B INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS C DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RESPECTIVO ANEXO

Documentos relacionados
I B 1:) CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS. Introdução

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

NOVABASE - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Convocatória Sporting Clube de Portugal Futebol, SAD Sociedade Aberta

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

O RELATÓRIO DE GESTÃO E OS REQUISITOS DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

1º Semestre Relatório e Contas 2010

RELATÓRIO E INSTRUMENTOS DE GESTÃO PREVISIONAL

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

REGULAMENTO SOBRE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO REVISOR OFICIAL DE CONTAS E PELO AUDITOR EXTERNO DOS CTT-CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. I.

Análise Financeira 2º semestre

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral

REGULAMENTO DO FUNDO DE GREVE E SOLIDARIEDADE

DC20 - Demonstração dos Resultados por Funções (1) Directriz Contabilística nº 20

CADERNO DE EXERCÍCIOS

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial

Orientação Técnica n.º 1/2016 PPEC Procedimentos a observar na implementação das medidas

Relatório Anual de Contas 2012


INFORMAÇÃO TRIMESTRAL (3T10)

Artigo 7.º Fiscalização

Balanço e análise setorial

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001

Relatório de Gestão. Exercício de 2014 INSTITUTO CARDIOLOGIA PREVENTIVA DE ALMADA. Audite Gestão Financeira

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

Informações sobre o Banif perguntas frequentes

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

OCUPAÇÃO CIENTÍFICA DE JOVENS NAS FÉRIAS

Balanço e Demonstração de Resultados. Conheça em detalhe a Avaliação de Risco. Risco Elevado SOCIEDADE EXEMPLO, LDA AVALIAÇÃO DO RISCO COMERCIAL

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Trabalhadores Independentes Atualizado em:

Resultados de »» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 20,3% face ao ano anterior atingindo os 65,2 milhões de euros;

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

Plano e Orçamento para Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de )

NÚCLEO DE MEDICINA INTERNA DOS HOSPITAIS DISTRITAIS ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTIVOS

Agências de Viagens e Turismo. guia para empresários e empreendedores

Balanço e demonstração de resultados Plus

SPMS, E.P.E. Índice. 1. Enquadramento Orçamento de Exploração Orçamento de Tesouraria Orçamento de Investimentos...

INFORMAÇÃO AOS ACIONISTAS

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DA ALTRI, SGPS, S.A. A REALIZAR, NA SEDE SOCIAL, NO DIA 24 DE ABRIL DE 2014, PELAS HORAS

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul ESTATUTOS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

PROPOSTA. Ponto 5 da ordem de trabalhos da assembleia geral de acionistas da Galp Energia, SGPS, S.A., Sociedade Aberta, de 7 de maio de 2012

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE

RELATÓRIO DE GESTÃO Período findo em 31 de Dezembro de 2014

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários.

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos

INSTRUÇÕES N.º 2 /00 2.ª SECÇÃO 1.ª. Âmbito

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DE 17 DE ABRIL DE 2012

Introdução à Contabilidade 2014/2015. Financeira

Estatutos do Centro de Estudos em Administração Pública

Microentidades passam a integrar o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) a partir de 2016

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

CNC CNC COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 1. INTRODUÇÃO DO EURO

Fundação Casa Museu Mario Botas

Preços de Transferência Artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) e Portaria 1446-C/2001, de 21 de Dezembro

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FCT) MECANISMO EQUIVALENTE (ME) FUNDO DE GARANTIA DA COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FGCT)

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE

EMISSOR: Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Artigo 1.º Objeto

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Linha de Crédito PME Crescimento Respostas a questões das Instituições de Crédito - Versão v.1

Regime geral dos trabalhadores por conta de outrem

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

REGULAMENTO DE PRÉMIO Linka-te aos Outros

Acordo Especial de Cooperação no Domínio do Sector Eléctrico entre a República Popular de Moçambique e a República Portuguesa.

Diário da República, 1.ª série N.º de setembro de

Regime Jurídico dos Certificados de Aforro

SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL)

Decreto-Lei n.º 142/99 de 30 de Abril

Incentivos à contratação 2013

Nota Informativa 2/2012 Maio 2012 DSAJAL/DAAL Setor Empresarial Local

PROJECTO DE LEI Nº 238/XII

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Transcrição:

A RELATÓRIO DE GESTÃO A.01 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL A.02 ÓRGÃOS SOCIAIS A.03 MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO A.04 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DA SOCIEDADE A.05 OUTROS FACTOS OCORRIDOS DURANTE O EXERCÍCIO A.06 FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO A.07 EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA SOCIEDADE A.08 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 9 10 13 15 17 35 40 42 44 B INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS C DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RESPECTIVO ANEXO C.01 BALANÇO INDIVIDUAL C.02 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS C.03 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO C.04 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS FLUXOS DE CAIXA C.05 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS D RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS D.01 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO D.02 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 46 49 50 52 54 56 58 106 107 111

A01 CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL Nos termos legais e estatuários e a pedido do Conselho de Administração da Sociedade, convoco os Senhores Acionistas do SporRng Clube de Braga Futebol, S.A.D., pessoa colerva nº 504 205 498, com sede no Estádio Municipal de Braga, Parque Norte Monte Castro, Apartado 12, freguesia de Dume, 4700087 Braga, com o capital social de 6.000.000,00 (seis milhões de euros), para reunir em Assembleia Geral Ordinária, no Auditório do Estádio Municipal de Braga, sito no Parque Norte Monte Crasto, freguesia de Dume, em Braga, no dia 31 de Outubro de 2014, pelas 18 horas, com a seguinte, ORDEM DE TRABALHOS Ponto Um Deliberar sobre o relatório de gestão e contas do exercício findo; Ponto Dois Deliberar sobre uma proposta de aplicação de resultados; Ponto Três Aprovar o Orçamento da Sociedade (arrgo 13º, alínea a), dos Estatutos da Sociedade); Ponto Quatro Proceder à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade.. A Assembleia desrnase exclusivamente a Acionistas da Sociedade (ou seus representantes), os quais, para efeitos de parrcipação na Assembleia e exercício dos respecrvos direitos, deverão preencher os seguintes requisitos, legais e estatutários que abaixo se indicam.. Nos termos do arrgo 9º dos Estatutos da Sociedade, apenas poderão parrcipar na Assembleia e exercer o direito de voto aqueles que comprovem ser Rtulares ou representantes de Rtulares de ações que confiram direito, incluindo a hipótese de agrupamento, a pelo menos um voto e desde que sejam pelo menos no oitavo dia anterior à data da realização da Assembleia Geral, ou estejam registadas em seu nome nos livros da Sociedade.. Nos termos estatutários da Sociedade, a cada dez ações corresponde um voto, só sendo consideradas para efeitos de voto as ações já derdas à data acima referida. 11

