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Transcrição:

1. MODELO DE INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDAE JURÍDICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE Autos de Processo n. - Fase de Execução Nome e prenome do autor, nacionalidade, estado civil (a existência de união estável), profissão, portador do RG/SP n., inscrita no CPF/MF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., bairro, CEP, nesta Capital, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso), vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 133 a 136 do Código de Processo Civil propor INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA em face de Nome e prenome do réu (empresa ou sócios), CNPJ, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., bairro, CEP, nesta Capital, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados: 1. O exequente obteve êxito na demanda que versa sobre indenização por danos morais em razão de erro médico cuja sentença transitou em julgado. Depreende-se da decisão que o hospital foi condenado a pagar a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais). No entanto, até agora o executado furta-se a satisfazer o débito.

2. Na fase de cumprimento da sentença, o exequente constatou por meio dos documentos em anexo que o hospital executado não foi localizado no endereço por ele fornecido à Receita Federal e ao Registro de Comércio. Ademais, todos os meios para localizar a executada foram empregados sem êxito, inclusive não havendo bens disponíveis para serem penhorados. Caracterizada está, portanto, a atuação fraudulenta da executada, com abuso da personalidade jurídica prevista no artigo 50 do Código Civil que assim preleciona: Art. 50 do CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 3. Quando o abuso da personalidade jurídica ficar caracterizado pelo desvio de finalidade, prejudicando sobremaneira credores, o magistrado pode desconsiderar a personalidade jurídica e estender aos bens particulares dos sócios a responsabilidade de quitar o débito da empresa. 4. Sabe-se que a relação estabelecida entre paciente e hospital é regida pelo Código de Defesa do Consumidor. Por esse motivo, o art. 28 do CDC dispõe que: O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 5. Como se pode notar, a desconsideração da personalidade jurídica tem por finalidade coibir a prática de atos fraudulentos por parte dos sócios do hospital executado, havendo, inclusive, indícios de sua liquidação irregular, devendo ser aplicada no caso a Súmula n. 435 do C. Superior Tribunal de Justiça: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. Isto posto, nos termos dos arts. 133 a 135 do CPC, o exequente requer a Vossa Excelência que se digne de: a) instaurar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, determinando-se a imediata comunicação da instauração deste

incidente ao distribuidor, a fim de que se façam as anotações devidas, nos termos do art. 134, 1º, do CPC; b) requer a suspensão do processo principal até o julgamento final do presente incidente, conforme dispõe o art. 134, 3º, do CPC; c) citar os sócios do executado para se manifestarem e requererem as provas cabíveis, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, consoante art. 135 do CPC; d) ao final, desconsiderar a personalidade jurídica do executado, integrando os seus sócios no polo passivo da presente ação, possibilitandose, assim, o alcance de seus bens, os quais garantirão o débito em litígio. Nestes termos, pede deferimento. Local e data. Nome, assinatura e OAB.

2. MODELO DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ART. 300 DO CPC Autos de Processo n. - Fase de Execução Nome e prenome do autor, nacionalidade, estado civil (a existência de união estável), profissão, portador do RG/SP n., inscrita no CPF/MF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., bairro, CEP, nesta Capital, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso), vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 133 a 136 do Código de Processo Civil propor INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA em face de Nome e prenome do réu (empresa ou sócios), CNPJ, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua

