ESCOLINHA DE VOLEIBOL DA UFMT, FOMENTANDO O COMPROMISSO E A RESPONSABILIDADE ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Documentos relacionados
PROGRAMA DESPORTO E LAZER UMA PROPOSTA REAL DE INCLUSÃO. Palavras-chave: desporto, lazer, comunidade, inclusão.

RELEASE INSCRIÇÕES PARA ESCOLINHA DE INICIAÇÃO DESPORTIVA/UFMT

A ARTE DA GINÁSTICA ARTÍSTICA COMO EXPERIÊNCIA ESTÉTICA A BELEZA DE APRENDER A PENSAR, SENTIR E AGIR

Normas de Funcionamento

Atividades extracurriculares - Colégio Santo Antônio 2014.

Colégio São Francisco de Assis Educar para a Paz e o Bem Província do SS. Nome de Jesus do Brasil.

Projeto: Escola em Movimento Número do Projeto: LPIE Valor do Projeto: R$ ,00 Valor por etapa/cidade: R$82.801,85 Número de Participantes: 400

FUTSAL (Certificado ISO 9001/2008)

IJUÍ PRÓ-VÔLEI: UMA ANÁLISE QUANTITATIVA 1. Ana Paula Meggolaro 2, Mauro Bertollo 3.

ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A Prática Esportiva do Voleibol e suas Possíveis Mudanças de Comportamento em Alunos do Ensino Médio

UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO INTEGRAL ATRAVÉS DO ESPORTE

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

MANUAL DAS ATIVIDADES LÚDICAS E ESPORTIVAS

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 07/2018 MANAUSCULT ANEXO I - CURSOS LIVRES EM ARTES NA COMUNIDADE

PLANO DE CURSO. 2. Identificar os conteúdos socioeducativos do ensino/aprendizagem do voleibol e do Handebol;

Atividades Complementares 2018.

Atividades Complementares 2018.

EDITAL ESFA Nº 001/2012 BOLSAS SOCIAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO

FESTIVAL DE INICIAÇÃO ESPORTIVA

Os Benefícios Do Judô Na Educação Escolar. Universidade Luterana Do Brasil ULBRA Campus Santa Maria/RS

Musicalização com crianças de 08 meses a 09 anos de idade. Pôster

RELATO DE EXPERIÊNCIA PROJETO INICIAÇÃO AO ATLETISMO DENTRO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO DA CIDADE DE LIMEIRA.

DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS: Relato de experiência

Relatório Anual Estação Conhecimento de Marabá. Responsável: Vera Lucia da Cunha 31/12/2018

ANÁLISE DA PRODUÇÃO ESCRITA COMO ESTRATÉGIA DE DIAGNÓSTICO EM UM PROGRAMA DE EXTENSÃO

AVALIAÇÃO DA ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR COM ADOLESCENTES ABRIGADOS DO PROJETO COPAME

OS EFEITOS POSITIVOS DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE RESUMO

PLANO DE ENSINO - 1º SEMESTRE/2012

Projeto vinculado a Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte.

ESTÁGIO PROFISSIONAL EM TREINAMENTO ESPORTIVO A

TÍTULO: ANALISE DA INCIDÊNCIA DE ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE EM JUDOCAS INFANTO-JUVENIL PARTICIPANTES DE CAMPEONATO REGIONAL DE JUDÔ CATEGORIA: CONCLUÍDO

Projeto Manbol na Escola

PRÓ ESPORTE FUTSAL SOCIAL (ANOIII) Projeto aprovado para captação através da LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE (LEI Nº /06).

JUDÔ - (Certificado ISO 9001/2008)

CAMPUS SINOP PROJETOS DE EXTENSÃO (PBEXT/EXT) UFMT

O CONHECIMENTO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DAS HABILIDADES MOTORAS

PALAVRAS-CHAVE Pedagogia do Esporte. Metodologia. Iniciação Esportiva. Futsal.

ATIVIDADES E CURSOS EXTRACURRICULARES

Eleita 103ª 5ª. melhor ONG do mundo melhor ONG do Brasil. Ranking 500 NGOs Global Geneva

PLANO DE TRABALHO FUTSAL

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

Palavras-Chave: Educação Física, Educação Infantil, Desenvolvimento Motor. INTRODUÇÃO

Elaboração de questionários em turmas de ensino coletivo de violão para crianças de 07 a 09 anos de vida

O PROJETO Escola Construindo Saber Instituto Morena Rosa

Pontos para Concurso Público para Docente do Magistério Superior Edital 01/2009

PISQUILA 2011 BOLETIM N. 2 CUIABÁ, MT.

