FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TESTE HIDROSTÁTICO E SECAGEM DE TUBULAÇÕES NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA ET-6000-6520-940-TME-019 ET-65-940-CPG-019 1 / 6 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA REVISÃO 0 1 2 3 4 REVISÃO REVISÃO FOLHAS FOLHAS FOLHAS 1 0 1 2 3 4 2 0 1 2 3 4 3 0 1 1 3 4 4 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 6 - - - 3 4 CONTROLE DE REVISÕES REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO 2 PL 10/08/98 PARA LICITAÇÃO JC SF 3 RG 26/04/00 REVISÃO GERAL ER JC 4 RG 20/03/07 REVISÃO GERAL JC JC CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG REVISÃO GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO 1
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TESTE HIDROSTÁTICO E SECAGEM DE TUBULAÇÕES 1 OBJETIVO A presente Especificação visa definir os procedimentos para teste e secagem de tubulação. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS O teste hidrostático só poderá ser realizado após limpeza da tubulação, conforme disposições constantes na ET-65-940-CPG-024. O teste hidrostático será realizado mediante instalação de carretéis flangeados em substituição às válvulas de bloqueio. Em hipótese alguma será permitido outra situação. Os testes hidrostáticos e de estanqueidade serão realizados, obrigatoriamente, em qualquer sistema de tubulações, independentemente do seu comprimento, diâmetro ou pressão de operação. 3. ENCHIMENTO COM ÁGUA DO TRECHO DE TUBULAÇÃO A SER TESTADO 3.1 Nas extremidades do trecho a ser testado, deverão ser fixados, por meio de flanges ou solda, sistemas de lançamento e recebimento de pigs raspadores. 3.2 Deverá ser bombeada água para dentro da tubulação até que esta forme uma coluna com aproximadamente 6% do comprimento a ser testado ou um máximo de 200 m. 3.3 Deverá ser introduzido no sistema de lançamento, um pig de borracha compatível com a tubulação, o qual deverá ser impulsionado por uma coluna de água com aproximadamente 3% do comprimento do trecho a ser testado ou no máximo 100 m. 3.4 Após a introdução da água, deverá ser colocado outro pig de borracha, o qual deverá ser impulsionado por uma coluna de água, até que os dois pigs cheguem no sistema recebedor. A velocidade de percurso destes pigs deverá ser mantida entre 0,5 e 1,0 m/s. 3.5 Caso a tubulação tenha um perfil cuja diferença de nível supere 10,0 m, durante o enchimento para o teste deverá ser providenciada uma contra-pressão na estação de recebimento dos pig s, para impedir a formação de bolsas de ar ocasionadas pelo aumento de velocidade dos mesmos. 2
3.6 Após a chegada dos pigs no sistema de recebimento, a tubulação deverá estar totalmente cheia de água. 3.7 Após o total enchimento, o sistema deve ser ventado em todos os locais possíveis, visando garantir a remoção completa de eventuais bolsões de ar. 4 TESTE HIDROSTÁTICO 4.1 Deverá ser instalado em uma das extremidades da tubulação, um manômetro e um termômetro registrador, uma balança de peso morto e um manômetro tipo Bourdon. O ponto da tomada de temperatura da água deverá ser tal que represente a situação real da água na tubulação de teste, devendo, portanto, ser previsto uma conexão específica para esse fim, com possibilidade de inserção do termopar no centro da respectiva tubulação. Tal dispositivo deve, obrigatoriamente, se situar na tubulação principal e nunca em tomadas de pequeno diâmetro, as quais são mais sensíveis à variações de temperatura externa. Esse local deverá estar devidamente arejado e coberto com lona plástica para evitar a influência da ensolação direta. Deverá ser instalado, na outra extremidade da tubulação, nos pontos mais alto e mais baixo, respectivamente, bem como, em tantos outros pontos requeridos pela COMPAGAS, manômetros tipo Bourdon. A balança de peso morto deverá ter resolução mínima de 1,0 lb/pol 2 e os manômetros tipo Bourdon, resolução mínima de 0,5 kgf/cm 2, além de apresentarem sempre o valor da pressão de teste coincidente com o terço médio de sua escala. Deverá ser instalado ainda um termômetro em uma bancada de teste para medição de temperatura ambiente. Toda a instrumentação utilizada no teste deverá ser fornecida pela Contratada. Toda a instrumentação utilizada em teste deverá possuir certificado de aferição, emitido por empresa cadastrada em órgão oficial, com antecedência máxima de 30 (trinta) dias à data do teste. 4.2 A linha deverá ser pressurizada de maneira a se conseguir, no ponto mais alto da mesma, a pressão de teste especificada. Quando existirem grandes diferenças de nível na linha, deverá ser consultado o setor de projetos responsável antes do início do teste. Toda a operação do teste hidrostático deverá ser registrada pelos aparelhos registradores de pressão e temperatura e seus gráficos deverão ser assinados pela Contratada e pela COMPAGAS. 3
