O presente trabalho tem por objetivo efetuar uma análise comparativa de médias, intervalos de confiança e regressões de dados de indicadores relacionados ao desenvolvimento humano dos municípios do Brasil. Utilizamos a análise discriminante para tentar predizer ou explicar os indicadores relacionados ao desenvolvimento da educação dos municípios do Brasil. Contudo, a função que separa objetos pode também servir para alocar, e o inverso, regras que alocam objetos podem ser usadas para separar. Normalmente, discriminação e classificação se sobrepõem na análise, e a distinção entre separação e alocação é confusa. O problema da discriminação entre dois ou mais grupos, visando posterior classificação consiste em obter funções matemáticas capazes de classificar um indivíduo X (uma observação X) em uma de várias populações, com base em medidas de um número p de características, buscando minimizar a probabilidade de má classificação. Os dados são originários da pesquisa da Atlas Brasil 2013 com base nos dados sobre a dimensão Desenvolvimento Humano dos municípios do Brasil. Neste trabalho abordaremos as variáveis referentes IDHM, IDHM_R e ESPVIDA dos municípios. O software estatístico utilizado é o MINITAB16. 2. ENTENDENDO OS DADOS 2.1 Os indivíduos Os indivíduos deste trabalho são os municípios brasileiros, que serão analisados pelos seus indicadores relativos à dimensão Desenvolvimento Humano presentes no relatório Atlas Brasil 2013, dados referentes ao ano de 2010. Este sujeito da análise é composto por um total de 5565 municípios brasileiros e os dados analisados de cada município são as variáveis que serão descritas na próxima seção. Quanto à dimensão Desenvolvimento Humano, esta está relacionada ao processo de ampliação das liberdades das pessoas, no que tange as suas capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam ter. O processo de expansão destas liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e ambientais necessárias para garantir uma variedade de oportunidades, bem como o ambiente propício para cada um exercer na plenitude o seu potencial. Deste modo, o Desenvolvimento Humano deve estar centrado nas pessoas e na ampliação do seu bem-estar. Nesta abordagem, a renda e a riqueza não são fins em si mesmas, mas meios para que as pessoas possam viver a vida que desejam. Assim, o crescimento econômico de uma sociedade não se traduz automaticamente em qualidade de vida e, muitas vezes, o que se observa é o reforço das desigualdades. Portanto, é preciso que o crescimento econômico seja transformado em conquistas concretas para as pessoas, por meio de ações que proporcionem uma realidade que apresente

3 crianças mais saudáveis, educação universal e de qualidade, ampliação da participação política dos cidadãos, preservação ambiental, equilíbrio da renda e das oportunidades entre toda a população, maior liberdade de expressão, entre outras. Além disso, ao colocar as pessoas no centro da análise, a abordagem de desenvolvimento humano redefine a maneira com que pensamos e lidamos com o desenvolvimento de forma nacional e local, ou seja, no âmbito dos municípios. 2.2 As Variáveis São 13 as variáveis desta pesquisa, incluindo a Unidade da Federação (UF). As mesmas são melhor explicadas na Tabela 1. Ressalta-se que todos os dados desta pesquisa são referentes ao ano de 2010. Tabela 1 Variáveis Dimensão Desenvolvimento Humano VARIÁVEL SIGNIFICADO TIPO ESPVIDA IDHM_L IDHM_R IDHM_E IDHM RDPC Número médio de anos que as pessoas deverão viver a partir do nascimento, se permanecerem constantes ao longo da vida o nível e o padrão de mortalidade por idade prevalecentes no ano do Censo. Índice da dimensão Longevidade que é um dos 3 componentes do IDHM. É obtido a partir do indicador Esperança de vida ao nascer, através da fórmula: [(valor observado do indicador) - (valor mínimo)] / [(valor máximo) - (valor mínimo)], onde os valores mínimo e máximo são 25 e 85 anos, respectivamente. Índice da dimensão Renda que é um dos 3 componentes do IDHM. É obtido a partir do indicador Renda per capita, através da fórmula: [ln (valor observado do indicador) - ln (valor mínimo)] / [ln (valor máximo) - ln (valor mínimo)], onde os valores mínimo e máximo são R$ 8,00 e R$ 4.033,00 (a preços de agosto de 2010). Índice sintético da dimensão Educação que é um dos 3 componentes do IDHM. É obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, com peso de 2/3, e do subíndice de escolaridade da população adulta, com peso de 1/3. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Média geométrica dos índices das dimensões Renda, Educação e Longevidade, com pesos iguais. Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos residentes em domicílios particulares permanentes e o número total desses indivíduos. Valores em reais de 01/agosto de 2010. UNIDADE DE MEDIDA Anos Índice Índice Índice Índice Percentual T_FUND11A13 Razão entre a população de 11 a 13 anos de idade que frequenta os quatro anos finais do fundamental (do 6º ao 9º ano desse nível de ensino) ou que já concluiu o fundamental e a população total nesta faixa etária multiplicado por 100. Percentual