. Os acionistas possuidores de menos de dez ações poderão agruparse de forma a completarem o número exigido ou um número superior e fazerse representar por um dos agrupados. Os acionistas sem direito a voto apenas poderão assisrr à Assembleia.. Para comprovarem a sua qualidade e o número de ações derdas e não registadas nos livros da Sociedade, devem os Senhores Acionistas solicitar ao intermediário financeiro (Banco ou outra InsRtuição) onde as suas ações se encontrem inscritas, dandolhe conhecimento da presente convocação.. As declarações podem referirse a datas anteriores ao oitavo dia que precede a Assembleia, visto que as ações que dela sejam objecto, ficam bloqueadas até à mesma Assembleia, nos termos legais.. A representação voluntária de qualquer Acionista poderá ser comerda a outro Acionista, a membro do Conselho de Administração ou a cônjuge, descendente ou ascendente do Acionista.. Os instrumentos de representação voluntária de Acionista na Assembleia Geral (cartas mandadeiras) deverão ser remerdas para, ou entregues na sede social da Sociedade, dirigidas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.. As pessoas colecrvas podem ser representadas na Assembleia Geral pela pessoa que para o efeito nomearem, por simples carta, a remeter ou a entregar ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.. Serão colocadas à disposição dos Acionistas, na sede social, durante 15 dias, anteriores à data da Assembleia Geral, as informações preparatórias a que se refere o arrgo 289º do Código das Sociedades Comerciais, incluindo o Relatório de Gestão, as Contas de Exercício e demais documentos de prestação de contas. Braga, 30 de Setembro de 2014 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, (Dr. António Manuel Rodrigues Marques) 12

A02 ORGÃOS SOCIAIS Assembleia Geral: Presidente: António Manuel Rodrigues Marques VicePresidente: Carlos Manuel Gomes Coelho Teixeira Ferreira Secretário: Gabriela do Carmo Gonçalves Araújo Gomes Sequeira Secretário: Nuno Filipe Barros Rodrigues dos Santos Conselho de Administração: Presidente: António Salvador da Costa Rodrigues Administrador: Manuel Rodrigues Sá Serino Administrador: Gaspar Barbosa Borges Administrador: Paulo Jorge de Castro Resende Administrador: Hernâni Castanhas Portovedo Conselho Fiscal: Fiscal Único EfeRvo: Gaspar Castro, Romeu Silva & Associados SROC, Lda., inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 153, representada por Gaspar Vieira de Castro, ROC nº. 557. 14

Caros Acionistas, É com muita honra que conrnuamos a trabalhar para tornar o SporRng Clube de Braga uma referência entre os grandes de Portugal. A aposta na formação de jovens, na contratação de atletas nacionais e na solidez financeira, são marcas da estratégia que nos tem permirdo consolidar uma elevada expectarva nos resultados desporrvos. Hoje, todos os observadores antecipam um elevado desempenho do SporRng Clube de Braga, e esta é uma responsabilidade que nos orgulha assumir e para a qual mobilizaremos todos os nossos esforços. A conquista do Campeonato Nacional de Juniores e o reconhecimento do valor dos nossos jogadores, recorrentemente chamados a representar a Seleção Nacional, confirmam a sustentabilidade futura da marca SC Braga, que pretendemos a um alto nível de excelência. Liderar uma insrtuição como o SporRng Clube de Braga conduznos à humildade de reconhecer que teremos de fazer sempre melhor, para podermos estar à altura da sua história. Renovamos o compromisso! O Presidente do Conselho de Administração, António Salvador da Costa Rodrigues 16

17

A.04. Evolução da advidade da Sociedade O Conselho de Administração da Spordng Clube de Braga Futebol, SAD, com sede no Estádio Municipal de Braga, Parque Norte Monte Castro (Dume), em Braga, vem, de acordo com as normas legais e estatutárias cumprir o dever de prestação de informação de natureza económica e financeira, relarva ao exercício económico compreendido entre 01 de Julho de 2013 e 30 de Junho de 2014. Este documento foi elaborado de acordo com o quadro normarvo vigente, nomeadamente o disposto no Código das Sociedades Comerciais, nas Normas ContabilísRcas e de Relato Financeiro previstas no (novo) Sistema de Normalização ContabilísRca (SNC) em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010 ou data posterior e demais legislação vigente em Portugal. 4.1. Advidade despordva A época desporrva 2013/14 Rnha vários objervos delineados para a SporRng Clube de Braga Futebol, S.A.D. transversais a todo o futebol do Clube. Para a equipa principal, a militar na Primeira Liga, um dos objervos imediatos passava pelo apuramento para a Liga Europa através de um playoff obrigatório tendo em conta a performance desporrva da temporada transata. Depois de uma vitória por 10, na Roménia, frente ao Pandurii a equipa teve uma noite manifestamente infeliz em casa permirndo que a formação romena pudesse dar a volta a eliminatória com um inesperado triunfo por 20, em Braga. Outra das metas propostas passava pela conquista de um ~tulo, depois do feito inolvidável vivido na época anterior com a vitória na Taça da Liga frente ao FC Porto. Nesta mesma comperção, o SporRng Clube de Braga começou por estar incluído na fase de grupos onde defrontou Estoril, BeiraMar e Belenenses. Nestes três encontros, foram conseguidas outras tantas vitórias com passagem incólume às meiasfinais da comperção. Para reperr o acesso à final, o SporRng Clube de Braga Rnha que vencer o Rio Ave, em Vila do Conde, mas uma noite de extrema infelicidade para o árbitro da parrda opinião unânime de todos os quadrantes do futebol português impediu a equipa de chegar ao encontro decisivo da comperção. Na Taça de Portugal, a final do Jamor era também um objervo definido desde início. Também nesta prova, o SporRng Clube de Braga alcançou as meiasfinais derrotando Gafetense, Olhanense, Arouca e DesporRvo das Aves. Seguiuse o Rio Ave, numa meiafinal disputada a duas mãos e que começou com um empate sem golos em Braga. Na deslocação a Vila do Conde uma derrota por 20 impediu o acesso ao derradeiro encontro da prova. 19