Opcionalmente os registros podem ser feitos por programas de computador associados à célula de carga e termômetros, desde que previamente aprovado pela Fiscalização da COMPAGAS. 4.3 A pressão deverá ser elevada em 3 (três) etapas intercaladas de uma hora, até atingir 90% da pressão definida para teste, mantendo-se esta durante 2 (duas) horas contínuas. 4.4 A pressão definida no item 4.3 deverá ser reduzida para 40% da pressão de teste, e deverá se esperar a sua estabilização durante 2 (duas) horas contínuas. 4.5 Após a estabilização, a pressão deverá ser elevada até o valor final do teste, mantendo-se a mesma durante 6 horas contínuas para nova estabilização. 4.6 Após esta última estabilização e com a aprovação da COMPAGAS, deverá ser iniciado o teste propriamente dito. 4.7 Deverá ser providenciada a troca do disco do manômetro e do termômetro registrador, uma vez que o teste propriamente dito deverá ser registrado em um só disco. 4.8 O tempo de teste com duração mínima de 24 horas, deverá ser contado após a troca do disco. Deverão ser feitas leituras comparativas das pressões e temperaturas, de hora em hora em toda a instrumentação. Deverão ser anotadas, no Relatório do Teste, todas as medições realizadas, bem como toda e qualquer irregularidade que eventualmente for observada, cabendo à COMPAGAS a decisão quanto às providências a serem tomadas. 4.9 Caso forem constadas falhas na linha, após os reparos o teste hidrostático deverá ser integralmente repetido. 4.10 A pressão de teste deverá ser de 49,0 kgf/cm 2 para tubulações com classe de pressão de 300# e 23,8 kgf/cm 2 para tubulações com classe de pressão de 150#. 4.11 Após o teste e com a aprovação da COMPAGAS, deverá ser introduzido na tubulação, pigs de borracha, os quais deverão ser deslocado com ar comprimido, a fim de retirar a água utilizada no teste. Deverão ser passados tantos pigs quantos forem necessários para se eliminar totalmente a água residual. A conclusão desta etapa terá, obrigatoriamente, o acompanhamento da COMPAGAS. 4.12 Após a secagem da tubulação e devidamente aprovado pela COMPAGAS, deverão ser retiradas as estações recebedoras e lançadoras de raspadores. 4.13 Imediatamente após a retirada dos recebedores e lançadores de pig, as extremidades da tubulação deverão ser fechadas com caps, flanges cegos ou chapas soldadas. 4
4.14 Dependendo da característica da obra e dos clientes a serem ligados, a Contratada deverá proceder a remoção da umidade residual, através da passagem de ar seco, gás inerte ou outra técnica similar (alternativa) de modo que o ponto de orvalho seja menor que 0ºC, -20ºC ou -40ºC, a critério da COMPAGAS e conforme previsto no Edital específico de contratação dos serviços. 5 QUALIDADE DA ÁGUA A SER UTILIZADA NO TESTE HIDROSTÁTICO 5.1 Deverá apresentar resistividade indicadora de não corrosividade. 5.2 Deverá apresentar ph neutro (7,0). 5.3 Não deverá apresentar sólidos em suspensão. 5.4 As demais características deverão ser similares às exigidas para água potável. 6. TESTE DE ESTANQUEIDADE DA TUBULAÇÃO 6.1 Após a conclusão do teste hidrostático, e após a instalação das válvulas, cada trecho deverá ser pneumaticamente testado a fim de garantir a estanqueidade da linha. 6.2 A pressão de teste para esses trechos deverá ser de 7 kgf/cm 2. 6.3 O tempo de pressurização será o suficiente para permitir a inspeção de todo o trecho, desde que nunca inferior a 30min. 6.4 Todos os equipamentos instalados na linha (válvulas, flanges, etc.), deverão ser mantidos desenterrados e suas juntas e pontos passíveis de vazamento deverão ser pincelados com solução fazedora de bolha (glicerina + detergente + água) durante o período do teste. 6.5 Em caso de não ser aceito o teste, este deverá ser refeito após os reparos. 6.6 Deverão ser instalados manômetros tipo Bourdon, nas extremidades da tubulação, com as características descritas no item 4.1. 7. INERTIZAÇÃO 7.1 Toda a tubulação deverá ser inertizada conforme ET-65-940-CPG-018 e deixada com pressão final de 2,0 kgf/cm 2. 5
8. MEDIDAS DE SEGURANÇA 8..1 Durante toda a operação relativa a esta Especificação a Contratada deverá ter um preposto responsável em cada um dos trechos em fase de teste. 8.2 Deverão ser tomadas todas as providências cabíveis de segurança para o desenvolvimento desta operação. 8.3 Deverão ser atendidas todas as solicitações da COMPAGAS para o desenvolvimento e segurança destas operações. 8.4 A Contratada deverá utilizar durante toda a realização destas operações meios de comunicação e patrulhamento adequados, visando conferir o máximo de segurança ao conjunto. 6