DESTAQUES Bovespa sobe mais de 2% embalada por altas de Vale e Petro FGC obtém vitória no STJ contra fundação Preço dos imóveis tem queda real em maio Vale sobe com relatório de ItaúBBA e preço Oi se fortalece para fase de consolidação Em IPO, Par Corretora capta mais de R$ 600 milhões Para mais notícias em tempo real:
FECHAMENTO ANTERIOR (02/06/2015) ALTA 2,27 MÍNIMA 56.422 ABERTURA 56.655 MÁXIMA 57.287 FECHAMENTO 56.656 VOLUME 7.571.573.108 MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO % LIGT3 R$ 15,80 2,13 CSNA3 R$ 6,10-7,15 POMO4 R$ 2,65 1,92 BBAS3 R$ 24,55-4,81 MRVE3 R$ 8,71 1,75 USIM5 R$ 5,25-4,20 GFSA3 R$ 2,62 0,76 GOAU4 R$ 9,83-4,19 PETR3 R$ 13,27 0,68 GOLL4 R$ 8,02-4,18 A Bolsa brasileira fechou em alta nesta terça-feira. Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora Corretora, Índice confirma reação testando sua MME de 50 períodos na região os 54.200 pts e pode tentar uma recuperação de sua tendência mais longo iniciada em fev15. A superação dos 54.610pts indicaria melhora da sua inclinação podendo indicar retorno aos 55.560 e depois 56 mil pts. Do lado negativo algum sinal de topo abaixo dos abaixo dos 55.640 pts reforçado a posteriori pela perda de sua MME de 200 em 52.927 pts poderia indicar formação de uma nova onda de baixa para índice com objetivo inicial na região dos 52.300 mi pts e na sequencia poderia voltar olhar a região dos 51.250 pts. BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos % Dow Jones 17,826.30-1,54 Euro 3,701.90 +0,76 CAC 40 5,164.94 +0,42 S&P 500 2,081.18-1,13 FTSE 100 7,041.73 +0,67 Shangai 4,217.08-1,64 Nasdaq 4,931.81-1,52 DAX 11,871.12 +0,29 Nikkei 19,634.49-0,09 AGENDA 2
BOVESPA SOBE MAIS DE 2% EMBALADA POR ALTAS DE VALE E PETRO A Bovespa subiu mais de 2% nesta terça -feira, embalada pelas altas expressivas de Vale e Petrobras. O setor financeiro também fechou no azul, revertendo parte das perdas acumuladas nas últimas duas semanas. A expectativa pela precificação da oferta da Par Corretora reforçou o otimismo dos investidores para o primeiro IPO do mercado brasileiro neste ano. Assim, o Ibovespa subiu 2,27% e fechou na máxima de 54.236 pontos. Vale puxou os ganhos, seguidas de perto por Petrobras. No caso da Vale, o mercado atribuiu a alta principalmente ao relatório do Itaú BBA, que elevou a recomendação das ações de underperform para neutra, com o fim de uma tendência negativa de revisão de ganhos. Além disso, as bolsas asiáticas tiveram altas expressivas, alimentadas novamente por rumores de novas medidas de estímulo econômico na China. E o preço do minério de ferro na China subiu 1,89%, para US$ 63,02 por tonelada. Os papéis da Petrobras reagiram ao resultado da captação internacional, a primeira feita pela companhia desde o escândalo da Operação Lava -Jato. A emissão alcançou US$ 2,5 bilhões em bônus com prazo de cem anos, mas a demanda chegou a US$ 13 bilhões. Oi também foi destaque de alta. A empresa anunciou nesta terça- feira a conclusão da venda da participação que possuía na Portugal Telecom para a Altice. O negócio envolve as operações da PT em Portugal e na Hungria. A empresa negocia agora a venda de ativos no Brasil e na África. FGC OBTÉM VITÓRIA NO STJ CONTRA FUNDAÇÃO O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) conseguiu uma importante vitória ontem no STJ no embate que envolve a indenização dos fundos de pensão quando há a quebra de uma instituição financeira. A 3ª Turma foi unânime ao decidir que a indenização no teto de até R$ 250 mil vale para o fundo de pensão e não para cada participante da entidade, o que deve orientar processos semelhantes. Em 46 processos, os fundos de pensão pedem na Justiça para que a garantia do FGC para aplicações em certificados de depósito bancário ou letras de crédito seja válida por CPF dos beneficiários. Pelo regulamento do fundo, quando se trata de aplicação feita por pessoa jurídica, o ressarcimento é válido por CNPJ, o que restringe o desembolso do FGC. A discussão envolve centenas de milhões de reais, já que algumas fundações têm mais de cem mil participantes. O caso julgado ontem envolve a Fundação Codesc de Seguridade Social, que cobrava do FGC uma indenização por participante do fundo depois de perder dinheiro com a quebra do Banco Santos, em 2005. Não foram poucos os casos de quebras de instituições financeiras como Morada, BVA, Rural e Cruzeiro do Sul que afetaram o resultado de fundos de pensão nos últimos anos. A avalanche de ações