PISQUILA 2011 BOLETIM N. 3 CUIABÁ, MT.

Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Projeto. Festival de Iniciação Esportiva 4ª Edição. Processo / D.O.U. 27/11/2018 pág 227

VÔLEI: A IMPORTÂNCIA DA MODALIDADE DESPORTIVA PARA OS JOVENS DA CIDADE DE AFONSO BEZERRA-RN.

PISQUILA 2011 BOLETIM N. 4 CUIABÁ, MT.

ANO LETIVO

PLANO DE ENSINO - 2º SEMESTRE/2012

ENSINO MÉDIO.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA PPGGC-RC

PLANO DE APRENDIZAGEM

BARUERI ESPORTE FORTE

KARTISMO. Único monoposto que se aproxima de um F-1 é o Kart Ayrton Senna

Ensino. Fundamental I. Estudar aqui faz diferença!

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO SUBPROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO PIBID/PUCPR EM INTERVENÇÃO NO COLÉGIO ESTADUAL POLIVALENTE DE CURITIBA

PLANO DE APRENDIZAGEM

Um nome que reflete LUZ. YACAMIM na linguagem tupiguarani MUITAS ESTRELAS.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO

RELATO DE EXPERIÊNCIA TÍTULO: DRIBLANDO AS ADVERSIDADES: O ENSINO DO FUTSAL ESCOLAR SOB UM REFERENCIAL SOCIOPEDAGÓGICO.

CHAMADA PÚBLICA 003/ Retificada CONVOCAÇÃO PARA CADASTRO DE RESERVA DE TUTORIA

ANTROPOMETRIA, FLEXIBILIDADE E DESEMPENHO MOTOR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE FUTSAL.

AVALIAÇÃO DE METODOLOGIAS UTILIZADAS PARA O ENSINO DA NATAÇÃO NO PROJETO DE EXTENSÃO ESCOLA DA BOLA

Mostra de Projetos 2011 PROJETO ALFA

Competição. As competições infanto-juvenis fazem parte da nossa sociedade

FACULDADES PROMOVE E KENNEDY NÚCLEO DE EXTENSÃO - NEX. ANEXO I - Modelo do Projeto a ser enviado para o Edital 01/2018

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA

Programa LBV Criança: Futuro no presente! Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente)

Regulamento da Academia de Judo de Avenidas Novas

PISQUILA 2011 BOLETIM N. 9 CUIABÁ, MT.

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 60h CH Prática: 40 CH Total: 100h Créditos: 05 Pré-requisito(s): Não Período: II Ano:

Edson Luciano Ribeiro

CAPTAÇÃO DE PATROCÍNIO 2019/2020 ASSOCIAÇÃO SANTA LUZIA

PROJETO SOCIAL DE KARATE 2017

FLO. Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente)

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

O ENSINO A DISTÂNCIA COMO MODALIDADE DE APRENDIZAGEM PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Ações de Responsabilidade Social do Grupo Barralcool

FORTALEZA DA JUVENTUDE. Case: Prevenção da violência juvenil

CAROLINE TAVARES DA SILVA AMORIM A INFLUÊNCIA DO TRABALHO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR NO PROGRAMA ESPORTE CIDADÃO UNILEVER

UNICUIA BOLETIM N. 15. Cuiabá-MT, 30 de novembro de 2011.

RESOLUÇÃO Nº. 289, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016.

ESTÁGIO PROFISSIONAL EM INICIAÇÃO ESPORTIVA

2 Manual de Monitoria

PISQUILA 2011 BOLETIM N. 1 CUIABÁ, MT.

COLÉGIO SANTA TERESINHA

Passe Rápido. Projeto Multiesportivo Educacional. Proposta de Patrocínio Esportivo via Lei de Incentivo ao Esporte (IR)

educando pelo esporte ano IV

PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA

UNICUIA BOLETIM N. 13. Cuiabá-MT, 25 de novembro de 2011.

INICIAÇÃO AO FUTEBOL. Concepções metodológicas do treinamento INTRODUÇÃO:

PALAVRAS-CHAVE Desenvolvimento motor. Flexibilidade. Resistência abdominal.

