INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Documentos relacionados
Século XVIII. Revolução francesa: o fim da Idade Moderna

FAMÍLIA REAL NO BRASIL. Prof. Filipe Viana da Silva

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana

TÍTULO: A PRESENÇA DO PENSAMENTO POSITIVISTA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E A SEUS IMPACTOS NA CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA NACIONAL

1808: A EUROPEIZAÇÃO CARIOCA E O PAPEL DE DISTINÇÃO SOCIAL DA INDUMENTÁRIA FEMININA

Programa Analítico de Disciplina HIS330 História do Brasil I

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7 ºANO

CHEGADA DA FAMILIA REAL AO BRASIL E PERÍODO...

O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO E O CONGRESSO DE VIENA COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

Fim dos regime feudal

Ano Lectivo 2012/ ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Unidade Didáctica Conteúdos Competências Específicas Avaliação.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA

PROGRAMA DA DISCIPLINA EMENTA

Cultura Brasileira Século X X

PLANO TRIMESTRAL DO PROFESSOR PARA O ALUNO. História Mauricio 2º 8º EF 03/05/2017

O Período Napoleônico ( ) A Consolidação das conquistas burguesas. Professor: Leopoldo Gollner

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro

HISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais

Foram movimentos que romperam radicalmente com as estruturas do Antigo Regime e marcou a ascensão da burguesia como nova classe economica.

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje )

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Atividade de revisão para o Exame final. A Revolução Francesa (14/07/1789)

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

3º ANO / PRÉVEST PROF. Abdulah

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

HB.07-Governo luso no Brasil e Independência. Como foram os moldes da nossa independência

Aluno(a): Nº Disciplina: História e Geografia Professor (a): Barros Dutra

9. América Latina: lutas pela emancipação política. Páginas 04 à 17.

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

CURSO DE HISTÓRIA UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO

Família real portuguesa no Brasil

A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses.

Exercícios extras. Explique a caracterização que o texto faz do Renascimento e dê exemplo de uma obra artística em que tal intenção se manifeste.

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

A centralização do poder na Idade Moderna: novas formas de fazer política e economia. Profª Ms. Ariane Pereira

A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE

A REVOLUÇÃO FRANCESA ( ) COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º.

A consolidação das monarquias na Europa moderna

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira

7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. Prof. Victor Creti Bruzadelli

Escola Básica Carlos Gargaté - Mais de 20 Anos a Educar. Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2017/ História 7º/8º Ano

Colégio Santa Dorotéia

Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de soberania.

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

A Guerra das Laranjas e a Questão de Olivença num contexto internacional

Recuperação Final de História Caderno 2: páginas: 23 a 34 Caderno 3 : páginas: 3 a 18. Profª Ms. Ariane Pereira

Crise no Sistema Colonial na América. Chegada da Família Real. História/ Romney

IDEÁRIO POLÍTICO DE UMA ELITE DE ESTADO.

França Napoleônica. Periodização. Consulado Cem Dias Império

Ano Lectivo 2015 / ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Domínios / Subdomínios Objetivos Gerais Competências Específicas Avaliação.

Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas

Fortalecimento do poder dos reis

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Ano Lectivo 2016/ ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Domínios / Subdomínios Objetivos Gerais / Metas Competências Específicas Avaliação.

EUROPA SÉCULO XIX. Revoluções Liberais e Nacionalismos

A REVOLUÇÃO FRANCESA

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS

Europa. História / Maria Goretti CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO CONTEÚDO DO BIMESTRE. Absolutismo

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO. Absolutismo ANA CRISTINA.

