Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo 1/5

Documentos relacionados
sessão técnica de debate OPERACIONALIZAÇÃO da PREVISÃO e da EXECUÇÃO ORÇAMENTAL nas Freguesias da Região Centro

Município de Penalva do Castelo

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) - Programa I

O orçamento no SIIAL. Sistema Integrado de Informação da Administração Local. Sessão de análise e debate

NOTA TÉCNICA FUNDO SOCIAL MUNICIPAL 2016

FREGUESIA DE SÃO JOSÉ PONTA DELGADA RELATÓRIO DE GESTÃO 2015

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) - Programa I

>< Grandes Opções do Plano e Orçamento 2016 Câmara Municipal do Seixal ENQUADRAMENTO ORÇAMENTAL

Com implicações na administração local destacam-se as seguintes normas:

Execução Orçamental Nota Síntese

RELATÓRIO DO ORÇAMENTO DE 2016

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) - Programa I

Relatório do Orçamento de 2018

Capítulo I - Disposições Gerais Artigo 1.º - Objeto

Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal para 2018 Análise económico - financeira 1. Introdução

RELATÓRIO DE GESTÃO FREGUESIA DE ÁGUA RETORTA - ANO ECONÓMICO DE 2014-

AC. EM CÂMARA. (03) PRIMEIRA REVISÃO ORÇAMENTAL CMVC E SMSBVC:- Relativamente ao

RELATÓRIO DE GESTÃO FREGUESIA DE GINETES - ANO ECONÓMICO DE 2014-

Programa de Apoio à Economia Local. Lei n.º 43/ Diário da República n.º 166/2012, Série I de Diploma

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) - Programa I

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES. Diário da República, 1.ª série N.º de outubro de

Freguesia de Revelhe. 1 - Introdução

Relatório do Orçamento de 2019

Orçamento e GOP 2018

INFORMAÇÃO. Lei n.º 51/2018, de 16 de agosto Alteração à Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

ASSUNTO: Aplicação do regime transitório previsto no artigo 12.º-H da Lei de Enquadramento Orçamental

SATAPOCAL - FICHA DE APOIO TÉCNICO Nº 2 /2017

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

ÍNDICE. Capítulo I - Enquadramento legal Capítulo II - Mapas das modificações orçamentais Revisão do orçamento das receitas...

Junta de Freguesia do Carregado

Sua referência Sua comunicação Nossa referência 02 ( )-200/08/02 / DRF

CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2013

DSAJAL/ 2/2017. novembro DAAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2014 RELATÓRIO SÍNTESE DO ACOMPANHAMENTO DA DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO

Programa de Apoio à Economia Local

ANEXO IX Memória justificativa do OE/2019

DECISÃO N.º 1/2012 SRATC. Processo n.º 106/2011

FICHA DA 60.ª REUNIÃO DO SATAPOCAL

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais.

RELATÓRIO DE GESTÃO FREGUESIA DE MOSTEIROS - ANO ECONÓMICO DE

Município de Viana do Alentejo. Câmara Municipal GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2018

Estado vai emprestar dinheiro a municípios com dívidas, e que vão ter de aumentar impostos

ANEXO I. (a que se refere o artigo 2.º) PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL)

ANÁLISE DO EXERCÍCIO ORÇAMENTAL 2016

ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA

RELATÓRIO DE GESTÃO FREGUESIA DE SANTA CRUZ - ANO ECONÓMICO DE 2015-

Relatório EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo MONITORIZAÇÃO 1.º SEMESTRE SOCIAL MUNICIPAL 30 DE NOVEMBRO DE 2018

Relatório de Gestão. e Documentos Anexos

REGIÃO CENTRO. cooperação técnica FREGUESIAS NOTA TÉCNICA LEI DOS COMPROMISSOS E DOS PAGAMENTOS EM ATRASO. Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO PERMANENTE DE ASSUNTOS SOCIAIS

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

ORÇAMENTO DA RECEITA E DA DESPESA PARA O ANO FINANCEIRO DE 2016 E GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2016/2019

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Relatório de Consultoria FREGUESIA DE FENAIS DA AJUDA