4 T_FUND15A17 Razão entre a população de 15 a 17 anos de idade que concluiu o ensino fundamental, em quaisquer de suas modalidades (regular seriado, não seriado, EJA ou supletivo) e o total de pessoas nesta faixa etária multiplicado por 100. Percentual T_FUND18M Razão entre a população de 18 anos ou mais de idade que concluiu o ensino fundamental, em quaisquer de suas modalidades (regular seriado, não seriado, EJA ou supletivo) e o total de pessoas nesta faixa etária multiplicado por 100. Percentual I_FREQ_PROP T_MED18A20 T_FREQ5A6 Subíndice selecionado para compor o IDHMEducação, representando a frequência de crianças e jovens à escola em séries adequadas à sua idade. É obtido através da média aritmética simples de 4 indicadores: % de crianças de 5 a 6 anos na escola, % de crianças de 11 a 13 anos no 2º ciclo do fundamental, % de jovens de 15 a 17 anos com o fundamental completo e % de jovens de 18 a 20 anos com o médio completo. Razão entre a população de 18 a 20 anos de idade que já concluiu o ensino médio em quaisquer de suas modalidades (regular seriado, não seriado, EJA ou supletivo) e o total de pessoas nesta faixa etária multiplicado por 100. As pessoas de 18 a 20 anos frequentando a 4ª série do ensino médio foram consideradas como já tendo concluído esse nível de ensino. Razão entre a população de 5 a 6 anos de idade que estava frequentando a escola, em qualquer nível ou série e a população total nesta faixa etária multiplicado por 100. Índice Percentual Percentual UF Código utilizado pelo IBGE para identificação do Estado. Categórica n/a Fonte: Atlas Brasil, 2013. 3. ANÁLISE DAS VARIÁVEIS 3.1 VARIÁVEIS CATEGÓRICAS Este tipo de variável indica que o foco de concentração deve ser a análise de gráficos do tipo pie chart e barras. 3.1.1 : Estado Fazem parte desta pesquisa os 27 estados brasileiros e suas cidades. O gráfico abaixo exibe o número de cidades por estado.

5 Cidades por Estado 900 800 700 600 Count 500 400 300 200 100 0 PA RN CE PE MA PB PI GO SC PR BA RS SP MG MT UFN TO AL RJ ES MS SE AM RO AC AP RR DF A variação no número de cidades por estado é acentuada. Considerando que o Distrito Federal é um estado brasileiro, é o estado com o menor número de cidades (1), enquanto o Mato Grosso possui mais de 852 cidades. 3.1.2 : REGIÃO Gráfico 3. Número de Cidades por Estado e Região do Brasil 35 CIDADES POR REGIÃO 30 25 Percent 20 15 10 5 0 NE SE S Região CO N Percent within all data. Podemos verificar no gráfico acima que a Região Nordeste é a que possui o maior número de cidades do Brasil (1790) e seguido pela Região Sudeste (1669). A Região que possui o menor número de cidades é a Norte, com 447 cidades, muito próxima da Região Centro-Oeste (468). A Região Sul possui 1191 cidades. A ilustração a seguir monstra a divisão do Brasil por região e por estado

6 3.1.1 : Município A amostra totaliza 5565 municípios, que pode ser verificada na distribuição no território nacional de acordo com a região no gráfico 1. Gráfico 1 - Distribuição dos municípios nas Regiões Brasileiras. Gráfico de Setores de Região NE 1794; 32,2% N 449; 8,1% CO 466; 8,4% Categoria N CO S SE NE S 1188; 21,3% SE 1668; 30,0% Fonte: elaborado pelo autor, 2014 (Atlas Brasil, 2014) De acordo com gráfico 1 pode-se observar que as maiores concentrações de municípios brasileiros estão nas regiões do Nordeste com 32,20% e Sudeste com 30% somando juntas mais de 50% dos municípios pesquisados (62,20%). O Gráfico 2 demonstra a distribuição dos municípios pelas Unidades Federativas do Brasil.

