ABSORÇÃO EM COLUNA DE RECHEIO

Documentos relacionados
CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA SIMPLES E ECONÔMICO PARA O ESTUDO DA ABSORÇÃO REATIVA EM LABORATÓRIO

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

TRATAMENTO DE BIOGÁS PARA ATENUAR O EFEITO CORROSIVO

TÍTULO: ANÁLISE TITRIMÉTRICA (Volumétrica)

Volumetria. Procedimentos gerais

INTRODUÇÃO À TITULOMETRIA PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES. META Determinar a concentração de ácido clorídrico por titulometria de neutralização.

Experimento 03: Cinética Química

CINÉTICA DAS REAÇÕES QUÍMICAS

PRÁTICA: EQUILÍBRIO QUÍMICO EM SOLUÇÕES. CH3COOCH2CH3 + H2O CH3COOH + CH3CH2OH (1) Acetato de etila água ácido acético etanol

Tabela 5.1- Características e condições operacionais para a coluna de absorção. Altura, L Concentração de entrada de CO 2, C AG

Equilíbrio Químico (2)

Universidade Federal do Espírito Santo, Campus de Alegre para contato:

EXPERIÊNCIA 7 TITULAÇÃO

R: a) t r = 2,23 h b) nº bateladas = 7 c) N Rt = 179,4 kmol por dia

4. Resultados e Discussão

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 25 MISTURA DE SOLUÇÕES

Relatório: Volumétrica

Padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1mol/L para posteriormente determinar a acidez de amostras.

CURVAS DE TITULAÇÃO PARA SISTEMAS ÁCIDO/BASE COMPLEXOS (complicados)

PRÁTICA 07: PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

Física e Química A. Nomes: N.º s : T.ª: Como neutralizar resíduos de ácidos/bases do laboratório de Química da escola?

Exercícios Complementares - Recuperação Paralela. Soluções parte Dentre as misturas abaixo relacionadas, a que não corresponde a uma solução é

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3

Prof.: Fernanda Turma: TR. Tema da aula: Diluição de Soluções. Figura 1. Diluição de uma solução genérica.

Preparação e padronização de soluções

Química Analítica IV TITULOMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO

Concentração de soluções e diluição

ESTUDO DA CINÉTICA DA HIDRÓLISE ÁCIDA DO ACETATO DE ETILA.

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 1º Quadrimestre de 2012

Química. APL 1.6 Funcionamento de um sistema-tampão: titulação ácido forte-base fraca (HCl e Na 2 CO 3 )

EXPERIMENTO 02. Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos. Prof.

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1

s e õ ç lu o S a ic ím u Q G A. P 1

Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TÍTULO: QUANTIFICAÇÃO EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE UM TRAÇADOR NA DETERMINAÇÃO DA NÃO IDEALIDADE DE UM REATOR TUBULAR

Prática 4: Reações envolvendo trocas de calor

EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. EQE 598- Laboratório de Engenharia Química. Prática: 60h

ROTEIRO PRÁTICO DE QUÍMICA GERAL

Universidade Estadual de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena. Importância da Transferência de Oxigênio

Questões dos exercícios avaliativos para QUI232 t. 43, 44 e 45 em , Prof. Mauricio

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

DETERMINAÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS CINÉTICOS DA REAÇÃO DE DECOMPOSIÇÃO DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO.

TITRIMETRIA (VOLUMETRIA) 24/07/2013. Definição. Princípio da volumetria. n o de mols do titulante = n o de mols do titulado

Prática 11 Ácidos, bases e curvas de titulação potenciométrica

ANÁLISE DOS GASES DE COMBUSTÃO ATRAVÉS DO APARELHO ORSAT. Procedimento

Introdução à Análise Química QUI 094 VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO

ESTUDO DE UMA COLUNA DE ABSORÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO EM SOLUÇÃO DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES. É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o objetivo de diminuir sua concentração SOLVENTE PURO

Estudo Estudo da Química

PRODUTO DE SOLUBILIDADE

Química Exercícios complementares 1ª série 1º período/2017

Prova de Química Analítica

Química Analítica IV INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA

GRUPO 14 CARBONO E SEUS COMPOSTOS

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS

Moacir Cardoso Elias

BC 0307 Transformações Químicas

TRANSPORTE DE MASSA. Alda Simões CEQ / MEF / 2015

A B EQUILÍBRIO QUÍMICO. H 2 + 2ICl I 2 + 2HCl. % Ach

TITULAÇÃO BASE FRACA COM ÁCIDO FORTE

NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO BASE

VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO.

