Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

Documentos relacionados
Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário

- Aula expositiva dialogada. - Pesquisa. - Atividade em grupo. 08 h/aulas

EMENTA: A disciplina tem por objetivo entender, assimilar e contribuir para a reflexão do Direito Penal sob a ótica das normas constitucionais.

Plano de Ensino EMENTA

I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

PLANO DE ENSINO EMENTA

PLANO DE CURSO 2009/1

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Direitos Humanos e Direito Penal. Apresentação e a Estrutura do Estado Constitucional Prof. Murillo Sapia Gutier

FATEB Faculdade de Telêmaco Borba

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DEPARTAMENTO DE DIREITO

PLANO DE CURSO TEORIA DA NORMA E DO CRIME (CÓD.: ENEX 60112) ETAPA: 2ª TOTAL DE ENCONTROS:

CURSO: DIREITO NOTURNO - CAMPO BELO SEMESTRE: 2 ANO: 2017 C/H: 67 AULAS: 80 PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

SUMÁRIO. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE DIREITO "PROF. JACY DE ASSIS" Curso: Direito. Área Direito Penal. Inscrições: 02/02/2010 à 17/02/2010

Período 3º Período. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Docente (s) Prof. Dr. Cristiano Thadeu e Silva Elias

7.3 Crime doloso Teorias sobre o dolo Espécies de dolo Outras categorias Mais classificações 7.4 Crime culposo 7.4.

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

Parte Geral ALEXANDRE ARARIPE MARINHO ANDRÉ GUILHERME TAVARES DE FREITAS. 3. a edição revista, atualizada e ampliada STJ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

Direito Penal. Infração Penal: Teoria geral

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15

Série Resumos. Direito Penal Parte Geral FORTIUM. Brasília, DF (81) G971d

PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR: DIR013 CARGA HORÁRIA NOME DO CURSO ANO T P E TOTAL EMENTA

PLANO DE ENSINO. IDENTIFICAÇÃO ANO LETIVO SÉRIE TURNO ª Série Diurno e Noturno NOME DA DISCIPLINA Direito Penal I CARGA HORÁRIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS!

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2009/2010

SUMÁRIO. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores. Questões de provas anteriores

STJ ANDRÉ LUíSCALLEGARI TEORIA GERAL DO E DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA. TERCEIRA EDiÇÃO REVISTA E AMPLIADA

Conceito segundo Raul Eugenio Zaffaroni (Manual de Derecho Penal - Parte Geral.

DIREITO PENAL & AÇÃO SIGNIFICATIVA Análise crítica

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19

Capítulo 1 Introdução ao Direito Penal...1

Samuel Ebel Braga Ramos

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO AGRÁRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

6. HABILIDADES REQUERIDAS E COMPORTAMENTO ESPERADO

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do direito penal... 19

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

2. OBJETIVO GERAL Possibilitar ao aluno contato com toda a teoria do delito, com todos os elementos que integram o crime.

SUMÁRIO I TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL

SUMÁRIO. Capítulo 1 Princípios do Direito Penal... 19

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 PLANO DE CURSO

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO PREFÁCIO... 19

Sumário PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL NORMA PENAL... 33

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, CONSTITUIÇÃO E PRÁTICAS PUNITIVAS

DIREITO PENAL Professor: Eduardo Fernandes - Dudu

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2011/2012

PLANO DE CURSO DISCIPLINA: DIREITO PENAL I TURMA DIREITO/2013

Pesquisa direcionada à individualização da pena quanto às Penas Privativas de Liberdade na Comarca de Uberlândia

PLANO DE CURSO 2012/1

I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 4º. II Ementário

Capítulo 1 Noções Preliminares... 1 Capítulo 2 Aplicação da Lei Penal... 29

Interpretação e integração da lei penal Interpretação...11

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: DIREITO PENAL II PLANO DE CURSO

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Ano lectivo de 2017/2018 DIREITO PENAL I PROGRAMA FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL

DIREITO PENAL MILITAR: CONCEITO E PRINCÍPIOS...