n., bairro, CEP, nesta Capital, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados: 1. O exequente obteve êxito na demanda que versa sobre indenização por danos morais em razão de erro médico cuja sentença transitou em julgado. Depreende-se da decisão que o hospital foi condenado a pagar a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais). No entanto, até agora o executado furta-se a satisfazer o débito. 2. Na fase de cumprimento da sentença, o exequente constatou por meio dos documentos em anexo que o hospital executado não foi localizado no endereço por ele fornecido à Receita Federal e ao Registro de Comércio. Ademais, todos os meios para localizar a executada foram empregados sem êxito, inclusive não havendo bens disponíveis para serem penhorados. Caracterizada está, portanto, a atuação fraudulenta da executada, com abuso da personalidade jurídica prevista no artigo 50 do Código Civil que assim preleciona: Art. 50 do CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 3. Quando o abuso da personalidade jurídica ficar caracterizado pelo desvio de finalidade, prejudicando sobremaneira credores, o magistrado pode desconsiderar a personalidade jurídica e estender aos bens particulares dos sócios a responsabilidade de quitar o débito da empresa. 4. Sabe-se que a relação estabelecida entre paciente e hospital é regida pelo Código de Defesa do Consumidor. Por esse motivo, o art. 28 do CDC dispõe que: O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 5. Como se pode notar, a desconsideração da personalidade jurídica tem por finalidade coibir a prática de atos fraudulentos por parte dos sócios do hospital executado, havendo, inclusive, indícios de sua liquidação irregular, devendo ser aplicada no caso a Súmula n. 435 do C. Superior Tribunal de Justiça: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio sem

comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. 6. É importante salientar que o executado, por meio dos atos fraudulentos que têm empregado a fim de não pagar o débito ao exequente, emprega meios ardilosos dificultando a execução. Com o objetivo de impedir que o executado continue com esse comportamento reprovável, o exequente pleiteia a tutela provisória de urgência, a fim de que Vossa Excelência autorize o emprego imediato do sistema de penhora eletrônica (Bacenjud) em face do executado e, caso seja ineficaz tal medida assecuratória, seja concedida a penhora de tantos bens quantos forem necessários para a garantia do débito, nos termos do art. 294 e 294 do CPC. Isto posto, nos termos dos arts. 133 a 135 do CPC, o exequente requer a Vossa Excelência que se digne de: a) instaurar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, determinando-se a imediata comunicação da instauração deste incidente ao distribuir, a fim de que se façam as anotações devidas, nos termos do art. 134, 1º, do CPC; b) requer a suspensão do processo principal até o julgamento final do presente incidente, conforme dispõe o art. 134, 3º, do CPC; c) citar os sócios do executado para se manifestarem e requererem as provas cabíveis, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, consoante art. 135 do CPC; d) conceder a tutela provisória de urgência, nos termos dos arts. 294, 297 e 300 do CPC a fim autorizar o emprego imediato do sistema de penhora eletrônica (Bacenjud) em face do executado e, caso seja ineficaz tal medida assecuratória, seja concedida a penhora de tantos bens quantos forem necessários para a garantia do débito, nos termos do art. 294 e 294 do CPC. e) ao final, desconsiderar a personalidade jurídica do executado, integrando os seus sócios no polo passivo da presente ação, possibilitandose, assim, o alcance de seus bens, os quais garantirão o débito em litígio. Nestes termos, pede deferimento. Local e data. Nome, assinatura e OAB.

3. MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE CUMULADO COM DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA EMPRESA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA Nome e prenome de exequente, nacionalidade, estado civil (a existência de união estável), profissão, portador do RG/SP n., inscrita no CPF/MF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., bairro, CEP, nesta Capital, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso), vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência propor AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA, com base nos arts. 824 a 909 do Código de Processo Civil, contra Nome e prenome do executado (empresa ou sócios), CNPJ ou CPF/MF n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., bairro, CEP, nesta Capital, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados: 1. Em / /, o exequente vendeu ao executado um veículo da marca, modelo, placa, ano, chassi, cor, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) cuja quantia deveria ser paga em 30 (trinta) dias em forma de depósito bancário. Para a