No campeonato, as metas traçadas apontavam para a conquista de um lugar que desse acesso às comperções europeias (Liga dos Campeões ou Liga Europa). Após duas vitórias nas duas rondas inaugurais da Liga, o SporRng Clube de Braga sofreu a primeira derrota em Barcelos, mas nem os dois triunfos seguintes (diante de Estoril e Arouca) evitaram que a equipa entrasse numa crise de confiança que levou a uma sequência de resultados negarvos. A equipa viria a terminar o campeonato no 9º lugar. Durante esta época desporrva, e face aos resultados claramente aquém dos objervos, o SporRng Clube de Braga decidiu proceder a uma alteração no comando técnico. O professor Jesualdo Ferreira acabaria por sair em Fevereiro através e um acordo amigável alcançado com esta Sociedade, entrando para o seu lugar Jorge Paixão. Em virtude da alteração não ter procedido os efeitos desejados na equipa, o técnico não prolongou a sua ligação ao Clube após o final do campeonato. Apesar dos resultados desporrvos aquém das expectarvas, a SporRng Clube de Braga Futebol S.A.D. conseguiu, uma vez mais, valorizar jogadores no mercado nacional e internacional. A Sociedade apostou em jovens valores como Pardo, Rafa e Mauro que se notabilizaram no panorama futebolísrco nacional. Mantevese, igualmente, nesta época desporrva a forte aposta na equipa B com a chamada de vários jogadores à equipa principal como foram os casos de Núrio, PiqueR e Erivaldo, todos eles jovens formados no SporRng Clube de Braga e que foram promovidos à imagem do que já se havia passado com Santos e Mauro na época anterior. Fator que não pode ser dissociado da menor performance desporrva alcançada na equipa principal foram as muitas lesões que assolaram o plantel principal na fase decisiva da temporada. Jogadores como Baiano, Custódio, Alan, Ruben Micael, Rafa e Éder foram alguns dos impedidos de dar o seu contributo à equipa por questões sicas. O SporRng Clube de Braga assumiuse, uma vez mais, como um dos clubes que mais jogadores forneceu à Seleção Nacional de Portugal. Aliás, só o Real Madrid conseguiu colocar também três jogadores entre a lista final de 23 eleitos do selecionador Paulo Bento para o Campeonato do Mundo que se disputou no Brasil. Eduardo, Rafa e Éder foram os três jogadores do SporRng Clube de Braga presentes no Mundial. 20

A equipa B do SporRng Clube de Braga cumpriu o propósito principal que passa por preparar e fornecer jogadores à equipa principal. A equipa terminou no 20º lugar da II Liga garanrndo assim o objervo que passava por assegurar a manutenção. Contudo, para além da classificação que a equipa B obteve na II Liga, existem outros objervos que jusrficaram a sua consrtuição e que importa destacar, designadamente:. Possibilita que os atletas provenientes das camadas jovens da Braga SAD possam completar o seu percurso de formação, evoluindo num escalão profissional, que pressupõe um maior grau de exigência e comperrvidade;. Permite a integração de novas promessas estrangeiras de elevado potencial que por esta via têm uma adaptação mais fácil;. Dá ritmo de jogo a atletas que integram o plantel principal quando estão a recuperar de uma lesão ou está eminente a sua urlização na equipa principal;. Garante que a equipa técnica principal tenha um leque de soluções mais alargado, possibilitando a inscrição de um maior número de atletas jovens. Um dos grandes feitos da época desporrva 2013/14 foi a conquista do ~tulo nacional de juniores reperndo assim um feito alcançado apenas uma vez (1976) na história do SporRng Clube de Braga. Com uma fase final verdadeiramente irrepreensível, a equipa júnior conseguiu sagrarse campeã nacional, ganhando a corrida a adversários de respeito como FC Porto, Benfica e SporRng. Esta conquista demonstrou, uma vez mais, que a forte aposta que se tem feito na formação tem dado frutos. Em suma, a época 2013/14 acabou por não corresponder às expectarvas no que a resultados da equipa principal diz respeito, mas teve aspetos de grande relevância como foram a promoção e valorização de vários jogadores do plantel do SporRng Clube de Braga, nomeadamente com a presença de três atletas na Seleção de Portugal que disputou o Campeonato do Mundo no Brasil. O ~tulo nacional de juniores foi, igualmente, um marco histórico alcançado. 21

4.2. Advidade económica Os resultados económicos e financeiros da SporRng Clube de Braga Futebol S.A.D. foram, no período de 2013/14, influenciados de forma significarva por diversos fatores, designadamente:.a eliminação precoce da Liga Europa frente ao Padurii (Roménia). Numa eliminatória a duas mãos, a equipa começou bem ao vencer na Roménia por uma bola a zero, no entanto, não foi capaz de evitar que, em Braga, o adversário pudesse dar a volta ao resultado (02). Um resultado que acabaria por vedar o acesso à fase de grupos da prova e consequentemente o encaixe de algumas receitas manifestamente importantes para o equilíbrio financeiro da Sociedade;. Face ao reposicionamento/alteração da estratégia de markerng e comunicação da AXA em Portugal, este importante patrocinador não procedeu à renovação do naming do Estádio Municipal de Braga ;. A alienação dos direitos financeiros que a Sociedade ainda dernha do atleta Diego Costa, aquando a transferência do mesmo do Club AtléRco Madrid para o Chelsea Football Club;. A manutenção de um forte invesrmento ao nível do plantel de futebol, capaz de cimentar a presença de forma comperrva da Braga SAD em várias provas. Esta aposta na constante valorização do plantel refletese nos encargos diretamente associados aos atletas, nomeadamente os gastos com pessoal e amorrzações;. A situação económica em geral, e à qual Portugal não é alheio, com implicações diretas no poder de compra / limite ao consumo por parte das famílias e das empresas e a crescente onerosidade na obtenção de crédito. 22

4.2.1. Resultado Líquido Depois de quatro exercícios consecurvos com resultados posirvos, que na globalidade ultrapassaram os 19 milhões de euros, a Sociedade, durante o exercício em análise, não foi capaz de evitar um resultado líquido negarvo em 2,3 milhões de euros. Na análise das contas da Braga SAD, à semelhança de outras sociedades desporrvas, deve terse em consideração três componentes: resultados operacionais excluindo passes de atletas, resultados relacionados com passes de atletas e resultados financeiros, ao que se aplica, posteriormente, o imposto sobre o rendimento do exercício. A primeira componente tem um caracter mais estável uma vez que traduz os rendimentos e gastos decorrentes da arvidade normal / operacional da Sociedade e que resultam, essencialmente, de contratos estabelecidos a longo prazo. A segunda, relacionada diretamente com passes de atletas, tem um caráter de maior volarlidade uma vez que reflete a polírca de gestão do plantel no que a aquisições, manutenções e dispensas/alienações de atletas diz respeito. Esta componente é essencial para o equilíbrio e estabilidade da Sociedade uma vez que, os resultados financeiros que são apresentados em cada exercício económico dependem significarvamente das decisões tomadas a este nível. Por úlrmo, os resultados financeiros resultam das necessidades de tesouraria da Sociedade. 23