7 Gráfico 2 Representação dos municípios nas Unidades da Federação SP 11,6% RS 8,9% Gráfico de Setores de UFN MG 15,3% BA 7,5% AM SE ES MS RJ Other 1,1% 1,3% 1,4% 1,4% 1,7% AL 1,9% 1,8% TO 2,5% MT 2,5% PA 2,6% RN 3,0% CE 3,3% PR 7,2% SC 5,3% GO 4,4% PE 3,3% MA 3,9% PB 4,0% PI 4,0% Categoria AM SE ES MS RJ AL TO MT PA RN CE PE MA PB PI GO SC PR BA RS SP MG Outros Fonte: elaborado pelo autor, 2014 (Atlas Brasil, 2014) Conforme pode ser observado no Gráfico 2, as Unidades da Federação mais representativas são Minas Gerais (15,3%), São Paulo (11,6%) e Rio Grande do Sul (8,9%). As menos expressivas são de Amazonas, Sergipe, Espírito Santos, entre outros. O Mapa 1 (Atlas Brasil, 2014) apresenta o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) dos municípios brasileiros em 1991, 2000 e 2010. Com base nesta representação pode se observar que, com relação IDHM, existe uma concentração de índices mais altos nos municípios da região centro-sul do Brasil. Contudo, também pode ser percebido que a região Norte e Nordeste que concentrava os municípios que apresentavam índices muito baixo de desenvolvimento humano, conseguiram reverter para índices baixos e médios de desenvolvimento. Mapa 1 - IDHM evolução 1991, 2000 e 2010

8 Fonte: Atlas Brasil, 2014. Para entender esta evolução do IDHM dos municípios brasileiros são apresentadas informações na tabela 2, ilustrada pelo gráfico 1. A classificação IDHM proposta pelo Atlas Brasil tem sua variação entre Muito Baixo Desenvolvimento Humano (IDHM inferior a 0,500) a Muito Alto Desenvolvimento Humano (IDHM igual ou superior a 0,800). Conforme estas informações pode-se perceber a evolução dos municípios entre o período de 1991 e 2010. Em 1991, mais de 85% dos municípios encontravam-se na faixa de Muito Baixo Desenvolvimento Humano. Já nos anos 2000, pouco mais que 70% deles encontravam-se nas faixas de Baixo e Muito Baixo Desenvolvimento Humano.

9 Na última análise referente a 2010, apenas um quarto (25%) dos municípios brasileiros encontravam-se nessas faixas e mais de 70% deles já figuravam nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano. Segundo as informações constantes no Atlas Brasil 2013 isso ilustra os avanços do desenvolvimento humano no país nas últimas duas décadas. 3.2 VARIÁVEIS QUANTITATIVAS A análise deste tipo de variável permite a utilização de uma maior gama de ferramentas de análise como histogramas, curvas de densidade, gráfico de ramos, box-plot e dot-plot, além de informações numéricas como média, desvio-padrão, mediana, quartis, 5 números, intervalo de confiança e teste de normalidade de Anderson-Darling. Também podemos fazer classificações supervisionadas das variáveis quantitativas, através da análise discriminante. 3.2.1. ANÁLISE DISCRIMINANTE LINEAR POR REGIÃO A análise discriminante é uma técnica da estatística multivariada utilizada para discriminar e classificar objetos, e estuda a separação de objetos de uma população em duas ou mais classes. Neste caso queremos discriminar os valores das variáveis IDHMn 1, IDHM_Rn e ESPVIDAn dos municípios 2 do Brasil, e utilizaremos inicialmente a variável categórica Região. Para geração de análise discriminante utilizaremos o comando do Minitab: STAT >> MULTIVARIATE >> DISCRIMINANT ANALISYS Discriminant Analysis: Região versus ESPVIDAn; IDHMn; IDHM_Rn Linear Method for Response: Região Predictors: ESPVIDAn; IDHMn; IDHM_Rn Group CO N NE S SE Count 465 449 1794 1188 1668 Summary of classification True Group Put into Group CO N NE S SE CO 149 47 35 224 243 N 38 217 432 50 223 NE 2 125 1255 2 55 S 139 15 13 653 454 SE 137 45 59 259 693 Total N 465 449 1794 1188 1668 N correct 149 217 1255 653 693 Proportion 0,320 0,483 0,700 0,550 0,415 N = 5564 N Correct = 2967 Proportion Correct = 0,533 1 A letra n no final das variáveis representa que as mesmas foram normalizadas. 2 Para está análise excluiu-se o DF Distrito Federal.