formalização do negócio, firmou contrato de venda e compra assinado por duas testemunhas. 2. Passados os 30 (trinta) dias, o executado não fez o referido depósito. Diante disso, o exequente tentou por diversas vezes entrar em contato com o executado, mas não teve sucesso. Visto que o executado não atendia as ligações telefônicas do exequente, este foi até o local do domicílio do executado e ficou surpreso ao saber que a empresa devedora encerrara suas atividades há mais de três meses. 3. A exequente levantou informações na Receita Federal e constatou que o executado está inativo há um mês, encerrando suas atividades comerciais. Diante dessa situação, dois aspectos importantes devem ser considerados: o exequente é portador de título executivo extrajudicial e o executado encerrou suas atividades mercantis. 4. O contrato de venda e compra é título executivo extrajudicial, de acordo com o artigo 784, inciso III, do Código de Processo Civil: São títulos executivos extrajudiciais: III o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas. Trata-se, portanto, de título líquido, certo e exigível para fundamentar a presente demanda. 5. Há de considerar também que o executado encerrou suas atividades, furtando-se à responsabilidade de quitar o débito para com o exequente. A postura do executado caracteriza desvio de finalidade, ensejando a desconsideração da personalidade jurídica nos termos do artigo 50 do Código Civil: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

6. Depreende-se do artigo supramencionado que, nesse caso, a responsabilidade assumida pela personalidade jurídica estende-se aos seus sócios, uma vez que o patrimônio daquela confundiu-se com o patrimônio destes. Além do mais, o encerramento das atividades do executado demonstra, repise-se, que ele não tem interesse de adimplir suas obrigações. Isto posto, requer a Vossa Excelência que se digne de declarar a desconsideração da personalidade jurídica do executado, a fim de estender a responsabilidade do débito aos sócios, citando-os para se manifestarem e requererem as provas cabíveis, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, consoante o art. 135 do CPC. Requer a concessão da tutela provisória de urgência, nos termos dos artigos 294, 297 e 300 do CPC a fim de autorizar o emprego imediato do sistema de penhora eletrônica (Bacenjud) em face do executado e, caso seja ineficaz tal medida assecuratória, seja concedida a penhora de tantos bens quantos forem necessários para a garantia do débito, nos termos do art. 294 e 294 do CPC. Requer ainda a Vossa Excelência que se digne de determinar a citação do executado por meio do Sr. Oficial de Justiça, visto que o executado está se ocultando, com os permissivos legais do artigo 212, 2º, do Código de Processo Civil, a fim de pagar em 03 (três) dias o valor de R$ 16.800,00 (dezesseis mil e oitocentos reais), acrescidos de juros legais, correção monetária, custas e honorários advocatícios de 5% (cinco por cento), nos termos do artigo 827, 1º, do Código de Processo Civil. Caso não haja pagamento no prazo legal de 3 (três) dias, requer-se, desde já, o acréscimo aos honorários advocatícios, que deverão ser de 10% (dez por cento) do valor executado (art. 827, caput, do CPC). com a penhora de dinheiro (CPC, art. 835, I e 1º) pelo sistema do Banco Central. Dá-se à causa o valor de R$ 16.800,00 (dezesseis mil e oitocentos reais) a título de alçada. Nestes termos,

pede deferimento. Local e data. Assinatura, nome e OAB.

4. MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA CERTA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PROCESSO DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DA COISA CERTA NOME DO EXEQUENTE, nacionalidade, estado civil, [existência de união estável - convivente em regime de união estável] profissão, portador da Cédula de Identidade RG n., devidamente inscrito no CPF/MF sob o n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., no bairro de, na cidade de, nesta Capital, CEP, por intermédio de seu advogado e bastante procurador infra-assinado (instrumento de mandato em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA CERTA, com fundamento nos artigos 233 a 242 do Código Civil cumulado com os artigos 806 a 810 do Código de Processo Civil, em face de NOME DO EXECUTADO, nacionalidade, estado civil, [existência de união estável - convivente em regime de união estável] profissão, portador da Cédula de