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 24 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1822)

PRIMEIRO GRANDE ATO DAS COLÔNIAS CONTRA SUAS METRÓPOLES INFLUÊNCIA DAS IDEIAS LIBERAIS

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO

Universidade Federal do Ceará Coordenadoria de Concursos - CCV 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE HISTÓRIA PROVA ESPECÍFICA DE HISTÓRIA

Crise do Sistema Colonial: Rebeliões Coloniais e Tentativas de Emancipação

A VINDA DA CORTE PORTUGUESA PARA O BRASIL E O PERÍODO JOANINO COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

Origens do Estado-Nação

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar

BRASIL COLÔNIA ( )

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão

Era Napoleônica e Independência do Brasil

Rei Luís XVI luxo e autoridade em meio a uma nação empobrecida

UNIÃO IBÉRICA E INVASÕES HOLANDESAS. Prof. Victor Creti Bruzadelli

Período Napoleônico e Restauração

ANTIGO REGIME. Páginas 20 à 31.

GRUPO I POLÍTICA COLONIAL PORTUGUESA ( ) Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:

ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA. Professor: Eustáquio Vidigal

Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de

HISTÓRIA. aula Revolução Francesa II ( )

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO RESTELO

AS INVASÕES NAPOLEONICAS DESDE A IDA DA FAMÍLIA REAL PARA 0 BRASIL ÀS LINHAS DE TORRES

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA

Consequência. Contexto. Motivo. Mercantilismo. Dificuldades. Inovações. Viagens MAPA 01 MAPA 02 MAPA 03. Exercício

A HISTÓRIA DO VESTUÁRIO

Linha do Tempo. Linha do Tempo

REVISÃO PARA A PROVA MENSAL 2º BIMESTRE 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

Transcrição:

16 TÍTULO: A INDUMENTÁRIA NO BRASIL IMPERIAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: HISTÓRIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): AMANDA VISTUÉ RIOS ORIENTADOR(ES): ANDRÉ OLIVA TEIXEIRA MENDES

INICIAÇÃO CIENTIFICA: A INDUMENTÁRIA NO BRASIL IMPERIAL. RESUMO: Com a vinda da Corte para o Brasil, em 1808 e a instalação do Império no Rio de Janeiro, surgiu com os milhares de portugueses que desembarcavam nos portos americanos, uma nova elite, que diferentemente do colono, se preocupava com os símbolos de poder que existiam na indumentária, provenientes da Europa. Com todas as mudanças que ocorreram nos trópicos, especificamente, na região centro-sul durante o período joanino, o hábito de se vestir foi uma delas, e vai ser importante não só no efeito visual que essa nova estética impõe, mas também as oposições sociais que surge com esse novo indumento. INTRODUÇÃO: Todo o século XIX foi repleto de transformações no Ocidente. Algumas estruturas que pareciam orgânicas e intrínsecas, vão gradualmente se acabando, desde o final do XVIII. A monarquia, tinha perdido forças, principalmente, quando Luís XVI, rei da França, país símbolo do absolutismo, foi guilhotinado em praça pública em 1793. A Revolução Americana em 1775, torna as treze colônias inglesas em uma nação independente da Grã-Bretanha, transformando-se em uma república e rompendo com toda lógica econômica entre colônia e metrópole. Para reafirmar isso, ainda temos a Revolução Haitiana, entre 1791 e 1804, que também rompe com a metrópole, mas demora para ser reconhecida independente por outras nações, entretanto, ao se tornar a primeira república de negros fora da África e abolindo a escravidão, rompe com a ideia de que é necessário o trabalho compulsório em nome de um senhor. Nesse cenário a Casa dos Bragança não saiu ilesa. Quando Napoleão Bonaparte impõe o bloqueio continental, no primeiro decênio do XIX, o governante de Portugal, D. João VI, impondo sua costumeira política de neutralidade, vai tentar manter relações tanto com França como com Inglaterra. Entretanto Napoleão com sua politica agressiva, depois de esforçar-se, impondo diversas normas contra o desenvolvimento econômica da Grã-Bretanha em Portugal, vendo que não foi completamente obedecido por D. João, vai mandar as tropas do General Jean- Andoche Junot invadir o território luso. Enquanto as tropas francesas marchavam pela Espanha, D. João colocou uma solução em pratica, que sempre era cogitada, mas nunca imposta trasladar toda Corte portuguesa para o Brasil, instalando assim a sede do império nos trópicos.

