Propriedades Físicas de alguns compostos

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1 Propriedades Físicas de alguns compostos Tipo de ligação e temperatura de fusão COMPOSTO Tipo de ligação T fusão / o C NaCl iónica 801 Cu metálica 1083 Si covalente 1410 H 2 O intermolecular 0 C 6 H 6 intermolecular 6 Natureza das moléculas e temperatura de ebulição normal Molécula Fórmula T ebulição / o C Néon Ne Propano CH 3 CH 2 CH Benzeno C 6 H Naftaleno C 10 H

2 Será importante o tamanho da núvem electrónica? Molécula Nº de elctrões T ebulição / o C H N O Será importante o momento dipolar da moléculas? Molécula Fórmula Nº de electrões μ / D T ebulição / o C Isobutano (CH 3 ) 3 CH Isobutileno (CH 3 ) 2 C=CH Trimetilamina (CH 3 ) 3 N

3 FORÇAS INTERMOLECULARES Interacções atractivas e repulsivas entre moléculas E p r eq Interacções repulsivas r eq Interacções atractivas

4 Distância de equilíbrio entre moléculas r eq Raio de van der Waals

5 Interacções dipolo permanente - dipolo permanente (Keesom) δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + Orientação relativa com uma componente atractiva (menor energia) Este processo pode estender-se a um grande número de moléculas, mantendo-as atraídas umas às outras. δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ - δ + δ -

6 Factores condicionantes das interacções de Keesom: Momentos dipolares: μ 1, μ 2 Distância entre as moléculas: r Temperatura: T E Constante μ 1 2 μ 2 2 E K = - Constante r 6 T

7 Interacções dipolo permanente - dipolo induzido (Debye) Uma molécula apolar aproxima-se de outra em que há um dipolo permanente: δ - δ + À medida que se aproxima, os seus electrões serão atraídos pelo polo positivo da primeira molécula e a núvem electrónica deforma-se, formando-se um dipolo induzido: id δ - δ + δ - δ + O mesmo se passa se a molécula for polar dipolo iniciali i dipolo induzido μ i = α E polarizabilidade (facilidade com que a núvem electrónica se deforma por acção De um campo eléctrico não escalar) Gases raros He Ne Ar Kr Xe Número de electrões α / cm

8 Factores condicionantes das interacções de Debye: Momentos dipolares: μ 1, μ 2 Polarizabilidades: α 1, α 2 Distância entre as moléculas: r E D = - Constante ( D ( μ 12 α 2 + μ 2 2 α 1 ) r 6 r 6

9 Interacções dipolo instantâneo - dipolo induzido (London) Numa molécula l simétrica i (Ex: Br 2 ), em média não há qualquer distorção eléctrica Mas até num átomo de He, se em determinado instante os dois electrões estiverem do mesmo lado do nucleo, há um dipolo instantâneo O mesmo acontece nas moléculas, devido ao movimento dos electrões: Um instante depois, a polaridade pode ser invertida: O constante movimento dos electrões causa dipolos instantâneos que flutuam rapidamente, mesmo em moléculas apolares Estes dipolos temporários originam interacções entre as moléculas Como?

10 Interacções dipolo instantâneo - dipolo induzido (London) Uma molécula que num instante está apolar aproxima-se de outra em que há um dipolo instantâneo: À medida que se aproxima, os seus electrões serão atraidos pelo polo positivo da primeira molécula, formando-se um dipolo induzido: dipolo temporário inicial dipolo induzido Instantes depois pode haver inversão de polaridade, mas nas duas moléculas as polaridades flutuam sincronizadas e a atracção mantém-se: Este processo pode estender-se a um grande número de moléculas, l mantendo-as atraídas umas às outras.