Identidade RG n., devidamente inscrito no CPF/MF sob o n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., no bairro de, na cidade de, nesta Capital, CEP, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados: I DOS FATOS 1. O exequente adquiriu do executado, por meio do Pedido n., datado de, um equipamento odontológico da marca, com cadeira e equipamentos complementares pelo preço de R$ 15.800,00 (quinze mil e oitocentos reais). Esses bens foram pagos em duas parcelas, sendo R$ 10.000,00 (dez mil reais) pagos no ato da compra, mediante cheque de n., do banco, de titularidade do exequente cujo título foi levado à compensação pelo executado. O segundo pagamento foi feito por meio de depósito bancário trinta dias depois do primeiro pagamento, conforme demonstra comprovante em anexo. 2. Foi ajustado ainda que o bem ser-lhe-ia entregue ao exequente no dia / /, no entanto, o executado informou-lhe que estava impossibilitado de entregar o bem, porque não o possuía em estoque e ele teria de aguardar cerca de um ano para receber o equipamento. Com o escopo de minimizar o problema, o executado entregaria um equipamento em comodato para suprir-lhe suas necessidades. 3. O exequente concordou com a entrega do equipamento em comodato até que o equipamento adquirido lhe fosse definitivamente entregue, no entanto, o executado também não cumpriu com a promessa. Passados três meses, o exequente telefonou para o executado e este lhe disse que não entregaria o equipamento, porque o representante comercial não transferiu o pagamento para a conta bancária do executado. 4. Em razão disso, o exequente enviou uma notificação ao executado a fim de cumprir a obrigação, recebendo resposta no sentido

de que não poderia fazê-lo, arguindo que não tinha o equipamento disponível e que não daria outro em comodato, porque não recebeu o pagamento do representante comercial. II DO DIREITO 5. A ação de entrega de coisa certa é cabível contra aquele que se comprometeu a entregar determinado bem móvel ou imóvel por meio de contrato escrito. Este documento é um titulo executivo extrajudicial, conforme dispõe o art. 784, inc. III, do CPC que dispõe o seguinte: São títulos executivos extrajudiciais: III o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas. 6. O aresto abaixo colacionado do Tribunal de Justiça do Paraná ratifica o posicionamento expresso no item anterior: APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO EXECUÇÃO PARA A ENTREGA DE COISA CERTA - TERMO DE ACORDO TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL ENTREGA DE APARELHOS DESCUMPRIMENTO CARÁTER ACESSÓRIO DEMONSTRADO MEDIANTE PERÍCIA AUSÊNCIA DE VEDAÇÃO NO SENTIDO DE QUE NÃO DEVEM ACOMPANHAR O PRINCIPAL CLÁUSULA PENAL MULTA RESTRITA AO VALOR PRINCIPAL DA OBRIGAÇÃO ARTIGO 412 DO CÓDIGO CIVIL SENTENÇA MANTIDA. Apelação Cível desprovida. Apelação Cível nº 1533217-7. (file:///c:/users/martins/appdata/local/microsoft/win dows/inetcache/ie/f5qzzq1n/acordao- 1533217700.pdf) 7. O executado não cumpriu com a obrigação pactuada por meio de contrato, furtando-se à responsabilidade de satisfazê-la. Deverá ser compelido judicialmente a entregar o equipamento ou ressarcir o exequente por meio da devolução integral da quantia paga, além das perdas e danos, tudo devidamente atualizado.

8. Há de considerar ainda que a relação comercial entre exequente e executado é regida pela Lei n. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), conforme prelecionam os arts. 2º e 3º do Código Consumerista. O exequente é dentista (consumidor) e adquiriu do executado (fornecedor) equipamentos para o exercício de suas atividades profissionais. 9. Razão não assiste ao executado em não cumprir com a obrigação da entrega dos equipamentos, uma vez que o exequente pagou integralmente o preço avençado. III DO PEDIDO Isto posto, requer a Vossa Excelência que se digne de determinar a citação do executado, para que satisfaça a obrigação no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 806, 2º, do Código de Processo Civil, entregando os equipamentos, sob pena de busca e apreensão dos bens, cujo cumprimento deve se dar imediatamente caso o executado não entregue amigavelmente os equipamentos no prazo legal, devendo o Sr. Oficial de Justiça encarregado da diligência permanecer com o mandado, podendo o executado, querendo, embargar no prazo legal, requerendo desde já a fixação da multa diária no valor de R$, nos termos do artigo 806, 1º, do Código de Processo Civil. Requer a expedição de certidão de distribuição da presente execução nos termos e para as finalidades do artigo 828 do Código de Processo Civil, uma vez que a execução está fundamentada em instrumento particular de venda e compra não registrado. Requer ainda que se digne Vossa Excelência de fixar liminarmente os honorários para a presente execução nos termos do artigo 85, 1º, do Código de Processo Civil, seja esta embargada, ou não, pagando, ainda, o executado as custas e despesas processuais, na forma da lei.