Com o governo se colocando no Rio de Janeiro, a cidade deveria passar por uma devida reforma. As restaurações que duraram intensamente, por mais de uma década começaram pelo governador assim que recebeu a notícia de que a família real embarcou em Lisboa, afim de assim impor ares palacianos a cidade. Nos primeiros anos, o foco foi as funções de administração do império, que seriam apenas transportadas de Portugal: como instituições burocráticas, escolas superiores e um banco do Brasil. Depois de cuidar da máquina administrativa, a necessidade era implantar cultura e civilização naquele povo que até então, não demonstrava, em sua elite uma preocupação com alguns símbolos de poder, que passariam a existir no império dos trópicos. O contato com as artes e com as ciências, eram até então, quase inexistentes, só repercutidos na América por aqueles afortunados que se aventuravam a estudar em Coimbra. No campo das vestimentas, as possibilidades eram, também restritas. O Brasil, tinha contanto direto, apenas com o comércio português e desde 1785, as manufaturas locais foram impedidas de se desenvolver, pelo governo de D. Maria, que pretendia assim, fortalecer a metrópole, e não a colônia. Só que em 1808, as condições no reino ultramar de D. João eram completamente outra. Não abrigava agora só D. João e D. Carlota Joaquina, mas uma Corte com todo seu séquito, falando-se até em 15 mil pessoas, que traziam com elas uma nova forma de ser da classe dominante. A até então elite do Brasil, agrária e sem contato com um Estado luxuoso, vai se misturar com esses novos membros da sociedade, que em sua grande maioria, vão se ocupar com o funcionalismo público e tem necessidade de ser elite aos moldes europeus. E o contanto, que a própria Europa, estava tendo naquele momento com as artes e a moda, não era nada coeso e uniforme, e vão ser trazidas para o Brasil, da mesma forma. O berço de cultura e civilização do mundo, era então, a França, com figuras históricas importantes para os primeiros estágios do desenvolvimento de moda, como Luís XIV e Maria Antonieta. Notamos também a importância dos trajes, socialmente, já que não é à toa termos um grupo de classe inferior, que se denomina sans-culottes, ou sem calças, se dirigindo assim, pois a nobreza vestia um tipo especifico de calça, que representava, portanto, uma diferença de classe. Essa influência francesa também adentrou o Brasil monárquico. Com a abertura dos portos para as nações amigas, vai escoar nos ancoradouros do Brasil,

esses novos elementos que vão compor a nova fardagem dessa, também nova, elite do Brasil desembarcam rendas, leques, laços, bordados, linhos, sedas, veludo (...) E vai ser no século XIX que a moda, no Ocidente passa a ser frequente, e que pode dar corpo a um estudo social, a partir dos impulsos de antagonismo que a moda passa a expressar. Enquanto temos uma mudança política no Brasil, que se legitima através da ostentação, temos um momento de transição na moda também. Com o advento na burguesia no poder, a nova lógica de ascensão social vai colocar a classificação em prática. E já que agora, não distinguimos quem está alocado em uma classe superior ou inferior pela família ou pelos engenhos, surge a leitura desse novo vestuário, que nos permite, compreender quase de imediato, a classe social que aquele individuo pertence. Temos, além da questão social, a questão de gênero. É no século XIX que a mulher se aproxima da moda, devido a condição que a foi imposta socialmente, devendo focar sua ascensão social, diferente do homem através do trabalho, ela atua para se casar com ele. As técnicas de sedução, serão a partir de então, quase que exclusivas da mulher, que assim, se aproxima das roupas, usandoas para lhe atribuir sensualidade, inclusive marcando o corpo. Em vista desse Brasil, que pela primeira vez tem contato com o seu rei e que possui uma nova elite que influencia, mas que devido ao clima tropical, também é influenciada, junto com a necessidade de legitimar o Império, a moda surge como instrumento de poder. Tentaremos entender, como foi esse primeiro contanto brasileiro, com o que viria ser a moda que conhecemos. Com as novas celebrações que tinham no centro-sul, para comemorar os monarcas no Rio de Janeiro, qual era os trajes dessas mulheres, que assim como hoje, tentavam, naquele momento encantado das festas, seduzir e se destacar? Se a moda, é arte ou não, seria outra discussão, e a que teremos aqui, será a legitimação individual de uma mulher, em um grupo especifico, através da indumentária, no centro-sul do Brasil, no século XIX. OBJETIVOS: Identificar os símbolos não-verbais, que representavam poder e distinção, na indumentária do século XIX, no Brasil. Analisar as influências da Corte lusa, nas as elites brasileiras, no que se considerava a forma de se vestir bem. Observar a relação feminina, com as roupas e artigos que compunham a vestimenta, impondo sexualidade, com o intuito de sedução dos homens.