10 Squared Distance Between Groups CO N NE S SE CO 0,0000 3,6130 7,9941 0,3673 0,3226 N 3,6130 0,0000 1,3618 6,2756 4,1179 NE 7,9941 1,3618 0,0000 11,6629 8,2410 S 0,3673 6,2756 11,6629 0,0000 0,6902 SE 0,3226 4,1179 8,2410 0,6902 0,0000 Linear Discriminant Function for Groups CO N NE S SE Constant -19,774-9,782-6,975-23,662-20,753 ESPVIDAn 25,071 19,245 9,337 26,926 26,327 IDHMn 13,714 13,055 27,423 12,880 23,887 IDHM_Rn 24,528 11,655-0,554 29,640 13,734 Figura 2. Resultado do comando STAT >> MULTIVARIATE >> DISCRIMINANT ANALISYS Com base nas informações apresentadas na figura 2 pode ser notado que a região que acertou mais é Nordeste (0,700) e a que errou mais foi a região Centro Oeste (0,320). As informações ainda exibem o cruzamento de dados entre as regiões, por exemplo, a região Nordeste possui 1794 municípios e apenas 1255 correspondem a região. O nome desta matriz é confusion matrix ou matriz de confusão. Podemos concluir que o agrupamento por região não é uma boa escolha segundo esta avaliação. 3.2.2. ANÁLISE DISCRIMINANTE LINEAR POR 2 BRASIS Esta segunda análise está interessada em verificar os possíveis agrupamentos dos dados utilizando a variável 2 Brasis, calculada a partir do exercício anterior, e demonstra os agrupamentos do Brasil segundo sua proximidade de dados de educação. Para esta análise foram agrupadas as regiões de Sul, Sudeste e Centro-Oeste como COSSE, e as regiões de Norte e Nordeste como NNE. Discriminant Analysis: Reclassificação versus ESPVIDAn; IDHMn; IDHM_Rn Linear Method for Response: Reclassificação das Regiões Predictors: ESPVIDAn; IDHMn; IDHM_Rn Group COSSE NNE Count 3321 2243 Summary of classification True Group Put into Group COSSE NNE COSSE 3026 242 NNE 295 2001 Total N 3321 2243 N correct 3026 2001

11 Proportion 0,911 0,892 N = 5564 N Correct = 5027 Proportion Correct = 0,903 Squared Distance Between Groups COSSE NNE COSSE 0,00000 7,41307 NNE 7,41307 0,00000 Linear Discriminant Function for Groups COSSE NNE Constant -20,237-7,107 ESPVIDAn 23,084 9,743 IDHMn 25,254 27,548 IDHM_Rn 13,132-1,640 Existem duas possibilidades de realizar a análise discriminante que são a linear e a quadrática. Dependendo da variável deve-se dar mais peso e mais atenção a um método em detrimento do outro. Neste caso a linear já nos apresenta informações satisfatórias. Podemos observar que alguns estados e municípios da região COSSE tem características das região NNE, visto pelo número 537 municípios foram encontrados na intersecção entre COSSE e NNE. 3.2.3. ANÁLISE DISCRIMINANTE QUADRÁTICA POR 3 BRASIS Uma boa classificação deve resultar em pequenos erros, isto é, deve haver pouca probabilidade de classificação inadequada, e para que isso ocorra a regra de classificação deve considerar as probabilidades a priori e os custos de classificação errada. Outro fator que uma regra de classificação deve considerar é se as variâncias das populações são iguais ou não. Quando a regra de classificação assume que as variâncias das populações são iguais, as funções discriminantes são ditas lineares e quando não são funções discriminantes quadráticas. Vamos agora verificar a função quadrática para os 2 Brasis apresentado na análise anterior. Discriminant Analysis: Reclassificação versus ESPVIDAn; IDHMn; IDHM_Rn Quadratic Method for Response: Reclassificação das Regiões Predictors: ESPVIDAn; IDHMn; IDHM_Rn Group COSSE NNE Count 3321 2243 Summary of classification True Group Put into Group COSSE NNE COSSE 3025 241 NNE 296 2002

