DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO.

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1 EIXO TEMÁTICO: ( ) Biodiversidade e Unidade de Conservação ( ) Gestão e Gerenciamento dos Resíduos ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( ) Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos ( ) Cidades Sustentáveis ( x ) Saúde Pública e o Controle de Vetores ( ) Educação e Práticas Ambientais DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO. DISTRIBUTION OF CANINE VISCERAL LEISHMANIASIS IN THE CITY OF PRESIDENTE PRUDENT, STATE OF SÃO PAULO. DISTRIBUCIÓN DE LEISHMANIASIS VISCERAL EN PERROS EN CIUDAD DE PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SAO PAULO. Luiz Euribel Prestes Carneiro Professor do Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Unoeste, Presidente Prudente, SP luiz@unoeste.br Loris Aparecida Felício Daniel Aluna de mestrado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Unoeste loris@unoeste.br Francisco Assis da Silva, Professor Faculdade de Informática, Unoeste chico@unoeste.br

2 Resumo O Brasil apresenta 90% dos casos de leishmaniose visceral (LV) na América Latina. O ciclo biológico é formado pelo mosquito Lutzomyia longipalpis (vetor), Leishmânia chagasi (parasita) o cão doméstico (reservatório) e o homem ( hospedeiro). Na região Oeste do estado de São Paulo o primeiro caso de leishmaniose visceral canina (LVC) foi descrita em 2005 e em Presidente Prudente em Objetivos: Descrever a distribuição de cães diagnosticados com LVC na cidade de Presidente Prudente no período e sua associação com a densidade populacional. Material e Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo seccional, tendo como local a cidade de Presidente Prudente, mostrando o inquérito sorológico realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para LVC. A população da cidade foi distribuída em 7 micro regiões tomando-se como base os setores censitários de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Foram diagnosticados 282 cães sendo 60,2% em Houve maior número na micro região 2, com 32,2%, dos cães, e um evidente aumento nas micro regiões contíguas, 5 e 6. A população da cidade em 2012 é de 199,649 habitantes onde as micro regiões 2, 3 e 4, concentram a maior parte, 71% dos indivíduos. Exceto a micro região 2, não houve relação entre o número de cães infectados e o número de habitantes. Conclusão: O grande aumento do número de cães infectados em 2015 mostra a velocidade da dispersão da doença e isso parece não estar diretamente associado ao número de habitantes. Palavras chaves: Leishmaniose visceral canina, epidemiologia, inquérito sorológico. Introdução A leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose emergente de grande importância para a saúde pública; sua distribuição geográfica é restrita a regiões tropicais e temperadas e cerca de 90% dos indivíduos infectados com LV na América Latina estão no Brasil. O ciclo biológico é formado pelo mosquito Lutzomyia longipalpis (vetor) também conhecido como mosquito palha, pelo parasita Leishmânia chagasi, pelo cão doméstico, considerado o principal reservatório e pelo homem, seu hospedeiro (1). No Brasil, a dispersão da LV está associada a diferentes fatores como clima, umidade, presença de conglomerados humanos, pobreza e a periferia das médias e grandes cidades. O ministério da saúde realiza diferentes ações como diagnóstico e tratamento precoce dos indivíduos infectados, identificação e eutanásia dos cães soropositivos, controle de vetores e educação da população. Apesar das medidas adotadas suspeita-se que a doença esteja se espalhando rapidamente em toda a região oeste do estado de São Paulo. Desde 1997, quando o vetor L. longipalpis foi demonstrado no