11 Factores condicionantes das interacções de London: Polarizabilidades: α 1, α 2 Distância entre as moléculas: r E EL = - Constante α 1 α 2 r 6 Interacções de van der Waals Keesom ( dipolo permanente - dipolo permanente) Debye (dipolo permanente - dipolo induzido) y ( p p p ) London (dipolo instantâneo - dipolo induzido)

12 Moléculas pequenas Importância relativa das forças de van der Waals Composto μ / D α / cm 3 E K / kj mol -1 E D / kj mol -1 E L / kj mol -1 Ar CO HI HBr HCl NH H 2 O

13 Importância relativa das forças de van der Waals Etano μ=0 Interacções etano-etano: London T eb : K Fluorometano μ=1.82 D dipolo permanente Interacções fluorometano-fluorometano: Keesom Debye T London eb : K Nº total de electrões nas duas moléculas: 18 (moléculas pequenas) Interacções de London semelhantes As T eb aumentam com as interacções de Keesom para moléculas pequenas

14 Moléculas grandes Diclorobenzeno: C 6 H 4 Cl 2 (para) (meta) H (orto) H H H Cl Cl Cl Cl H H H Cl H H H Cl H H α / cm μ / D T eb /K Para moléculas de grandes dimensões as interacções de Keesom não têm contribuição importante. As interacções predominantes são as de London.

15 Importância relativa das forças de van der Waals As interacções de Debye são em geral as mais fracas As interacções de Keesom são importantes apenas para moléculas de momento dipolar (μ) elevado e polarizabilidade (α) baixa moléculas pequenas As interacções de London são predominantes para moléculas de elevada polarizabilidade (α), mesmo quando são fortemente polares.

16 Ligações de Hidrogénio Composto Fórmula α / cm 3 μ / D T eb / o C Etanol C 2 H 5 OH Óxido de etileno O H 2 C CH 2 Condições para que se estabeleçam ligações de Hidrogénio: Existir um átomo de H ligado a um átomo muito electronegativo (F, O, N ou até Cl e S) Existir outro átomo muito electronegativo com um par de e - s não partilhado (q - ) X (q + ) H.. Y

17 Exemplos de interacções por ligação de hidrogénio Ligação de hidrogénio i.. Átomos muito electronegativos Par de e - s não partilhados

18 Exemplos de interacções por ligação de hidrogénio Estrutura do gelo.. Ligação de hidrogénio oxigénio i hidrogénio i

19 HF sólido Estruturas em Cadeia Ácido bórico Estruturas em Folha

20 Propriedades que dependem das forças intermoleculares Temperatura de fusão Temperatura de ebulição Tensão superficial Viscosidade Miscibilidade de líquidos Solubilidade de sólidos em líquidos

21 Ebulição P vapor = P atmosférica Temperatura de ebulição) (função da pressão atmosférica)

22 TENSÃO SUPERFICIAL

23 TENSÃO SUPERFICIAL Superfície do líquido dw γ = dw da

24 Tensão Superficial comparada com Temperatura de ebulição normal Composto γ / 10 3 N m 1 (20 o C) T eb / o C H 2 O água CH 3 OH metanol C 2 H 5 OH etanol C 3 H 7 OH propanol C 6 H 5 OH fenol C 6 H 5 NH 2 anilina C 6 H 5 NO 2 nitrobenzeno

25 Viscosidade Perfil de velocidades num tubo cilíndrico

26 VISCOSIDADE Placa móvel v F = η A(dv/dL) A Placa imóvel

27 Viscosidades GÁS, a 0 o C Viscosidade, id d η (Pa.s) H Ar (N 2 + O 2 ) Xe LÍQUIDO, a 25 o C Viscosidade, η (Pa.s) benzeno água acetona metanol etanol propanol mercúrio nitrobenzeno azeite glicerol

28 Miscibilidade de Líquidos A água e os hidrocarbonetos não são miscíveis Porquê? Balanço energético

29 SUMÁRIO 10 Forças Intermoleculares Interacções Atractivas e Repulsivas entre Moléculas Interacções de van der Waals - Interacções de Keesom (dipolo permanente-dipolo permanente) - Interacções de Debye (dipolo permanente-dipolo induzido) - Interacções de London (dipolo instantâneo dipolo induzido) - Factores de que dependem - Importância relativa das interacções de van der Waals. Exemplos Ligações de Hidrogénio - Evidência da sua existência - Natureza - Geometria - Exemplos

30 SUMÁRIO 10 - Cont. Propriedades dos Compostos Moleculares Temperatura de fusão Temperatura de ebulição Tensão superficial Viscosidade Solubilidade e Miscibilidade

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