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Dicas e Propostas de Redação Linguagem, Códigos e suas Tecnologias 1 1ª Temática Abordada O Trânsito no Brasil Nas grandes cidades, transitar em alguns horários é uma atividade extremamente complicada. Em São Paulo, por exemplo, congestionamentos diários em certos pontos da cidade podem durar 2, 3 ou até 5 horas. De fato, o trânsito é um dos principais vilões à boa saúde, podendo elevar os níveis de estresse às alturas, sem contar a grande exposição à poluição atmosférica e sonora em que as pessoas são expostas. Ficar várias horas sentado com as pernas encolhidas pode causar vários problemas circulatórios: as pernas incham, ficam doloridas e os efeitos das varizes são agravados, podendo até levar à trombose venosa profunda em algumas pessoas. Além disso, os movimentos repetitivos podem causar fadiga muscular e desgaste das articulações, provocando frequentes dores nos ombros, costas e coluna. Se não bastasse o tédio de um congestionamento quilométrico, a poluição sonora causada pelas buzinas e ruídos dos motores aumenta o estresse das pessoas mais ainda. Como a legislação de trânsito não permite que o motorista use protetores auriculares, a melhor solução para esse problema é simplesmente fechar o vidro do carro. Já a poluição atmosférica, além de causar a irritação dos olhos e das mucosas, provoca uma série de problemas respiratórios, no entanto, esse tipo de poluição atinge mais os pedestres. Para algumas pessoas, vítimas dos congestionamentos das grandes cidades, o melhor a fazer é procurar oportunidades em outra cidade, mais tranquila e com trânsito menos intenso. Já outras tentam remediar a situação, optando pelos transportes em massa, como trens e ônibus, entretanto, nesse caso, a pessoa não irá dirigir, mas terá que ter a mesma paciência do motorista. É aconselhável sair de casa com um bom tempo de antecedência, levando em consideração o tempo perdido em um eventual congestionamento. Além disso, é recomendável optar por caminhos alternativos, fazer exercícios de alongamento, contar até dez antes de gritar ou falar alguma palavra agressiva, ouvir músicas relaxantes, e ter, claro, muita paciência e bom humor. Violência no trânsito Disponível em: http://g1.globo.com/noticias/brasil/foto/0,,16768666-ex,00.jpg É inegável que os acidentes de trânsito constituem um grave problema nos diversos países do mundo. Apesar de que muitos tratam a violência no trânsito como problema de saúde pública, não podemos relegar tão grave situação e assistir, diuturnamente, ao número crescente de mortes com tanta naturalidade. Sob este prisma que englobo os órgãos de segurança pública como corresponsáveis para prevenir o genocídio causado pela violência no trânsito. O fenômeno da violência no trânsito tem que ser visto na sua complexidade, não avançaremos em nosso propósito de preveni-lo, se não incluirmos, como objeto de atenção, todos envolvidos na situação. Não há como indicar receitas, mas precisamos colocar o tema em foco, realizar debates nos diversos espaços sociais, visando gerar sensibilização sobre a questão. No momento em que a sociedade civil se organizar para cobrar, sem sombra de dúvida, exercerá um importante papel de fomentar o correto funcionamento da rede de justiça do policial ao juiz, incluindo o legislador. Acidente de trânsito: manifestação contemporânea da violência social A violência e o acidente de trânsito são fatos sociais que apresentam muitas características comuns. Ambos são problemas 1

da teoria e da prática social e política da sociedade. A violência é um fenômeno muito mais antigo que o acidente de trânsito. Enquanto a violência originou-se simultaneamente com o surgimento da humanidade, o acidente de trânsito é contemporâneo da sociedade moderna e surgiu com a revolução do automóvel. Violência por definição é um comportamento humano que vise ou possa causar dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. É o ato atentatório contra a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo contra a vida de outro. É um fenômeno que permeia todo o tecido social e assume diferentes formas. É geral. Ocorre do