Requer sucessivamente não sendo possível a execução específica (in natura), nos termos do artigo 809, caput, do Código de Processo Civil, requer o prosseguimento da execução, nessa eventualidade, por quantia certa contra devedor solvente, pelo valor de R$, acrescido de juros e correção monetária. prova admitidos em direito. para fins de efeitos fiscais. Protesta provar o alegado por todos os meios de Dá-se à causa o valor de R$ Nestes termos, pede deferimento. Local e data. Assinatura, nome e OAB.

5. MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA INCERTA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PROCESSO DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DA COISA INCERTA NOME DO EXEQUENTE, nacionalidade, estado civil, [existência de união estável - convivente em regime de união estável] profissão, portador da Cédula de Identidade RG n., devidamente inscrito no CPF/MF sob o n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., no bairro de, na cidade de, nesta Capital, CEP, por intermédio de seu advogado e bastante procurador infra-assinado (instrumento de mandato em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 243 a 246 do Código Civil cumulado com os artigos 811 a 813 do Código de Processo Civil,

propor AÇÃO DE EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA INCERTA em face de NOME DO EXECUTADO, nacionalidade, estado civil, [existência de união estável - convivente em regime de união estável] profissão, portador da Cédula de Identidade RG n., devidamente inscrito no CPF/MF sob o n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., no bairro de, na cidade de, nesta Capital, CEP, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados: 1. O exequente inscreveu-se em um concurso de literatura patrocinado pelo executado, conforme demonstra o comprovante da inscrição. O vencedor desse concurso tinha direito a ganhar um computador da marca, última geração, de acordo com a propaganda veiculada pelo executado. 2. Ao término do concurso, o executado informou o exequente de que ele havia ganhado o concurso e deveria passar no endereço do executado, a fim de retirar o notebook. Quando o exequente chegou até o local, o executado disse que não tinha o notebook disponível e que se comprometia a entregá-lo no prazo de 30 (trinta) dias. Ambos assinaram um contrato dessa entrega. Passados os 30 (trinta) dias, o executado não cumpriu com a obrigação firmada entre eles. 3. O exequente tentou por diversas vezes uma conciliação amigável, entretanto, o executado sempre furtou-se ao cumprimento da obrigação. Nos últimos dias, o executado sequer atende as ligações do exequente, indicando que ele não quer cumprir com a obrigação pactuada. 4. O caso sub judice enquadra-se na obrigação de dar coisa incerta, segundo o art. 811 do CPC e 243 do CC. Explica a jurista Maria Helena Diniz que: A obrigação de dar coisa incerta ou obrigação genérica (Karl Larenz) consiste na relação obrigacional em que o objeto, indicado de forma genérica no início da relação, vem a ser determinado mediante um ato de escolha por ocasião de seu inadimplemento. 5. O notebook foi indicado de forma genérica, porém, não o isenta de cumprir a obrigação. Por esse motivo, compete ao executado,

nos termos do art. 811 do CPC entregá-la individualizada, se lhe couber a escolha. Porém, compete ao exequente impugnar a escolha feita pelo executado, de acordo com o art. 812 do CPC. Isto posto, requer a Vossa Excelência que se digne de determinar a citação do executado, nos termos do art. 811, do CPC, a fim de que entregue o notebook, individualizando-o, no prazo de 15 (quinze) dias sob pena de o exequente fazê-lo. Requer ainda que se digne Vossa Excelência de fixar liminarmente os honorários para a presente execução nos termos do artigo 85, 1º, do Código de Processo Civil, seja esta embargada, ou não, pagando, ainda, o executado as custas e despesas processuais, na forma da lei. Requer sucessivamente não sendo possível a execução específica (in natura), nos termos do artigo 809, caput, do Código de Processo Civil, requer o prosseguimento da execução, nessa eventualidade, por quantia certa contra devedor solvente, pelo valor de R$, acrescido de juros e correção monetária. prova admitidos em direito. para fins de efeitos fiscais. Protesta provar o alegado por todos os meios de Dá-se à causa o valor de R$ Nestes termos, pede deferimento. Local e data. Assinatura, nome e OAB.