3 município de Araçatuba vizinha a região de Presidente Prudente, até 2014, 93,3% dos casos de transmissão canina ou humana de LV em São Paulo ocorreu na região oeste. Em Presidente Prudente está localizada a sede da Rede Regional de Assistência a Saúde 11 (RRAS11), reunindo 45 municípios entre eles o município de Dracena onde o vetor foi detectado em 2003, e casos caninos e humanos da doença são detectados desde Em Presidente Prudente o primeiro caso de leishmaniose visceral canina (LVC) foi diagnosticado em 2009 (2,3). Nosso objetivo é descrever a distribuição de cães diagnosticados com LVC na cidade de Presidente Prudente no período e sua associação com a densidade populacional. Material e Métodos Este é um estudo epidemiológico, descritivo seccional, tendo como local a cidade de Presidente Prudente, mostrando o inquérito sorológico realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para LVC entre janeiro de 2010 e dezembro de A busca ativa foi feita quando o vetor L. longipalpis ou um cão diagnosticado com LVC era encontrado em qualquer uma das regiões da cidade; a busca passiva foi feita quando donos de cães com sintomas de LVC procuravam o CCZ. Imediatamente todas as casas em um raio de 200 metros eram visitadas e os cães investigados. O diagnóstico sorológico foi feito por Imunofluorescência Indireta (IFAT) e pelo teste rápido para LVC. Uma vez confirmada a LVC o animal era eutanasiado. Somente casos autóctones foram considerados. O município de Presidente Prudente está localizado nas coordenadas: latitude 22 07'32 "S e longitude 51 23'20" W. De acordo com o censo do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012 tinha uma população de habitantes dos quais (96.1%) estavam localizados na área urbana. Para geração dos dados, o perímetro urbano foi dividido em 7 micros regiões, com áreas de equivalência aproximada, tomando-se como base os setores censitários de 2012 do IBGE de onde foi obtido o número total de habitantes para cada micro região. Resultados e Conclusão No período estudado, 282 cães foram diagnosticados sendo 6 (2,1%) em 2010; 32 (11,3%) em 2011; 16 (5,7%) em 2012; 27 (9,6%) em 2013; 27 (9,6%) em 2014 e 174 (61,7%) em Não houve uma distribuição regular entre as diferentes micro regiões da cidade, com um maior número de cães diagnosticados na micro região 2, 91 (32,2%) e um evidente aumento nas micros regiões contíguas 5, 25 (8,9%) cães e na micro região 6, 40 (14,1%) cães, respectivamente. A contigüidade é um dos fenômenos mais descritos na dispersão da LVC uma vez que ovos e larvas do vetor presentes em vasos, adubo orgânico e outros materiais biológicos, assim como cães infectados, errantes ou transportados por seus donos se deslocam de áreas endêmicas para áreas livres da doença (2). Além disso, as micros regiões

4 5 e 6 são áreas de risco aumentado para dispersão da LVC por possuírem inúmeros lixões clandestinos, grandes áreas formada por terrenos baldios e, vindo da micro região 2 há um córrego a céu aberto com mata ciliar em quase toda sua extensão (dados não mostrados). Em todo o mundo, o cão doméstico representa um dos principais elos na manutenção do ciclo biológico da LV (1,3). Embora autoridades públicas tenham feito esforços para controlar avanço da LV na cidade de Presidente Prudente, o grande aumento de cães infectados em 2015 mostra a velocidade e a gravidade da dispersão da doença. Vários fatores podem estar relacionados, como o número insuficiente de testes rápidos para o diagnóstico da LVC; proprietários se negam a entregar o cão para a eutanásia levando-os para sítios, fazendas ou outras comunidades; dificuldade em se combater o vetor pela grande extensão da área e sua capacidade de adaptação e dispersão e pela presença de um número elevado de lixões clandestinos na cidade, uma fonte inesgotável e propícia para a proliferação de vetores. Em 2012 a população da cidade era de habitantes, onde a micro regiões 2 possuía (22,9%) habitantes; a micro região 3 com (27,6%) habitantes e a micro região 4 com (20,5%) habitantes (Figura1). Juntas as 3 micros regiões concentravam 71% da população urbana. Exceto a micro região 2, nas demais regiões não houve uma relação entre o número de cães infectados e o número de habitantes uma vez que um número significativo de cães infectados foram encontrados nas regiões 5 e 6, que possuem uma baixa densidade populacional (Fig.1). Diferente da atual epidemia de dengue que vive a cidade de Presidente Prudente, onde o vetor não escolhe território sendo encontrado por toda a cidade, o vetor da LV e a dispersão da doença no Brasil e em outras regiões subtropicais e tropicais do mundo, está associada a área rural e periferia das cidades com grandes conglomerados urbanos onde as condições de urbanização, higiene e saneamento são mais precárias (1). Podemos concluir que apesar dos esforços em conter o avanço da LVC, houve um grande aumento do número de cães infectados em 2015 mostrando a velocidade da dispersão da doença e isso parece não estar diretamente associado ao número de habitantes. Ações integradas entre o setor público e a sociedade civil devem ser intensificadas especialmente na informação e educação da população, combate ao vetor, diagnóstico precoce e controle de cães infectados.

5 Figura 1: Mapa da cidade de Presidente Prudente, região oeste do estado de São Paulo com 7 micro regiões segundo os dados censitários do IBGE. Fonte: IBGE, A densidade da população, da cor mais escura a mais clara, obedece dados contidos na legenda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1)D'ANDREA, Lourdes Aparecida et al. The shadows of a ghost: a survey of canine leishmaniasis in Presidente Prudente and its spatial dispersion in the western region of São

6 Paulo state, an emerging focus of visceral leishmaniasis in Brazil. BMC Vet Res Oct 26;11:273. (2)NAUFAL, Patricia Spir et al. Epidemiology of human immunodeficiency virus-visceral leishmaniasis-co-infection. J Microbiol Immunol Infect Apr;49(2): (3)RIBEIRO, Vitor Márcio et al. Brasileish A Study Group about Animal Leishmaniasis. Control of visceral leishmaniasis in Brazil: recommendations from Brasileish. Parasit Vectors Jan 11;6(1):8.

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