Universidade para Todos

ANEXO IX - PLANILHAS DE AVALIAÇÃO

Sec. Educação (CIDs) Universidade Governo do DF Sec. Esporte e Lazer (COs)

ESTÁGIO PROFISSIONAL EM ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE A

Transcrição:

ESCOLINHA DE VOLEIBOL DA UFMT, FOMENTANDO O COMPROMISSO E A RESPONSABILIDADE ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES SOUZA, Joaquim Borges 1, SANTOS, Erasmo Braz 2 ; SILVA FILHO, Edson Ferreira 3, SILVA, Yasmin Sena Dias 4 Palavras-chave: esporte, adolescente, comportamento, educação. Introdução O esporte é um meio eficaz no estímulo ao desenvolvimento das habilidades motoras e do desempenho físico (Gallahue e Ozmun, 2003; Meinel, 1984). Com a prática sistemática do exercício físico, incluindo o esporte os riscos nocivos das doenças causadas pela hipocinesia são amenizados ou até mesmo afastados (Nahas, 2003). Já é comprovado que a participação da criança e do adolescente em atividades físicas e desportivas podem no futuro produzir adultos saudáveis, uma vez que a tendência de se manter-se ativo/ativa no futuro é muito grande (Oliveira, 2006). Além disso, o esporte produz pela sua própria dinâmica, outros fatores que são importantes na vida do ser humano, como por exemplos: a socialização, o desenvolvimento cognitivo, o afastamento da criança e do adolescente em vulnerabilidade dos riscos sociais e o favorecimento da disciplina e responsabilidade. Sobre essas premissas o projeto da Escolinha de Voleibol que está vinculada ao Programa Desporto e Lazer da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, tem contribuído sobremaneira no sentido de atender a demanda pelo esporte (seguro e gratuito) das crianças e adolescentes pertencentes as comunidades Resumo revisado pelo Coordenador da Ação de Extensão Voleibol. SIGProj N : 99692.455.8373.07022012. Nome do Coordenador: Erasmo Braz dos Santos. 1 Supervisão de Desporto e Recreação/Faculdade de Educação Física/UFMT - desporto@ufmt.br 2 Supervisão de Desporto e Recreação/Faculdade de Educação Física/UFMT - erasmobraz@bol.com.br 3 Instituição Educacional Matogrossense edinho03voleibol_@hotmail.com 4 Supervisão de Desporto e Recreação//Faculdade de Educação Física/UFMT desporto@ufmt.br

de Cuiabá e Várzea Grande. O projeto tem como objetivos: proporcionar às crianças e aos adolescentes o acesso ao esporte seguro e gratuito; o desenvolvimento das técnicas e táticas do voleibol; a participação em eventos esportivos locais e estaduais; o afastamento dos riscos sociais; o estímulo das habilidades motoras e do desempenho físico e a conscientização do compromisso e responsabilidade. Metodologia O público atendido no Projeto Escolinha de Voleibol da UFMT são crianças e adolescentes que abrangem a faixa etária de 10 a 16 anos de idade e são moradores de diversos bairros das cidades de Cuiabá e Várzea Grande. A Escolinha tem atendido um público anual de 120 pessoas. Os participantes são divididos em três tipos de turmas: turma iniciação (para os que não dominam nenhuma ação motora inerente ao voleibol); turma intermediária (para os que já dominam alguns fundamentos do esporte) e turma avançada (para os que dominam os fundamentos do esporte e que são estimulados a aperfeiçoá-los). Para o ingresso dos participantes não há cobrança de taxa e nem mensalidade. Não há ainda exigência de domínio algum dos fundamentos do voleibol e nem mesmo somatotipo. Os participantes passam por uma avaliação na primeira semana de aula para serem classificados de acordo com sua habilidade e serem encaixados nas turmas existentes. O profissional que executa o projeto tem formação e pós-graduação na área de Educação Física. O projeto conta ainda com acadêmicos (bolsistas), onde é possibilitado aos mesmos, agregamento de valores na formação acadêmica, uma vez que pode aliar a teoria à prática, mesmo antes de ingressar no mercado de trabalho. A infraestrutura utilizada é a mesma que já é utilizada para o curso de Educação Física da UFMT, que compreende: ginásio coberto e quando na impossiblidade do mesmo (para eventos) utiliza-se quadra coberta. As aulas são distribuídas ao longo da semana, no período vespertino, sendo a freqüência três vezes por semana. Cada sessão tem duração de 90 minutos para

