SUSPENSÃO DE REGISTRO



Documentos relacionados
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS NORMA OPERACIONAL Nº 001/2009 DIREH, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009

ANUIDADE DE 2011 CONCESSÃO DE REDUÇÃO DE ANUIDADE PARA PESSOA FÍSICA (RESOLUÇÃO CRC SP Nº 1071/2010)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 31/2012

PORTARIA DETRO/PRES. Nº 1088 DE 17 DE SETEMBRO DE 2012.

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo:

Dispõe sobre Certificação do Atuário Responsável Técnico e do Atuário Independente e sobre Eventos de Educação Continuada.

RESOLUÇÃO Nº 253 DE 4 DE OUTUBRO DE 2000

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

SEGURO-DESEMPREGO - EMPREGADO DOMÉSTICO - Considerações

*Decreto /2012: DECRETO Nº , DE 16 DE JULHO DE DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 489, DE 31 DE MAIO DE 2012.

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2006 / 2007

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Parágrafo 2o - O Certificado é assinado pelo presidente do CONRE ou por seu substituto legal.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação

CAPÍTULO I - PROPÓSITO E ABRANGÊNCIA

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO, RENOVAÇÃO, EXTENSÃO E CANCELAMENTO DE BOLSAS/TAXAS PARA OS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Dispõe sobre adoção de critérios para redução da anuidade do exercício de 2010 aos profissionais de contabilidade e dá outras providências

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu Foz Previdência

Análise Social para redução de mensalidade 2015

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação

REQUERIMENTO PESSOA JURÍDICA

LAY OFF LEGISLAÇÃO encontra-se transcrito todo o texto, posto que pertinente. Ao final de cada item,

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 004/2012.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Prorrogação do Período Licença Maternidade Posterior ao Parto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010/CPG

Art Art IV -...

DECRETO Nº , DE 04 DE DEZEMBRO DE 2002 (*) GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, e

REGULAMENTO DAS BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA PÓS-GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DESTINADAS A ESTUDANTES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E DE TIMOR LESTE

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez Seção I, p.

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS INSTITUCIONAIS

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Norma para Concessão de Bolsa de Pesquisa

NORMAS DE CONCESSÃO DE SUBSÍDIO PARA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 37/2009

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque.

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 52/2011, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011

Registro de egressos de cursos superiores de tecnólogos

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ UVA PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS - PROARES. Edital 04/2014

A Constituição Federal88 determina em seu art. 201 a garantia do benefício de salário-família aos trabalhadores de baixa renda.

RESOLUÇÃO CRP-16 Nº 005/2012

PORTARIA n.º 003/ SMTT

CONSIDERANDO que muitas destas Organizações Contábeis não têm condições de arcar com o pagamento da anuidade integralmente;

DA EMISSÃO DAS DEBÊNTURES. Artigo com redação dada pela Instrução CVM nº 307, de 7 de maio de 1999

ORDEM DE SERVIÇO PRFN 3ª REGIÃO Nº 004 de 16 de dezembro de 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO ASSESSORIA INTERNACIONAL

PORTARIA CNMP-PRESI Nº 78, DE 9 DE JULHO DE 2015.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

PREFEITURA MUNICIPAL DE MUNIZ FREIRE - ES

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010

ATO Nº 017 DE 07 DE JULHO DE 2006

RESOLUÇÃO Nº 3.736, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE DO PREFEITO

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO D E C Ex D E P A COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA

RESOLUÇÃO N. 58, DE 20 DE JULHO DE 2010.

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONCORRÊNCIA AA 03/2015 QUESTIONAMENTO 12. Pergunta: No que tange ao Anexo II Critérios de elaboração e julgamento da proposta técnica:

RESOLUÇÃO Nº 306, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2002

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O presente Contrato fica vinculado a Apólice apresentada pela CONTRATADA.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BOLSAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPU Nº 05, DE 24 AGOSTO DE 2010

2 Lei / Alterações no Abono Salarial: Quanto ao período de tempo e valor

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 008, DE 10 DE JULHO DE 2007 (Publicada no Diário Oficial do Espírito Santo em 11 de julho de 2007)

Lei nº Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências.

ATO DELIBERATIVO N 41, DE 19 DE JUNHO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

Serviço Público Federal Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina - CRF/SC

EDITAL PPG-ICAL N 24/2015 PROCESSO SELETIVO PARA BOLSA DE PÓS-DOUTORADO PNPD/CAPES

FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 23, 10 DE NOVEMBRO DE 2011

LEI Nº 007/91. A Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, decretou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO

RESOLUÇÃO N 26/95 - CUn

RESOLUÇÃO Nº 69, DE 30 DE JANEIRO DE 2014

REGULAMENTO BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA ESTRANGEIROS

PRESIDÊNCIA 19/04/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21 / 2013

TESTE RÁPIDO LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA O MTE

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

EDITAL Nº 01/2009-DPPG

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

NORMA DE CONCESSÃO DE LICENÇA NOR 305

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/ CAS

Estado do Rio Grande do Sul PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA Secretaria Geral de Governo

Transcrição:

