TSE Tribunal Superior Eleitoral Desafios na Identificação Segura do Cidadão
Agenda Escopo da discussão Breve histórico Projeto Identificação Civil Nacional (TSE) Benefícios da Identificação Digital Desafios
Escopo da discussão Elementos para a Identificação Segura Cadastro nacional de dados civis Dados biográficos e biométricos Cartão de identificação Tipo smartcard Certificado digital Autenticação PIN Reconhecimento impressões digitais
Breve histórico [1997] Criação do Registro de Identidade Civil RIC (Lei n. 9.454/1997) Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil (Lei n. 12.058/2009) Número único [2004] Título Eleitoral com biometria Criar novo documento de identificação do eleitor, reduzindo a intervenção dos mesários no processo de identificação. [2007] Convênio TSE - Ministério da Justiça Justiça Eleitoral => coleta dos dados biométricos Ministério da Justiça => gestão do cadastro e emissão do RIC
Breve histórico [2008] Piloto do cadastramento biométrico SC (São João Batista), MS (Fátima do Sul) e RO (Colorado do Oeste) [2014] Aquisição do AFIS pelo TSE Batimento biométrico 24 milhões de eleitores 5 mil agrupados em coincidência Pior caso: 47 títulos eleitorais, 28 RGs, 27 CPFs [2015] Projeto ICN (Projeto de Lei n. 1.775/2015) Revogação do RIC Gestão da ICN pela Justiça Eleitoral Integração dos cadastros públicos
Cadastro Nacional Dados biográficos de identificação Nome, filiação, sexo, data de nascimento, naturalidade Dados biométricos Impressões digitais - todos os dedos das mãos Fotografia da face Requisito fundamental Garantia de unicidade do registro
Integração dos cadastros públicos Cadastros nacionais SEM biometria CPF - Fiscal CNS - Saúde CNIS (NIT/NIS) Sociais/Trabalho CAGED Empregados/Desempregados (CEF programas sociais) Cadastros estaduais COM impressões digitais Institutos de identificação (SSP) Informatizados: 11 estados ICN - Cadastro nacional E dados biométricos
Fluxo dos Dados de Identificação Nascimentos Óbitos Barramento de Integração do ICN DNV Cartórios DNV Maternidade Hospitais Parteiras MS SINASC Alterações SIRC SISOB Batimento Cartórios RFB CPF Base Eleitoral Nº ICN CNS Base ICN Provisória (ICNP = DNV) Nº ICN Dados Biométricos Base CAD BIO Nº ICN Dados Biográficos Barramento de Integração do ICN Base ICN
Impressão Digital Impressão digital Decadactilar (10 dedos) Método rolado (maior área do dedo) Garantia de IDENTIFICAÇÃO UNÍVOCA Toda a população brasileira (205 milhões) Outros países Alemanha coleta biométrica facultativa Pinças - gravação somente no cartão Índia 1,2 bilhões de habitantes (600 milhões coletados) Biometria: Impressão digital (pinças), foto e íris
Cartão de Identificação Dados visíveis e gravados Dados biográficos Nome, filiação, data de nascimento, sexo, naturalidade Identificadores ICN, CPF, CNS, NIT/NIS-PIS/PASEP, Dados biométricos Impressões digitais (pinças) Fotografia Padrão Internacional ICAO9303
Cartão ICN
Cartão ICN
Cartão ICN
Smartcard
Smartcard
Cenários de uso Identificação simples Autenticação presencial Autoatendimento Serviços WEB Serviços em quiosques
Benefícios Sociedade - Eliminar fraudes de falsa identidade Programas sociais CEF 25 milhões de pessoas => R$ 22 bi/mês! Entidades privadas Transações bancárias Transações comerciais Cidadão Comodidade e agilidade Órgãos públicos Simplificação dos processos Redução de custos de escala
Cenários: Justiça Eleitoral Opção de acesso ao serviço pela WEB Cadastro eleitoral Operações de Revisão, Transferência e 2a. Via 60% das operações em SC (dados 2013) Votação Autenticação do eleitor Maior segurança e agilidade Redução do número de seções Maior comodidade para o eleitor Autoatendimento (possível!)
Qualidade da Biometria Dedo\ NFIQ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 5 4 5.1 3.5 3.3 3.5 2.8 2.2 2.4 2.5 2.8 4.2 3 20.4 14.9 11.4 14.3 6.3 5.0 9.9 8.8 12.0 17.3 Fonte: TSE Processamento: Griaule 2 25.3 20.9 21.5 23.0 14.4 13.5 19.7 19.0 19.1 24.6 1 18.1 22.4 26.7 24.2 28.4 31.1 28.2 29.2 24.4 19.5 31.1 38.3 37.0 35.1 48.0 48.2 39.8 40.4 41.7 34.4
Qualidade da Biometria Fonte: TSE Processamento: Griaule
Desafios Concerto institucional e político Criação de um locus institucional Desenvolvimento do know-how Formação do arcabouço normativo Estratégia de implantação (longo prazo)
Desafios Concerto institucional e político Necessidade de harmonizar os interesses Resolver divergências e antagonismos E.g. Documento único fonte de antagonismos Falsos antagonismos Entidades de Registro Civil Definição de objetivos estratégicos de Estado Regras estáveis de interoperabilidade Receita Federal, Previdência, Trabalho, Programas Sociais, etc. Atores dos Governos Estaduais Segurança Pública, Fazenda, Saúde, Detran, etc. Interação com entidades privadas Como se dará?
Desafios Criação de um locus Instuticional Comitê Gestor Executivo, Judiciário e Legislativo Gestão Operacional Locus físico: RIC: Ministério da Justiça ICN: Tribunal Superior Eleitoral» Convênio com Secretaria de Micro e Pequena Empresa Prover infraestrutura física e de pessoal Recursos humanos Alta especialização técnica Parque computacional e rede de comunicação de dados Demandas computacionais (alta disponibilidade e segurança)
Desafios Desenvolvimento do know-how Formação do corpo técnico especializado Sistemas computacionais Banco de dados, Processamento de Imagens, etc. Planejamento e implementação Testes de integração (ciclo tecnológico completo) Provas de conceito: ~10 mil cartões Testes em escala (acima de 100 mil) Público-alvo: órgãos do Judiciário, Executivo e Legislativo
Desafios Formação do arcabouço normativo Definições de normas e padrões Regulamentos da arquitetura Homologação de equipamentos Definição de protocolos Regras de funcionamento dos serviços Acesso aos dados Acordos de níveis de serviços Descrição das tecnologias adotadas Gerenciamento do ciclo de vida das tecnologias e sistemas (versionamento)
Desafios Estratégia de implantação Por demanda versus convocação Estratégia da Justiça Eleitoral Convocação dos eleitores para revisões Alto custo Elevada taxa de cancelamentos de inscrições eleitorais Alternativa atendimento ordinário Crescimento orgânico Segmentos organizados (diversos cortes ) Servidores públicos, estudantes, categorias Associados à programas de governo
Por que a Justiça Eleitoral? Por que não a Justiça Eleitoral? Órgão público federal com maior capilaridade Quase 3 mil pontos de atendimento Infraestrutura tecnólogica disponível Parque computacional e de rede Equipamentos de coleta de dados biométricos (18 mil) Estrutura de pessoal altamente especializado Quadro próprio servidores do quadro Sinergia com a missão processo eleitoral Fidedignidade do cadastro eleitoral Maior segurança e agilidade na votação
Perguntas? camargo@tre-sc.jus.br