ESPAÇO O VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES Adriano Gonçalves Mauro Melo Dolinsky Silvio Fazolli CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL
Sumário IMPORTÂNCIA PARA O PAÍS PANORAMA INTERNACIONAL e NACIONAL HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ESPACIAIS NO BRASIL BENEFÍCIOS DO PROGRAMA DE VEÍCULOS ESPACIAIS OBJETIVOS CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO ADOTADO CONCLUSÃO
IMPORTÂNCIA PARA O PAÍS As pesquisas espaciais têm dado às nações a elas dedicadas uma autonomia em relação às demais Os veículos lançadores e os foguetes de sondagem constituem meios importantes para as pesquisas e utilização prática e comercial do espaço. Eles representam o meio de transporte pelo qual satélites, homens e estações habitadas são colocados em órbita da Terra.
PANORAMA INTERNACIONAL Dedicam-se à construção e operação de veículos de transporte espacial: Estados Unidos, Rússia, consórcio de países da Europa, Ucrânia, China, Japão, Índia, Israel, Coréia do Norte e Brasil. Para o transporte espacial no século XXI, há uma forte tendência em direção aos veículos totalmente reutilizáveis..
PANORAMA NACIONAL O Brasil foi um dos primeiros países em desenvolvimento a executar atividades espaciais de forma institucionalizada, tendo estabelecido organizações governamentais desde o início da década de 60. Em 1994, foi criada a Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia federal, com a finalidade de promover o desenvolvimento das atividades espaciais de interesse nacional.
SINDAE PNDAE PNAE MD/COMAER/DEPED Veículos Lançadores Centro de Lançamento MCT/INPE Satélites Ciências Espaciais Indústria Universidade
PANORAMA NACIONAL O DEPED é responsável pelo desenvolvimento de veículos lançadores, foguetes de sondagem e tecnologias associadas, além de parte do programa de infra-estrutura espacial.
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ESPACIAIS NO BRASIL Sonda I
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ESPACIAIS NO BRASIL Sonda II
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ESPACIAIS NO BRASIL SONDA III
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ESPACIAIS NO BRASIL SONDA IV
HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DE VEÍCULOS ESPACIAIS NO BRASIL VSB-30
VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES VLS-1
VLS-1 Ministério da Ciência e Tecnologia
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA DE VEÍCULOS ESPACIAIS (I) Resultados para a indústria nacional nas áreas de: Química (elastômeros, materiais ablativos e adesivos) Eletrônica (telemetria, softwares embarcados) Mecânica (soldagem, tratamento térmico ) Materiais: Materiais compósitos e tecnologia de bobinagem de fios e fitas sintéticas, Aços especiais de alta resistência e tubos de alumínio sem costura.
Tecnologias Desenvolvidas Materiais compósitos e tecnologia de bobinagem de fios e fitas sintéticas
Tecnologias Desenvolvidas Eletrônica / telemetria
Tecnologias Desenvolvidas Processos e meios industriais de usinagem, soldagem, tratamento térmico e de conformação de metais.
Tecnologias Desenvolvidas Propulsor do VLS-1
Tecnologias Desenvolvidas Ensaios de queima
Tecnologias Desenvolvidas Ministério da Ciência e Tecnologia
BENEFÍCIOS DO PROGRAMA DE VEÍCULOS ESPACIAIS (II) Permitiu a participação de mais de uma dúzia de universidades brasileira na realização de experimentos em ambientes de micro gravidade a CUSTO ZERO
OBJETIVOS Destacam-se: - o aumento da capacitação de recursos humanos de uma nação, a geração de empregos de alta tecnologia, - a produção de bens de alto valor agregado, - fator estratégico para o futuro de um País.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO ADOTADO Recursos Financeiros US$ 1.000.000 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Valor estimado pela MECB: Veículos Lançadores Desembolso efetivo: Veículos Lançadores + Tecnologias Associadas 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ANO
CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO ADOTADO Recursos Financeiros EUA (NASA) 13.000 JAPÃO 3.100 FRANÇA 1.800 ALEMANHA 1.000 ITÁLIA 600 ÍNDIA / CANADÁ/ REINO UNIDO 200 400 BRASIL 60
CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO ADOTADO Recursos Humanos Quadro de pessoal previsto jamais foi atingido. Já em 1987 a defasagem em relação a este último número era de 36%, chegando ao pior resultado em 2001 (68%). A partir daí ocorreu alguma melhoria e hoje a defasagem é de 57%. A evasão, na maioria das vezes, é de profissionais experientes que, por serem altamente qualificados, são absorvidos prontamente por empresas.
CONCLUSÃO atendimento ao planejado (recursos humanos e financeiros) preferencialmente com o projeto sendo tratado como um projeto de Estado a fim de não se submeter às mudanças de prioridade de cada Governo); um maior envolvimento das universidades e centros de pesquisa; a seleção de um parceiro industrial que exerça o papel de arquiteto.
CONCLUSÃO O êxito do programa levará a conquista da autonomia que o país deve possuir com relação à colocação de seus satélites em órbita, não se submetendo aos interesses políticos, econômicos e militares das nações que detêm esta capacitação.