JUSTIFICATIVA. A moda, só se torna como a conhecemos no início do século XX, quando surgem no mercado nomes como como Paul Poiret e Coco Chanel, mas isso é o término de um processo que já vinha se consolidando gradualmente a algum tempo. Isso não nega o fato, de que o homem, já se utilizava de símbolos não-verbais expressados na indumentária, afim de se destacar por algum motivo. Estudiosos apontam, que já no paleolítico, os líderes de algumas tribos, usavam os dentes dos animais por ele caçado, pendurados no pescoço, para que, os homens de outras tribos, identifiquem sua bravura mesmo quando inexiste uma comunicação direta. Começa pela roupa, a classificação imediata, que um indivíduo faz do outro, que depois do traje, passa para as maneiras, as linguagens e vai até o ambiente urbano que as pessoas ocupam. Fazemos uma breve análise sobre profissão, classe social, estilo de vida, a partir do que o outro veste. E mesmo o indivíduo, que não se interessa pela moda, deixa nítido isso, na forma de se vestir. A importância, em nossos estudos de moda, não será a qualidade ou a beleza da roupa. Tentaremos entender, o motivo daquele tipo de costume de vestuário como um fenômeno social, com indivíduos, aceitando ou não, um tipo de comportamento de vestimenta. Se a moda é tema de futilidade e irrelevante para o desenvolvimento do homem, é necessária a compreensão do porquê então, de um mercado que movimenta anualmente, só no Brasil, cerca de R$ 136 bilhões, para o que podemos considerar criticamente um desperdício no meio dos adultos, que compram e sabem contar. METODOLOGIA Levantamento bibliográfico, considerando inicialmente, leituras que abordam a moda ou como fator social, ou como fator artístico, contrapondo assim, as duas vertentes do tema.também a utilização de fontes iconográficas, que podem ser vistas em museus, durante exposições, ou até mesmo, quando se encontra referências em textos, e assim, procurar essas imagens virtualmente, afim de assim, realizar uma pesquisa exploratória. BIBLIOGRAFIA SOUZA, Gilda de Mello. O Espirito das Roupas: A Moda no Século Dezenove. São Paulo: Companhia das letras, 1987. SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloisa M. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Comapnhia das letras, 2015.

CHATAIGNIER, Gilda. História da Moda no Brasil. São Paulo: Estação das letras, 2010. BURKE, Peter. A Fabricação do Rei: A Construção da Imagem Publica de Luis XIV. Porto Alegre: Jorge Zahar, 1994. COSGRAVE, Bronwyn. História da indumentária e da moda. Curitiba: Gg, 2012 FREYRE, Gilberto. Modos de homem e modas de mulher. São Paulo: Record, 1986. RIBEIRO, Renato Janine. Etiqueta no antigo regime. São Paulo: Brasiliense, 1983 HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização brasileira, Tomo II, O Brasil Monárquico, 1 volume, O Progresso de Emancipação. São Paulo: Difel, 1976. DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda casa editorial, 2005