Reservatório de tampão. Água. Bomba peristáltica

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CARACTERIZAÇÃO DAS FRAÇÕES GAMA-GLOBULINA E IgG PURIFICADAS POR IMUNOELETROFORESE. Prof. Helio José Montassier

Transcrição:

Reservatório de tampão Gravador 5% CO 2 95% N 2 Água Fluorímetro Bomba peristáltica Figura 1. Representação esquemática do sistema usado para observação da microcirculação na bochecha de hamsteres estimulados com histamina e IgG purificada (Duling, 1973; Svensjö, 1978 e 1990; rlansson, 1990)

Figura 3. letromicrografia de célula endotelial () de fígado de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm). Animal controle não infectado sem marcação em célula endotelial. Barra: 200 nm.

Figura 4. letromicrografia de célula endotelial () de fígado de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm) ( ). Animal infectado com 2x107 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi aos 30 dias PI exibindo marcação positiva. Barra: 200 nm.

Figura 5. letromicrografia de célula endotelial () de fígado de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm) ( ). Animal infectado com 2x107 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi aos 60 dias PI exibindo marcação positiva. Barra: 200 nm.

0,8 0,7 N=9 * número de partículas /cm 2 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 N=9 * 0,1 0,0 N=6 Controle 30 PI 60 PI Tempo pós-infecção Figura 6. Análise quantitativa (mediana e intervalo entre percentis 25 e 75) da presença de IgG marcada por proteína A-ouro em célula endotelial de fígado de hamsteres controles não infectados e infectados com 2x10 7 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi. N= n o de eletromicrografias. PI= pós infecção. *P < 0,05 em comparação aos controles não infectados (testes de Kruskal Wallis e Dunn)

Figura 7. letromicrografia de célula endotelial () de pulmão de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm). Animal controle não infectado sem marcação. Barra: 200 nm.

Figura 8. letromicrografia de célula endotelial () de pulmão de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm) ( ). Animal infectado com 2x107 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi aos 30 dias PI exibindo marcação positiva. Barra: 200 nm.

Figura 9. letromicrografia de célula endotelial () de pulmão de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm) ( ). Animal infectado com 2x107 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi aos 60 dias PI exibindo marcação positiva. Barra: 200 nm.

1,0 número de partículas /cm 2 0,8 0,6 0,4 0,2 N=6 * N=11 * 0,0 N=6 Controle 30 PI 60 PI Tempo pós-infecção Figura 10. Análise quantitativa (mediana e intervalo entre percentis 25 e 75) da presença de IgG marcada por proteína A-ouro em célula endotelial de pulmão de hamsteres controles não infectados e infectados com 2x10 7 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi. N= n o de eletromicrografias. PI= pós infecção. *P < 0,05 em comparação aos controles não infectados (testes de Kruskal Wallis e Dunn)

Figura 11. letromicrografia de célula endotelial () de rim de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm). Animal controle não infectado. Barra: 200 nm.

Figura 12. letromicrografia de célula endotelial () de rim de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm) ( ). Animal infectado com 2x10 7 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi aos 30 dias PI exibindo marcação positiva. Barra: 200 nm.

Figura 13. letromicrografia de célula endotelial () de rim de hamster submetida a imunodetecção de IgG com anticorpo biotinilado de cabra anti-igg de hamster (20 µg/ml) e proteína A-ouro (10 nm) ( ). Animal infectado com 2x107 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi aos 60 dias PI exibindo marcação positiva. Barra: 200 nm.

3 número de partículas /cm 2 2 1 0-1 N=5 N=6 N=5 * Controle 30 PI 60 PI Tempo pós-infecção Figura 14. Análise quantitativa (mediana e intervalo entre percentis 25 e 75) da presença de IgG marcada por proteína A-ouro em célula endotelial de rim de hamsteres controles não infectados e infectados com 2x10 7 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi. N= n o de eletromicrografias. PI= pós infecção. *P < 0,05 em comparação aos controles não infectados (testes de Kruskal Wallis e Dunn)

400 Número de extravasamentos 200 * 0 15 30 60 Dias pós-infecção Figura 15. Número máximo de extravasamentos observados após aplicação tópica de histamina na bochecha evertida de hamsteres infectados com 2x10 7 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi e não infectados aos 15, 30 e 60 dias de experimento. Os resultados são expressos como média±desvio padrão. *P< 0,05 em relação aos controles não infectados e aos 30 dias pós-infecção. Animais controles não infectados ( ) e animais infectados ( ) (testes de Kruskal Wallis e Dunn).

500 * Número de extravasamentos 400 300 200 100 0 Controle 30 60 Dias pós-infecção Figura 16. Número máximo de extravasamentos observados na bochecha de hamsteres após aplicação de IgG do soro de animais infectados intraperitonialmente com 2x10 7 amastigotas de Leishmania (L.) chagasi e do soro de animais controles não infectados aos 30 e 60 dias de experimento. Os resultados são expressos como mediana. *P< 0,05 em relação aos controles não infectados. Animais controles não infectados ( ) e animais infectados ( ) (testes de Kruskal Wallis e Dunn).

A B Figura 17. Representação da microcirculação da bolsa da bochecha de hamster. A) Aspecto normal da microcirculação sem extravasamento plasmático antes do estímulo. B) Aspecto da bolsa da bochecha de hamster mostrando extravasamento de FITCdextran após estímulo com histamina.