A Terra, um Planeta a Proteger Desastre Natural Cidades ameaçadas pela subida dos oceanos Estudo da OCDE fala em 150 milhões de pessoas em risco até 2070 Pelo menos 150 milhões de pessoas que vivem em cidades costeiras vão ficar expostas ao risco de inundações provocadas por grandes tempestades e pela subida do nível dos oceanos, de agora até 2070. Um estudo hoje publicado pela OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico), com o apoio de especialistas de vários institutos científicos europeus, revela que as zonas potencialmente mais ameaçadas são as costas da Ásia, mas também Nova Iorque e Miami. Os custos financeiros destes fenómenos poderão atingir a soma colossal de 35.000 mil
milhões de dólares, contra os 400 mil milhões de dólares anuais actuais, diz o documento. As cidades mais ameaçadas são: Calcutá, Bombaim, Daca, Cantão, Cidade de Ho Chi Minh, Xangai, Banguecoque, Rangum e Miami. Nas primeiras 20 há 15 cidades asiáticas, mas Nova Iorque está em 17º lugar. Num grau de risco que vai de 0 a 100, Lisboa é classificada com zero pelo estudo e o Porto com um dois. A concentração de riscos nas grandes cidades sublinha a urgência em integrar as mudanças climáticas na política de desenvolvimento urbano, afirmam os autores do estudo, que chamam a atenção para este assunto numa altura em que decorre a conferência da ONU sobre clima, em Bali, na Indonésia. O estudo baseia-se no valor da subida média das águas dos mares em meio metro em 2070. Este valor é considerado de médio a alto pelo GIEC (grupo de especialistas intergovernamentais sobre clima das Nações Unidas) e tem em contra o aceleramento do degelo na Groenlândia e na Antártida. As cidades que sofrem mais riscos pela subida das águas são também as que estão mais expostas aos ventos fortes das tempestades e dos furacões tropicais, diz o estudo O documento afirma que as cidades que gastam mais dinheiro para estarem mais protegidas correm menor risco, como é o caso de Amesterdão, Hamburgo, Tóquio e Londres. Em comparação com o que se passa nas cidades dos países em vias de desenvolvimento. Mas Nova Iorque, que é mais rica que Londres, está mais mal protegida que Xangai, diz o relatório. Os autores lembram o que aconteceu em 2005 em Nova Orleãs e insistem que a inércia da resposta sócio-económica aumenta os riscos dos desastres naturais. Recomendam ainda que se deve começar já a proteger as cidades portuárias para evitar consequências que são previsíveis para meados deste século. Com o aumento do nível dos oceanos existiram diversos impactos nos outros subsistemas. Parte da Geosfera ainda à superfície ficaria submersa. A Biosfera seria afectada, pois alguns seres vivos morreriam e algumas espécies que vivem próximo da costa poderiam extinguir-se ou teriam de fugir. Com as perturbações na Biosfera, poderiam existir problemas na Atmosfera. Poderia também haver problemas com os cursos de alguns rios. O facto de existir elevada densidade nalgumas áreas do planeta é uma faca de dois gumes. A elevada densidade populacional leva a uma elevada poluição dos locais onde vivem, que leva ao aumento do efeito de estufa, que por sua vez leva ao aumento do nível médio das águas do mar. A elevada densidade populacional pode provocar a morte de vários milhões de pessoas nas zonas costeiras.
O facto de existirem habitações em zonas muito próximas da costa, só complica as coisas. Muitas pessoas morreriam nessas áreas ou ficariam sem casa.
Perturbação induzida pelo Homem
Floresta amazónica pior do que se supunha A desflorestação da Amazónia brasileira é pior do que se julgava, segundo novos dados de satélites que assinalam abates selectivos ilegais de árvores, indica um estudo ontem publicado pela revista científica "Science". A investigação, de cientistas do instituto privado norte- americano Carnegie Institution, de Washington, conclui que as actividades humanas estão a degradar a selva amazónica ao dobro do ritmo estimado anteriormente. Considerada a maior bacia fluvial do Mundo e o grande pulmão do Planeta, a região amazónica é um gigantesco ecossistema de selvas tropicais que se estende por sete milhões de quilómetros quadrados. É também considerada a reserva biológica mais rica do Mundo, com vários milhões de espécies de insectos, plantas, pássaros e outras formas de vida, muitas das quais ainda sem registo científico. Até agora, os métodos baseados nas imagens de satélites só detectavam extensões de terrenos em que as árvores tinham sido cortadas para dar espaço a fazendas ou pastagens. No entanto, um novo método de imagens por satélite desenvolvido por cientistas da Carnegie Institution, sob a coordenação de Gregory Asner, consegue determinar níveis mais precisos da desflorestação amazónica. O Sistema de Análises Carnegie Landsat, em cujo desenvolvimento também participou a NASA, permitiu aos cientistas identificar muitas zonas onde a floresta foi reduzida através de "abates selectivos", segundo o estudo. A desflorestação de áreas de grande importância como a floresta da Amazónia, provocam grandes impactos na Biosfera, pois levaria à morte de diversas espécies relacionadas com a floresta. A desflorestação leva ao empobrecimento dos solos dessas áreas, devido ao aumento da erosão, o que
afecta a Geosfera. A Atmosfera perderia o vapor de água vindo da floresta da Amazónia. A Hidrosfera ficaria com demasiados sedimentos provenientes da erosão, que poderiam danificar as estruturas aquáticas. Deveria evitar-se a destruição das florestas, mas como é impossível, devemos evitar o desperdício das materiais vindos da madeira e reflorestar, todos os anos, mais do que aquilo que se desfloresta. Devíamos todos preservar as florestas, reciclando o papel e participando em acções de reflorestação. Trabalho realizado por: Marília Morgadinho nº17 Rafael Cardoso nº19 Soraia Santos nº23 Tiago Rodrigues nº24 Turma: 10ºB