Workshop Medir a Cidade Experiências em sistemas de indicadores para os territórios urbanos Centro Cultural de Belém, 21 de setembro de 2015
RCM nº61 / 2015 de 11 de agosto Quadro de referência nacional para o Desenvolvimento Urbano Sustentável 1. Processo Articulação com a preparação do Portugal 2020 2. Inquérito Público Contexto da reforma do quadro legal OT&U Consulta às entidades da administração pública Workshop com peritos em ordenamento do território, urbanismo e política de cidades Abertura do período de consulta pública 8 de abril de 2015 Relatório de apuramento e ponderação dos resultados da consulta pública Documento final submetido ao Governo e presente em reunião do CM
Conhecer o contexto Identificar os desafios
Diagnóstico territorial 1990 2,8 % urbano (247063 ha) Aumento de solo artificializado 2007 4,1 % urbano (365982 ha) >40% com mais de 100 mil hectares artificializados entre 1990 e 2007
Avaliação 2007-2013 PA / PNPOT Disponível em www.dgterritorio.pt/
Sistema Urbano Nacional
10 desafios fundamentais para o Desenvolvimento Urbano Sustentável 1. Competitividade e crescimento: Afirmar o papel crucial das cidades no crescimento económico e na competitividade territorial 2. Inclusão e coesão social: Inverter os processos de pobreza e exclusão social em contexto urbano 3. Transformações demográficas: Ponderar as tendências de perda populacional dos centros urbanos e procurar respostas adequadas 4. Governança estratégica: Envolver e capacitar os agentes urbanos, desenvolvendo formas de coordenação estratégica e operacional 5. Disciplina de uso do solo: Estabilizar os usos do solo com a contenção e regressão dos perímetros urbanos e a perequação dos benefícios e encargos da urbanização 6. Viabilidade financeira: Potenciar o poder de alavancagem dos fundos estruturais, selecionando territórios-alvo, investi-mentos e fontes de financiamento alternativas 7. Regeneração urbana: Valorizar e requalificar as áreas urbanas, procurando soluções integradas e de compromisso entre os diversos agentes territoriais 8. Sustentabilidade e resiliência: Potenciar recursos endógenos e promover a eficiência dos seus subsistemas 9. Integração urbano-rural: Promover relações de interdependência e complementaridade entre os centros urbanos e o meio não-urbano envolvente 10.Integração no espaço internacional: Fomentar a atratividade, projeção e conectividade das AM e cidades portuguesas na Europa e no Mundo
Definir a estratégia Um guião para as cidades
Dimensões Territoriais da Cidade
Visão e Ambição A P o l í t i c a d e C i d a d e s r e s u l t a d o reconhecimento que o desenvolvimento sustentável, integrado e harmonioso do território português depende de forma crucial da capacidade das suas cidades se afirmarem como seus agentes centrais, ca t a l i s a d o re s d o d e s e nvo lvimento ambiental, social e económico, líderes na promoção da equidade, da coesão social e da salvaguarda e potenciação dos recursos territoriais e do património natural e cultural. A Cidades Sustentáveis 2020 ambiciona responder às necessidades de estruturação urbana do território e actuar no sentido de fortalecer e consolidar as prospectivas e a visão de desenvolvimento territorial partilhada entre os agentes do território, contribuindo para a promoção das condições necessárias à competitividade, sustentabilidade e coesão nacional.
Cidades + prósperas Atrativas e com qualidade de vida, inovadoras, criativas, inteligentes e empreendedoras Cidades + resilientes C a p a z e s d e g e r i r a i n c e r t e z a e i m p revisibilidade, c o n h e c e d o ra s e valorizadoras do seu território Cidades + saudáveis Potenciadoras de lógicas de proximidade e padrões de vida saudável, eco-eficientes e responsáveis Cidades + justas Participadas ativamente pelos cidadãos, instituiçõs e comunidades, fomentando uma governação transparente Cidades + inclusivas Orientadas para a coesão territorial e a solidariedade, assegurando o acesso à habitação e a bons serviços públicos Cidades + conectadas Conectadas com a Europa e com o Mundo, âncoras de desenvolvimento e coesão.