4.2.1.1. Resultados Operacionais (excluindo rendimentos com Passes de atletas) O quadro seguinte permite uma melhor perceção da evolução dos rendimentos operacionais (excluindo rendimentos com Passes de atletas): Rendimentos Operacionais 2013/2014 2012/2013 % Receita de bilheteira 522.119 1.089.258 52% Participação em competições 673.863 14.378.372 95% Direitos de transmissões 3.225.000 3.025.000 7% Publicidade / Pacotes corporate 2.635.115 3.282.300 20% Indemnizações 402.635 441.168 9% Quotização (20%) 138.018 133.880 3% Outros 1.306.842 805.966 62% 8.903.591 23.155.944 62% O montante global dos rendimentos operacionais (excluindo rendimentos com Passes de atletas) ascendeu, no período em análise, a 8,9 milhões de euros, verificandose um decréscimo de 62% face ao período homólogo anterior. A receita de bilheteira inclui os bilhetes vendidos jogo a jogo, os montantes recebidos pela venda de lugares anuais e a comercialização dos pacotes sócio empresa, registandose, face ao ano transato, uma quebra de 52%. Este facto deveu- se, essencialmente, à eliminação precoce das comperções europeias, com a consequente diminuição do número de jogos realizados no nosso estádio. Ao contrário da época passada, onde disputamos a fase de grupos da Liga dos Campeões e recebemos no nosso estádio equipas como o Manchester United e Galatasary, durante a época desporrva em análise apenas realizamos um jogo europeu no nosso estádio, frente à equipa romena do Pandurii. Consequentemente, o desempenho da equipa principal da Braga SAD, aquém do seria esperado, reduziu o acesso a prémios de desempenho desporrvo de montante significarvo, registandose uma diminuição, face a igual período transato, de 95%. Este decréscimo também se verificou nos casos em que os valores a receber pela comercialização de publicidade / patrocínios estavam contratualmente dependentes dos resultados desporrvos alcançados. 24

Os valores indicados na rubrica Direitos de transmissões compreendem, essencialmente, as contraparrdas financeiras pela cedência, em exclusivo, à sociedade PPTV Publicidade de Portugal e Televisão, SA, dos direitos de comunicação audiovisual respeitantes aos jogos em que a equipa principal da Braga SAD dispute, na condição de visitada, a I liga de futebol profissional bem como os direitos de exploração comercial da publicidade estárca e virtual nos termos do contrato celebrado entre as partes. O montante indicado na rubrica indemnizações corresponde aos montantes recebidos das companhias de seguros decorrentes da inaprdão temporária para a prárca desporrva de determinados atletas ocasionada por eventuais lesões ou incapacidades sicas. O valor das quorzações apresentado no quadro supra referese à percentagem de quorzação cobrada aos sócios do Clube (20%) a que a Sociedade tem direito, pela atribuição aos associados deste de condições especiais no acesso a espetáculos desporrvos em que a Braga SAD parrcipe. Na rubrica Outros está evidenciado o montante de 1,1 milhões euros decorrente da atribuição ao AS Mónaco FC, SA do direito de observação / preferência na contratação dos atletas Bruno Almeida, Miguel Pinto, Gil Dias, Luis Azevedo, Núrio Fortuna e Jorge Fernandes. De um modo geral, não podemos descontextualizarmonos da situação agreste que o país e a economia global atravessam. É notória a diminuição do poder de compra das famílias e empresas em geral, atento ao intenso programa de ajustamento que tem vigorado nos úlrmos anos. Gastos Operacionais 2013/2014 2012/2013 % Fornecimentos e serviços externos 4.828.294 6.260.652 23% Gastos com o pessoal 13.040.928 14.513.919 10% Depreciações e amortizações (1) 310.351 283.334 10% Outros 1.022.673 1.797.928 43% (1) Excluindo amortizações de "Passes" 19.202.246 22.855.833 16% Globalmente, os gastos operacionais da Sociedade (excluindo Passes de atletas) registaram uma redução na ordem dos 16%. 25

Os fornecimentos e serviços externos apresentam um decréscimo de 1,4 milhões de euros (23% face ao período homólogo anterior), essencialmente, como o reflexo da constante implementação de uma polírca de contenção. Adicionalmente, verificou- se uma descida dos gastos diretamente relacionados com a parrcipação nas comperções europeias, nomeadamente gastos com deslocações e estadias e despesas de organização de jogos. Os gastos com pessoal, tradicionalmente com elevada representarvidade na estrutura de gastos da Sociedade, como é normal neste setor de arvidade, também registaram um decréscimo considerável (10%) decorrente, essencialmente, da quebra na atribuição de prémios de desempenho, uma vez que as prestações desporrvas ficaram aquém do que seriam os principais objervos da Braga SAD. Não podemos descurar o facto de, equipas comperrvas com atletas de renome nacional e internacional que nos deem mais garanras de sucesso desporrvo e de maisvalias no futuro, têm associados salários mais elevados. Os gastos de depreciação e amorrzação (excluindo amorrzações de Passes de atletas) representam apenas 1,6 % do total de gastos operacionais da Sociedade, tendo, no período em análise registado um acréscimo de cerca 10% relarvamente ao período anterior. Os outros gastos operacionais, onde estão representados todos os gastos ainda não referidos, apresentam uma redução de 43%. Nesta rubrica são registados os gastos decorrentes do protocolo celebrado com o SporRng Clube de Braga, nomeadamente o subsídio atribuído ao futebol de formação e a percentagem (2%) de receita de bilheteira. Esta rubrica conta também com os montantes suportados com impostos, essencialmente imposto do selo, e eventuais correções registadas no presente exercício económico relarvas a exercícios económicos anteriores. O valor líquido resultante da soma dos proveitos e gastos operacionais, excluindo transações com Passes de atletas, arngiu o valor global negarvo de 10,3 milhões de euros, face ao valor posirvo de 0,3 milhões de euros verificado no período homólogo. Face à análise efetuada, tornase clara a influência que os rendimentos gerados pela parrcipação nas provas UEFA têm nos resultados alcançados pela Sociedade. O facto de, na época desporrva transata, não arngirmos classificação que nos permirsse o acesso ao escalão maior das comperções europeias, a Liga dos Campeões, originou uma quebra nas receitas que, na globalidade, arngiu os 62%. 26

4.2.1.2. Resultados com transações de Passes de atletas A segunda componente do resultado líquido, tal como referido anteriormente, está diretamente relacionada com Passes de atletas e consrtuise pelos resultados gerados pelas transações, amorrzações e perdas de imparidade de Passes. Rendimentos com transações de Passes 2013/2014 2012/2013 % Rend. / (gastos) com trans. passes atletas 11.556.656 8.542.610 35% Empréstimo de atletas 656.600 107.185 513% Taxas de formação 9.204 53.500 83% 12.222.460 8.703.295 40% Gastos com transações de Passes 2013/2014 2012/2013 % Amortizações de Passes 3.244.095 2.492.480 30% Empréstimo de atletas 460.000 380.200 21% 3.704.095 2.872.680 29% Resultados com transações de Passes 8.518.365 5.830.615 46% O Resultado com transações de "Passes" de atletas engloba todos os gastos e rendimentos decorrentes da alienação, urlização e emprésrmo dos direitos económicos e desporrvos dos atletas. Com um peso historicamente importante no equilíbrio financeiro da Sociedade, os resultados obrdos com transações de atletas derivam, essencialmente, das maisvalias líquidas (ao valor da venda é subtraído os gastos inerentes a cada negócio e o valor líquido contabilísrco dos respervos direitos desporrvos) que resultam da alienação dos direitos desporrvos e económicos de atletas a outros clubes / enrdades. 27