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

Instruções: Titulação: análise laboratorial de soluções. Entalpia e energia nas transformações químicas. Entalpia de ligação. Ciências da Natureza

Aula Prática - 1 Obtenção de Dados Cinéticos para projeto de reator

Exemplo 2: A baixas temperaturas a lei de velocidade da reação A + B C + D é r A =

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

Tabela 2. Porcentagem de amônia não ionizada em água doce a diferentes valores de ph. Temperatura

Código do Estudante XX OLIMPÍADA IBEROAMERICANA DE QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI

ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. LOURENÇO EM PORTALEGRE ACTIVIDADE LABORATORIAL QUÍMICA 11º ANO TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE. Versão professor. Algumas notas prévias

EXPERIÊNCIA 8 TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

1) A principal caracterís0ca de uma solução é:

Lista de Exercícios Laboratório de Estruturas e Transformações em Química QUI162

Por que escrever um relatório ou um resumo científico?

Determinar a constante de velocidade, k, a energia de. Se a reação de saponificação for de segunda ordem a

Experimento 11 - Equilíbrio químico e sistema tampão

Curva de titulação efeito da concentração

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental

LABORATÓRIO DE QUÍMICA QUI126 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS

SOLUÇÕES PREPARO DE SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 3. Percentagem em massa ou em volume. 2. Concentração molar (M)

LISTA DE EXERCÍCIOS # 05 QUÍMICA ANALÍTICA PROF. Wendell

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider

INTRODUÇÃO A TITULAÇÃO

Laboratório de Química dos Elementos QUI

EXPERIMENTO 2 PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES OBJETIVOS INTRODUÇÃO

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO.

QUÍMICA TITULAÇÃO ,0 ml de uma solução de NaOH neutralizam totalmente 10,0 ml de uma solução de HNO

Escolher adequadamente as vidrarias volumétricas a serem utilizadas na titulação;

3 Modelagem Física e Matemática

Transcrição:

ABSORÇÃO EM COLUNA DE RECHEIO

. Objetivo O objetivo da presente prática será a familiarização com um processo comum na indústria química como é a lavagem de correntes gasosas contaminadas com um poluente de natureza ácida (ou básica) com uma solução básica (ou ácida) mediante um processo de absorção reativa. No caso, será estudado o processo de absorção de em uma solução de hidróxido de sódio. 2. Introdução teórica A absorção é uma operação unitária consistente em que um ou vários solutos se absorvem da fase gasosa e passam à líquida. Este processo implica uma difusão molecular turbulenta ou uma transferência de massa do soluto através do gás B (gás portador) até um líquido C. O gás será geralmente insolúvel no líquido C, da mesma forma que o líquido não se volatilizará e passará ao gás B. Este processo pode ser realizado mediante o contato contínuo ou intermitente entre fases. No sistema empregado, o contato será contínuo e ocorrerá ao longo da torre de absorção. As colunas de absorção têm geralmente forma cilíndrica, entrando o gás pela parte inferior, e o líquido pela parte superior através de um sistema distribuidor. O gás depurado sai pela parte superior da torre, enquanto o líquido enriquecido sai pela parte inferior. Na Figura é apresentado um esquema básico deste tipo de sistema. Gás limpo Líquido Gás + soluto Diferentes tipos de recheios Líquido + soluto Figura. Esquema de um processo de absorção em torre empacotada O processo de transferência de matéria pode ser melhorado se associado a um processo reativo. Desta forma, a remoção constante do soluto da solução torna o 2

processo muito mais eficiente. Para o desenho deste tipo de sistema serão aplicados os princípios básicos de desenho de colunas empacotadas com a adição de um processo reativo. Suponha-se o processo reativo da equação. A (gl) + bb (l) produto -ra = kcacb () No caso de se ter um processo reativo envolvido ao processo de absorção, o perfil de concentrações que aparecerá na coluna terá uma forma similar à mostrada na Figura 2. Interface Corpo principal do líquido P A C B P Ai C Ai C Bi C A Filme gasoso Filme líquido Figura 2. Esquema de um processo de absorção reativa Conforme a figura, deverão ser considerados quatro processos: o que acontece no filme gasoso, no filme líquido, na interface líquido-gás e o processo reativo. Considerando o caso genérico que envolve todas as resistências, a expressão que determina o transporte de A (soluto) desde o seio do gás até a solução virá dada pela equação 2. ra pa (2) H A H A k a k ae kc f Ag Al B l 3