PLANO DE CURSO 2010/1

TEORIA GERAL DO ERRO NO DIREITO PENAL

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO FACULDADE DE DIREITO MESTRADO EM DIREITO AGROAMBIENTAL PLANO DE ENSINO

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Ano lectivo de 2018/2019 DIREITO PENAL I FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL PROGRAMA

Crime organizado: uma visão dogmática do concurso de pessoas. rnoice GERAL

FACULDADE DE DIREITO UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

PLANO DE ENSINO. TDI0011 Carga horária

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

O AUTOR INTELECTUAL E A TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO

PROGRAMA DIDÁTICO. CARGA HORÁRIA: 80 horas

índice Teoria da Norma Penal

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

PLANO DE ENSINO. I Identificação Direito Processual Penal II. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 6º.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina PARTE ESPECIAL DO DIREITO PENAL III. Período 7º Período

PLANO DE ENSINO EMENTA

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

PLANO DE ENSINO. Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado. Carga horária: 72 horas Período letivo: Termo: 1º

Fundamentos Críticos de IREIT E L

TEORIA JURÍDICA DO DELITO

CULPABILIDADE A IMPORTÂNCIA DESTE, COMO ELEMENTO DO CRIME, E A TEORIA DA CO-CULPABILIDADE

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

RESPONSABILIDADE PENAL MÉDICA

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.

3º CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICAS

Direito Penal. Tipicidade. Professor Adriano Kot.

Transcrição:

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2012/01 DISCIPLINA: DIREITO PENAL I PROFESSOR: GUSTAVO SENNA MIRANDA TURMA: 3º DN TOTAL DE ENCONTROS: 38 (76 AULAS) obs. Esta é uma previsão que poderá ser alterada no decorrer do semestre para mais ou para menos. UNIDADES OBJETIVOS CONTEÚDOS AULAS APRESENTAÇÃO E NOÇÕES INTRODUTÓRIAS AO DIREITO PENAL Conhecer o professor e os demais colegas, bem como os objetivos gerais e específicos da disciplina, bem como as metas a serem atingidas ao longo do semestre; Expor a proposta de avaliação, bem como algumas advertências quanto à presença e cumprimento de prazos; Comprometer-se em atingir os objetivos formulados e cumprir as metas estabelecidas; Conhecer a disciplina e as temáticas a ela relacionadas. Compreender o significado preliminar do Direito Penal, sua denominação e sua adequada posição no ordenamento jurídico. Conhecer as funções e missões do Direito Penal. Identificar as tendências do Direito Penal Contemporâneo na sociedade de risco (Direito Penal clássico x Direito Penal da Modernidade). Compreender a importância do Direito Penal para solução dos conflitos sociais que atingem os bens jurídicos mais caros da Apresentação do professor; Apresentação dos conteúdos, da metodologia, da bibliografia e da avaliação da aprendizagem. Apresentação da disciplina e de sua importância na atual ciência do Direito. Noções introdutórias ao Direito Penal. Tendências do Direito Penal Contemporâneo na sociedade de risco. 04 ESTRATÉGIA DE ENSINO - Apresentação de casos práticos (jornais, revistas etc.) para identificação das tendências do Direito Penal; ATIVIDADE DE APLICAÇÃO Estudo de caso BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Plano de curso. BUERGO, Blanca Mendonza. El Derecho Penal en la Sociedad Del Riesgo. Madrid: Civitas, 2001. FERNANDES, Paulo Silva. Globalização, Sociedade de Risco e o Futuro do Direito Penal. Coimbra: Almedina, 2001. GOMES, Luiz Flávio; BIANCHINI, Alice. O Direito Penal na Era da Globalização. São Paulo: RT, 2002. GOMES, Luiz Flávio; YACOBUCCI, Jorge Guillermo. As Grandes Transformações do Direito Penal Tradicional. São Paulo: RT, 2005. GRECO, Rogério. Direito Penal do Equilíbrio. Niterói: Impetus, 2005. JAOBS, GÜNTHER; MELIÁ, Manuel Cancio. Direito Penal do Inimigo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. ROXIN, Claus. Problemas Fundamentais de Direito Penal. 2. ed. Lisboa: Vega, 1993. SÁNCHEZ, Jesús-Maria Silva. A Expansão do Direito Penal. São Paulo: RT, 2002. ZAFFARONI, E. Raúl. O Inimigo no Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

