Vacina contra malária

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Transcrição:

Fundação Oswaldo Cruz Laboratório de Pesquisas em Malária Vacina contra malária Joseli de Oliveira Ferreira lila@ioc.fiocruz.br

MALÁRIA ESPÉCIES QUE INFECTAM O HOMEM Filo: Apicomplexa Classe: Haemosporidae Ordem: Haemosporidia Gênero: Plasmodium Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium malariae Plasmodium ovale Plasmodium knowlesi

Plasmodium knowlesi Descrito em 1931 em macacos importados de Singapura para a India Em 1932, Knowles & Das Gupt mostraram que P. knowlesi era capaz de infectar humanos Em 1930s, P. knowlesi era usado como pirético para tratar neurosifilis A primeira infecção natural em humanos foi relatada em 1965 em um soldado americano da aeronautica que havia visitado a Malasia peninsular Em 1971, acreditava-se na ocorrência de infecção natural na Malasia mas nenhum caso havia sido relatado ate 2004

P. ovale malaria infections is 2 distinct species; Plasmodium ovale curtisi (classic type) Plasmodium ovale wallikeri (variant type) *in honor of [malaria researchers] Christopher F. Curtis (1939-2008) and David Walliker (1940-2007).

Anualmente a Malária é responsável por: >1 milhão de mortes 500 milhões de casos de infecções agudas 50 mil casos com danos neurológicos 400 mil episódios de anemia severa em grávidas 300 mil recém-nascidos com baixo peso

The malaria epidemic is like loading up seven boeing 747 airliners with people everyday, then deliberately crash them in Mt. Kilimanjaro Dr Wen Kilama - African malaria Network Uma morte a cada 30 segundos (crianças < 5 anos)

Epidemiologia malária Espécie de Plasmodium. Virulência do parasito. Resistência ao tratamento. Capacidade de dispersão. Densidade. Disponibilidade e características dos criadouros. Antropofilia Endofagia/endofi lia. Longevidade. Resistência aos insecticidas. Susceptibilidade Plasmodium. Clima: temperatura, pluviosidade e umidade relativa. Cobertura vegetal/altitude. Tipo de moradias. Limitações para o controle. Idade (+crianças). Imunidade inata ou adquirida. Susceptibilidade

A Situação da Malária nas Américas Dos 35 países e territórios membros da PAHO, 21 apresentam áreas com risco de transmissão ativa de malária

A Situação da Malária no Brasil O Brasil é o país da América do Sul que apresenta o maior número de casos de malária ; Quase 50% da totalidade de casos nas Américas, concentram-se na região da Amazônia Legal ; Acre Amapá Amazonas Mato Grosso Pará Rondônia Roraima Tocantins Maranhão (Parte)

A Situação da Malária no Brasil Amazônia Legal responde por mais de 99% dos casos registrados do país ;

Histórico: Década de 40 Na década de 40 a malária se alastrava por todo o território brasileiro ; Estimava-se a existência de 6 milhões de pessoas sofrendo da doença, 1/7 de toda a população do país ;

Histórico: Década de 60 Em 1965 com a criação da Campanha de Erradicação da Malária (CEM) passou-se a empregar o DDT em borrifações domiciliares como arma fundamental do combate à malária ; Estados do Nordeste, Sudeste e Sul tiveram a transmissão interrompida;

Histórico: Década de 70 1970 o governo inicia o Programa de Integração Nacional que visava, através de projetos de desenvolvimento, integrar a Amazônia ao restante do país ;

Histórico: Década de 70 Foram iniciadas na região a abertura de grandes rodovias como a Transamazônica e a BR 364 ;

Histórico: Década de 70 A construção de hidrelétricas (Tucuruí, Balbina e Samuel) ;

Histórico: Década de 70 A implantação de projetos de colonização e agropecuários;

Histórico: Década de 80 Intensificação da exploração mineral ;

Histórico: Década de 90 Programas de controle de malária; Principais diretrizes: Diagnóstico e tratamento rápido

Malaria no Brasil em 2012 49 milhões de pessoas em risco 9 estados endêmicos 2.350.010 lâminas examinadas 241.716 casos confirmados > 80% causados por P. vivax??? Óbitos ( 67 óbitos em 2011)

2002 2012

Casos de malária por Estado - 2011

Letalidade por 100 casos Letalidade por Malária. Estados da Amazônia e de fora da Amazônia, 2008 1,400 1,275 1,200 1,000 0,800 0,600 0,400 0,200 0,000 0,018 Amazônia Fora da Amazônia Fonte: SIVEP/SVS/MS atualizado em 23.10.2009

Diagnóstico e Tratamento da Malária no Brasil. Caso de Malária no Brasil somente com confirmação pelo diagnóstico laboratorial Diagnóstico Laboratorial: - Exame da gota espessa - Teste rápido (área de difícil acesso) Tratamento grátis Não há medicamentos antimaláricos para vendas em farmácias

Dificuldades no Controle da Malária Atraso no diagnóstico e tratamento específicos ; Resistência dos parasitos às drogas ; Limitações no uso de inseticidas ; Dificuldades operacionais, administrativas e financeiras ; Falta de suspeita clínica ; Complexo ciclo vital dos parasitas ;