Princípios orientadores 1. Estruturação urbana do território Sistema Urbano Nacional como critério ordenador transversal 2. Territorialização das políticas Abordagens de base territorial, orientadas para as especificidades sub-regionais 3. Coordenação horizontal Coordenação e articulação dos setores d a sustentabilidade e do território e cidades 4. Coordenação vertical Coordenação entre os níveis de governação nacional, regional, sub-regional e local 5. Envolvimento ativo Liderança, envolvimento, participação, responsabilização e compromisso dos agentes urbanos 6. Conhecimento do território Produção sistemática e integrada de inteligência sobre a sustentabilidade das cidades 7. Capacitação coletiva Inovação, partilha e cooperação aberta entre os agentes públicos, privados e a sociedade civil
4 Eixos 52 Orientações Estratégicas Eixo 1 Inteligência & competitividade A Conectividade e Internacionalização B Emprego e valorização empresarial e institucional C Inovação urbana D Identidade e atratividade E Tecnologias de informação e comunicação Eixo 2 Sustentabilidade & eficiência A Regeneração e reabilitação urbana B Habitação C Ambiente urbano D Baixo carbono E Alterações climáticas e riscos F Integração urbano-rural Eixo 3 Inclusão & Capital Humano A Inclusão social B Capacitação e iniciativa C Cultura, cidadania e responsabilidade D Comunidades urbanas Eixo 4 Territorialização & Governança A Informação e conhecimento B Redes e capacitação institucional
Orientações Estratégicas
Fazer acontecer
Portugal 2020
2020 Portugal Abordagens Integradas de Desenvolvimento Territorial Fundos Estruturais e de Investimento Europeus AIDUS (art.º 7.º FEDER: 5% FEDER tem de ser utilizado em desenvolvimento urbano sustentável) Mobilização do eixo autónomo DUS nos POR Norte, Centro, Lisboa e Alentejo Centros urbanos de nível superior do PNPOT/PROT a financiar mediante a elaboração e seleção Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU) Mobilização das prioridades de investimento associadas à mobilidade urbana sustentável, ambiente urbano e regeneração de áreas urbanas desfavorecidas Novos instrumentos plurifundos e pluritemáticos de base territorial: ITI que levaram as entidades intermunicipais a produzir Estratégias Integradas de Desenvolvimento Territorial (EIDT) DLBC focados no estabelecimento de parcerias locais nas tipologias urbano, rural e costeiro
Cidades Analíticas Exploração e dinamização de ferramentas no campo da analítica urbana Analítica Urbana: área emergente da política de cidades, focada na necessidade de medir e analisar em permanência a performance das cidades e o comportamento dos atores e subsistemas urbanos. Iniciativa Cidades Analíticas: Acelerar o desenvolvimento das cidades inteligentes em Portugal - Objetivo de fomentar a disseminação de conhecimento em analítica urbana, identificar boas práticas: Conferência Internacional Prémio Cidades Analíticas 2015 5 workshops regionais
Cidades Analíticas Acelerar o desenvolvimento de cidades inteligentes em Portugal 1. Introdução Analítica Urbana 2. Projetos, instrumentos e boas práticas no campo da analítica urbana 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 Avaliação e monitorização Governança urbana Infraestruturas e serviços urbanos Logística, mobilidade e transportes Energia, ambiente e integração urbano-rural 3. Prémio Cidades Analíticas 2015 Projeto SinGeLu sistema inteligente de gestão de luminárias
Barómetro da Sustentabilidade Urbana Contribuir para melhores políticas urbanas Ferramenta prevista na CS2020 de apoio à decisão e definição das políticas públicas de DUS. Visa constituir um quadro de benchmarking temático do DUS em ordem a posicionar as cidades portuguesas em matéria de sustentabilidade urbana. Os objetivos do Barómetro CS2020 são: Informar os cidadãos, especialistas e decisores políticos acerca do perfil e do desempenho integrado em matéria de sustentabilidade de cada uma das cidades e sub-regiões; Destacar boas práticas e identificar potenciais casos de estudo mediante a identificação de evoluções e tendências positivas relevantes em domínios específicos da sustentabilidade; Identificar e compreender os pontos de pressão críticos em matéria sustentabilidade; Acolher a participação ativa dos cidadãos de forma sistemática e representativa, em aspetos relacionados com a qualidade de vida nas suas cidades.
