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Transcrição:

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) No tratamento das fraturas expostas tipos I e II de Gustilo e Anderson, uma das alternativas de antibioticoterapia profilática preconizada, em casos de alergia a cefalosporinas, é o uso de: a) azitromicina b) gentamicina c) metronidazol d) ciprofloxacino 2) No diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP), a dosagem sanguínea de D-Dímero pode ser interpretada da seguinte forma: a) D-Dímero não tem valor no diagnóstico de TVP b) níveis séricos normais de D-Dímero excluem TVP c) níveis séricos normais de D-Dímero não excluem TVP d) níveis séricos aumentados de D-Dímero excluem TVP 3) Na avaliação das fraturas do acetábulo, as incidências radiológicas conhecidas como oblíqua ilíaca (alar) e oblíqua do obturador (obturatriz) permitem avaliar, respectivamente: a) coluna posterior e parede anterior, coluna anterior e parede posterior b) coluna anterior e parede posterior, coluna posterior e parede anterior c) coluna posterior e parede posterior, coluna anterior e parede anterior d) coluna anterior e parede anterior, coluna posterior e parede posterior 4) A situação abaixo em que NÃO há indicação absoluta de tratamento cirúrgico nas fraturas do terço médio da clavícula é: a) fraturas expostas b) intolerância à imobilização c) déficit neurológico progressivo d) encurtamento maior ou igual a 2cm 5) No tratamento das lesões de ponta de dedo, o retalho V-Y de Atasoy tem indicação nas amputações com orientação: a) oblíqua sagital e oblíqua volar b) oblíqua sagital e transversa c) oblíqua dorsal e transversa d) oblíqua volar e transversa 6) Na fratura metafisária distal do rádio em um menino de 8 anos, os graus de deformidade aceitáveis para tratamento conservador nos planos sagital e coronal, são, respectivamente: a) 0 o de angulação no plano sagital e 0 o de angulação no plano coronal b) 10 o de angulação no plano sagital e 0 o de angulação no plano coronal c) 20 o de angulação no plano sagital e 15 o de angulação no plano coronal d) 30 o de angulação no plano sagital e 20 o de angulação no plano coronal 2

7) Em crianças, as fraturas supracondíleas do úmero, com desvio posteromedial do fragmento umeral distal, colocam em risco a seguinte estrutura: a) nervo ulnar b) nervo radial c) nervo mediano d) artéria braquial 8) Em paciente com lesão isolada do tendão flexor superficial do dedo médio da mão direita, pode-se esperar: a) ausência de flexão do dedo b) flexão ativa isolada da articulação metacarpofalangeana c) flexão ativa completa do dedo, incapacidade de flexão ativa isolada da interfalangeana distal d) flexão ativa completa do dedo, incapacidade de flexão ativa isolada da interfalangeana proximal 9) Segundo Lauge-Hansen, o estágio IV da fratura do tornozelo em supinação e rotação externa equivale à fratura: a) do maléolo medial b) do maléolo lateral c) do maléolo posterior d) suprassindesmal da fíbula 10) Na lesão de Essex-Lopresti, há a fratura da cabeça do rádio associada à: a) fratura do capítulo b) fratura do olécrano c) instabilidade do cotovelo d) instabilidade da rádioulnar distal 11) Nas lesões da coluna vertebral com presença de sinais de déficit neurológico por comprometimento medular, está indicado o uso de metilprednisolona na seguinte posologia: a) 40mg/kg na primeira hora e 5,4mg/kg/hora nas 23 horas seguintes, para lesões com até 24 horas de b) 30mg/kg na primeira hora e 5,4mg/kg/hora nas 23 horas seguintes, para lesões com até 8 horas de c) 20mg/kg na primeira hora e 5,4mg/kg/hora nas 23 horas seguintes, para lesões com até 8 horas de d) 10mg/kg na primeira hora e 5,4mg/kg/hora nas 23 horas seguintes, para lesões com até 24 horas de 12) Na avaliação de um paciente com suspeita de luxação glenoumeral, uma incidência radiológica alternativa na impossibilidade de se realizar a incidência axilar é: a) Zanca b) West Point c) Velpeau View d) AP Verdadeiro 3

