MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Laboratório de Pesquisa e Ensino em História Contemporânea II (HH 130) Créditos: 04 Carga horária semestral: 60 h/aula Carga horária semanal: 04 h/aula Professor: Clóvis Gruner Ementa: Laboratório de Ensino e Pesquisa em História Contemporânea II: O cinema e a experiência da modernidade: a história em movimento I - Objetivos O objetivo é, a partir da produção cinematográfica do final do século XIX e das primeiras décadas do XX, abordar as possibilidades de discussão da relação entre história e cinema, além da própria história do cinema e sua constituição como linguagem. A partir do eixo temático proposto, a disciplina objetiva, igualmente, problematizar as percepções da modernidade e suas representações a partir das narrativas do denominado primeiro cinema ; da experiência do cinema clássico hollywoodiano nos anos de 1910; e dos movimentos estéticos ditos de vanguarda surgidos na Europa nos anos de 1920. II Conteúdos 1-) História e modernidade a-) Moderno, modernidade, modernização: algumas definições b-) Cidades, multidões, espetáculos: a construção do olhar moderno 2-) A câmera como prótese do olhar a-) Primeiras experiências: a imagem movimento b-) Deslocamentos do olhar: o fora e o dentro c-) Diluindo fronteiras: público, privado e segredo

3-) Cinema e narrativas da história a-) O nascimento do filme histórico b-) O cinema: invenção e construção da memória histórica c-) Narrativas ficcionais e flagrantes da história 4-) Gêneros e linguagens: dos nickelodeons à sétima arte a-) O nascimento de um grande cinema: D. W. Griffith, a memória e o ressentimento de uma nação b-) A revolução não se fez sem imagens: Eisenstein e Vertov e o cinema russo b-) Para além do realismo: o cinema francês entre o poético e o surreal c-) Um certo gabinete: o expressionismo alemão III Bibliografia ALBERA, François. Modernidade e vanguarda no cinema. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2005. AUMONT, Jacques. Moderno? Por que o cinema se tornou a mais singular das artes. Campinas: Papirus, 2008. BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tempo de sua reprodutibilidade técnica. In.: Magia e técnica, arte e política Obras escolhidas (vol. I). São Paulo: Brasiliense, 1993. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar - A aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. BERNARDET, Jean-Claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2001. BOURRIAUD, Nicolas. Formas de vida: a arte moderna e a invenção de si. São Paulo: Martins Fontes, 2011. BUCK-MORSS, Susan. A tela do cinema como prótese de percepção. Desterro [Florianópolis]: Cultura e Barbárie, 2009. CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa (orgs.). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema: espetáculo, narração, domesticação. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2005. CRARY, Jonathan. Suspensões da percepção Atenção, espetáculo e cultura moderna. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

DELEUZE, Gilles. Cinema: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1983. EISNER, Lotte H. A tela demoníaca: as influências de Max Reinhardt e do Expressionismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. FERRO, Marc. Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. GAUDREAULT, André; JOST, François. A narrativa cinematográfica. Brasília: Editora da UnB, 2009. KRACAUER, Siegfried. O ornamento da massa. São Paulo: Cosac Naify, 2009. KRACAUER, Siegfried. De Caligari a Hitler uma história psicológica do cinema alemão. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. MACHADO, Arlindo. Pré-cinema & pós-cinemas. Campinas: Papirus, 1997. MASCARELLO, Fernando (org.). História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006. NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni Biscouto; FEIGELSON, Kristian (orgs.). Cinematógrafo: um olhar sobre a história. São Paulo: Editora Unesp, 2009. RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes: 2012. RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Editora 34, 2005. ROSENSTONE, Robert A. A história nos filmes. Os filmes na história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010. SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada A barulhenta história do cinema mudo. São Paulo: Lemos Editorial, 1997. XAVIER, Ismail (org.). O cinema no século. Rio de Janeiro: Imago, 1996. XAVIER, Ismail. Sétima arte: um culto moderno. São Paulo: Perspectiva, 1978. IV Metodologia de aula Os encontros serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e apresentação e discussão dos filmes e textos elencados, a serem combinados e distribuídos com os alunos.

V Avaliação Instrumentos: a-) Os alunos deverão elaborar, individualmente, planos de aula articulando os conteúdos e filmes trabalhados no Laboratório aqueles propostos para o ensino de História nos níveis fundamental e médio. Em sala, serão ministradas aulas laboratório a partir dos planos previamente entregues. O plano de aula e a apresentação apresentação serão avaliados com base na coerência entre o conteúdo proposto e sua estruturação em um plano de ensino, bem como pela capacidade e recursos didáticos previstos e empregados para sua execução. Plano e aula valerão no máximo 50 pontos.. Serão avaliados o domínio do conteúdo, fluência na apresentação e domínio do tempo. As apresentações terão no máximo 30 minutos e valerão no máximo 25 pontos. Estes trabalhos serão instrumentos parciais de avaliação na disciplina. Serão avaliados: redação do texto segundo a norma culta da língua e os procedimentos de construção de texto acadêmico, domínio sobre as abordagens estudadas, capacidade de estabelecer relações entre os autores estudados. Cada relatório valerá no máximo 25 pontos. b-) Ensaio teórico, individual ou em equipe, problematizando um dos filmes apresentado e discutido em sala e articulando-o às leituras feitas ao longo da disciplina. O objetivo é abordar as possibilidades de discussão da relação entre história e cinema, além da própria história do cinema e sua constituição como linguagem. O ensaio será dividido em três partes: a-) introdução apresentação do objeto e objetivos do ensaio, incluindo informações gerais sobre o diretor e o filme analisados; b-) desenvolvimento compreende a argumentação propriamente dita. Alguns elementos que precisam ser contemplados: características da narrativa fílmica em relação ao período ou movimento a que pertence; a articulação do filme com seu contexto histórico; o uso das ferramentas teórica e conceitual na análise do filme; c-) considerações finais conclusão e síntese, devendo conter um posicionamento crítico dos autores em relação ao objeto do trabalho.

Serão avaliados: domínio do conteúdo selecionado, clareza da escrita, idéia central dos filmes e textos, capacidade de estabelecer relações entre os autores estudados e as confluências com campos distintos de conhecimento. O ensaio valerá no máximo 50 pontos.