O parâmetro kaga é o coeficiente de transporte de massa volumétrico na fase gás, kala é o correspondente na fase líquida, HA é a constante de Henry, E é um fator de aumento de absorção no filme líquido pelo efeito da reação, k é a constante de velocidade, CB é a concentração do reagente B presente exclusivamente no líquido e fl é a fração ocupada pelo líquido no espaço livre da coluna. O primeiro termo do denominador se corresponde com a resistência imposta pelo filme gasoso, o segundo termo se corresponde com a resistência imposta pela fase líquida e finalmente o último termo se corresponde com a resistência imposta pelo corpo do líquido onde acontecerá a reação química. No caso de operar-se com um sistema onde o componente A se encontra puro, a resistência da fase gasosa será desprezível, resultando na equação 3. ra pa (3) H A H A k ae kc f Al B l O parâmetro de desenho deste tipo de sistemas é a altura do leito de recheio. Para seu cálculo será necessário considerar um elemento diferencial de altura para o reator dz, onde acontece o processo de transferência de soluto considerado. Definindo Fg como ao fluxo de gás portador e Fl ao fluxo de líquido suporte, YA aos mols de soluto/mols de portador e XB aos mols de reagente B/mols de inerte no líquido, têm-se as seguintes equações para o processo reativo. A perdido pelo gas B perdido consumo de A b pelo líquido pela reação (4) F dy g A Fl dxb rasdz (5) b Pela integração da equação anterior será possível estimar a altura necessária da torre para um determinado processo de absorção. Fg YA2 dy F X dx z (6) YA S A l B B X B2 r Sb r A A 4

No caso particular do experimento, dado que o componente A () se encontra puro e o componente B (NaOH) se encontra diluído, o balanço de massa da equação 5 pode ser simplificado resultando na equação 7, onde CT é a concentração total. df A Fl dcb ra asdz (7) bc T F A +df A F A F l C B +dc B F l C B Aplicando o balanço à coluna, obtém-se a seguinte equação que permitirá saber qual é a quantidade de absorvida (seção a superior da coluna e seção 2 como superior; FA = FA2 FA). F A2 Fl FA C B CB2 (8) bc T Com isto será possível saber ao longo da coluna a quantidade de que foi absorvida. O valor de CB é importante, pois influencia na velocidade de absorção de A (equação 3). Finalmente, para sistemas diluídos, a altura da coluna poderá ser calculada pela equação 9. Fl CB dcb z (9) CB2 SbC r T A 5

A resolução do presente exercício vai requerer a integração numérica da equação 9, tal como mostrado na Figura 3. -/(-r A ) Área = zsbc T /F l C B Figura 3. Resolução gráfica para o cálculo da altura da torre de absorção 3. Instalação experimental A instalação experimental consiste em uma coluna de recheio de anéis Rasching de comprimento 0,65 metros e 0,05 metros de diâmetro. Na Figura 4 é apresentado um esquema do dispositivo experimental. CORRENTE DE GÁS TRATADO Reservatório de líquido (NaOH mol/l) Bomba de impulsão peristáltica Distribuidor na entrada do líquido Fluxo descendente de líquido Reguladores de pressão Medidor da condutividade Cilindro de CO 2 Rotâmetro de regulação da vazão de gás Fluxo ascendente de gás Entrada do gás 2,22 ms Sonda de condutividade na saída CORRENTE DE SAÍDA LÍQUIDA Figura 4. Instalação experimental de absorção 6

O gás a tratar, no caso, se introduz pela parte inferior da coluna com o fluxo controlado com ajuda de um rotâmetro e uma válvula de agulha de regulação fina. O gás ascenderá pela coluna forçado pelo sifão de líquido na parte inferior da coluna que impede a saída do gás. Na parte superior acessará a corrente líquida de NaOH com ajuda de uma bomba peristáltica. Ambas as correntes entrarão em contato na coluna em contracorrente com objeto de tornar mais eficiente a transferência de massa. Portanto, o processo que ocorre na coluna é definido pela equação 0. (gl) + 2 NaOH Na2CO3 + H2O (0) Na saída pelo fundo existe uma adaptação para acoplamento de uma sonda de condutividade, de modo a medir a variação da mesma até atingir um valor estacionário. A transferência de matéria ocorre no interior da coluna de absorção onde as duas correntes entrarão em contato. Uma bureta de 0 ml será utilizada no experimento para titular a solução de NaOH efluente com HCl com fenolftaleína como indicador. Para evitar as interferências dos carbonatos, será necessária a adição de BaCl2, fazendo com que os carbonatos precipitem na forma de BaCO3. 4. Materiais Para a realização da prática será necessário: a) Instalação experimental já descrita. b) Cilindro de dióxido de carbono com reguladores de pressão (consultar o professor). c) Hidróxido de sódio (4 litros de solução 0, mol/l). d) Sonda de condutividade com o correspondente condutivímetro. e) Bomba peristáltica f) Regulador de vazão do gás com válvula de agulha incluída. g) Reservatório de 2 litros de hidróxido de sódio. h) Cloreto de bário. i) Ácido clorídrico ( litro de solução 0, mol/l). 7

