DE LUCCA HRLR; 2 SILVA RM; 2 BARALDI SR; 2 BATISTA JAS; 4 SOUZA H; 3 NAVARRO AL; 1. HIRAMOTO RM; TOLEZANO JE 1

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Transcrição:

Diagnóstico da Leishmaniose Visceral (LV) no município de Espírito Santo do Pinhal, São Paulo. Considerações sobre a especificidade dos testes utilizados para o diagnóstico da LVcanina 2 DE LUCCA HRLR; 2 SILVA RM; 2 BARALDI SR; 2 BATISTA JAS; 4 SOUZA H; 3 NAVARRO AL; 1 HIRAMOTO RM; TOLEZANO JE 1 helidraquel@hotmail.com 1 IAL - Central - Instituto Adolfo Lutz Central; 2 IAL - Rio Claro - Instituto Adolfo Lutz - Regional Rio Claro; 3 GVE XXVI - Centro de Vigilância Epidemiológica - São João da Boa Vista; 4 CCZ - E. S. Pinhal - Centro de Controle de Zoonoses - IZA SHAW E. S. Pinhal

OBJETIVO INTRODUÇÃO Desde 2012, o diagnóstico da LV canina passou a incluir a realização do TR- DPP Leishmaniose Visceral Canina (LVC) Bio-Manguinhos como teste de triagem e o ELISA (LVC) Bio-Manguinhos como confirmatório. Isso em substituição ao cenário anterior que tinha o teste de ELISA como triagem e a reação de imunofluorescência RIFI como confirmatório. Anteriormente, resultados discordantes entre o teste de triagem e o confirmatório indicavam necessidade de nova amostra, pois o diagnóstico era tido como inconclusivo. Atualmente, TR-DPP reagente e ELISA não reagente significam diagnóstico negativo. Também será negativo se o resultado no TR-DPP for não reagente. Amostra positiva será aquela reagente nos dois testes. Acompanhar a evolução sorológica de cães com primeiro diagnóstico inconclusivo (TR-DPP reagente/elisa não reagente) novamente examinados após um mês e um ano. Avaliando também a possibilidade da ocorrência de reação cruzada ou coinfecção, através do teste imunocromatográfico SNAP 4Dx (Ehrlichia canis, Dirofilaria immitis, Anaplasma phagocytophilum e Borrelia burgdorferi).

METODOLOGIA Os testes TR-DPP e ELISA foram utilizados no inquérito sorológico para diagnóstico da LVC no munícipio de Espírito Santo do Pinhal SP (munícipio com transmissão). Neste estudo trabalhamos com 72 cães divididos em 2 grupos: Grupo I: 40 cães com primeiro diagnóstico inconclusivo (TR-DPP reagente/elisa não reagente). Grupo II: 32 cães com primeiro diagnóstico negativo (TR-DPP não reagente), mas que ao serem submetidos ao ELISA, foram reagentes. O TR-DPP e ELISA foi realizado em todas as primeiras amostras de soro. Os cães foram reavaliados novamente, quanto ao diagnóstico sorológico para LVC após um mês e após um ano. Foi realizado também o teste imunocromatográfico SNAP 4Dx para pesquisa de antígenos ou anticorpos para Ehrlichia canis, Dirofilaria immitis, Anaplasma phagocytophilum e Borrelia burgdorferi em 5 soros do Grupo I e em 7 soros do Grupo II. Os resultados dos testes foram analisados. TR-DPP ELISA SNAP 4Dx

RESULTADOS 1ª Amostra (Todas as 40 amostras submetidas ao TR- DPP e ELISA) GRUPO I (TR DPP +/ELISA-) 2ª Amostra após 1 mês (Amostra reagentes no TR-DPP foram submetidas ao ELISA) 5% (2/40) POSITIVO (TRDPP +/ELISA+) 45% (18/40) 40% (16/40 ) 10% (4/40) Recusas de Nova Coleta 3ª Amostra após 1 ano T(Amostra reagentes no TR-DPP foram submetidas ao ELISA) 17,5% (7) 27,5% (11) 7,5% (3) 32,5% (13) 5% (2) (TRDPP+/ELISA-) 5% (2) Figura 1: Resultados do TR-DPP e ELISA para os 40 soros do Grupo I. A classificação em positivo, negativo e inconclusivo, teve como base as normas do PVCLVA até meados de 2012. (TR DPP +: reagente para esse teste; TR DPP -: não reagente para esse teste; ELISA +: reagente para esse teste; ELISA -:não reagente para esse teste. 1ª Amostra (Todas as amostras submetidas ao TR-DPP e ELISA) GRUPO II (TR-DPP -/ELISA+) 2ª Amostra após 1 ano (Todas as amostras submetidas ao TR-DPP e ELISA) 3% (1/32) POSITIVAS (TRDPP +/ELISA+) 3% (1/32) INCONCLUSIVAS 97% (30/32 ) NEGATIVAS 2ª Amostra Todas as amostra não reagente no TR-DPP foram submetidas ao ELISA 6,7% (2) Reagentes no ELISA 93,3% (28) Não Reagentes no ELISA Figura 2: Resultados do TR-DPP e ELISA para os 32 soros do Grupo II. A classificação em positivo, negativo e inconclusivo, teve como base as normas do PVCLVA até meados de 2012. (TR DPP +: reagente para esse teste; TR DPP -: não reagente para esse teste; ELISA +: reagente para esse teste; ELISA -:não reagente para esse teste. O SNAP 4Dx foi realizado em 5 primeiras amostras do Grupo I com 1ª e 2ª amostra reagente no TR- DPP e não reagente no ELISA e com 3ª amostra não reagente no TR-DPP, dessas 2 (40%) foram reagentes para E. canis e 2 (40%) para A. phagocytophilum. Esse teste também foi realizado em 7 primeiras amostras do Grupo II com 1ª amostra não reagente no TR DPP e reagente no ELISA e com segunda amostra não reagente no TR-DPP e no ELISA, dessas 2 (28,6%) foram reagentes para E. canis.

COMENTÁRIOS & DISCUSSÃO Dentre os inconclusivos, existiram casos soropositivos quando avaliados após um mês, com confirmação parasitológica (dados não apresentados); A variação de resultado diagnóstico entre inconclusivo e negativo representa uma variação no resultado do TR-DPP, se considerado que diagnóstico inconclusivo significa TR-DPP reagente com ELISA não reagente e diagnóstico negativo significa TR-DPP não reagente. O Grupo II composto por amostras não reagente no TR-DPP mas reagentes no ELISA, quando avaliados após 1 ano, apenas 2 amostras mantiveram essas características. Quando amostras dos dois Grupos foram submetidas ao SNAP 4Dx, para diagnóstico de outros patógenos, ambas apresentaram amostras reagentes, sendo essas ocorrências maior no Grupo I. A grande maioria dos casos não foram soropositivas após um ano, isso levaria a entender que a mudança feita pelo ministério foi coerente, pois, se os casos inconclusivos fossem positivos após um ano iria haver mais soropositivos do que soronegativos. CONCLUSÃO É preciso avaliação clinica e parasitológica concomitante, para tentar compreender o significado do soro reagente em um dos testes em dado momento, buscando esclarecer a possibilidade de existirem reações cruzadas ou ainda infecção não detectada por um dos testes, minimizando a possibilidade de resultado positivo por nova infecção.