12 Total N 3321 2243 N correct 3025 2002 Proportion 0,911 0,893 N = 5564 N Correct = 5027 Proportion Correct = 0,903 From Generalized Squared Distance to Group Group COSSE NNE COSSE -15,43-7,65 NNE -7,44-14,73 No modelo quadrático a proporção não foi alterada permanecendo em 0.903. Seguindo o princípio da simplicidade, vamos escolher o método linear, pois este é o mais simples. Em Ciência, a parcimônia é a preferência pela explicação mais simples para uma observação. Esta geralmente é considerada a melhor maneira de julgar as hipóteses. Parcimônia também é um conceito utilizado na sistemática moderna que estabelece que ao construir e selecionar árvores filogenéticas, ou seja, os dados, o melhor critério é baseado em seus princípios: normalmente é correto o relacionamento mais simples encontrado entre dois indivíduos, aquele que apresente o menor número de passos intermediários ou mudanças evolucionárias. Portanto, não há diferença entre o método linear e o quadrático, o que não justifica a utilização do método quadrático. 3.2.4. ANÁLISE DISCRIMINANTE LINEAR PARA DADOS AGRUPADOS Na figura 2 acima podem-se verificar quatro grandes grupos de variáveis, agrupadas pela similaridade dos dados. Os estados que possuem maior similaridade são Pernambuco e Sergipe no grupo vermelho e Espírito Santo e Goiás no grupo azul. O nível de similaridade dos dados destes estados está acima de 95 %, conforme indicado na escala apresentada no eixo Y do gráfico.

13 Dendograma média de estado ESPVIDAn x IDHMn x IDHM_Rn 0,00 Similarity 33,33 66,67 100,00 PA AC MA PI AL RN CE PB SE PE BA AM RJ PR MT MS GO ES RR RO TO AP Observations SP SC RS MG Gráfico2. Dendograma da variáveis ESPVIDA x IDHM x IDHM_R por estados do Brasil (classificação não supervisionada)

14 No mapa acima pode ser percebido a divisão por cores dos Estados de acordo com seu agrupamento por similaridade. Nesta representação vale destacar há certa coerência com as particularidades de cada estado, com o exemplo do agrupamento dos estados na cor verde se justifica por aparentemente apresentarem baixa capacidade de infraestrutura entre outras particularidades. Neste exemplo abaixo vamos através do dendograma pesquisar o grau de similaridade das médias das variáveis IDHMn, IDHM_Rn e ESPVIDAn nos agrupamentos. Com base na análise discriminante poderemos verificar a proporção correta dos agrupamentos. Discriminant Analysis: Agrupamentos versus Media ESPVID; Media IDHM_R;... Linear Method for Response: Agrupamentos do Estado Predictors: Media ESPVIDA EST; Media IDHM_Rest; Media IDHM est Group G1 G2 G3 G4 Count 12 4 7 3 Summary of classification True Group Put into Group G1 G2 G3 G4 G1 12 0 0 0 G2 0 4 0 0 G3 0 0 7 0 G4 0 0 0 3 Total N 12 4 7 3 N correct 12 4 7 3 Proportion 1,000 1,000 1,000 1,000 N = 26 N Correct = 26 Proportion Correct = 1,000 Squared Distance Between Groups G1 G2 G3 G4 G1 0,000 23,795 99,405 175,650 G2 23,795 0,000 26,239 70,698 G3 99,405 26,239 0,000 10,919 G4 175,650 70,698 10,919 0,000 Linear Discriminant Function for Groups G1 G2 G3 G4 Constant -104,80-186,10-296,92-382,84 Media ESPVIDA EST 268,04 372,72 467,54 528,56 Media IDHM_Rest 5,81 18,52 50,02 55,92 Media IDHM est 274,51 339,90 408,31 467,03