Barómetro da Sustentabilidade Urbana Contribuir para melhores políticas urbanas Um passo para exploração de outras potencialidades, como sejam: A definição de padrões nacionais para as cidades portuguesas com base na caracterização da sua situação, desempenho e tendências; A melhoria das políticas urbanas e maior enfoque no desenvolvimento urbano sustentável através de metas de resultados realistas e ambiciosos; A definição de um sistema nacional de certificação de sustentabilidade urbana para adesão voluntária das cidades; A melhoria das fontes e práticas de relatórios de estado de ordenamento do território nos diversos níveis A sensibilização e participação cívica nas matérias de sustentabilidade urbana
Barómetro da Sustentabilidade Urbana Contribuir para melhores políticas urbanas Informação fiável A informação deve ser rigorosa e de confiança, construída com estatísticas nacionais e informação local recolhida de modo padronizado; A maioria dos dados deve ficar sediada no Observatório de Ordenamento do Território, contribuindo para um sistema nacional de dados de gestão territorial e urbanismo Informação relevante Os indicadores deverão caracterizar e medir o desempenho da cidade nas dimensões essenciais da sustentabilidade urbana Informação comparável A cidade deverá conseguir comparar o seu desempenho com outras cidades nacionais e, preferencialmente, com outras cidades mundiais
ISO 37 120 Sustainable Development of Communities: Indicators for City Service and Quality of Life Adoção e implementação nacional da ISO 37120:2014 Constituição da Comissão Técnica para a adopção nacional da ISO 37120:2014 CTA34 Norma internacional que define e estabelece um conjunto de indicadores e respetivas metodologias para orientar e medir o desempenho dos serviços urbanos e da qualidade de vida nas cidades. Conjunto de cerca de uma centena de indicadores da cidade (indicadores principais e complementares) estruturados em 17 áreas temáticas: 1. Economia 2. Educação 3. Energia 4. Ambiente 5. Finanças 6. Incêndios e emergências 7. Governança 8. Saúde 9. Recreação 10. Segurança 11. Alojamento 12. Resíduos sólidos 13. Telecomunicações e inovação 14. Transportes 15. P l a n e a m e n t o urbano 16. Águas residuais 17. Água e saneamento
Plataforma online dotada de um conjunto de ferramentas para as cidades, agentes e cidadãos: Agendas urbanas, colecionando a informação essencial sobre o debate internacional e europeu em assuntos urbanos e sobre as políticas nacionais, regionais e locais urbanas Redes urbanas, colecionando informação e notícias sobre redes internacionais, europeias e nacionais de cidades Pensar a cidade, construindo um espaço de reflexão, produção e disseminação de conhecimento sobre as cidades e políticas urbanas Fazer a cidade, colecionando informação sobre projetos urbanos em diversos temas de planeamento e gestão urbanística Medir a cidade, construindo um barómetro da sustentabilidade urbana para as cidades portuguesas e promovendo ferramentas de analítica urbana Conferência Cidades Sustentáveis, promovendo a adesão de parceiros e celebrando o Dia Mundial do Urbanismo a 8 de novembro
Obrigada pela atenção Direção-Geral do Território Artilharia Um, n.º 107, 1099-052 Lisboa Telefone: (+351) 21 381 96 00 www.dgterritorio.pt