Durante o período em análise, a Sociedade registou maisvalias resultantes da alienação dos direitos desporrvos do atleta Edinho, parte dos direitos económicos do Rafa, e o remanescendo dos direitos económico ainda derdos do atleta Diego Costa (no âmbito da transferência do atleta do Club AtléRco Madrid para o Chelsea Football Club) ; no conjunto as mesmas geraram maisvalias no valor de 11,56 milhões de euros. Por outro lado, a Sociedade gerou rendimentos no montante de 0,66 milhões de euros, entre outros, com a cedência temporária dos direitos de inscrição desporrva do atleta Douglas Ferreira ao Qatar Sports Club (Arábia Saudita). Quanto aos atletas emprestados por outros clubes à Braga SAD, destacase o Raul Rusescu (proveniente do Sevilla Futbol Club, SAD), Salvador Agra (proveniente do Real BéRs Balompié) e Welthon Sampaio (proveniente do Grêmio EsporRvo Anápolis, SA) que, no seu conjunto, geraram um gasto de 0,46 milhões de euros. A persperva de podermos chegar longe nas comperções em que estávamos envolvidos, obrigou à contenção nas saídas, sobretudo dos atletas com maior influência no plantel e à recusa por parte da Sociedade de algumas propostas para a alienação dos seus arvos. A manutenção de uma equipa sólida foi a prioridade, na ânsia de sermos compensados desporrvamente. Com um peso significarvo na estrutura de gastos da Sociedade, as AmorRzações de "Passes" de atletas arngiram, durante o período em análise, o montante de 3,24 milhões de euros face aos 2,49 milhões de euros verificados no período homólogo anterior. O aumento, de cerca de 30%, consubstanciase pelo reforço da equipa de futebol profissional, essencialmente pela aquisição dos "Passes" ou parte dos Passes dos atletas Hugo Vieira (40%), Nicola Vukcevic (83%), André Pinto (60%), Rodrigo Baˆaglia (80%) Erick Moreno (80%), Pedro Tiba (85%) e Rafa (80%). 28

4.2.1.3. Resultados Financeiros Durante o exercício económico em análise, os resultados financeiros da Sociedade sofreram um ligeiro agravamento decorrente do aumento dos gastos financeiros suportados pela urlização de crédito bancário. Os gastos financeiros registaram um acréscimo na ordem dos cem mil euros passando de 0,43 milhões de euros para 0,53 milhões de euros. Tal como em períodos anteriores, uma parte significarva dos encargos financeiros suportados referemse a letras sacadas, repercurdos nos respervos clientes. Como conclusão da análise efetuada, e depois de aplicado o imposto sobre o rendimento do exercício no valor de 59.837 euros, o resultado líquido da Braga SAD foi, como referido anteriormente, negarvo em 2.311.142 euros. 4.2.2. EBITDA O resultado da Sociedade ganha maior relevo se observarmos o EBITDA cashflow operacional traduzido pelo resultado operacional, líquido de depreciações, amorrzações, perdas de imparidade e provisões. 29

Durante o período em análise, a Braga SAD gerou um EBITDA posirvo de 1,77 milhões de euros. Este facto permite à sociedade uma maior capacidade de auto financiamento e a consequente canalização de fundos para a aquisição de novos arvos. A grande diferença que este indicador apresenta face ao Resultado Líquido decorre da forte amorrzação contabilísrca de arvos intangíveis, especialmente passes de atletas, ~pico deste setor de arvidade. 4.2.3. Capital Próprio Os excelentes resultados líquidos alcançados nos úlrmos exercícios económicos transatos contribuíram de forma decisiva para colocar os capitais próprios da Sociedade no patamar que hoje estão. Apesar de, no período em análise assisrrmos a uma variação negarva dos mesmos, jusrficado pelo resultado obrdo no período negarvo em 2,3 milhões de euros, a Sociedade apresenta capitais próprios na ordem dos 12,5 milhões de euros. O montante dos capitais próprios, superior ao dobro do capital social, coloca a Sociedade numa situação confortável face ao disposto no arrgo 35º do Código das Sociedade Comerciais (CSC) que prevê os casos em que se verifica perdido pelo menos metade do capital social. 30

Na análise dos capitais próprios não deve ser ignorado que esta rubrica não tem em consideração o justo valor de alguns arvos da sociedade, nomeadamente os "Passes" dos atletas, uma vez que os mesmos se encontram registados pelos valores de aquisição líquidos de eventuais amorrzações e imparidades, claramente abaixo do respervo valor de mercado. Este facto faz com que um jogador oriundo das camadas jovens de formação seja considerado por um montante de zero ou muito próximo de zero quando o respervo valor de mercado é substancialmente superior. 4.2.4. Advo A 30 de Junho de 2014 o ARvo global da Sociedade ascendia ao montante de 37,1 milhões de euros, na linha do verificado em igual dia do período homólogo, apesar da existência de um conjunto significarvo de atletas que se encontram valorizados prarcamente a custo zero, nomeadamente todos os provenenientes da formação e os que foram contratados sem encargos financeiros para a SAD. 2013/2014 2012/2013 % Ativo Liquido 9.534.440 11.668.309 18% Acionistas / Sócios 5.970.220 5.364.240 11% Dívidas de terceiros 21.538.086 18.211.715 18% Caixa e depósitos bancários 23.266 1.943.284 99% Diferimentos 12.341 294.417 96% 37.078.352 37.481.966 1% 31

A rubrica ARvo Líquido é composta pelos arvos tangíveis, na ordem de 1,3 milhões de euros, que registaram um decréscimo de cerca 6% face ao período homólogo, essencialmente pelo efeito das depreciações verificadas neste exercício. Os arvos intangíveis, no montante de 8,3 milhões de euros refletem, essencialmente o valor líquido do plantel. Notese que os passes dos jogadores estão valorizados ao custo de aquisição, o qual não traduz o real valor de mercado dos mesmos. Uma avaliação diferente, com base em preços de mercado, nomeadamente pela análise das propostas de compra que chegam à Sociedade, exponenciava o valor do arvo. Com um forte impacto nos valores apresentados, destacase a rubrica Dividas de terceiros, essencialmente composta pelos montantes a receber decorrentes da alienação de parte dos direitos económicos dos atletas Diego Costa (no âmbito da transferência do atleta do Club AtléRco Madrid para o Chelsea Football Club), Rafa, Núrio e Pedro Tiba a terceiras enrdades como forma de estabelecer parcerias de invesrmento. Por outro lado, estão também reflerdos nesta rubrica os montantes liquidados pela Sociedade, cerca de 2,2 milhões de euros, no âmbito do DecretoLei 151A/2013. Esta liquidação tem por base as fiscalizações efetuadas pela Administração Tributária à Sociedade e embora não signifique a concordância perante as correções, dado que as mesmas conrnuarão a ser discurdas nas instâncias judiciais competentes, visou aproveitar o bene cio da dispensa do pagamento de juros de mora, juros compensatórios e custas de processo, bem como a redução significarva das coimas associadas. A decisão de proceder à liquidação teve a ver, tãosomente, com a perceção inequívoca de que o custo incorrido com o pagamento voluntário seria bastante mais compensador do que o custo associado às garanras bancárias prestadas no âmbito dos respervos processos execurvos. 4.2.5. Passivo 2013/2014 2012/2013 % Passivo bancário 8.654.455 4.008.980 116% Dívidas a terceiros 14.166.206 16.051.971 12% Estado e O. Entes Públicos 538.844 850.197 37% Diferimentos 1.212.130 1.752.959 31% 24.571.635 22.664.107 8% 32

