A partir da segunda metade do século XV, a Europa Ocidental encaminha-se para um período de desenvolvimento econômico.

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Mercantilismo e Expansão Marítima Questão 1 Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha procuram situar estas costas e ilhas da maneira mais conveniente aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que pertencem ao imperador (Carlos V); os portugueses, por sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste modo entrariam em sua jurisdição. (Carta de Robert Thorne, comerciante inglês,ao rei Henrique VIII, em 1527.) O texto remete diretamente: a) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos. b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas. c) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária. d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas. Questão 2 A partir da segunda metade do século XV, a Europa Ocidental encaminha-se para um período de desenvolvimento econômico. Sobre tal prosperidade, considere as seguintes afirmações. I - Ao longo do século XVI, a Espanha se beneficiou das riquezas trazidas da América, fenômeno que contribuiu para a acumulação primitiva de capital na Europa. II - Com o surgimento de novas rotas comerciais, houve um deslocamento do eixo econômico, do Mediterrâneo para o Atlântico. III Visto que o comércio se tornou monopólio das regiões costeiras, certas regiões do Sacro Império, como a Alsácia-Lorena, foram relegadas a um segundo plano. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II.

Questão 3 Analise estes dois mapas-múndi, comparando-os: Henricus Martellus, 1489. Londres: British Library Abraham Ortelius, Theatrum Orbis Terrarum, 1570. A partir da análise e comparação desses mapas e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que a) a cartografia europeia, por razões religiosas, não assimilou o conhecimento dos povos indígenas acerca dos continentes recém-descobertos. b) a concepção de um mundo fechado, em oposição à ideia de um cosmos aberto, dominou a cartografia europeia até o século XVII. c) as navegações alteraram o conhecimento do mundo, à época, jogando por terra os mitos antigos sobre a inabitabilidade das zonas tórridas.

d) os descobrimentos, em fins do século XV, resultaram da expansão do conhecimento do mundo alcançado pelos geógrafos do Renascimento. Questão 4 Nos séculos XVI e XVII prevaleceram na Europa Ocidental sistemas de organização do poder genericamente denominados por Antigo Regime. Assinale a alternativa que apresenta um conjunto de elementos inexistentes no Antigo Regime. a) Absolutismo. b) Taylorismo. c) Mercantilismo. d) Sistema Colonial. Questão 5 Observe, atentamente, a tabela a seguir. Percentual da população agrícola em relação ao conjunto da força de trabalho, por volta de 1750 País Percentagem Inglaterra 65% França 76% Suécia 75% CIPOLA, C. História econômica da Europa pré-industrial. Adaptado. Lisboa: Edições 70, 1986. p. 91. O quadro anterior expressa a situação de alguns Estados europeus, permitindo-nos pensar em algumas características gerais da economia europeia da Idade Moderna. Com base nesses dados e em seus conhecimentos, leia as afirmativas abaixo. I. Durante a Idade Moderna, a Europa vivenciou um processo de urbanização crescente, embora desigual. No entanto, até o século XVIII, a maioria da população permanecia nos campos. II. Sem dispor de grandes recursos tecnológicos, a produção agrícola era fortemente dependente das condições naturais, o que provocava constantes crises de fome. III. A terra era a principal fonte de riqueza para a maioria dos Estados europeus, mas era o comércio o elemento por excelência na definição do prestígio e destaque social dos indivíduos. Assinale a alternativa CORRETA: a) Todas estão corretas. b) Todas estão incorretas. c) Apenas a I e a II estão corretas. d) Apenas a I e a III estão corretas.

Questão 6 Leia atentamente o texto abaixo: Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da Mina, comércio tão santo, tão seguro e tão ativo que o nome do Salvador, nunca antes nem de ouvir dizer conhecido, ressoava agora nas plagas africanas (THOMAZ, Luiz Felipe. D. Manuel, a Índia e o Brasil. Revista de História (USP), 161, 2º Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado.) Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana. b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à época, a concepção de que a expansão da cristandade servia à expansão econômica e vice-versa. c) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a economia europeia mostrar-se-iam incompatíveis. d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam como complemento apenas ocasional. Questão 7 Alexandre von Humboldt (1769-1859) foi um cientista que analisou o processo das descobertas marítimas do século XVI, classificando-o como um avanço científico ímpar. A descoberta do Novo Mundo foi marcante porque os trabalhos realizados para conhecer sua geografia tiveram incontestável influência no aperfeiçoamento dos mapas e nos métodos astronômicos para determinar a posição dos lugares. Humboldt constatou a importância das viagens imputando-lhes valor científico e histórico. (DOMINGUES, H. B. "Viagens científicas: descobrimento e colonização no Brasil no século XIX". ) Assinale a alternativa correta. a) O tema dos descobrimentos relaciona-se ao estudo da inferioridade da natureza americana, que justificava a exploração colonial e o trabalho compulsório. b) Humboldt retoma o marco histórico dos descobrimentos e das viagens marítimas e reconhece suas contribuições para a expansão do conhecimento científico.

c) Os conhecimentos anteriores às proposições de Galileu foram preservados nos mapas, métodos astronômicos e conhecimentos geográficos do mundo resultantes dos descobrimentos. d) Os descobrimentos tiveram grande repercussão no mundo contemporâneo por estabelecer os parâmetros religiosos e sociais com os quais se explica o processo da independência nas Américas. Questão 8 No século XVI, o Mercantilismo, como doutrina econômica de sustentação das políticas absolutistas das nações europeias, estabelecia: a) a restrição das exportações para evitar o depauperamento dos cofres nacionais. b) o livre comércio internacional entre as nações coloniais, o que caracterizava o escambo. c) que a riqueza de uma nação era avaliada pela quantidade de metal nobre que acumulasse. d) a internacionalização das tarifas alfandegárias para facilitar o intercâmbio entre as nações ricas. Questão 9 Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema Padrão : E ao imenso e possível oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português. (Fernando Pessoa, Mensagem poemas esotéricos. Madri: ALLCA XX, 1997, p. 49.) Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o poema compara a) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra. b) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico. c) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África.

d) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior potência marítima até a independência de suas colônias. Questão 10 Thomas Mun, pensador inglês do século XVII, analisando o conjunto de práticas e ideias econômicas adotadas pelos Estados Modernos, afirmou: O recurso comum *...+ para aumentar nossa riqueza e tesouro é pelo comércio externo, no qual devemos observar algumas regras rígidas. A primeira é vender mais aos estrangeiros, anualmente, do que consumimos de seus artigos. A parte de nosso stock que não nos for devolvida em mercadorias deverá necessariamente ser paga em dinheiro *...+. (MUN, Thomas. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1976, v. 2. p. 223.) O conjunto das práticas e ideias econômicas a que o texto faz referência constitui o a) liberalismo econômico, que propunha a consolidação da aliança política e econômica dos reis absolutistas com as burguesias nacionais. b) mercantilismo, cujos princípios incluíam a manutenção de uma balança comercial favorável e o acúmulo de metais preciosos. c) mercantilismo, que defendia a completa eliminação do metalismo, mediante a criação de uma balança comercial superavitária. d) liberalismo inglês, para o qual a intervenção do Estado era a única forma de uma nação superar a pobreza.

GABARITO 1. D 2. D 3. C 4. B 5. C 6. B 7. B 8. C 9. B 10. B