UNIDADE I PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL pessoa humana e como forma de evitar a autotutela e o arbítrio estatal na sua utilização. Compreender a importância dos princípios no ordenamento jurídico. Identificar as distinções existentes entre regras e princípios. Identificar e compreender os principais princípios que informam o Direito Penal, bem como sua relevância para uma correta interpretação da lei penal em relação aos casos concretos. I Noção de princípio. Diferenças entre regras princípios. Importâncias dos princípios para o ordenamento jurídico. II Princípios do Direito Penal: 1. Princípio da legalidade; 2. Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos; 3. princípio da intervenção mínima; 4. Princípio da fragmentariedade; 5. Princípio da subsidiariedade ou ultima ratio; 6. Princípio da insignificância; 7. Princípio da materialização do fato (x direito penal do autor); 8. Princípio da ofensividade; 9. principio da culpabilidade; 10. Princípio da dignidade humana (a proibição de pena indigna; b proporcionalidade). 08 Atividade Prática 1: Resolução de Problema Cine Fórum. Estudo de caso. CERNICCHIARO, Luiz Vicente; COSTA JR. Paulo José da. Direito Penal na Constituição. 3. ed. São Paulo: RT, 1991. FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal. 2. ed. São Paulo: RT, 2006. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de; BIANCHINI, Alice. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. LUIZI, Luiz. Os Princípios Constitucionais Penais. 2. ed. Porto Alegre: SAFE, 2003. PALAZZO, Francesco C. Valores Constitucionais e Direito Penal. Porto Alegre: SAFE, 1989. CHMITT, Ricardo Augusto (Org.). Princípios Penais Constitucionais. Salvador: Podium, 2007. BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. COSTA, Álvaro Mayrink da. Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. EYMERICHI, Nicolau. Manual dos Inquisidores. São Paulo: Rosa dos Tempos. PIERANGELLI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil. Evolução Histórica. Bauru: Javoli, 1980. ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro I. Rio de Janeiro: Revan, 2003. KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. Malleus Maleficarum. O Martelo das Feiticeiras. 18. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2005