15 Neste caso a proporção correta é de 100%, ou seja, os agrupamentos gerados anteriormente pelo agrupamento em 4 Brasis gerou a mesma proporção do método linear utilizado na análise discriminante. 4. REGRESSÃO LOGÍSTICA ORDINAL PARA AS VARIÁVEIS: IDHMn, IDHM_Rn E ESPVIDAn. Inicialmente foram classificadas pela análise ANOVA as regiões para as variáveis: IDHMn, IDHM_Rn e ESPVIDAn. One-way ANOVA: IDHMn versus Região Source DF SS MS F P Região 4 82,3938 20,5985 1795,58 0,000 Error 5559 63,7714 0,0115 Total 5563 146,1652 S = 0,1071 R-Sq = 56,37% R-Sq(adj) = 56,34% Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev Level N Mean StDev --+---------+---------+---------+------- CO 465 0,6108 0,0829 (*-) N 449 0,4278 0,1355 (*-) NE 1794 0,3889 0,0975 (* S 1188 0,6669 0,0937 *) SE 1668 0,6328 0,1223 (*) --+---------+---------+---------+------- 0,400 0,480 0,560 0,640 Pooled StDev = 0,1071 One-way ANOVA: IDHM_Rn versus Região Source DF SS MS F P Região 4 90,9836 22,7459 2143,97 0,000 Error 5559 58,9768 0,0106 Total 5563 149,9605 S = 0,1030 R-Sq = 60,67% R-Sq(adj) = 60,64% Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev Level N Mean StDev ---------+---------+---------+---------+ CO 465 0,5786 0,0857 (*) N 449 0,3927 0,1261 (*) NE 1794 0,3305 0,0939 *) S 1188 0,6384 0,0900 (*) SE 1668 0,5726 0,1175 (* ---------+---------+---------+---------+ 0,400 0,480 0,560 0,640 Pooled StDev = 0,1030

16 One-way ANOVA: ESPVIDAn versus Região Source DF SS MS F P Região 4 140,4313 35,1078 2319,16 0,000 Error 5559 84,1530 0,0151 Total 5563 224,5843 S = 0,1230 R-Sq = 62,53% R-Sq(adj) = 62,50% Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev Level N Mean StDev ---+---------+---------+---------+------ CO 465 0,6772 0,0825 (*) N 449 0,4886 0,1292 (*) NE 1794 0,3714 0,1356 *) S 1188 0,7358 0,1177 (* SE 1668 0,7036 0,1202 *) ---+---------+---------+---------+------ 0,40 0,50 0,60 0,70 Pooled StDev = 0,1230 Após esta análise chegou-se a classificação das regiões de acordo com as médias: NE (1); N (2); CO (3); SE (4). Neste momento é realizado a Regressão Logística Ordinal. Ordinal Logistic Regression: REGIÕES CODIFICA versus IDHM_Rn; IDHMn;... Link Function: Logit Response Information Variable Value Count REGIÕES CODIFICADAS 1 1794 2 449 3 465 4 1668 5 1188 Total 5564 Logistic Regression Table 95% CI Predictor Coef SE Coef Z P Odds Ratio Lower Upper Const(1) 5,33758 0,124185 42,98 0,000 Const(2) 6,21802 0,132713 46,85 0,000 Const(3) 6,97998 0,140354 49,73 0,000 Const(4) 9,21375 0,161950 56,89 0,000 IDHM_Rn -10,9720 0,569948-19,25 0,000 0,00 0,00 0,00 IDHMn 5,80239 0,580026 10,00 0,000 331,09 106,22 1031,96 ESPVIDAn -7,65374 0,303498-25,22 0,000 0,00 0,00 0,00 Log-Likelihood = -5768,113 Test that all slopes are zero: G = 4781,031, DF = 3, P-Value = 0,000 Goodness-of-Fit Tests Method Chi-Square DF P Pearson 18090,0 22241 1,000