NOTA INTRODUTÓRIA AOS DOCUMENTOS PREVISIONAIS PARA O ANO 2011

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

Quadro 1 Receita e Despesa Prevista para 2009 CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Nota Técnica FUNDO SOCIAL MUNICIPAL DIVISÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO LOCAL

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 40/XIII. Exposição de Motivos

Orçamento e Grandes Opções do Plano

ARTICULADO PARA ORIENTAR A

LEI ORGÂNICA N.º 4/2006 LEI DE PROGRAMAÇÃO MILITAR

RELATÓRIO SÍNTESE DO ACOMPANHAMENTO DOS DOCUMENTOS PREVISIONAIS PARA 2015 DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO

7.1 Síntese da Situação Financeira Atual e Previsões de Evolução

Relatório sobre a execução orçamental a Abril de 2016 do Município das Lajes das Flores

Município de Viana do Alentejo. Câmara Municipal GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2019

Lei das Finanças Locais

Lei de programação de instalações e equipamentos das forças de segurança

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 269/XII. Exposição de Motivos

Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal para 2019 Relatório 1. Introdução

3.1. MAPA DE PESSOAL ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS... 8

ORÇAMENTO RECEITA E DESPESA

Plano e Orçamento 2015

CAPÍTULO II Orçamento

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

NOTA EXPLICATIVA REGRAS PREVISIONAIS DOCUMENTOS PREVISIONAIS 2017

Normas de Execução Orçamental

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

GUIA DE APOIO AOS AUTARCAS na elaboração do REGULAMENTO do FUNDO DE MANEIO para as Freguesias da Região Centro

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 31/2001

DIVISÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO LOCAL. abril 2016

ORÇAMENTO DA RECEITA E DA DESPESA PARA O ANO FINANCEIRO DE 2017 E GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2017/2020

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ,12 OPERAÇÕES DE TESOURARIA ,14 RECEITAS ORÇAMENTAIS ,19

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

1. INTRODUÇÃO. 1.1.Enquadramento geral

AC. EM CÂMARA (04) REVISÃO ORÇAMENTAL SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS E DE

ORDEM DOS ADVOGADOS Orçamento Consolidado para o ano de 2010

Circular Série A n.º 1343 I - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A ORÇAMENTAÇÃO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017)

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE APOIO JURÍDICO E À ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Plano de Saneamento Financeiro 1º RELATÓRIO SEMESTRAL ABRIL DE 2018

REPORTE DE MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE AJUSTAMENTO MUNCIPAL MUNICÍPIO DO ALANDROAL 2º TRIMESTRE 2017

Exmo. Sr. S/ Refª Data Unidade

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Transcrição:

1/5 APONTAMENTOS LEGISLATIVOS FINANÇAS LOCAIS N.º 2 / CCDR LVT /2016 ASSUNTO: MUNICÍPIOS: RECOMENDAÇÕES A TER EM CONTA NA ELABORAÇÃO DOS DOCUMENTOS PREVISIONAIS No âmbito do acompanhamento das finanças locais dos municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a CCDR procedeu a um conjunto de validações da informação constante dos documentos previsionais dos municípios para 2016, bem como à comparação entre os dados constantes dos mesmos documentos e os reportados pelos municípios através do Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais (SIIAL). Nesta sequência, foram identificadas várias questões que foram tipificadas e acerca das quais se apresentam as recomendações a seguir identificadas. I - ORÇAMENTO 1. Registo nas rubricas residuais da receita 08 Outras receitas correntes ou 13 Outras receitas de capital de verbas que deveriam ser inscritas em rubricas devidamente especificadas no classificador económico. Por forma a dar cumprimento ao princípio na especificação previsto no ponto 3.1 do POCAL, os municípios devem evitar a inscrição de verbas nas rubricas de caráter residual, permanecendo estas rubricas para o registo das verbas que, efetivamente, não possam ser inscritas nas rubricas existentes. 2. Registo na rubrica residual da despesa 06 Outras despesas correntes de verbas que deveriam ser inscritas em rubricas devidamente especificadas no classificador económico. Exemplo: Registo nas subalíneas da 06.02.03.05 de verbas relativas a aquisições de bens e de serviços (02.01 e 02.02), com o intuito de identificar os eventos em que as mesmas serão despendidas (como sejam Feira Rural, Cortejo Etnográfico ou Biblioteca de Praia). Por forma a dar cumprimento ao princípio na especificação previsto no ponto 3.1 do POCAL, os municípios devem evitar a inscrição de verbas nas rubricas de caráter residual, permanecendo estas rubricas para o registo das verbas que, efetivamente, não possam