UNIDADE II EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL UNIDADE III FONTES DO DIREITO PENAL Compreender a evolução histórica do Direito Penal em conjunto com a evolução do Estado. Compreender a questão da secularização do Direito Penal (a separação do Direito e da Moral). Compreender a evolução histórica do Direito Penal no Brasil a incidência das Ordenações no Brasil e suas características. Apresentar o Código Penal de 1940 e sua contextualização. Compreender e identificar as fontes de produção e de conhecimento. Distinguir a fonte imediata das fontes mediatas da lei penal. A importância do princípio da reserva legal. Entender as e identificar as diversas espécies de interpretação da lei penal e sua importância para o ordenamento jurídico. A evolução das formas de interpretação. A importância da Constituição Federal e dos princípios na interpretação de um Direito Penal Democrático. Compreender o sentido de analogia, suas espécies e sua incidência no Direito Penal. I Evolução Histórica do Direito Pena: 1. Evolução do Direito Penal e Evolução do Estado (Da Idade Média aos tempos atuais); 2. Da secularização do Direito Penal; 3. Do Direito Penal Contemporâneo (uma visão mundial). II Evolução Histórica do Direito Penal no Brasil. 1. Das Ordenações (Afonsinas, Manuelinas e Filipinas aos tempos atuais). III A relação do Direito Penal com outros ramos do direito I Fontes do Direito Penal: 1. Fontes de produção ou material; 2. Fontes de conhecimento ou formais; 3. Da Lei Penal ou Norma Penal: - 3.1. Fonte formal imediata; - 3.2. Fonte formal mediata (o costume, princípios gerais do direito, a doutrina, a jurisprudência). Obs: Dos Tratados e Convenções. II Da Interpretação da Lei Penal. 1. Conceito de 04 04 e dialogada. dialogada. BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. COSTA, Álvaro Mayrink da. Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. EYMERICHI, Nicolau. Manual dos Inquisidores. São Paulo: Rosa dos Tempos. PIERANGELLI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil. Evolução Histórica. Bauru: Javoli, 1980. ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro I. Rio de Janeiro: Revan, 2003. KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. Malleus Maleficarum. O Martelo das Feiticeiras. 18. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2005. Estudo de caso. FELDENS, Luciano. A Constituição Penal. A Dupla Face da Proporcionalidade no Controle das Normas Penais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. JAKOBS, Günther. Ciência do Direito e Ciência do Direito Penal. Barueri: Manole, 2003. ORDEIG, Enrique Gimbernat. Conceito e Método da Ciência do Direito Penal. São Paulo: RT, 2002. SCHMIDT, Andrei Zenkner. O Método do Direito Penal sob uma Perspectiva Interdisciplinar. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.. O Princípio da Legalidade Penal no Estado Democrático de Direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.

interpretação; 2. Espécies de interpretação; UNIDADE IV DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL Compreender o nascimento, a vigência e a validade da lei penal. Compreender os princípios existentes para solucionar os conflitos de leis penais no tempo. Compreender o significado de abolicio criminis e suas conseqüências práticas. A questão particular das leis temporárias e excepcionais. Compreender os princípios da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal e sua importância em relação à soberania. A questão do Tribunal Penal Internacional e os direitos humanos universais. Analisar a eficácia da lei penal em relação a determinadas pessoas, e sua compatibilidade com o princípio da isonomia. 3. Da analogia I Da Lei penal no Tempo: 1. Dos Princípios da reserva legal e da anterioridade da lei. 2. Do conflito de leis penais no tempo princípios aplicáveis. 3. Da Lei Penal Excepcional e Temporária; 4. Do tempo do crime; 5. Do conflito aparente de leis penais princípios aplicáveis. Distinção em relação ao concurso de crimes. II Da Lei Penal no Espaço: 1. Da Territorialidade; 04 Estudo de caso AMBOS, Kai; JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. (Organizadores). Tribunal Penal Internacional. Possibilidades e Desafios. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. CERVINI, Raúl. Os Processos de Descriminalização. São Paulo: RT, 1995. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 2. São Paulo: RT, 2007. HASSEMER, Winfried. Direito Penal. Fundamentos, Estrutura, Política. Porto Alegre: SAFE, 2008. RIPOLLÉS, José Luiz Díez. A Racionalidade das Leis Penais. São Paulo: RT, 2005. 2. Da Extraterritorialidade - princípios aplicáveis; 3. Do Lugar do Crime. 4. do Tribunal Penal Internacional. III Da Eficácia Pessoal da Lei Penal: 1. Da imunidade Diplomática; 2. Imunidades dos Chefes dos Executivos (federal, estaduais e municipais); 3. Das Imunidades Parlamentares.

