Programa Estadual de Triagem Auditiva Neonatal Universal TANU/MG Gabriela Cintra Januário SES/SAS/GAS/CASPPD
Objetivo Possibilitar a crianças com deficiência auditiva a aquisição de linguagem oral.
Linguagem oral Intervenção precoce Diagnóstico precoce TANU
Incidência em RN de Minas Gerais: Fenilcetonúria 1/20000 Fibrose Cística 1/10000 Hipotiroidismo 1/3500 Doença Falciforme 1/1300 Toxoplasmose 1/1100 NUPAD, 2007 Surdez 1/330 1/50 em bebês de alto risco 50% dos surdos baixo risco ao nascimento Johnson et al, 1993
Fatores ou indicadores de risco para a surdez segundo Joint Committee on Infant Hearing (2000): Neonatos que ficam mais que 48 horas na UTI Neonatos que ficam mais que 48 horas na UTI neonatal; Malformação de cabeça e pescoço; Síndromes associadas a alterações auditivas; História familiar de deficiência auditiva congênita; Infecções neonatais (STORCH); Documento na integra
Fase pré-sintomática A perda auditiva do recém-nascido (RN)não é detectável pela avaliação médica de rotina (observação do comportamento). 2 anos e 6 meses nos EUA (JCIH,2000) 4 anos no Brasil (INES) Perdas leves e moderadas Idade escolar
Exames Emissões Otoacústicas Evocadas
Exames Avaliação Comportamental
Tratamento Diagnóstico completo 03 meses Início da Intervenção 06 meses Yoshinaga Itano, 1998 Um bebê que não recebe estimulação de linguagem adequada durante os dois ou três primeiros anos de vida nunca terá o seu potencial de linguagem completamente desenvolvido, não importa a razão de sua privação Russo & Santos, 1994
Tratamento Rede Estadual de Saúde Auditiva 14 Serviços de Atenção à Saúde Auditiva Alta Complexidade (8): Alfenas, Pouso Alegre, Governador Valadares, Belo Horizonte (2), Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia. Média Complexidade (6): Formiga, Teófilo Otoni, Patos de Minas, Diamantina, Ponte Nova, Uberaba.
REDE ESTADUAL DE SAÚDE AUDITIVA MG #! $%& '% " #!
Legislação Lei Estadual 14312 de 2002 que dispõe sobre a realização, nos hospitais da rede pública estadual, do exame de emissões evocadas otoacústicas e dá outras providências. Lei Estadual 16280 de 2006 que institui a Política Estadual de Atenção à Saúde Auditiva e exige que os Rn sejam submetidos a TANU na maternidade, antes da alta hospitalar ou em unidade da rede estadual de saúde auditiva garantindo condições para que a identificação dos problemas auditivos nos bebês seja feita até os seis meses de idade.
Portarias 587 e 589 Ações do MS Caderneta da Criança
Contexto em MG Média de 270.000 nascidos vivos Estimativa de 2006 6% Ações isoladas e voluntárias 80 a 90% de adaptação de AASI em adultos e idosos.
Programa Estadual de Triagem Auditiva Neonatal 45 Serviços de Referência de Triagem Auditiva Neonatal (SRTAN) em maternidades.
Critérios Objetivo: detecção precoce de alterações auditivas em bebês. Público alvo prioritário: RNs internados. SRTAN em maternidades de referência para gestante de risco. Aproveitamento de equipe e instalações físicas para atendimento ambulatorial (baixo risco).
Programa Estadual de Triagem Auditiva Neonatal Alto risco internação maternidade Baixo risco ambulatório maternidade Alto índice de reteste
SRTAN Realização da TAN em todos os bebês internados antes da alta hospitalar. Encaminhamento para TAN ambulatorial para todos os RNs de baixo risco. Realização da TAN nos bebês de baixo risco referenciados da maternidade. Realização da TAN nos bebês de baixo risco referenciados da região de cobertura de acordo com pactuação.
Protocolo Baixo Risco Primeiro mês de vida (ambulatório) Triagem Auditiva Falhou Passou 15 dias após 1ª avaliação (ambulatório) Falhou Reteste Passou SASA PSF
Próximo ao momento de alta da maternidade (internação) Protocolo Alto Risco Falhou Triagem Auditiva Passou 15 dias após 1ª avaliação (ambulatório) Falhou Reteste Passou 6 meses após 1ª avaliação (ambulatório) Falhou Reavaliação Passou SASA PSF
SRTAN Hospital Universitário Alzira Velano Alfenas Santa Casa de Misericórdia de Barbacena Hospital das Clínicas da UFMG Hospital Municipal de Governador Valadares Hospital Márcio Cunha Ipatinga Santa Casa de Belo Horizonte Santa Casa de Juiz de Fora Santa Casa de Passos Irmandade de Nossa Senhora das Mercês Montes Claros Associação Hospitalar de Santa Rosália Teófilo Otoni
SRTAN Hospital Julia Kubitscheck Hospital Odilon Behrens Hospital Regional de Betim Hospital Regional de Janaúba Santa Casa de São Sebastião do Paraíso Hospital das Clínicas Samuel Libânio Pouso Alegre Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro Hospital Universitáio de Unimontes São João de Deus Divinópolis Maternidade Odete Valadares
O sucesso da implantação de um programa de identificação precoce da surdez depende do compromisso e apoio de todos os profissionais da área de saúde e de uma comunidade informada sobre a importância da audição no desenvolvimento global da criança CBPAI, 1999
Vamos vestir esta camisa!!!! saude.auditiva@saude.mg.gov.br tel: (31) 32473845 / 32473847