2/5 ser inscritas nas rubricas existentes. A discriminação das despesas de acordo com os projetos a que respeitam deve ser feita em sede das grandes opções do plano. 3. Inscrição no capítulo da receita 09 Venda de bens de investimento (09.01/09.02/09.03) de montante que excede a média aritmética simples das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos últimos 36 meses que precedem o mês da elaboração do orçamento. Por forma a dar cumprimento ao disposto no artigo 253.º da Lei do Orçamento do Estado para 2015 (LOE/2015 - Lei nº 82-B/2014, de 31 de dezembro), os municípios não deveriam inscrever no orçamento para 2016, no capítulo da receita 09 Venda de bens de investimento, montante que excedesse a média aritmética simples das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos últimos 36 meses que precedem o mês da elaboração do orçamento. Também na elaboração dos orçamentos para 2017 os municípios deverão ter em conta a norma do mesmo teor constante da Lei do Orçamento do Estado para 2016 1. 4. Previsão autónoma de receitas de transferências para comparticipação dos encargos com os transportes escolares dos alunos do 3º ciclo. Tendo em conta que as últimas Leis do Orçamento do Estado (LOE/2015, LOE/2016) contemplam a integração do financiamento das despesas com o transporte escolar dos alunos do 3º ciclo do ensino básico no Fundo Social Municipal, não devem ser previstas, de forma autonomizada, dotações de receita para transportes escolares dos alunos do 3º ciclo. 5. Previsão de receitas de impostos que não cumprem o disposto na alínea a) do ponto 3.3 Regras previsionais do POCAL. 1 De acordo com o nº 1 do artigo 64º da LOE/2016 (Lei nº 7-A/2016, de 30 de março) os municípios não podem, na elaboração dos documentos previsionais para 2017, orçamentar receitas respeitantes à venda de bens imóveis em montante superior à média aritmética simples das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos últimos 36 meses que precedem o mês da sua elaboração. Excecionalmente, a receita orçamentada a que se refere o nº 1 do citado artigo pode ser de montante superior se for demonstrada a existência de contrato já celebrado para a venda de bens imóveis (nº 2 do artigo 64º). Contudo, se o contrato a que se refere o nº 2 não se concretizar no ano previsto, a receita orçamentada e a despesa daí decorrente devem ser reduzidas no montante não realizado da venda (nº 3 do artigo 64º).

3/5 A estimativa das receitas a arrecadar com impostos, taxas e tarifas deve ser elaborada com base na média das cobranças dos últimos 24 meses que precedem o mês da elaboração do orçamento, exceto: Quando estão em causa receitas novas ou alterações nos impostos existentes Quando tenham sido aprovados novos regulamentos ou alteração dos tarifários de taxas e tarifas. Nos casos em que a estimativa de receitas é diferente da média calculada, devem ser anexados ao orçamento os estudos técnicos elaborados para determinar os montantes considerados. Apesar do disposto na alínea a) do ponto 3.3 Regras previsionais do POCAL, que deve servir como regra, considera-se aceitável que, em cumprimento do princípio da prudência, sejam consideradas estimativas de receita de impostos, taxas ou tarifas inferiores à média dos 24 meses que precedem o mês da elaboração do orçamento, designadamente nos casos de receitas particularmente influenciadas pela conjuntura económica ou em que se verificou uma situação atípica num dos exercícios utilizados no cálculo da média. Exemplo: o Imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT). Também nestas situações deve ser anexado ao orçamento o estudo técnico que fundamentou a estimativa considerada. 6. Registo no subartigo da receita 01.02.07.99 de verba para contemplar a arrecadação de verbas respeitantes a outros impostos abolidos. Dado que não existem outros impostos diretos abolidos, para além dos desagregados nas classificações económicas 01.02.07.01, 01.02.07.02 e 01.02.07.03, não se justifica a autonomização e dotação desta rubrica, pelo que, no atual enquadramento legal, o subartigo da receita 01.02.07.99 não deve ser dotado com qualquer verba 2. 7. Registo das verbas relativas à previsão de reposições não abatidas nos pagamentos como receitas de capital. O capítulo da receita 15 Reposições não abatidas nos pagamentos não deve, em regra ser dotado em sede de orçamento. Caso excecionalmente o mesmo seja dotado, com base na existência de evidências que suportem essa inscrição, o mesmo deve ser, com base no classificador das receitas e despesas públicas aprovado pelo Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro, enquadrado no grupo das Outras receitas, ao qual pertence 2 Por esta razão, a rubrica em questão não consta do classificador económico em vigor e não se encontra prevista no SIIAL.