nosso lado e nas mais longínquas regiões terrestres. Pode ser percebida nos bairros nobres das cidades e nas periferias. Está nas ruas e, até mesmo, dentro de nossas casas. É exterior à vontade das pessoas. Alcança todas elas indistintamente variando, porém, em intensidade. É uma realidade no cotidiano das pessoas com a qual elas têm de conviver. O viver em sociedade foi sempre um viver violento. Em todas as horas e lugares ela aparece das mais variadas formas. Tal qual a violência, o acidente de trânsito é democrático. Acontecem em todos os lugares. Atingem a todas as pessoas, independentemente de suas posições sociais. Não é um evento deliberado, mas fruto de displicência e de falta de atenção e, até mesmo, pelo gosto do risco e da aventura. Se a violência é um fenômeno social, toda violência é social. Entretanto, a violência é seletiva em relação a certos segmentos da população ou apresenta um alcance mais geral justificado por condições sociais e históricas. Nesse sentido, pode-se denominar o acidente de trânsito de violência social, pois reflete um conjunto de fatores estruturais da realidade social que vai além da simples presença de veículos nas vias públicas. A violência no trânsito é um fenômeno cujas causas são determinadas socialmente, atinge toda a população e suas consequências são dramáticas na vida das pessoas. O acidente de trânsito, como manifestação contemporânea da sociedade moderna está inserido na lógica do sistema capitalista. É, também, uma forma de violência. A violência no trânsito representa um grave problema de nossa sociedade. Ocorre a cada instante e, indubitavelmente, a sociedade dispõe de condições necessárias e suficientes para apresentar soluções e reduzir os seus efeitos. Porém, nossos governantes pouco se preocupam com o problema. Não o faz em nome de outras prioridades. Para se ter uma noção do tamanho da tragédia que é o trânsito, o Brasil registra anualmente 1,5 milhão de acidentes. A quantidade de pessoas feridas por ano é de 400 mil pessoas.essa quantidade de acidentes resulta na morte de 35 mil pessoas/ano. Aproximadamente 7.5 milhão de pessoas se envolvem de alguma forma em acidentes de trânsito no período de um ano. A tabela a seguir mostra uma distribuição dos acidentes de trânsito numa perspectiva de tempo. Pessoas Envolvidas Acidentes Feridos Mortos Ano 7.500.000 1.500.000 400.000 35.000 Dia 20.000 4.100 1.110 95 Hora 830 170 46 4 Minuto 14 3 1 1 15min A cada minuto 14 pessoas sofrem acidentes de trânsito, 3 acidentes acontecem e uma pessoa é ferida. A cada 15 minutos, uma pessoa morre. Imaginemos um cenário, ainda mais amplo. Se hipoteticamente tivermos outras 3 pessoas que mantêm algum tipo de relação com qualquer das pessoas envolvidas em acidentes, teremos uma população de mais de 22 milhões de pessoas que de algum modo participa desse cenário catastrófico que encerra os acidentes de trânsito. É incomensurável a quantidade de dramas pessoais dele decorrentes. Para além do sofrimento ao qual estão submetidas as pessoas que se acidentam no trânsito, duas pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelaram que os acidentes de trânsito no Brasil custam ao Estado e à sociedade aproximadamente 30 bilhões de reais por ano, ou seja, 1,2% do PIB brasileiro. Desse modo, os acidentes de trânsito custam caro ao povo e a sociedade brasileira, onerando sobremaneira os sistemas de saúde e de segurança pública. Entretanto, não observamos políticas públicas consistentes no sentido de reduzi-los. Não resta dúvida que o acidente de trânsito é uma manifestação contemporânea da violência social. Violência que não compreende apenas crimes, mas todo o efeito destruidor que provocam sobre as pessoas e sobre as regras de convívio na cidade. O trânsito violento interfere no tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais, e contribui para o quadro da perda da qualidade de vida. O principal fator da violência no trânsito no Brasil é humano. É certo que existem deficiências técnicas, de infraestrututa e de engenharia. Entretanto, condutores, motociclistas, ciclistas e, até mesmo, pedestres são incapazes de cumprir as mais elementares regras de