Método Magnetométrico



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Transcrição:

Método Magnetométrico Teoria

Conceitos Básicos e Unidades Força entre dois pólos magnéticos F = p1 p2 4πµ R 2 Densidade de fluxo magnético (indução magnética) B = µh Unidade de B (SI) weber / m 2 = teslas(t) Unidade de B (cgs) gauss = 10 4 T 9 5 1 nanotesla (nt no SI) = 1 gamma no cgs nt = 10 T = 10 gauss

Atração e repulsão de polos magnéticos

Campo magnético de um imã R p p 1 2

Campo magnético de um imã

Indução Magnética B

Conceitos Básicos e Unidades O campo magnético pode ser definido como a força de um campo gerado por correntes elétricas Intensidade da força magnetizante H = I / 2R(A / m) (R = raio da espira; I = corrente elétrica) Permeabilidade magnética absoluta Permeabilidade magnética no vácuo (praticamente a mesma da água e do ar) µ = B / H(T m/a) µ o = 4π x 10-7 (T m/a) µ R = µ / µ Permeabilidade magnética relativa o (para qualquer meio fora o vácuo)

κ Processamento e Interpretação de Dados Aerogeofísicos Susceptibilidade Magnética ( ) outra forma de relacionar B e H em termos geológicos Quando um material qualquer é submetido a um campo H, ele adquire uma intensidade de magnetização J proporcional ao campo A constante de proporcionalidade entre J e H é denominada susceptibilidade magnética ( ), ou seja, J κ = κ = 1 µr B = µ oh(1 + κ) H ; ; ; Intensidade de magnetização é o momento magnético (m) por unidade de volume (V) J = m V κ B κ = H(1 + 4πκ)

Susceptibilidade Magnética ( ) Susceptibilidade magnética pode ser medida no campo, ou em amostras de mão (susceptibilímetro ou kappameter) Susceptibilidade magnética é uma grandeza adimensional, porém, em função do sistema de unidades de J e H: κ ( SI) = 4π κ' ( cgs) Susceptibilidade magnética é uma propriedade física inerente as rochas ou solos (geologia) Susceptibilidade magnética é diretamente proporcional ao conteúdo de minerais ferromagnéticos (principalmente magnetita) de rochas ou solos (geologia) κ

Susceptibilidade de rochas e minerais Mineral ou rocha Susceptibilidade (x10 6 SI) METAMÓRFICAS: Xisto 315-3000 Ardósia 0-38000 Gnaisse 125-25000 Serpertinito 3100-75000 Média de variação 0-73000 ÍGNEAS: Granito 10-65 Granito (m) (m) = com magnetita 20-50000 Riolito 250-37700 Pegmatito 3000-75000 Gabro 800-76000 Basaltos 500-182000 Basaltos Oceânicos 300-36000 Peridotito 95500-196000 Média de variação para rochas ácidas 40-82000 Média de variação para rochas básicas 550-122000

Susceptibilidade de rochas e minerais Mineral ou rocha Susceptibilidade (x10 6 SI) SEDIMENTARES: Dolomito (puro) -12.5 + 44 Dolomito (impuro) 20000 Calcário 10-25000 Arenito 0-21000 Folhelho 60-18600 Média de variação 0-360 MINERAIS: Gelo -9 Evaporitos -10 Gipsita -13 Quartzo -15 Grafite -80 a -200 Calcopirita 400 Pirita 50 a 5000 Hematita 420 a 38000 Pirrotita 1250 a 6.3x10 6 Ilmenita 314000 a 3.8x10 6 Magnetita (o) 70000 a 2x10 7

Susceptibilidade magnética de rochas

Magnetização Induzida e Remanente A intensidade de magnetização discutida, decorrente da aplicação do campo H, é considerada INDUZIDA e grafada como Ji Em muitos casos, mesmo na ausência do campo H, é possível medir uma intensidade de magnetização que é originada pelo campo magnético gerado pelos minerais (partículas) da substância. Esta intensidade é denominada magnetização REMANENTE H J i J ( Jr), ou REMANESCENTE, ou PERMANENTE J r Soma vetorial das intensidades de magnetização induzida e remanente

Magnetismo dos Materiais A aproximação de uma substância à uma das extremidades de um cilindro, o qual gera um campo magnético decorrente da circulação de uma corrente elétrica através de espiras que o envolvem, mostra que: a) algumas substâncias podem ser atraídas e outras repelidas; b) a força de atração ou repulsão não é mais intensa no centro do cilindro, onde a intensidade do campo é máxima, mas nas extremidades do cilindro; c) a intensidade da força varia de algumas dezenas de dinas (positiva na atração e negativa na repulsão) até valores superiores a 100.000 dinas; a) substâncias diamagnéticas a) substâncias paramagnéticas b) substâncias ferromagnéticas magnetização espontânea (atração)