iniciação, 105 minutos para turma intermediária e 120 minutos para turma avançada. Na primeira semana foi lido com os participantes o livreto contendo normas de funcionamento das atividades do Programa Desporto e Lazer, da qual a Escolinha de Voleibol é vinculada. Este livreto também foi enviado para os pais/responsáveis. Dentre os itens contidos no livreto há o que discorre sobre a freqüência às aulas. Esse item foi desenvolvido após comprovação das constantes faltas dos participantes nas atividades do Programa, o que refletia também, essa condição na Escolinha de Voleibol. Ao constatar esse comportamento dos participantes, tendo como instrumento de controle a lista de presença, os executores (professor e acadêmicos) fizeram um diagnóstico que teve como principais fatores: semana de prova, realização de trabalhores escolares, ida a dentista, acompanhamento dos responsáveis a serviço de banco e compras, problemas de saúde e trabalhos domésticos (este último como punição por mau comportamento em casa ou na escola). Diante destes fatos os executores do projeto começaram um trabalho juntamente com os pais/responsáveis e os participantes no sentido de incutir a idéia da responsabilidade e compromisso com a atividade da qual eles assumiram. O trabalhou girou em torno dos seguintes temas: a prática da modalidade esportiva estava sendo realizada no contraturno escolar, portanto não há como uma atividade interferir no andamento da outra, com isso não é justificável faltar a Escolinha de Voleibol; estudar para a prova é um ato que se deve praticar todos os dias na escola e nos momentos planejados para isso, ou seja, não no momento em que o participante tem o compromisso assumido com outra atividade (caso específico da Escolinha); a ida ao dentista ou ao médico (fora em caso de urgência) deve ser programada para os dias livres em que não se tem compromisso com outra atividade já agendada, o mesmo se pode dizer sobre os trabalhos escolares; a falta compromete o desempenho na aula seguinte, pois o participante fica perdido em relação a atividade planejada, neste caso compara-se aqui aos conteúdos das aulas formais como Matemática por exemplo, onde tem uma seqüência pedagógica, faltou a uma aula dessa disciplina, certamente o aprendizado seguinte está comprometido; os pais/responsáveis não devem

sobremaneira impor punição por problemas de comportamento do(a) menor em casa ou na escola, impedindo-os de irem à prática desportiva, a estes foram trabalhadas as questões: primeiro ao impedir a ida da criança/adolescente na atividade da qual está inscrito(a), incute-se mesmo(a) que subliminarmente a idéia de que poderá ser irresponsável com outros compromissos assumidos no futuro (escola, trabalho, faculdade, dentre outros); segundo há que se compreender que principalmente o adolescente está numa fase de transformações física, comportamental e social, se a fase é difícil para os pais/responsáveis, também o é para os(as) adolescentes, e, terceiro o esporte pode contribuir no desenvolvimento físico, motor, cognitivo, afetivo e social, ao faltar as aulas é comprometido o planejamento realizado com o intuito de atingir essas variáveis. Resultados e discussão Após, realizado esse trabalho de conscientização dos participantes e de seus pais/responsáveis notou-se uma redução sensível nas ausências às aulas, bem como a melhora do compromisso com as atividades aplicadas. O problema não foi totalmente resolvido, pois notou-se, que alguns pais/responsáveis não tem tido contato constante com a instituição, deixando o trabalho totalmente a cargo do projeto, embora os executores constantemente mandem informações por escrito e fazem as ligações para os pais/responsáveis quando necessárias. Pelos resultados alcançados o saldo pode ser considerado positivo e culminou numa escolha inusitada: o Programa Desporto e Lazer da qual a Escolinha de Voleibol é vinculada, foi escolhido pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania-IIDAC e pelo Fundo das Nações para a Infância-UNICEF para indicar dois adolescentes, para representarem Mato Grosso e para fazerem parte da Rede Juvenil pelo Esporte-REJUPE que estava sendo montada no Brasil, cujo primeiro encontro seria no Rio de Janeiro. Na avaliação feita entre as Escolinhas vinculadas ao Programa a de Voleibol foi indicada a escolher os dois adolescentes com perfil de compromisso e de responsabilidade, feito este realizado. Atualmente os adolescentes estão sendo

atuantes, compromissados e responsáveis com as atividades da REJUPE, bem como discuntindo as idéias junto às crianças e adolescentes das Escolinhas vinculadas ao Programa Desporto e Lazer. Conclusões Considera-se que, o trabalho de conscientização do compromisso e responsabilidade assumidos com a Escolinha de Voleibol da UFMT desenvolvido juntamente com os pais/responsáveis e com os participantes da Escolinha surtiu resultado positivo, uma vez que houve uma redução sensível das faltas às aulas e conseqüente melhora de aspectos comportamentais durante as mesmas. Esse trabalho culminou na escolha inusitada de dois adolescentes da Escolinha de Voleibol para respresentar Mato Grosso e compor a Rede Juvenil pelo Esporte REJUPE. Referências Bibliográficas GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor. Bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2003. MEINEL, K. Motricidade II: o desenvolvimento motor do ser humano. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984. NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida. Conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003. OLIVEIRA, J. F. Reflexões sobre crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes. Revista Movimento e Percepção, vol. 6, n. 8, p. 49-56, 2006. Projeto realizado com os apoios do PROEXT-MEC/SESu e PROCEV/UFMT.