circulação. Não obedecem à sinalização, os limites de velocidade, avançam sinal vermelho e falam ao celular enquanto dirigem. Não raramente dirigem embriagados ou sem habilitação. É esse tipo de comportamento perigoso que gera o risco e provoca os acidentes de trânsito. No trânsito parece que vivemos um estado de anomia (ausência de lei ou de regra) conforme a concepção de alguns estudiosos. A falta de regras e o seu descumprimento invariavelmente leva a um cenário de violência sem precedentes. A lei de trânsito no Brasil parece ser menos importante que as outras leis. Infrações de trânsito são consideradas pequenos deslizes. Por vezes, o infrator é até tratado como herói e corajoso. Expõe-se ao risco e impõe risco a outras pessoas sem considerar que o palco em que se comete estripulias motorizadas mata 40 mil pessoas por ano. A finalidade da lei de trânsito nada mais é do que limitar a liberdade de locomoção e de circulação de cada pessoa, individualmente, para garantir a liberdade de locomoção de interesse coletivo dentro de níveis seguros para toda a população. A lei de trânsito, nesse sentido, é a garantia do direito de locomoção universal no espaço público. Complementar a essa situação, a polícia e o judiciário são complacentes com esse estado de coisas que observamos no cotidiano do trânsito. Culturalmente, no Brasil, o acidente de trânsito é tido como uma fatalidade. É um acontecimento fortuito e não 2

previsto. Em tese, as pessoas não saem às ruas para, deliberadamente, matar ou ferir pessoas com seus veículos. Embora não pratiquem a violência de forma deliberada, incorrem em ato violento por imprudência, imperícia ou negligência. Essas formas de violência recebem um tratamento de crime culposo e não doloso tornando menor a indignação das pessoas e elevando o fator de risco no trânsito. Dessa forma, pode-se concluir que a violência no trânsito é uma conjugação de fatores que se interagem e resultam em uma fórmula tão ou mais explosiva que uma bomba atômica: risco, aventura, displicência, desconhecimento, desobediência, impunidade. Os resultados observamos estampados nas páginas de jornais não raramente em matérias intituladas de tragédias. Ressalte-se que os acidentes de trânsito são tão ligados ao conceito de violência que seus registros são tratados e elaborados, na maioria das vezes, pelos órgãos policiais. Como proceder perante os perigos do trânsito A violência alarmante das grandes cidades obriga a ficar alerta aos perigos do trânsito. Hoje em dia, já não basta saber dirigir e respeitar as leis de trânsito. É necessário aprender como agir em situações de perigo. Diante de uma abordagem violenta, o recomendável é buscar alternativas e ser rápido. Acompanhe algumas dicas de como se esquivar dos perigos que se corre ao volante. Não entrar em pânico é o primeiro passo. A pessoa que não consegue manter a calma em uma situação em que corre perigo torna-se uma vítima em potencial. É necessário ficar atento ao que acontece ao seu redor, isso evita tanto a aproximação de um assaltante quanto uma colisão ou atropelamento. Várias empresas promovem cursos de Direção Defensiva que ensinam a lidar com situações de emergência. Esse é o caso da UZIL, comandada pelo consultor de segurança Eli Rahamin. O israelense de 30 anos mora em São Paulo e acredita que as pessoas precisam saber mais sobre segurança para conseguir viver normalmente, já que a criminalidade não será extinta tão cedo. É importante que as pessoas saibam evitar a condição de vítima potencial, diz ele. Para o consultor, no trânsito os bandidos têm ótimas oportunidades de agir: Eles não precisam enfrentar câmeras, nem equipes de segurança; não precisam invadir um prédio. Só precisam conhecer bem o tráfego de um local e planejar suas ações analisa. Treinar saídas por cima da guia, cavalos de pau, fugas em ré e freadas bruscas são alguns macetes ensinados no curso da UZIL. Além de ter essas habilidades no volante, Rahamim acredita que conhecer a linguagem corporal do bandido é fundamental, pois quando o meliante percebe que foi descoberto antes de atacar, a tendência é desistir pois, já perdeu sua principal vantagem: a