SUSPENSÃO DE REGISTRO O comprovado não exercício da profissão permite ao economista regularmente inscrito requerer a suspensão do registro, caso o não exercício seja temporário, ou, o seu cancelamento, na hipótese de que o não exercício configure-se como definitivo, sendo que, em qualquer caso, seja suspensão, seja cancelamento, o único fundamento para a manutenção ou dispensa do registro é o exercício ou não da profissão, nos termos do artigo 14 da Lei nº 1411/51. 1 - Poderá ser concedida a suspensão do registro nos casos de ausência do país em viagem de trabalho ou complementação de estudos, durante o tempo do período integral de ausência no exterior, a ser declarado pelo requerente, observado o seguinte regramento: 2 Encerrado o prazo declarado pelo interessado, na forma prevista neste parágrafo, configurada a necessidade de permanência do economista no exterior, poderá ser concedida a prorrogação da suspensão até a nova data declarada pelo requerente para o seu retorno. 3 A aprovação da suspensão do registro na forma deste parágrafo é condicionada à comprovação documental das circunstâncias, seja por meio de declarações do empregador ou outra possibilidade que comprove o desenvolvimento de atividade no exterior ou ainda com base em documentos fornecidos pela instituição de ensino onde o interessado venha realizar estudos, ou, outros documentos que comprove efetivamente as circunstâncias. 4 O retorno ao Brasil antes do prazo fixado no deferimento da suspensão implica na automática reativação do registro e, por conseguinte, na normal exigibilidade das anuidades a partir da data de retorno, cabendo ainda ao economista informar essa ocorrência ao CORECON.

A suspensão do registro desobriga o profissional do pagamento das anuidades vincendas relativas ao período pelo qual foi deferida a suspensão. No último dia do período de suspensão concedido, ocorre a automática reativação do registro e, por conseguinte, a normal incidência das anuidades a partir dessa data. O requerimento solicitando a suspensão do registro deverá ser acompanhado dos documentos que comprovem as situações descritas, sendo da exclusiva competência do Plenário do Conselho Regional o julgamento dos pedidos, sendo que: É admitida a hipótese da suspensão do registro quando requerida pelo economista para participação em cursos de pós-graduação realizados no Brasil, com duração superior a 360 (trezentas e sessenta) horas/aula, em que o profissional permaneça sem a percepção de renda, circunstâncias a serem comprovadas por meio de documentos da instituição de educação e do empregador ou por outros meios oficiais. Poderá ser concedida a suspensão do registro nos casos de comprovado não exercício temporário da profissão, que se caracteriza pelas situações de: Comprovado desemprego e não exercício de qualquer atividade profissional, de qualquer tipo ou natureza, por parte do economista requerente; Afastamento integral das atividades laborativas por motivo de doença com a percepção, pelo economista requerente, de auxílio-doença previdenciário a cargo do INSS, nos termos da Lei nº 8.213/91 e demais normas previdenciárias pertinentes, desde que o período de afastamento concedido seja igual ou superior a cento e oitenta dias.

A suspensão de que trata este artigo será concedida: Pelo prazo máximo de 1 (um) ano, prorrogável por igual período, para o caso de afastamento por desemprego mencionado no inciso I do caput deste artigo. Pelo prazo fixado pelo INSS para o afastamento integral do trabalho com percepção de auxílio-doença, para o caso do previdenciário, na forma prevista no inciso II do caput deste artigo. Decorrido o prazo pelo qual foi concedida a suspensão, o requerente fica obrigado a comprovar a permanência da situação de desemprego ou de afastamento previdenciário para obter a prorrogação. O exercício de qualquer atividade profissional antes do término do prazo fixado no deferimento da suspensão implica na automática reativação do registro e, por conseguinte, na normal exigibilidade das anuidades a partir da data de retorno. Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, a suspensão do registro desobriga o profissional do pagamento das anuidades relativas ao período pelo qual foi deferida. No último dia do período concedido, ocorre automática reativação do registro e, por conseguinte, a normal incidência das anuidades a partir dessa data. O requerimento solicitando a suspensão do registro ou a sua prorrogação deverá ser acompanhado de: Documentos que comprovem inequivocamente. A situação de desemprego do profissional, evidenciando tanto as circunstâncias da perda da atividade profissional anterior, a ser constatada pela apresentação do termo de rescisão de contrato de trabalho, cópia da página da Carteira de Trabalho e Previdência Social

relativa ao último contrato de trabalho e da página imediatamente posterior, da publicação do ato de exoneração de cargo público, do encerramento de empresa ou da baixa de registro fiscal de profissional liberal ou autônomo, entre outros documentos formais de comprovação da circunstância, bem como, das fontes de rendimentos do requerente no período em que requer a suspensão. A concessão do benefício de auxílio-doença concedido pelo órgão previdenciário, indicando expressamente o afastamento integral das atividades laborativas por período igual ou superior a 180 dias. Declaração firmada pelo requerente, em qualquer caso, de que tem conhecimento das condições fixadas pela presente regulamentação para a concessão do benefício, obrigando-se, sob pena de falsidade, a comunicar imediatamente ao CORECON a retomada de qualquer tipo de atividade profissional que venha a empreender. É da exclusiva competência do Plenário do Conselho Regional o julgamento dos pedidos de suspensão de registros, cabendo ao relator e ao colegiado deixar assente no processo respectivo quais são os elementos dos autos que comprovam, a seu juízo: A efetiva ocorrência de desemprego e não exercício de qualquer atividade profissional, de qualquer tipo ou natureza, por parte do requerente; A comprovada concessão de afastamento integral das atividades laborais por decisão do órgão previdenciário por período igual ou superior a cento e oitenta dias, com a percepção do auxílio-doença. Não dão ensejo à suspensão do registro outros benefícios previdenciários, inclusive em função de enfermidade ou acidente, que não impliquem no afastamento integral do beneficiário, ou causem apenas afastamento parcial, em prazo inferior a 180 (cento e oitenta) dias, ou restrições específicas ao exercício do trabalho.

Não serão emitidas quaisquer certidões durante o período de suspensão do registro por desemprego e não exercício de qualquer atividade profissional ou por afastamento integral do trabalho com percepção de auxílio-doença. A condição de inadimplência com as anuidades não obsta a concessão da suspensão.