Em 30 de Junho de 2014 o passivo da Sociedade ascendia a 24,6 milhões de euros o que representa um aumento de cerca 8% face ao valor apresentado em igual dia do ano anterior, tendo como principal jusrficação para a variação ocorrida, o acréscimo verificado nos emprésrmos obrdos. De forma a tornar mais eficiente a gestão de tesouraria, a Sociedade procura comparbilizar os prazos de pagamento com prazos de recebimento, gerindo as respervas maturidades de forma equilibrada. Procurase que cada financiamento seja, desde logo, garanrdo por uma conta a receber (relarva à venda de "passes" de atletas, prémios de comperções europeias, transmissões televisivas, publicidade...). Importa salientar que são registados na rubrica "Passivo bancário" os valores dos ~tulos aceites pelos nossos clientes, cujo desconto foi efetuado junto das insrtuições bancárias, não acarretando por isso uma obrigação direta para esta Sociedade. A 30 de Junho de 2014, o valor dos Aceites descontados junto das insrtuições de crédito e incluídos na rubrica "Passivo bancário" ascendia a 0,55 milhões de euros. À data deste relatório, a sociedade já Rnha liquidado o montante de 2,4 milhões de euros, registando assim um montante de 5 milhões de euros. A rubrica Dívidas a terceiros, no montante de 14,1 milhões de euros inclui, essencialmente, os montantes a pagar pela aquisição dos direitos de inscrição desporrva e direitos económicos de atletas, aquisição do direito de urlização de imagem, despesas incorridas com serviços de intermediação de agentes desporrvos e os montantes a pagar decorrentes da alienação de direitos de inscrição desporrva e direitos económicos quando existam parcerias de invesrmento celebradas com enrdades terceiras para parrlha proporcional dos resultados inerentes a essas transações. Destacase os montantes a pagar ao Club AtléRco de Madrid no âmbito da cedência dos direitos desporrvos do atleta Ruben Micael, bem como os montantes a pagar à empresa GesRfute, SA no âmbito da parceria de invesrmento celebrada aquando da contratação do atleta Diego Costa, agora transferido do Club AtléRco Madrid para o Chelsea Football Club. Também estão incluídos nesta rubrica os montantes a liquidar aos atletas, treinadores e restante staff, nomeadamente os vencimentos correspondentes ao úlrmo mês do exercício em análise (pagos ao dia 10 do mês seguinte àquele que corresponde), prémios de desempenho e de assinatura de contratos vencidos e não pagos e eventuais compensações pecuniárias decorrentes da celebração de acordos de rescisão contratual. 33

A rubrica Estado e O. Entes Públicos compõese pelos impostos correntes a liquidar relarvos ao úlrmo mês do exercício em análise. RelaRvamente a este questão importa realçar o facto de que durante a época 2013/2014 a SAD do SC Braga procedeu ao pagamento à administração fiscal dum montante de Impostos (IRC/IRS/SS/IVA) que ronda os 9,2 milhões de euros, valor esse bem elucidarvo da responsabilidade económicosocial que a SAD representa a nível nacional. A rubrica Diferimentos diz respeito, essencialmente, ao diferimento dos ganhos obrdos com a celebração de contratos de associação de interesses económicos com terceiras enrdades e/ou invesrdores pelo período de duração dos contratos de trabalho dos respervos atletas. A Administração da Sociedade entendeu proceder à alteração da polírca contabilísrca que vinha sendo seguida para estes casos, conforme explanado na nota 5 destas demonstrações financeiras. O valor apresentado referese unicamente ao atleta Juan Carlos uma vez que, por uma questão de coerência, se optou por manter o mesmo critério dos exercícios anteriores. 34

A.05. Outros factos ocorridos durante o exercício 5.1. Protocolo No decorrer do exercício findo, tendo por base o protocolo existente entre esta Sociedade e o Clube que lhe deu origem foram registados alguns movimentos que, de um modo geral se traduzem na obrigatoriedade da Sociedade transferir para o clube 2% da receita apurada pela bilheteira e lugares anuais e comparrcipar nos gastos decorrentes da formação de jovens atletas no clube. Durante o exercício findo o valor referente aos itens referidos ascendeu a 185.435 Euros. Por outro lado, de acordo com o referido protocolo, o SporRng Clube de Braga (Clube) deverá transferir para a Sociedade o equivalente a 20% do valor das quotas recebidas dos associados, bem como a cedência de atletas provenientes dos escalões de formação. Neste exercício o valor a transferir do Clube para a Sociedade ascendeu a 138.018 Euros. 5.2. Contratações relevantes A 01 de Julho de 2013, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Salvador José Milhazes Agra, por emprésrmo do BéRs de Sevilha (Espanha), a vigorar até 30 de Junho de 2015. A 08 de Julho de 2013, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Rafael Alexandre Fernandes Ferreira Silva (Rafa), a vigorar até 30 de Junho de 2017. Posteriormente, em 30 de Junho de 2014, o contrato com o atleta foi renovado até à época desporrva 2018/2019. Em 12 de Julho de 2013, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho com o treinador de futebol Jesualdo Ferreira, a vigorar até 30 de Junho de 2016. Este contrato havia de ser rescindido, por mútuo acordo, em 23 de Fevereiro de 2014. A 23 de Agosto de 2013, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Brian Olivian Herrero, a vigorar até 30 de Junho de 2016. A 26 de Agosto de 2013, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Hugo Filipe da Costa Oliveira (Hugo Vieira), a vigorar até 30 de Junho de 2017. A 23 de Dezembro de 2013, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Raul Rusescu, por emprésrmo do Sevilla Futbol Club, SAD (Espanha), a vigorar até 30 de Junho de 2014. 36