surpresa. Diante de criminosos cada vez mais atuantes e ousados, não é só a procura por cursos que aumenta. A maioria dos motoristas tem uma preocupação enorme não só com a sua segurança pessoal, mas também com a segurança do próprio carro. Por essa razão, a procura por dispositivos de segurança para automóveis é cada vez maior. A Ituran, uma multinacional de segurança veicular instalada há dois anos em São Paulo oferece um sistema de rastreamento e localização de veículos feitos por antenas instaladas em diversos pontos da cidade. O sistema protege objetos que se locomovem utilizando uma Equipe de Pronta Resposta e auxilia também na segurança pessoal do motorista. Segundo a empresa, que já tem uma clientela de 30 mil pessoas na região metropolitana de São Paulo, os carros mais visados pelos ladrões são os utilitários com 33% das ocorrências. Em seguida, os mais roubados ou furtados foram as picapes (25%), os utilitários de cargas (vans) com 15% e os caminhões com 14%. Os veículos de passeio foram responsáveis por 12% das ocorrências. Cerca de 83% dos casos registrados referentes a roubos de carros, 10% de furtos e 7% de sequestros de clientes, ou de uso do botão de emergência por outros motivos. A região recordista de ocorrências foi a Zona Leste da Capital, com 33% de incidência. O segundo lugar ficou com a Zona Sul com 25%, seguida pela Zona Oeste com 10%, o ABC com 11%, Guarulhos com 7%, Zona Norte com 4% e Centro com 2% de incidência. De acordo com o levantamento da empresa, os ladrões agem principalmente às terças, quartas e quintas-feiras. A maior parcela das ocorrências, 40,4%, aconteceu durante a noite. Assaltantes 1 2 5 6 7 8 9 10 11 12 3 4 13 14 3

A figura acima simula a seguinte situação: Os carros de números 1 a 14 estão parados aguardando o sinal abrir. Enquanto isso são observados pelos assaltantes, representados pelos pontos à esquerda. Os carros de números 1 a 6 estão parados nas posições consideradas de maior risco. São os carros mais expostos aos assaltantes. Isso acontece porque na maioria dos casos de assalto no farol, o assaltante aborda o motorista (principalmente) dos carros da frente, pelo lado esquerdo. Os carros de números 7 a 12 também correm riscos, mas a probabilidade de serem assaltados é menor, já que não estão na posição mais perigosa. As posições mais seguras são as dos carros de números 13 e 14. Além de estarem do lado direito da pista, mantém uma distância segura dos carros da frente, o que possibilita fazer uma manobra de fuga em caso de emergência. 1 Sempre que possível faça um seguro e equipe seu carro com travas de pedais e volante, interruptores de combustível, alarme, entre outros dispositivos. Eles dificultam a ação de ladrões; 2 Se você vir de longe que o sinal está vermelho, mantenha a direita e reduza a velocidade para tentar chegar ao cruzamento quando abrir o sinal. Quando parar, fique sempre com a primeira marcha engatada; 3 Quando estiver no trânsito, acione a trava interna de todas as portas e fique atento à aproximação de estranhos, mesmo que não lhe pareçam pessoas suspeitas; 4 Dirija com os vidros fechados e use o cinto de segurança. Assim você estará preparado para uma freada inesperada provocada por um obstáculo para fazê-lo parar; 5 Ao estacionar, nunca deixe as chaves no contato. Feche os vidros, tranque as portas e o porta-malas. Se for obrigado a estacionar na rua, procure locais movimentados e bem iluminados; 6 Não deixe exposto qualquer objeto no interior do carro. Procure manter o porta-malas trancado. Ao descer do carro, certifique-se de que todas as portas estão trancadas e os vidros, fechados; 7 Jamais confie as chaves de seu carro aos chamados flanelinhas, ou a lavadores de automóveis. Há quadrilheiros que se valem dessas pessoas para duplicar chaves; 8 Nunca fique dentro de um carro estacionado na via pública. Se for necessário, pare em local onde você tenha visão de todos os lados. Fique alerta à aproximação de estranhos; 9 Ao chegar a casa, caso perceba a presença de suspeitos nas imediações, não pare e chame a polícia. Combine com seus familiares anunciar a sua chegada com leves toques de buzina; 10 Nos estacionamentos