4/5 também o capítulo da receita 16 Saldo da gerência anterior. 8. Inscrição de dotações da despesa com valores residuais, de forma a substituir a necessidade de revisão orçamental por alteração orçamental. Tendo em conta que o procedimento pode ser entendido como um expediente para subtrair à assembleia municipal a aprovação das revisões orçamentais, contrariando o disposto na alínea a) do nº 1 do artigo 25º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, deve ser evitado o recurso à dotação das rubricas com pequenas verbas apenas com aquele intuito. II - QUADRO PLURIANUAL DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTAL 9. Não inclusão do quadro plurianual de programação orçamental nos documentos previsionais Atendendo a que os orçamentos anuais devem ser enquadrados num quadro plurianual de programação orçamental (QPPO), conforme dispõe o nº 2 do artigo 41º da Lei nº 73/2013, de 3 de setembro (Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais - RFALEI), os municípios devem aprovar, em simultâneo com o orçamento, o quadro plurianual de programação orçamental, que define os limites para a despesa e para a receita do município, numa base móvel que abranja os quatro anos seguintes (artigo 44º do RFALEI). O QPPO é um instrumento importante para garantir a atempada previsão dos encargos plurianuais, bem como a receita para os cobrir, garantindo assim que, num quadro de médio prazo, o município terá capacidade para gerar as receitas necessárias para cobrir todas as despesas. O limite inscrito no QPPO para o ano n+ 1 é vinculativo, enquanto para os três anos seguintes é indicativo. Note-se que a aprovação do QPPO permite ao município dispor de um instrumento privilegiado para uma gestão mais moderna e proactiva. III - RESPONSABILIDADES CONTINGENTES 10. Não inclusão da informação relativa às responsabilidades contingentes no relatório do orçamento

5/5 Os municípios devem incluir no relatório do orçamento quadro com a identificação e descrição das responsabilidades contingentes (alínea a) do nº 1 do artigo 46º do RFALEI). Neste quadro, sugere-se que seja incluída uma estimativa do impacto financeiro que poderá ter lugar no ano a que respeita o orçamento, bem como a indicação do grau de incerteza associado à estimativa. IV - DIVERGÊNCIAS NOS DADOS REPORTADOS NO SIIAL 11. Registo de verbas, nas contas 04 Orçamento - Exercícios futuros e 05 Compromissos - Exercícios futuros do balancete Saldo inicial enviado pelo SIIAL, que não refletem a totalidade dos compromissos assumidos pelo município para os anos seguintes. Exemplo: os montantes inscritos naquelas contas são insuficientes para cobrir os compromissos do município com empréstimos de médio e longo prazo. Os compromissos assumidos pelo município a pagar nos anos seguintes devem ser integralmente refletidos nas contas 04 Orçamento - Exercícios futuros e 05 Compromissos - Exercícios futuros, designadamente os relativos a empréstimos, contratos de locação financeira, acordos de pagamento. Isto significa que devem ser refletidos naquelas contas os novos compromissos que estão a ser atualmente assumidos pelo município, com reflexo financeiro nos anos seguintes, bem como os compromissos que já foram assumidos anteriormente, mas não foram registados naquelas contas. 12. Registo de verbas no balancete do SIIAL, nas contas 021 Dotações iniciais e 031 Previsões iniciais, que não correspondem aos montantes aprovados no respetivo orçamento inicial do município para 2016. Os serviços do município devem confirmar, após a integração dos balancetes no SIIAL, se os valores reportados correspondem aos aprovados pela respetiva assembleia municipal em sede do orçamento.