Magnetismo dos Materiais a) substâncias diamagnéticas quando submetidas a um campo magnético: fraca magnetização (baixa k) e sentido contrário ao do campo (k negativa); b) substâncias paramagnéticas magnetização fraca (baixa k) e sentido igual ao do campo (k positiva); c) substâncias ferromagnéticas k muito elevada e positiva, do que decorre intensidade de magnetização muito forte no mesmo sentido do campo; d) nas substâncias diamagnéticas e paramagnéticas k é constante; e) em essência, todos os materiais são diamagnéticos; um efeito de superior intensidade superpõ-se ao diamagnetismo: paramagnetismo; f) nos materiais ferromagnéticos existe o alinhamento de momentos magnéticos mesmo na ausência de um campo magnético externo; g) Temperatura de Curie temperatura a partir da qual um material perde sua característica ferromagnética e se comporta como paramagnético

Representação esquemática de momentos (domínios) magnéticos A B C ferromagnético antiferromagnético ferrimagnético

Tipos de magnetização remanente (RM) Natural (NRM) adquirida sob condições naturais; Termal (TRM) adquirida durante o resfriamento (lavas); Isotermal (IRM) adquirida num curto intervalo de tempo (ordem de segs); Química (CRM) adquirida por cristais (pequenos) de magnetita imediatamente abaixo da temperatura de Curie; Termo-química (TCRM) adquirida durante alteração química e esfriamento Detrítica (DRM) adquirida durante a deposição sedimentar; Pós-deposicional (PDRM) adquirida após a deposição sedimentar Viscosa (VMR) adquirida depois de uma longa exposição ao campo;

Magnetização remanente (RM) Primeiramente a RM é adquirida pelo resfriamento e solidificacão de rochas ígneas. Posteriormente a RM pode ser química, viscosa ou pós-deposicional. A RM também é adquirida ao longo do tempo geológico. Especialmente, as rochas ígneas podem ser submetidas a vários processos metamórficos, alterando a RM. Fator (razão) de Konigsberger (Q) Q = J J r i

Escala de inversões de polaridade (reversões) do campo geomagnético nos últimos 80 Ma. Faixas escuras polaridade normal; Faixas claras polaridade inversa

Curvas de deriva polar para a América do Sul e África e a reconstrução desses contiinentes, com a justaposicão de parte dessas curvas. Notar que entre 200 e 130 Ma as curvas divergem

O Campo Magnético Solar

O Campo Magnético Solar

O Campo Magnético Solar

O Campo Magnético Terrestre A Magnetosfera

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm Processamento e Interpretação de Dados Aerogeofísicos O Campo Magnético Terrestre A Magnetosfera

O Campo Magnético Principal da Terra

O Campo Magnético Principal da Terra

O Campo Magnético Principal da Terra

O Campo Magnético Principal da Terra Movimento do fluido condutor do núcleo externo e geração do campo magnético dipolar indicado pelas linhas de força

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm Processamento e Interpretação de Dados Aerogeofísicos Componentes do Campo Magnético da Terra

Componentes do Campo Magnético da Terra = vetor campo potencial magnético (nt) Componente horizontal (direção x; mgal ou nt) = NG NM Relações Fundamentais Componente horizontal (direção y; mgal ou nt) = Componente vertical (direção z; mgal ou nt) = (modificado de Luiz & Silva 1995) NG = Norte Geográfico; NM = Norte Magnético; D = Declinação Magnética; I = Inclinação Magnética. F o = F h no Equador Magnético (I=0 o ); F o = F z no Polo Magnético (I=90 º ); D = 0 o e I = ± 90 o nos polos

Observatórios Geomagnéticos Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Variações do Campo Magnético da Terra (IGRF) e de suas Componentes Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Fonte: http://ngdc.noaa.gov/geomag/wmm

Instrumental Magnético Magnetômetros de torção ou balança (1640) (melhor precisão de ± 10nT) Magnetômetros fluxgate (precisão de 10 a 20 nt) ± Magnetômetros de ressonância (precessão de prótons e vapor de álcalis precisão de Magnetômetros criogênicos (SQUID) (precisão de ± 0.01nT) Gradiômetros ± 0.5 a 1nT)

sensor Magnetômetro de precessão de prótons modelo Envi (Scintrex)

Correções magnéticas Principal correção da variação diurna Secundária correção topográfica (complexa) Subtração do campo principal da Terra IGRF Separação regional-residual (anomalias residuais) Anomalias magnéticas ( δf) δf = F obs ( F F / F / )( nt) o + δ δφ + δ δθ onde F obs é a medida do campo magnético F num ponto da área com coordenadas (x,y); F o é o valor do campo num ponto de referência (x=0; y=0); δ F / δφ e δ F / δθ são os gradientes latitudinais e longitudinais, respectivamente, em nt/km

Variação da intensidade do campo geomagnético ao longo de períodos de 24 horas. Dias perturbados (1 e 8/03/1979) e calmos (11/03/1979)

Mapa de anomalias magnéticas residuais do corpo alcalino de Juquiá-SP

Separação regional-residual em magnetometria e anomalia residual