6. MODELO DE PETIÇÃO INICIAL DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PROCESSO DE EXECUÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER NOME DO EXEQUENTE, nacionalidade, estado civil, [existência de união estável - convivente em regime de união estável] profissão, portador da Cédula de Identidade RG n., devidamente inscrito no CPF/MF sob o n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., no bairro de, na cidade de, nesta Capital, CEP, por intermédio de seu advogado e bastante procurador infra-assinado (instrumento de mandato em anexo), vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 247 a 249 do Código Civil cumulado com os artigos 815 a 821 do Código de Processo Civil, propor AÇÃO DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER em face de NOME

DO EXECUTADO, nacionalidade, estado civil, [existência de união estável - convivente em regime de união estável] profissão, portador da Cédula de Identidade RG n., devidamente inscrito no CPF/MF sob o n., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua n., no bairro de, na cidade de, nesta Capital, CEP, pelos motivos de fato e de direito abaixo articulados: 1. O exequente firmou com o executado contrato de restauração da obra Estatua Viva do Museu Municipal de no qual este se obrigou a executar o serviço no prazo de 02 (dois) meses. O executado recebeu à vista pelo trabalho a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais), de acordo com o contrato e o recibo de pagamento em anexo. Todavia, ele não cumpriu com o pactuado. O exequente tentou amigavelmente fazer com que o executasse cumprisse a obrigação, mas ele se mostrou irredutível. 2. É importante salientar que o executado foi escolhido pelo exequente, porque ele é restaurador especializado em recuperar estátuas de madeira. Portanto, a escolha deu-se pelos conhecimentos técnicos do executado. 3. Nesse caso, a obrigação de fazer é de natureza infungível, por consistir num facere que só pode, ante a natureza da prestação ou por disposição contratual, ser executado pelo próprio executado, sendo, portanto, intuitu personae, uma vez que o exequente levou em consideração as qualidades pessoais do executado. 4. O contrato acostado aos autos é um título executivo extrajudicial líquido, certo e exigível, conforme dispõe o artigo 784, inciso II combinado com o artigo 783 ambos do Código de Processo Civil. Dessa forma, deve o executado ser compelido a cumprir com a obrigação pactuada no contrato. Isto posto, requer a Vossa Excelência, nos termos do artigo 815 e seguintes do Código de Processo Civil, o executado seja obrigado a restaurar a Estátua Viva do Museu da cidade de, conforme consta do contrato em anexo, citando-o para que cumpra a obrigação no prazo de 02 (dois)

meses a contar da citação, ou outro prazo que este juízo entender ser cabível, sob pena de multa diária a ser fixada por Vossa Excelência nos termos do artigo 814 do Código de Processo Civil, condenando-o também nas custas, despesas processuais e honorários advocatícios, de acordo com o artigo 85, 1º, do Código de Processo Civil, tudo devidamente atualizado. Se o executado não satisfizer a obrigação no prazo designado, requer a Vossa Excelência que se digne de determinar ao executado que devolva a quantia paga, as despesas e custas processuais, condenando-o ainda em perdas e danos pelos prejuízos causados ao exequente, além dos honorários advocatícios, consoante o artigo 85, 1º, do Código de Processo Civil, tudo devidamente corrigido monetariamente. admitidos em direito. título de alçada. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova Dá-se à causa o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a Nestes termos, pede deferimento. Local e data. Assinatura, nome e OAB.