UNIDADE V TEORIA DO CRIME Introduzir os alunos nos conceitos básicos da teoria do crime e sua evolução histórica, por meio da análise das principais escolas e teorias penais. Distinguir os crimes ou delitos das contravenções penais. Compreender o fenômeno do crime do ponto de vista formal e analítico e sua importância para o Direito Penal, em especial para uma adequada interpretação dos tipos previstos na parte especial. Compreender que na atualidade o fenômeno do crime não pode ser analisado tão-somente do ponto de vista formal (puramente positivistalegalista). Estudar e compreender os elementos do crime do ponto de vista formal e material Identificar as causas legais e supralegais de exclusão da antijuricidade e da culpabilidade e suas conseqüências na teoria do crime, e assim conduzir o alunado à descoberta de que a prática de condutas criminosas (típicas) pode não ser crime (ou importar em não aplicação de pena). Analisar e identificar as diversas classificações do crime e seus principais aspectos. 1. Noções introdutórias à teoria do crime. Infração penal: Diferença entre crime e contravenção. 2. Conceito formal de crime. Dos sujeitos do crime. 3. Conceito analítico de crime. Teoria bipartida e tripartida. Evolução dos conceitos analíticos (dogmáticos) do delito: do causalismo, do finalismo e do funcionalismo. 3.1. Do fato típico: A) conduta voluntária dolosa ou culposa; B) Resultado naturalístico; C) Nexo de causalidade; D) Relação de tipicidade (adequação do fato à letra da lei). Pausa 1: Da tipicidade material e da tipicidade conglobante; Pausa 2: Da Teoria da Imputação Objetiva. 3.2. Da Antijuricidade: A) Conceito e evolução histórica; B) Das causas legais de exclusão de antijuricidade. 3.3. Da culpabilidade: A) Conceito e evolução histórica; B) Elementos da culpabilidade; C) Das excludentes legais e supralegais da culpabilidade 4. Classificação das infrações penais. 26 - Apresentação de casos práticos (jornais, revistas etc.) para identificação das tendências do Direito Penal; - Estudo de casos Estudo de caso 2: Resolução de Problema Cine Fórum. Estudo de caso. Estudo de caso 3: Resolução de Problema BITENCOURT, Cezar Roberto; CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. São Paulo: Saraiva, 2000. BUSATO, Paulo César. Fatos e Mitos sobre a Imputação Objetiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. CALLEGARI, André Luís et al. Direito Penal e Funcionalismo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. Porto Alegre: SAFE, 1988. FRANCO, Alberto et al. Código Penal e sua Interpretação. Doutrina e Jurisprudência. 8. ed. São Paulo: RT, 2007. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. GRECO, Luís. Um Panorama da Teoria da Imputação Objetiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. GUARAGNI, Fábio André. As Teorias da Conduta em Direito Penal. São Paulo: RT, 2005. JAKOBS, Günther. A Imputação Objetiva. São Paulo: RT, 2000. MIR PUIG, Santiago. Direito Penal. Fundamentos e Teoria do Delito. São Paulo: RT, 2007. PRADO, Luiz Regis (Coord.). Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica. São Paulo: RT, 2001. REALE JR., Miguel. Teoria do Delito. São Paulo: RT, 1998. ROXIN, Claus. Funcionalismo e Imputação Objetiva no Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2002 SÁNCHEZ, Bernardo Feijóo. Teoria da Imputação Objetiva. Barueri: Manole, 2003. SÁNCHEZ, Jesús-Maria Silva.