j) Bureta de 0 ml. 5. Procedimento operacional A seguinte sequência operacional será realizada ao longo da prática:. Preparar as soluções necessárias na prática (4 litros de solução 0, mol/l de NaOH e litro de 0, mol/l de HCl). 2. Situar a solução de NaOH na linha de alimento da bomba. 3. Ligar a bomba na posição correspondente a 40 ml/min e esperar até observar a saída de líquido pela parte inferior da coluna. 4. Neste momento, anotar a condutividade e coletar uma amostra de 0 ml em em erlenmeyer para titulação com HCl (lembrar de adicionar uma ponta de espátula de BaCl2). Titular com a bureta de 0 ml. 5. Ligar o fluxo de gás em uma vazão de 00 ml/min. Checar a saída de gás pela parte superior da coluna. 6. Monitorar a condutividade cada 2 minutos até chegar a um valor constante. 7. Neste momento, anotar o novo valor e coletar uma amostra de 0 ml para titulação com HCl (lembrar de adicionar 0,5 g de BaCl2). Titular com a bureta de 0 ml. 8. Repetir o processo com as outras vazões volumétricas: 30, 20 e 0 ml/min nesta sequência. 9. Uma vez finalizado o experimento, coletadas e tituladas todas as amostras, a etapa final será a lavagem da coluna. Para isto, substituir a solução de NaOH 0, mol/l no alimento da bomba por água destilada, monitorando a condutividade até obter um valor próximo ao da água destilada. 0. Deixar o sistema limpo para o novo grupo de estudantes do dia seguinte. 6. Discussão de resultados Responder às seguintes questões: 8

Representar graficamente a evolução da condutividade com o tempo para as quatro vazões utilizadas. Justificar a forma da curva. Preencher a seguinte tabela Vazão volumétrica líquido = 0 ml/min Tempo [OH - ] = CNaOH 0 0 =... [OH - ]0 = CNaOH, =... =... [OH - ] = CNaOH,2 =... Vazão volumétrica líquido = 20 ml/min Tempo [OH - ] = CNaOH 0 0 =... [OH - ]0 = CNaOH, =... =... [OH - ] = CNaOH,2 =... Vazão volumétrica líquido = 30 ml/min Tempo [OH - ] = CNaOH 0 0 =... [OH - ]0 = CNaOH, =... =... [OH - ] = CNaOH,2 =... Vazão volumétrica líquido = 40 ml/min Tempo [OH - ] = CNaOH 0 0 =... [OH - ]0 = CNaOH, =... =... [OH - ] = CNaOH,2 =... Calcular a quantidade de absorvida aplicado à equação 8 (b = 2; CT = 55,6 mol/l) na operação estacionária. Estimar o valor de kla do sistema de recheio. Para isto, deve ser integrada a equação 9. A princípio, seria necessário usar a equação 3. Entretanto, será usada a equação simplificada, supondo que a reação química de neutralização é instantânea. 9

P H D C r () CO 2 CO 2 NaOH NaOH k,la HCO 2 bdco P 2 CO 2 Dados: H() = 25000 Pa m 3 /mol; D() =,8 0-9 m 2 /s; D(NaOH) = 3,06 0-9 m 2 /s; P() = 0300 Pa; concentração em mol/m 3 A altura da torre pode ser estimada pela equação 2. F H l CNaOH,0 dcnaoh z. (2) bsc CNaOH, T PCO k 2 la HCO D 2 NaOHC NaOH bdco P 2 A integração da equação anterior dá lugar à equação 3, a partir do qual o único parâmetro desconhecido é (k,la). F l D 2D H D NaOHC NaOH, z ln (3) SC T k,la D NaOH 2D H D NaOHC NaOH,2 Para torres de absorção, o coeficiente de transferência de massa na fase líquida (kl) pode ser estimado a partir de uma correlação empírica de dependência potencial entre o próprio coeficiente e a velocidade mássica do líquido (GL, Kg/(m 2 s)), assumindo que as propriedades do líquido permanecem constantes com independência da vazão volumétrica. A equação que define esta correlação é a 4, onde c e c0 são parâmetros empíricos do ajuste dos dados. k c G (4), l 0 c L O cálculo de GL é feito dividindo a vazão volumétrica pela área transversal da coluna (S) e corrigindo pela densidade do líquido (L), que será considerada igual à 0

da água ( kg/m 3 ), tal como mostrado na Equação 4. Comparar os valores obtidos com aqueles disponíveis na literatura: MCCABE W.L.; SMITH, J.C.; HARRIOT, P. Unit Operation of Chemical Engineering, Ed. McGraw-Hill Int., 7 th edition, New York, USA, 2005, pp. 600-60. Que conclusões podem ser tiradas dos valores obtidos? 7. Leituras recomendadas LEVENSPIEL, O. Engenharia das reações químicas. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. McCABE W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOT, P. Unit operation of Chemical Engineering, 7 th edition, New York, USA: McGraw-Hill Int., 2005. GEANKOPLIS, C. J. Procesos de transporte y operaciones unitarias. México Cecsa, 998.