13) As fraturas de Barton, do tipo volar, na classificação proposta por Thomas, são classificadas como: a) Smith I b) Smith II c) Smith III d) Smith IV 14) Em 1989, La Fontaine propôs seis critérios de instabilidade para o tratamento cirúrgico de fraturas do terço distal do rádio. Segundo ele, a fratura é considerada instável na presença de: a) 1 ou mais critérios b) 2 ou mais critérios c) 3 ou mais critérios d) 4 ou mais critérios 15) Segundo Tile, as lesões do anel pélvico verticalmente instáveis correspondem ao tipo: a) A b) B c) C d) D 16) Os músculos inervados pelo nervo interósseo anterior no antebraço são: a) flexor profundo do indicador, flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos, pronador quadrado b) flexor profundo do indicador, flexor profundo do dedo médio, flexor longo do polegar e pronador quadrado c) flexor superficial dos dedos, flexor profundo do indicador, flexor profundo do dedo médio e pronador quadrado d) flexor superficial dos dedos, flexor longo do polegar, flexor profundo do indicador e flexor profundo do dedo médio 17) Dos tipos de fixação a seguir, o que NÃO utiliza o princípio de estabilidade absoluta é: a) placas de compressão b) hastes intramedulares c) parafusos de tração d) banda de tensão 18) Em uma fratura 3.3 C2 na classificação AO, os princípios de escolha para seu tratamento são: a) estabilidade relativa nas fraturas articular e metafisária b) estabilidade absoluta nas fraturas articular e metafisária c) estabilidade relativa na fratura articular e absoluta na fratura metafisária d) estabilidade absoluta na fratura articular e relativa na fratura metafisária 19) Um tumor de células gigantes do fêmur distal, com ruptura do periósteo e extensão para as partes moles adjacentes, é classificado, por Campanacci, como: a) grau I b) grau II c) grau III d) grau IV 4

20) Nas fraturas de Bennett, o desvio do fragmento distal é causado pela ação do tendão: a) abdutor longo do polegar b) extensor curto do polegar c) abdutor curto do polegar d) adutor do polegar 21) No tratamento conservador do pé torto congênito pelo método de Ponseti, a primeira deformidade a ser corrigida é: a) varo b) equino c) adução d) cavismo 22) Na fratura transtrocanteriana de traço reverso, o implante NÃO indicado é: a) DHS b) DCS c) placa lâmina d) haste cefalomedular 23) No tratamento das fraturas da diáfise da tíbia com hastes intramedulares, a complicação mais frequente é: a) infecção b) pseudartrose c) dor no joelho d) quebra do parafuso de bloqueio 24) A classificação descrita por Essex-Lopresti para o tratamento das fraturas de calcâneo é baseada no seguinte método de imagem: a) cintilografia óssea b) radiografias simples c) ressonância magnética d) tomografia computadorizada 25) Nas incidências descritas por Broden para avaliação da superfície articular da faceta posterior do calcâneo, a porção anterior da faceta posterior é mais bem visualizada é na angulação de: a) 10º b) 20º c) 30º d) 40º 26) A fratura de Jones ocorre no seguinte osso: a) 5 º metatarso b) calcâneo c) navicular d) cuboide 5

27) Nas fraturas do odontoide do tipo II de Anderson e D Alonzo, a principal complicação do tratamento conservador é: a) síndrome de Brown-Séquard b) intolerância à imobilização c) luxação atlantoaxial d) pseudartrose 28) Na doença de Legg-Perthes-Calvé, NÃO é considerado um sinal radiológico de cabeça em risco: a) cistos metafisários b) calcificação lateral da epífise c) lateralização da epífise femoral d) fragmentação da epífise femoral 29) Das estruturas abaixo, a responsável pelo quadro de pronação dolorosa é: a) ligamento anular da cabeça do rádio b) cápsula articular do cotovelo c) membrana interóssea d) tendão do bíceps 30) Uma lesão de tendão flexor da mão dentro do túnel do carpo está na seguinte zona de Verdan: a) I b) II c) III d) IV 6

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