17 Deviance 11536,2 22241 1,000 Measures of Association: (Between the Response Variable and Predicted Probabilities) Pairs Number Percent Summary Measures Concordant 9834742 85,0 Somers' D 0,70 Discordant 1713649 14,8 Goodman-Kruskal Gamma 0,70 Ties 15742 0,1 Kendall's Tau-a 0,52 Total 11564133 100,0 Destaca-se que esta análise é confiável, pois o valor de P foi de 0. O modelo apresentou nível de concordância de 85% (acerto). Foi aplicada também a análise de Regressão Logística Ordinal para os dados agrupados em região, no entanto, este não se mostrou confiável por causa do número de dados analisados serem muito baixos. Ordinal Logistic Regression: grupos versus Media ESPVID; Media IDHM_R;... * WARNING * Algorithm has not converged after 20 iterations. * WARNING * Convergence has not been reached for the parameter estimates criterion. * WARNING * The results may not be reliable. * WARNING * Try increasing the maximum number of iterations. Link Function: Logit Response Information Variable Value Count grupos 1 12 2 4 3 7 4 3 Total 26 Logistic Regression Table Odds 95% CI Predictor Coef SE Coef Z P Ratio Lower Upper Const(1) 234,299 22694,1 0,01 0,992 Const(2) 287,421 20887,5 0,01 0,989 Const(3) 351,062 27929,3 0,01 0,990 Media ESPVIDA EST -276,986 60066,7-0,00 0,996 0,00 0,00 * Media IDHM_Rest -110,437 73535,1-0,00 0,999 0,00 0,00 * Media IDHM est -127,477 55619,0-0,00 0,998 0,00 0,00 * Log-Likelihood = -0,000 Test that all slopes are zero: G = 64,858, DF = 3, P-Value = 0,000 Goodness-of-Fit Tests Method Chi-Square DF P Pearson 0,0000003 72 1,000 Deviance 0,0000006 72 1,000

18 Measures of Association: (Between the Response Variable and Predicted Probabilities) Pairs Number Percent Summary Measures Concordant 229 100,0 Somers' D 1,00 Discordant 0 0,0 Goodman-Kruskal Gamma 1,00 Ties 0 0,0 Kendall's Tau-a 0,70 Total 229 100,0 5. ÁRVORE DE DECISÃO PARA AS VARIÁVEIS: IDHMn, IDHM_Rn E ESPVIDAn. Nesta utilizou-se o programa SPSS para as análises Classification Tree Warnings Gain summary Tables are not displayed because profits are undefined. Target category gains tables are not displayed because target categories are undefined. Model Summary Specifications Growing Method CHAID Dependent Variable Independent Variables Validation Região ESPVIDAn, IDHMn, IDHM_Rn None Maximum Tree Depth 3 Results Minimum Cases in Parent Node Minimum Cases in Child Node Independent Variables Included ESPVIDAn, IDHM_Rn, IDHMn 100 50 Number of Nodes 57 Number of Terminal Nodes 44 Depth 3

19

20 Risk Estimate Std. Error,412,007 Growing Method: CHAID Dependent Variable: Região Classification Observed Predicted CO N NE S SE Percent Correct CO 26 0 17 85 337 5,6% N 2 0 278 20 149,0% NE 1 0 1586 30 177 88,4% S 14 0 28 424 722 35,7% SE 9 0 165 259 1235 74,0% Overall Percentage,9%,0% 37,3% 14,7% 47,1% 58,8% Growing Method: CHAID Dependent Variable: Região 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A tarefa da análise discriminante é encontrar a melhor função discriminante linear ou quadrática de um conjunto de variáveis que reproduza, tanto quanto possível, um agrupamento a priori de casos considerados. Um procedimento em passos é utilizado nesse programa, e em cada passo a variável mais poderosa é introduzida na função discriminante. A função critério para selecionar a próxima variável depende do número de grupos especificados (o número de grupos varia de 2 a 20). Quando o número de variáveis é maior do que dois, então o critério de seleção de variáveis é o traço do produto da matriz de covariância para as variáveis envolvidas e a matriz de covariância interclasse em um passo particular. Os cálculos podem ser realizados em toda a população ou em amostra de dados ou mesmo em dados previamente agrupados. Em nossas análises com as variáveis IDHMn, IDHM_Rn e ESPVIDAn, utilizamos a análise discriminante linear e conseguimos um resultado de 0,903 de proporção correta. Isto demonstra coerência na divisão em dois grupos. Além disso, é relevante ressaltar a similaridade destes grupos (municípios) com base nestas variáveis, levando em conta inclusive sua situação geográfica. Na outra análise realizada com base no agrupamento apresentado no dendograma, onde pode ser percebido 4 Brasis, a proporcionalidade ficou em 100%.