A DISTINÇÃO ENTRE AS FALAS MASCULINA E FEMININA EM ALGUMAS LÍNGUAS DA FAMÍLIA JÊ *

Documentos relacionados
Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL

Construções possessivas em Akwe -Xerente (Jê) Sinval Martins de Sousa Filho (PG/UFG)

Introdução à Fonologia: Traços Distintivos e Redundância

6LEM064 GRAMÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I Estudo de aspectos fonético-fonológicos e ortográficos e das estruturas morfossintáticas da língua espanhola.

Letras Língua Francesa

Linguística e Língua Portuguesa 2016/01

Dados pessoais. Nome. Apelido. Morada. Estado Civil

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

CONTEÚDOS DIVERSIFICADOS, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES LINGUISTICAS, CURRICULARES E DE INTEGRAÇÃO DOS ALUNOS.

VOGAIS NASAIS EM AMBIENTES NÃO NASAIS EM ALGUNS DIALETOS BAIANOS: DADOS PRELIMINARES 1

A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA *

REFLEXÕES SOBRE O APAGAMENTO DO RÓTICO EM CODA SILÁBICA NA ESCRITA

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SAMPAIO Ano Lectivo 2008/ Planificação a Longo Prazo ESPANHOL L/E (Iniciação nível I) 10ºAno Formação Específica

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

Fonologia Gerativa. Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO. Prof. Cecília Toledo

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

PROCESSOS FONOLÓGICOS NA PRODUÇÃO ORAL DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME DE DOWN: UMA ANÁLISE DESCRITIVA

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Objectivos / Competências Conteúdos Descrição dos itens

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014

Objectivos / Competências Conteúdos Descrição dos Domínios de referência: Unidades temáticas

LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2

Objectivos / Competências Conteúdos Descrição dos itens

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita.

A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTRALINGUÍSTICOS NA SUPRESSÃO DAS SEMIVOGAIS DOS DITONGOS EI E OU NA ESCRITA INFANTIL 1. INTRODUÇÃO

PROGRAMAÇÃO DA 2ª ETAPA 2º ANO Thaciana

VARIANTE CÊ E SUA GRAMATICALIZAÇÃO: UM ESTUDO FUNCIONAL ATRAVÉS DA LINGUÍSTICA DE CORPUS

Prefácio índice geral Lista das abreviaturas 14 Lista dos símbolos 16 Introdução geral 17

Introdução à Morfologia

ANÁLISE DA ELEVAÇÃO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS SEM MOTIVAÇÃO APARENTE 1. INTRODUÇÃO

UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA

manifestações científicas, gêneros literários (provérbio, poesia, romance) etc. AULA GÊNEROS DISCURSIVOS: NOÇÕES - CONTINUAÇÃO -

Cursos Científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades. PORTUGUÊS 11.º Ano Matriz do teste Comum

Fonêmica. CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

1 Introdução. (1) a. A placa dos automóveis está amassada. b. O álbum das fotos ficou rasgado.

1. Objeto de avaliação

O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado

sintaticamente relevante para a língua e sobre os quais o sistema computacional opera. O resultado da computação lingüística, que é interno ao

AS CATEGORIAS NOME E VERBO NA ESCRITA DA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS-LIBRAS

Considerações finais

Prevalência de desvio fonológico em crianças de 4 a 6 anos de escolas públicas municipais de Salvador BA

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2017/ Espanhol (iniciação) 11º ano. 1. Objeto de avaliação

ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA (1)

Artigo definido / artigo indefinido e seu emprego Nome Género Formação do feminino Formação do plural. Unidade 0

1 Introdução. 1 Neste estudo, será utilizando tanto o termo em inglês parsing, como o termo traduzido análise

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESCRITA INICIAL DE SUJEITOS ATÍPICOS

VI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Luiz Carlos da Silva Souza** (UESB) Priscila de Jesus Ribeiro*** (UESB) Vera Pacheco**** (UESB)