UNIDADE VI DA IMPUTABILIDADE UNIDADE VII DO CONCURSO DE PESSOAS Conhecer os elementos que configuram o juízo de reprovação pessoal ao agente de um crime. Observar as hipóteses que excluem a imposição da pena ao agente, ou que provocam a sua diminuição. Compreender o tratamento dado pelo ordenamento jurídico em relação aos menores de 18 anos, do ponto de vista da legislação comparada e o sistema jurídico brasileiro. Levar o alunado a refletir que o crime, muito embora possa ser obra de um só homem, em determinados casos, a sua existência se dá com a presença na cena criminosa de mais de um agente. Estudar as e compreender as implicações jurídico-penais aos crimes praticados com a colaboração de duas ou mais pessoas. 1. das situações de inimputabilidade: 1.1. Da doença mental. Tipos e conseqüências em relação à pena; 1.2. Da menoridade. Tratamento no nosso ordenamento jurídico. 2. Da emoção e paixão. 3. Da embriaguez. 1. Da autoria, co-autoria e participação. Conceitos e distinções. Evolução histórica e teorias (unitária, igualitária ou monista e do domínio final do fato). 2. Das espécies de autoria. 3. Da autoria mediata e colateral. 4. Da responsabilidade penal no concurso de pessoas. Circunstâncias incomunicáveis. 06 06 dialogada. Aproximação ao Direito Penal Contemporâneo. São Paulo: RT, 2011. SANTOS, Juarez Cirino dos. Direito Penal. Parte Geral. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. WELZEL, Hans. O Novo Sistema Jurídico-Penal. Uma introdução à doutrina da ação finalista. São Paulo: RT, 2001. ZAFFARONI. E. Raúl. et al. Direito Penal Brasileiro II, i. Rio de Janeiro: Revan, 2010. Cine Fórum. BILL, MV Bill; ATHAYDE, Celso. Falcão. Meninos do Tráfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. FEFFERMANN, Marisa. Vidas Arriscadas. O cotidiano dos jovens trabalhadores do tráfico. Petrópolis: Vozes, 2006. Estudo de caso 4: Resolução de Problema AMBOS, Kai. Direito Penal. Fins da pena, concurso de pessoas, antijuricidade e outros aspectos. Porto Alegre: SAFE, 2006. BATISTA, Nilo. Concurso de Agentes. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. JAKOBS, Günther. Crítica à teoria do domínio do fato. Barueri: Manole, 2003. GOMES, Luiz Flávio; Molina, Antonio García-Pablos de. Direito Penal. V. 1. São Paulo: RT, 2007. JESUS, Damásio E. Teoria do domínio final do fato no concurso de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2001.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA OBRA 1 ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELLI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. Parte Geral. 5. ed. São Paulo: RT, 2004. OBRA 2 BITENCOURT, Cesar Roberto. Manual de Direito Penal. Parte Geral. V. 1. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. OBRA 3 PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Volume 1. Parte Geral arts. 1º a 120. 5. ed. São Paulo: RT, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 7. ed. Niterói: Impetus, 2006. AVALIAÇÃO a) 1º. Bimestre: Prova escrita (valor de 8,0) + a nota correspondente às atividades 1 e 2 (possuindo cada uma o valor de 1 ponto). As datas da prova e das atividades práticas são as seguintes: PROVA 1): o agendamento será feito pela coordenação de curso. Atividade Prática 01: 31/08/2011; Atividade Prática 02: 28/09/2011. Critério de avaliação das atividades práticas: 1) controle do tempo para elaboração; 2) clareza nas idéias; 3) uso correto da doutrina e jurisprudência; 4) uso correto da linguagem; 5) capacidade de convencimento; 6) participação e comportamento dos componentes do grupo. b) 2º. Bimestre: A nota será obtida com a média da Prova escrita (valor de 8,0) e as atividades práticas 03 e 04 (cada uma tendo o valor 1,0). As datas da prova e das atividades práticas 03 e 04: PROVA 2): o agendamento será feito pela coordenação de curso. Atividade Prática 03: 26/10/2011; Atividade Prática 04: 23/11/2011. Critério de avaliação das atividades práticas 3 e 4: vide critérios relativos ao primeiro bimestre. Obs1: No decorrer do semestre poderão ser aplicadas atividades extras, com a denominação de Temas relevantes em debate, sendo a sua aplicação de forma diversificada (debates, apresentação oral etc.). Referida atividade, sendo satisfatória, poderá terá pontuação, o que ficará a critério do professor no final do semestre. Obs2: O aluno que perder uma atividade prática, havendo justificativa, poderá fazer atividade prática substitutiva, que corresponderá à prova substitutiva. Não será admitida a substituição de uma segunda atividade. Obs3: As datas das atividades práticas poderão sofrer eventual variação a depender do desempenho da turma.