Modo de Transmissão Natural As fêmeas dos anofelinos infectam-se quando picam indivíduos portadores da forma de gametócitos do parasita

Anopheles darlingi Principal vetor da malária no Brasil Anopheles aquasalis Vetor da malária no em regiões litorâneas Anopheles cruzii Vetor da malária no em regiões de mata Atlântica

Malaria de Bromelias Anopheles (Kertesia) cruzi Anopheles (Kertezia) bellator Casos autoctones Região serrana Rio de Janeiro Azevedo, 1997; Olveira-Ferreira, unpublished São Paulo and Espirito Santo States (Curado et al., 1997, 2006; Cerruri et al., 2007; data)

P. falciparum : 40.000 P. vivax: 10.000 P. malariae: 2.000 P. falciparum : 6 dias P. vivax: 8 dias P. malariae: 12-15 dias

Sintomas clássicos Febre Cefaléia Calafrios Mialgia Vômitos Nauseas

Após a fase sintomática inicial: Malária cerebral Anemia (grave) Esplenomegalia Disfunção hepática Hipoglicemia Insuficiência renal aguda Edema pulmonar agudo Distúrbios gastro-intestinais Disfunção cardíaca

Porque ainda não existe uma vacina? Plasmodium: ciclo de vida complexo 5 espécies distintas infectam o homem Cada uma com ~6,000 genes (muitos codificando proteinas grandes) Primeiro gene somente identificado em 1983 (o gene da CS) Identificação e acesso a candidatos a vacina leva tempo O parasita é inteligente: variação antigênica e outros mecanismos de evasão.

Imunidade Espécie-específica Estágio-específica Desenvolvimento da imunidade é um processo lento Resposta imunológica incompleta Imunidade não é estéril e nem duradoura

Vacina antimalárica - É possível????

Vacina antimalárica onde estamos e para onde vamos

Preventiva Curativa Bloqueadora de Transmissão

CSP-1 TRAP STARP SALSA EXP-1 SSP-2 LSA-3 LSA-1 Esporozoita atenuado RTS,S e/ou AS02 SERA AMA-1 RAP-1 MSP-1 MSP-2 MSP-4 MSP-5 EBP-2/ BAEBL EBA-175 RAP-2 GLURP RESA MSP-3 EMP-1 Pd35 Pf55 MAEBL DBP RBP AMA-1 MSP-1 MSP-3 MSP-9 Pf25 Pf230 Pfg27 Pfs45/48 Pfs28 Pvs25 Pvs28

A VACINA SPf66

Ensaio clinico na Africa e Asia SPF66

O que se aprendeu com a SPF66? A vacina contra malária requer ensaios clinicos bem desenhados com muito rigor. A eficácia de uma vacina pode ser influenciada pela epidemiologia local. Sem o conhecimento do modo de ação da vacina, os dados conflitantes serão difíceis de serem explicados. O desenvolvimento de vacinas fora dos sistemas convencionais serão duvidosos. O ensaio clínico com a SPF66 ajudou a desenhar ensaios clínicos futuros e a determinar quando finalizar. O ensaio com a spf66 foi a chave principal para a primeira geração de vacinologista de campo.

A Vacina CSP

Desafio em voluntários Americanos

Candidata Principal RTS,S/AS02A Trial 1: 75% (3 semanas após desafio) Trial 2: 40-50% (2-3 semanas após desafio) Trial 3: 70% (semi-imune Gambia por 2 meses)

Ensaio clínico com a RTS,S/AS02 em adultos - Gambia

RTS,S/AS02 em adultos Gambia Duração e proteção

RTS,S/ASO2 em crianças Moçambique

Duração e proteção em crianças Moçambique

Ensaio Clínico Fase 3 RTS,S/AS01

Ensaio Clínico Fase 3 RTS,S/AS01

Avaliação do ensaio clínico Primária Eficácia contra malária clinica 12 meses após a vacinação no grupo de 5-17 meses. Eficácia contra malária clinica 12 meses após a vacinação no grupo de 6-12 meses. Secundária Eficácia contra malária grave, anemia e hospitalização. Eficácia contra malária 30 meses após a vacinação. Eficácia contra a infecção malárica e o impacto na população de parasitos. Eficácia do booster. O efeito nos níveis de transmissão na eficácia. Imunogenicidade. Segurança.

Fase 3 RTS,S/AS01 TRIAL Eficácia apos 12 meses no grupo 5-17 meses

RTS,S/ASO1 PHASE 3 TRIAL PRÓXIMOS PASSOS 2012: análise da eficácia em infantes após 12 meses 2013/14: analise da duração de proteção - impacto nos níveis de transmissão - impacto na adição de tempo de avaliação 2014/15: potencial para licenciamento 2015 : possibilidade de inclusão no programa de vacinação Onde e como deve ser utilizada a RTS,S/AS01 se for licenciada?

Phase 1a Phase 2a Phase 1b Phase 2b Phase 3