com manobristas, ao entregar o veículo exija comprovante com as características de seu carro. Procure deixá-lo em um lugar de sua confiança; 11 Ao parar no semáforo evite a ação dos marginais. Nunca ostente joias, relógios e outros objetos de valor. Não abra os vidros para vendedores ambulantes, que podem ser assaltantes disfarçados; 12 Não pare para discutir batidinhas a noite; os ladrões fazem isso para assaltá-lo. Quando for vítima de um choque proposital, não pare. Procure o policial mais próximo e relate o ocorrido; 13 O rádio é o acessório mais visado pelos ladrões. Instale o seu com bandeja removível e leve-o consigo quando deixar seu carro na rua ou oculte-o sob um dos bancos ou tranque-o no porta-malas; 14 Não dê carona a estranhos e não pare para auxiliar outros motoristas em locais escuros. Se possível, procure não parar na rua (principalmente se for pouco movimentada) para trocar um pneu furado; 15 Quando um veículo é furtado ou roubado, sua placa é imediatamente removida/substituída. Procure dotar seu carro de adereços ocultos ou ostensivos, que permitam sua identificação; 16 Evite transportar valores quando estiver sozinho. Se perceber que está sendo seguido por outro veículo, aja naturalmente, dirija-se para ruas de grande movimento e procure um policial; 17 Procure se controlar nas piores situações. Os assaltantes valem-se do fator surpresa para atacar. Não grite nem discuta. Seu nervosismo pode aumentar a tensão e provocar uma atitude contra você. Responsabilidade A programação da campanha visa reverter dados estatísticos que mostram que Goiânia ocupa o terceiro lugar em acidentes de trânsito envolvendo crianças. De acordo com a pesquisa Viva Vigilância de Violência em Acidentes do Ministério da Saúde, a capital possui um alto índice de acidentes de trânsito envolvendo crianças, com registro de 67 mortes em 2007 no Estado de Goiás. A maior parte desses acidentes ocorreu perto da casa das vítimas e no percurso da escola. O Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que os pais são os principais responsáveis pela segurança das crianças no trânsito. Segundo Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito representam a primeira causa de morte de crianças de 5 a 14 anos no Brasil e a segunda causa de mortes de crianças de 1 a 4 anos. Outra revelação do levantamento é de que enquanto uma criança perde a vida, três ficam com sequelas permanentes. Recursos para segurança no trânsito Uso de cadeirinha e cinto de segurança As crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção conhecido como bebê conforto ou conversível. As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, a cadeirinha. Se a criança tiver idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio, deverá utilizar o assento de elevação. Para as crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior a dez anos, é recomendado o uso do cinto de segurança do veículo e andar somente no banco traseiro. Faixa de pedestre Somente atravessar quando o sinal estiver verde para os pedestres. Observar se os veículos estão realmente parados antes de atravessar, segurar a criança pelo pulso para maior segurança e nunca correr. Enquanto as crianças não tiverem aprendido essas regras, é dever dos pais vigiá-las e acompanhá-las. 4

Motocicletas No caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece, no artigo 244, inciso V, que somente poderão ser transportadas nestes veículos crianças a partir de sete anos de idade, com capacete. Cuidados para a gestante A gestante deverá usar sempre o cinto de segurança tipo três pontos, mantendo a faixa sub-abdominal tão baixa e ajustada quanto possível. A faixa diagonal deve cruzar o meio do ombro, passando entre as mamas, nunca sobre o útero. Transporte escolar Todas as crianças transportadas devem estar com cintos de segurança. O veículo deve ter o registrador de velocidade (chamado tacógrafo), além de apresentação diferenciada, com pintura de faixa horizontal na cor amarela nas laterais e traseira, contendo a palavra ESCOLAR na cor preta. Todo veículo que transporta alunos deve ter uma autorização especial, expedida pela Divisão de