Em 31 de Janeiro de 2014, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Erick Moreno, a vigorar até 30 de Junho de 2018. Em 25 de Fevereiro de 2014, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho com o treinador de futebol Jorge Paixão, a vigorar até 30 de Junho de 2014. Em 26 de Maio de 2014, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho com o treinador de futebol Sérgio Conceição, a vigorar até 30 de Junho de 2016. A 27 de Junho de 2014, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho desporrvo com o atleta Pedro Tiba, a vigorar até 30 de Junho de 2019. 5.3. Markedng A época desporrva 2013/2014 começou com a entrada de um novo patrocinador oficial, o Banco BIC, em subsrtuição da AXA, na frente das camisolas da Braga SAD. Uma parceria que veio reforçar a posição da Sociedade no patamar mais elevado do futebol português. Acompanhando uma reformulação que já vinha da época anterior, feita progressivamente, a imagem insrtucional sofreu também uma atualização, passando a ser o bordeaux e o dourado as cores predominantes na comunicação do clube. Toda a zona corporate foi renovada com a nova imagem, com as novas cores que transmitem elegância e disrnção. A vertente desporrva tem um impacto muito forte em todas as áreas de negócio de um clube de futebol. Os sócios e adeptos movemse com vitórias, com conquistas e com o seu orgulho em ser um Gverreiro do Minho. O SC Braga conseguiu equilibrar o número de Lugares Anuais vendidos com o das épocas anteriores. O produto Lugar Anual 1314 incluía o acesso a todos os jogos em casa para a 1ª Liga Portuguesa, a todos os jogos no Estádio 1º Maio da equipa B, na 2ª Liga, ao jogo em casa do play- off da Liga Europa e uma série de vantagens associadas, onde se destaca o desconto exclusivo em produtos de merchandising oficial do clube. Numa época a~pica, já que o SC Braga nos úlrmos anos andou sempre a lutar pelo pódium do futebol português, com conquistas nacionais e europeias, a prestação desporrva foi bastante abaixo do esperado. Esse facto refleruse nas assistências ao estádio, embora se tenha verificado uma subida da receita de bilhérca para os jogos do campeonato nacional, devido à nova polírca de pricing. Houve uma forte aposta na comunicação dos jogos dos Gverreiros em casa, promovendo jogos temárcos, descontos e promoções. 37

Um dos vetores que têm orientado este departamento nos úlrmos anos é a valorização da condição de associado. No fundo é para eles que trabalhamos, são eles a essência de um clube desporrvo. Somos a bandeira da região e somos respeitados em todos os campos onde entramos, seja em Portugal ou na Europa. A época de 2013/2014 terminou com perto de 31.500 sócios. Para este número contribuiu a nossa aposta consistente e persistente em fidelizar os mais jovens, com as visitas às escolas regulares, feitas por atletas profissionais. O contacto com os seus ídolos faz com que se sintam mais próximos e pertencentes à família dos Gverreiros do Minho e com que o SC Braga seja cada vez mais o primeiro e único clube das novas gerações. O Bracaro, a mascote oficial, parrcipou também em muitas visitas e conrnua a encantar os mais jovens, essencialmente nos jogos realizados no nosso estádio. Este crescimento da relação entre os nossos sócios e adeptos e o clube foi bastante visível nas nossas redes sociais. O Facebook oficial do SC Braga teve um aumento de cerca de 400%, passando agora a ser o 4º clube nacional nesta área, com cerca de 110.000 seguidores. O nosso Twiˆer oficial subiu de cerca de 4.000 para 70.000 seguidores, tendose dado aqui um aumento de cerca de 18 vezes mais do que na época anterior. Para melhorar e ormizar ainda a nossa empara com toda a Legião, foi criado o Instagram oficial, que dinamiza bastante a parrlha e o orgulho de ser um Gverreiro do Minho. Todas as semanas, pela data do seu aniversário, é enviada uma newsleˆer a todos os associados, com as felicitações do SC Braga e a oferta de um desconto de 20% em material de merchandising do clube, nas nossas lojas oficiais. Neste campo, o clube apostou na reformulação da loja no centro da cidade, nascendo a renovada SC Braga Store, com muito melhores condições para os nossos adeptos e sócios, num espaço privilegiado no coração da capital do Minho. Demos conrnuidade a campanhas temárcas e sazonais dos nossos produtos, destacandose o Stock Off feito no final de 2013 e as campanhas de Natal e São João. O SC Braga Solidário conrnuou com o seu cariz social e de apoio a quem mais precisa na região. É um projeto que nos orgulha bastante e que faz deste clube ainda maior. Na véspera de Natal, vários jogadores da equipa profissional visitaram a ala pediátrica do Hospital de Braga, onde distribuíram presentes, carinho e sorrisos a crianças internadas, que lhes tornou o dia e esta época especial um pouco mais alegre. Foram feitas ainda visitas e contribuições a causas como a do Lourenço, um menino de 11 anos que foi obrigado a abandonar o futebol por lhe ter sido diagnosrcada uma grave doença. 38

No âmbito deste projeto, o SC Braga, à semelhança de épocas anteriores, promoveu uma campanha em que cada alimento entregue, dava direito a um bilhete para o jogo. Esta ação foi novamente um sucesso de solidariedade e todos os alimentos recolhidos foram entregues ao Banco Alimentar para ajudar quem mais precisa, nesta região que é das mais afetadas pela conjuntura económica do país. Em suma, os resultados foram bastante posirvos, numa época desporrva menos conseguida, que com certeza foi apenas um percalço no caminho sólido e de sucesso que está a ser traçado. O clube conrnuou a crescer em número de sócios e adeptos, tornandose ainda mais forte. 39

A.06. Factos relevante ocorridos após o termo do exercício Após 30 de Junho de 2014, ocorreram os seguintes factos que, embora não tenham dado origem a ajustamentos, pela sua relevância consideramos material a sua divulgação: a) Celebração, de contratos de trabalho desporrvo com os atletas Danilo Barbosa da Silva (até 2019/2020), Matheus Lima Magalhães (até 2018/2019), Wallace Fortuna dos Santos (até 2018/2019), Fábio Santos MarRns (até 2018/2019), Djavan da Silva Ferreira (até 2017/2018), Willy Boly (até 2017/2018) e Leocisio Sami (até 2014/2015 por emprésrmo do FC Porto); b) Cedência temporária, dos atletas Yazalde Gomes Pinto ao Gabala FC (Azerbeijão), em 22/07/2014, Wallace Fortuna dos Santos ao AS Mónaco FC (França), em 23/08/2014, João Carlos Reis Graça ao FC Astra (Roménia), em 31/08/2014 e Erick Moreno ao Panetolikos FC (Grécia), em 01/09/2014; 41

A.07. Evolução previsível da Sociedade Solidificar cada vez mais a estrutura da sociedade, quer ao nível desporrvo quer ao nível económicofinanceiro, são os desafios a que nos propomos. ConRnuar o caminho de valorização de acrvos assente em pilares como o rigor e a abertura necessária para encarar o futuro com o oprmismo necessário. Conscientes de que a aposta desenvolvida ao nível da valorização do plantel conrnuará a originar o retorno que tanto ambicionamos, estamos certos que conrnuaremos a cimentar os capitais próprios, sem contudo descurar a procura incessante do sucesso desporrvo que este clube merece. 43

44

A.08. Proposta de aplicação de resultados No exercício económico compreendido entre 01 de julho de 2013 e 30 de junho de 2014, a SporRng Clube de Braga, Futebol SAD gerou um resultado líquido do exercício negarvo de 2.311.142 euros (dois milhões, trezentos e onze mil, cento e quarenta e dois euros). Nos termos estabelecidos na alínea b) do nº1 do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação do referido resultado: Transferência para Resultados Transitados: (2.311.142) Braga, 30 de setembro de 2014 O Conselho de Administração, António Salvador Costa Rodrigues Manuel Rodrigues de Sá Serino Gaspar Barbosa Borges Paulo Jorge de Castro Resende Hernâni Castanhas Rodrigues Portovedo O Técnico Oficial de Contas, Cláudio Couto 45

B. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS A Administração informa que a Sociedade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do DecretoLei 534/80, de 7 de Novembro. Dando cumprimento ao esrpulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a situação da Sociedade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente esrpulados. Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do ArRgo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período económico em análise, a Sociedade não efetuou transações com ações próprias, sendo nulo o número de ações próprias derdas em 30 de Junho de 2014. Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do ArRgo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do ArRgo 66º do Código das Sociedades Comerciais. Em cumprimento do estabelecido no nº 5, do arrgo 447º e no nº 4, do arrgo 448º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovados pelo DecretoLei nº 262/86 de 2 de Setembro, apresentamos a lista de ações abrangidos pelo disposto nesse preceituado: Os membros do Conselho de Administração abrangido pelo n.º 5 do arrgo 447 do CSC, a 30 de Junho de 2014 eram Rtulares de ações conforme consta do quadro seguinte: 47

BALANÇO INDIVIDUAL em 30 de junho de 2014 ATIVO NÃO CORRENTE ATIVOS TANGÍVEIS ATIVOS INTANGÍVEIS VALOR DO PLANTEL OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS ACIONISTAS / SÓCIOS CLIENTES ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS TOTAL DO ATIVO NÃO CORRENTE ATIVO CORRENTE CLIENTES ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS OUTRAS CONTAS A RECEBER DIFERIMENTOS CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS TOTAL DO ATIVO CORRENTE TOTAL DO ATIVO ATIVO NOTAS 30.06.14 30.06.13 8 7 7 6 15 14 15 14 15 18 4 1.258.783 8.259.256 16.401 5.970.220 5.760.000 2.237.580 23.502.240 12.247.576 671.326 621.604 12.341 23.266 13.576.112 37.078.352 1.344.887 10.319.987 3.435 5.364.240 17.032.549 5.962.734 1.369.098 10.879.883 294.417 1.943.284 20.449.417 37.481.966 VALORES EXPRESSOS EM EUROS CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS 30.06.14 30.06.13 CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL REALIZADO RESERVAS LEGAIS RESULTADOS TRANSITADOS RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 15 6.000.000 500.000 8.317.859 (2.311.142) 12.506.717 6.000.000 3.370.502 5.447.356 14.817.859 PASSIVO PASSIVO NÃOCORRENTE FINANCIAMENTOS OBTIDOS OUTRAS CONTAS A PAGAR TOTAL DO PASSIVO NÃOCORRENTE 15 15 1.750.000 2.880.000 4.630.000 1.750.000 2.015.000 3.765.000 PASSIVO CORRENTE FORNECEDORES ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS OUTRAS CONTAS A PAGAR DIFERIMENTOS TOTAL DO PASSIVO CORRENTE TOTAL DO PASSIVO 15 14 15 15 18 1.247.294 538.844 6.904.455 10.038.912 1.212.130 19.941.635 24.571.635 1.093.331 850.197 2.258.980 12.943.640 1.752.959 18.899.107 22.664.107 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 37.078.352 37.481.966 51

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 2013-2014 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS 30.06.14 30.06.13 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS GASTOS COM PESSOAL OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS OUTROS GASTOS E PERDAS RES. ANTES DEPR., GASTOS DE FIN. E IMPOSTOS EBITDA GASTOS / REV. DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO RES. OPER. (ANTES DE GASTOS DE FIN. E IMP.) EBIT 11 18 16 18 18 7 e 8 7.632.401 (4.828.294) (13.040.928) 13.493.650 (1.482.673) 1.774.156 (3.554.447) (1.780.291) 7.536.008 (6.260.652) (14.513.919) 24.323.230 (2.178.128) 8.906.539 (2.775.814) 6.130.726 VALORES EXPRESSOS EM EUROS JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS EBT 15 15 58.114 (529.129) (2.251.305) 88.893 (430.422) 5.789.197 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 14 (59.837) (2.311.142) (341.841) 5.447.356 RESULTADO POR AÇÃO BÁSICO (1,93) 4,54 53

CAPITAL REALIZADO RESERVAS LEGAIS OUTRAS RESERVAS RESULTADOS TRANSITADOS O. VARIAÇÕES CAP. PRÓPRIO RESULTADO LÍQUIDO TOTAL CAP. PRÓPRIO POSIÇÃO EM 01.07.2012 5.835.420 0 0 (1.718.824) 0 5.089.326 9.205.922 ALTERAÇÕES NO PERÍODO ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS DIF. DE CONVERSÃO DE DEM. FINANCEIRAS REAL. DO EXCEDENTE DE REV. ( ) Nota 01 EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO (...) Nota 02 AJUSTAMENTOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS OUTRAS ALT. RECONHECIDAS NO CAP. PRÓPRIO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (20122013) 0 0 0 5.089.326 5.089.326 0 (5.089.326) (5.089.326) 5.447.356 0 5.447.356 VALORES EXPRESSOS EM EUROS RESULTADO INTEGRAL 358.030 5.447.356 OP. COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO REALIZAÇÕES DE CAPITAL REALIZAÇÕES DE PRÉMIOS DE EMISSÃO 164.580 164.580 OUTRAS OPERAÇÕES 164.580 0 0 0 0 0 164.580 POSIÇÃO EM 30.06.2013 6.000.000 0 0 3.370.502 0 5.447.356 14.817.859 CAPITAL REALIZADO RESERVAS LEGAIS OUTRAS RESERVAS RESULTADOS TRANSITADOS O. VARIAÇÕES CAP. PRÓPRIO RESULTADO LÍQUIDO TOTAL CAP. PRÓPRIO ALTERAÇÕES NO PERÍODO ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS DIF. DE CONVERSÃO DE DEM. FINANCEIRAS REAL. DO EXCEDENTE DE REV. ( ) Nota 01 EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO (...) Nota 02 AJUSTAMENTOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS OUTRAS ALT. RECONHECIDAS NO CAP. PRÓPRIO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (20132014) 0 500.000 500.000 0 4.947.356 4.947.356 0 (5.447.356) (5.447.356) (2.311.142) 0 (2.311.142) VALORES EXPRESSOS EM EUROS RESULTADO INTEGRAL (7.758.498) (2.311.142) OP. COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO REALIZAÇÕES DE CAPITAL REALIZAÇÕES DE PRÉMIOS DE EMISSÃO OUTRAS OPERAÇÕES 0 0 0 0 0 0 0 POSIÇÃO EM 30.06.2014 6.000.000 500.000 0 8.317.859 0 (2.311.142) 12.506.717 Nota 01: REALIZAÇÃO DO EXCEDENTE DE REVALORIZAÇÃO DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS Nota 02: EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS E RESPECTIVAS VARIAÇÕES 55