judiciais das fundações contra o FGC pedindo a indenização por beneficiário trouxe preocupação tanto ao BC quanto aos bancos integrantes do fundo. Para esses agentes, a vitória dos fundos de pensão poderia comprometer o patrimônio do FGC, que fechou dezembro em R$ 40,7 bilhões. PREÇO DOS IMÓVEIS TEM QUEDA REAL EM MAIO O aumento médio no preço dos imóveis anunciados nas 20 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Ampliado, em maio, foi de 0,16%, abaixo da inflação esperada para o período, de 0,55%, ou seja, com queda real. Foi o sétimo mês seguido que o indicador ficou abaixo da inflação na base de comparação mensal. O preço médio por metro quadrado ficou em R$ 7.599 no mês. O indicador é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o portal Zap Imóveis. A variação acumulada no ano é de 1,25%, também abaixo da inflação projetada para o intervalo de janeiro a maio, de 5,14%. Nos 12 meses encerrados em maio, a variação foi de 4,91%, ante a inflação estimada de 8,27%. Esse foi o quinto mês seguido em que o indicador teve queda real nessa base de comparação anual. O Rio de Janeiro continua com o metro quadrado anunciado mais caro, de R$ 10.642, seguido por São Paulo (R$ 8.585). 3
VALE SOBE COM RELATÓRIO DE ITAÚBBA E PREÇO Um relatório divulgado ontem pela corretora Itaú BBA colocou perspectivas mais otimistas para a Vale em cenário que vem sendo marcado por más notícias para as grandes mineradoras mundiais, com a queda nos preços e o desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado de minério de ferro. A análise da corretora contribuiu para que as ações da mineradora terminassem o dia como uma das maiores altas do Ibovespa. A ação preferencial da empresa fechou a R$ 18,01, alta de 7,46%. No acumulado do ano até ontem, a ação ainda acumulava queda de 3,22%. O mercado avaliou que, além do relatório da Itaú BBA, a alta nos preços do minério de ferro também contribuiu para o comportamento das ações da Vale. O produto com teor de ferro de 62% subiu 1,89% ontem no mercado à vista da China, para US$ 63,02. Rio Tinto e BHP Billiton. O sentimento entre analistas de diferentes bancos ouvidos pelo Valor é de que o otimismo com a Vale está mais relacionado a questões de curto prazo, pois os problemas estruturais do mercado não mudaram. No seu relatório, o Itaú BBA elevou de "underperform" para "neutra" a recomendação para os papéis da mineradora. De acordo com corretora, a posição mais construtiva sobre a Vale resulta do fim de uma tendência negativa de revisão de ganhos, do fato de que o risco de alavancagem da empresa está sob controle e também da previsão de uma melhoria no fluxo de caixa livre da companhia a partir de 2017. OI SE FORTALECE PARA FASE DE CONSOLIDAÇÃO Os gestores da Oi ainda não desistiram de conduzir a companhia a uma possível consolidação no mercado brasileiro de telecomunicações. O assunto volta à tona no momento em que a americana AT&T planeja reunir -se com o governo brasileiro para fortalecer sua presença no Brasil. "Acreditamos que a consolidação vai ocorrer mais cedo ou mais tarde. Agora estamos focando na operação. Assim, a companhia estará mais forte e preparada quando esse momento chegar", disse Bayard Gontijo, presidente da Oi. O executivo negou que já tenha ocorrido uma aproximação entre a Oi e a AT&T, mas não descartou interesse. Uma eventual negociação com a Telecom Italia em torno de uma fusão com sua subsidiária TIM Brasil também continua no radar da companhia brasileira. Assim, com a situação financeira seguindo para um equilíbrio, Gontijo espera que a empresa esteja pronta para o próximo passo, em direção à consolidação. A AT&T pode entrar no mercado de telefonia no país tanto por meio de uma aquisição ou fusão com operadora existente, quanto pela compra de frequência. EM IPO, PAR CORRETORA CAPTA MAIS DE R$ 600 MILHÕES A FPC Par Corretora de Seguros, controlada pela Caixa Econômica Federal captou R$ 602,8 milhões em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo o registro da operação na CVM. Foram vendidas 48,889 milhões de ações na operação, a R$ 12,33 cada. A oferta foi apenas secundária, com a venda de ações detidas pela GP Investimentos, pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal e pelo fundo Évora. Foram vendidos os lotes principal e suplementar de ações na operação. A oferta da Par Corretora foi o primeiro IPO realizado no Brasil neste ano. 4
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