Fiscalização. Pré-requisitos do condutor Possuir curso de Formação de Condutor de Transporte Escolar. Possuir matrícula específica no Detran. O condutor do veículo deve ter: Idade superior a 21 anos; Habilitação para dirigir veículos na categoria D ; Ter sido submetido a exame psicotécnico com aprovação especial para transporte de alunos. Dicas e informações Crianças menores de 10 anos devem atravessar a rua acompanhadas de um adulto. Ao atravessar a rua, procure olhar para o motorista e ter a certeza de que ele também está vendo você. Só desembarque quando o ônibus estiver totalmente parado. NUNCA atravessar pela frente do ônibus. Caminhe sempre na calçada e o mais distante possível da rua. Quando as crianças são transportadas em cadeiras de segurança instaladas e usadas corretamente, o risco de morte, em caso de acidente, cai 71%. Barulho no trânsito aumenta risco de derrame em idosos Exposição ao barulho de vias movimentadas pode aumentar risco de AVC (Digital Vison/ Thinkstock) Pessoas mais velhas tendem a ter padrões de sono mais fragmentados e são mais suscetíveis aos distúrbios do sono. Isto poderia explicar a associação entre o ruído do tráfego e o risco de AVC Mette Sorensen, pesquisador. Morar perto de uma via movimentada pode trazer mais problemas à saúde do que se imaginava. A exposição ao barulho do tráfego aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. De acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira na edição online do European Heart Journal, o perigo é maior nas pessoas com mais de 65 anos. O estudo mostrou que as chances das pessoas abaixo dessa faixa etária sofrerem um AVC eram estatisticamente desprezíveis. Contudo, acima dessa idade, o risco aumenta 27% a cada 10 decibéis a mais de barulho e cresce ainda mais se o barulho ultrapassar os 60 decibéis. A pesquisa é um recorte do estudo dinamarquês Dieta, Câncer e Saúde, que recrutou 57.053 pessoas com idades entre 50 e 64 anos. Deste total, 51.485 participantes forneceram os locais em que moravam há pelo menos dez anos e os resultados mostraram que 1.881 sofreram derrame. Para o estudo, os pesquisadores consideraram o nível de poluição do ar, a exposição a vias movimentadas e a rota de aviões, além de outros fatores como estilo de vida, fumo, dieta e consumo de álcool e cafeína. Estudo pioneiro Estudos anteriores já relacionaram o barulho das ruas ao aumento da pressão sanguínea, aos ataques cardíacos e a outras doenças cardiovasculares. Este é o primeiro estudo a investigar a associação entre a exposição ao ruído do tráfego e o risco de AVC, diz Mette Sorensen, autor da pesquisa. Pessoas mais velhas tendem a ter padrões de sono mais fragmentados e são mais suscetíveis aos distúrbios do sono. Isto poderia explicar porque o risco de acidente vascular cerebral foi observado principalmente nos voluntários idosos, afirma Sorensen. Como o estudo é epidemiológico, não é possível afirmar que o barulho do tráfego seja a causa do aumento do risco de AVC, apenas que existe uma relação. O mecanismo pelo qual o barulho poderia aumentar o risco de AVC ainda é desconhecido. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a exposição prolongada aos barulhos do tráfego rodoviário e aéreo na faixa entre 65 e 70 decibéis (o barulho de um automóvel em trânsito) era associada com o risco de doenças cardiovasculares. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde, apesar de pequeno, o aumento do risco é importante, pois atinge um grande número de pessoas. Na Mídia A Polícia Civil já ouviu 16 testemunhas do acidente envolvendo o condutor de um Golf, que teria jogado o carro sobre um grupo de cerca de 150 ciclistas, atingindo mais de 20, na noite de sexta-feira (25), no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. De acordo com o delegado Márcio Moreno, o proprietário do carro 5

