Desafios da Educação e Capacitação em Segurança e Saúde Ocupacional

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Transcrição:

Desafios da Educação e Capacitação em Segurança e Saúde Ocupacional Concepción Pascual Lizana 28 de janeiro, Porto ARTIGO 5. 2 Lei 31/1995 de PRL As Administrações Públicas promoverão a melhora da educação em matéria preventiva nos diferentes níveis de ensino e de maneira especial na oferta formativa correspondente ao sistema nacional de qualificações profissionais + formação RR.HH para PRL Disposição Transitória 3ª do RSP Acreditação de formação Espaço Europeu de Educação Superior: Declaração de Bolonha ESTRATÉGIA ESPANHOLA DE SST 2007-2012 Objetivo 6-Plano Nacional de Formação em PRL

Disposição Transitória 3ª do RSP Acreditação de formação Em tanto não se determinem pelas autoridades competentes em matéria educativa as titulações acadêmicas e profissionais para a formação de nível intermédio (art. 36 RSP) e nível superior (Art. 37 RSP), esta formação poderá ser validada sem efeitos acadêmicos, por entidades públicas ou privadas credenciadas pela autoridade trabalhista O EMPRESÁRIO DEVE DAR FORMAÇÃO A: Seus TRABALHADORES sobre RISCOS+ MEDIDAS DE PREVENÇÃO+ MEDIDAS PROTEÇÃO+ EMERGÊNCIA e deve ser teórico prática Aos REPRESENTANTES dos TRABALHADORES Ao PESSOAL encarregado das MEDIDAS DE EMERGÊNCIA Aos TRABALHADORES DESIGNADOS, SPP Aos RECURSOS PREVENTIVOS da empresa Ao COORDENADOR DE ATIVIDADES PREVENTIVAS

Níveis de formação em PRL segundo o RSP NÍVEL BÁSICO: conteúdo do Anexo IV do RSP duração não inferior a 50h para empresas atividades Anexo I (Ex. Exposição a radiações ionizantes, manipulação explosivos, obras de construção, etc.) ou de 30 horas nos demais casos. NÍVEL INTERMÉDIO: conteúdo do Anexo V do RSP duração não inferior a 300 horas. RD 1161/2001 trata-se de um título FP (TSRP) NÍVEL SUPERIOR: conteúdo do do Anexo VI e contar com uma titulação universitária, com uma duração não inferior a 600 horas.

Que é a EESST (2007-2012)? O instrumento para estabelecer o marco geral das Políticas [PRL] CURTO MEIO LONGO Dotar de coerência e racionalidade as atuações em matéria de SST desenvolvidas por TODOS os atores relevantes em Prevenção de Riscos Trabalhistas De acordo com os objetivos da Estratégia Comunitária de Saúde e Segurança no Trabalho (2007-2012) Objetivo 1 da EESST Alcançar um melhor e mais eficaz cumprimento da normativa em PRL, com especial atenção à pequena e média empresa Se adotarão as medidas necessárias de formação para garantir a efetividade dos trabalhadores autônomos a uma proteção adequada da seu segurança e saúde no trabalho. No Plano de Formação para a PRL se incluirão ações formativas que ajudem aos microempresarios a assumir e desenvolver a prevenção

Objetivo 6 da EESST A formação é um pilar essencial para consolidar um autêntica cultura da prevenção A prevenção começa no âmbito do sistema educacional e contínua no âmbito trabalhista O mercado de trabalho necessita trabalhadores qualificados com uma sólida formação em PRL, teórico-prática Linhas de atuação do objetivo 6 da EESST: No ensino obrigatório: potenciar a incorporação da PRL nos programas oficiais e elaborar uma guia para o professorado Na formação profissional regrada: aprofundar na transversalidade da PRL nos títulos de FP Na formação universitária: aperfeiçoar a integração dos conteúdos preventivos nos currículos das titulações universitárias. Promover a formação universitária de pósgraduação em PRL Na formação para o emprego: prestar atenção à transversalidade da PRL. Se promoverá o acesso a esta formação de trabalhadores com necessidades formativas como os trabalhadores de PYMES, jovens, imigrantes, autônomos, etc.

Linhas de atuação do objetivo 6 da EESST: PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO EM PRL Constituição de um Grupo de Trabalho sobre Educação e Formação na CNSST o 15/10/ 2008. Elaboração de um Plano Nacional de Formação em colaboração com vários Ministérios como Educação e Trabalho, com as CCAA e Agentes Sociais. Este Plano ordenará de maneira racional as diferentes atuações que prevê a Estratégia neste campo abrangendo o ensino obrigatório (primária e secundária), universitária, formação ocupacional e profissional. PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO INTEGRAR A PREVENÇÃO EM + FORMAÇÃO ESPECIALIZADA + Educação obrigatória Formação profissional Formação para o emprego Formação universitária Nível básico Nível intermédio Nível superior (técnicos) Nível superior (pessoal sanitário) Formação dos trabalhadores autônomos Formação de trabalhadores: carteira do trabalhador Formação de mircroempresarios Formação de delegados de prevenção

Mudanças nos níveis de formação em PRL NÍVEL BÁSICO: mudanças produzidas no marco da Negociação coletiva nos Convênios de alguns Setores de Atividade, que aumentam a duração de horas e mediante as carteiras profissionais. NÍVEL INTERMÉDIO: esta formação está regulada pelo Ministério de Educação no marco da FP. NÍVEL SUPERIOR: acesso a esta formação mediante a Universidade, através de Master Universitário com o sistema de créditos europeus. Se abre a possibilidade à carteira profissional. Muito obrigada pela sua atenção! Concepción Pascual Lizana 28 de janeiro, Porto