já foi identificado, mas a polícia ainda não pode confirmar se ele estava conduzindo o veículo. O policial adiantou que o caso está sendo tratado como lesão corporal culposa (sem intenção). Questionado sobre a possibilidade de o atropelamento coletivo ser interpretado como tentativa de homicídio, o delegado disse que esse entendimento pode ocorrer com o andamento das investigações. De acordo com a versão de testemunhas à polícia, o condutor estava em alta velocidade. Moreno afirmou que a apuração do caso é prioritária para a Polícia Civil. Pelo menos oito feridos foram levados para o Hospital de Pronto Socorro, mas já receberam alta. O acidente ocorreu na esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso. Um dos integrantes do grupo, Aislan Polla, disse que cerca de 150 ciclistas seguiam para a inauguração de um espaço cultural Cidade das Bicicletas, quando foram surpreendidos pelo carro, que insistia em passar entre as bicicletas. Segundo o ciclista, o homem se irritou depois de receber uma salva de palmas e acelerou o veículo. O gerente de Fiscalização da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), Carlos Pires, ressaltou que a órgão sabia da realização do evento, mas não recebeu pedido para acompanhar e dar segurança aos ciclistas. A presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Sofia Cavedon (PT), prometeu cobrar da prefeitura um plano de ciclovias, já aprovado pelo Legislativo municipal. O passeio de bicicleta na capital se repete uma vez por mês, sempre na última sexta-feira, organizada pelo movimento internacional Massa Crítica, criado em Portugal para conscientizar a população dos benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte. Os ativistas já definiram que o próximo passeio, marcado para o fim de março, vai culminar com um protesto em frente à casa do dono do veículo envolvido no incidente. Correio do Povo. Proposta Os seminários são ministrados por funcionários do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná e contam com o apoio da Polícia Militar e do Batalhão da Polícia Rodoviária. Nas aulas, os garotos vão aprender o que fazer em situações cotidianas do trânsito e a necessidade da harmonia entre pedestres e motoristas. Os professores das crianças e adolescentes passarão os conhecimentos teóricos que serão vistos na prática com os funcionários do DER. Para a coordenadora geral da Escola de Trânsito de Curitiba, Maria Lúcia Kutianski, a responsabilidade das escolas é orientar e investir em novas alternativas educacionais. Esta é a Década Mundial de Ações de Segurança no Trânsito (2011 a 2020), criada pela Organização Mundial da Saúde. As escolas podem aproveitar as aulas para criar projetos de redução de mortes nas vias públicas. http://londrina.odiario.com/ Não é muito difícil imaginar o que desencadeou o atropelamento em massa do movimento Massa Crítica de Porto Alegre. Difícil é ver os encaminhamentos dados por muitos, da polícia à imprensa. Um movimento difundido em inúmeras cidades, não por acaso pregando a possibilidade de uma melhor relação das pessoas com suas cidades, marca reuniões para mostrar a bicicleta como alternativa e impor as bicicletas no trânsito como protesto (sim, há outros meios de se locomover numa cidade). No Brasil, quem não se expõe diariamente no trânsito às maiores barbaridades? Quem não percebe que nunca há fiscalização, e quando há, ela é localizada e não coíbe efetivamente as infrações? Aqui começam os problemas. Um delegado chegou a comentar que a manifestação não era legítima. Curiosamente, para ele o movimento deveria pedir autorização da fiscalização para protestar. http://catatau.blogsome.com/ Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema: Caos no trânsito brasileiro: uma realidade que mata, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos em defesa de seu ponto de vista. Estudantes vão aprender como agir no trânsito para reduzir acidentes. Instruções: Seu texto tem de ser escrito a tinta, na folha própria. Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema. O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco. O texto deve ter, no máximo, 30 linhas. O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. Crianças e adolescentes das escolas de Londrina, Curitiba, Cascavel, Francisco Beltrão, Maringá e Ponta Grossa vão participar, a partir do dia 21, da Escola de Trânsito. As aulas vivenciais têm como objetivo conscientizar os alunos para reduzir a mortalidade nas vias paranaenses. 6