Letras Língua Portuguesa

1 Introdução. 1 Nesta dissertação, as siglas PL2E, PL2 e PLE estão sendo utilizadas, indistintamente, para se

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015)

Nº da aula 02. Estudo da Sintaxe

CURRÍCULO DA DISCIPLINA DE PORTUGUÊS/ CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2013/2014

A ORDEM DE AQUISIÇÃO DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO: UM ESTUDO COMPARATIVO 10

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF

A CATEGORIA TEMPO NA INTERLÍNGUA PORTUGUÊS- LIBRAS

Aula 6 Desenvolvimento da linguagem: percepção categorial

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2017/2018 PLANIFICAÇÃO ANUAL

PLANO DE ENSINO SEMESTRE: 2016_1

ATIVIDADES ESTRATÉGIAS

Língua. Prof. Veríssimo Ferreira

5 CLASSE, ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS, 7/ Palavra e morfema, 7/ Formação de palavras, 82 Famílias de palavras, 83

índice geral Prefácio, X/77

Todas as línguas do mundo têm dois tipos de estrutura: uma estrutura fonológica e uma estrutura morfossintática.

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...9. O ESTUDO DO SIGNIFICADO NO NÍVEL DA SENTENÇA...13 Objetivos gerais do capítulo...13 Objetivos de cada seção...

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.

PALAVRAS-CHAVE: língua Apinayé, sintaxe, educação escolar indígena.

Mestrado. Disciplinas Obrigatórias. créditos: 3 CHT: 45 Modalidade: presencial. créditos: 3 CHT: 45 Modalidade: presencial

Morfe, alomorfe e morfema. Luiz Arthur Pagani

ESTUDO FONÉTICO-EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DA PAUSA NA DURAÇÃO DE VOGAIS ACOMPANHADAS DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS *

Colégio Internato dos Carvalhos

Aula10 O USO DO DICIONÁRIO. Izabel Silva Souza D Ambrosio. META Conscientizar os alunos do uso apropriado do dicionário

A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1

RESENHA: INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA BANTU

CAPÍTULO II UNIVERSO E METODOLOGIA DE PESQUISA

Sumário. Capítulo 1 Comunicação 1

Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS. Lêda Corrêa

CURRÍCULO DO CURSO. 1º período

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

O que significa Morfologia

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós. Informação Prova de Equivalência à Frequência ESPANHOL CÓDIGO 15 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO 2018

PARA PROFISSIONAIS DE

Revisão para o simulado

Português Oralidade Escutar para aprender e construir conhecimentos.

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES

ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DA LIBRAS: NOME E VERBO NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2017/ Espanhol (continuação) 11º Ano. 1. Objeto de avaliação

Calendarização da Componente Letiva Ano Letivo 2018/2019 3º Ano Disciplina: Português

Libras: sistema de transcrição, parâmetros e aspectos morfológicos

ESTUDO DO LÉXICO EM SALA DE AULA: O TRABALHO COM ESTRANGEIRISMOS A PARTIR DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

Letras Língua Inglesa

Transcrição:

A DISTINÇÃO ENTRE AS FALAS MASCULINA E FEMININA EM ALGUMAS LÍNGUAS DA FAMÍLIA JÊ * Rodriana Dias Coelho Costa 1 Christiane Cunha de Oliveira 2 Faculdade de Letras/UFG rodrianacosta@gmail.com christiane.de.oliveira@hotmail.com Palavras-chave: Línguas Jê; falas masculina e feminina; léxico. * Revisado pela orientadora. 1 PIVIC 2010-11. Acadêmica do curso de Letras (Licenciatura) da Universidade Federal de Goiás. 2 Doutora em Lingüística pela University of Oregon (EUA). Docente dos cursos de Letras e Licenciatura Intercultural da Universidade Federal de Goiás.

1. INTRODUÇÃO As línguas apresentam variações, de um modo geral. Uma característica observada em certas línguas é o uso de vocábulos diferentes por falantes de sexo feminino e de sexo masculino. Essa distinção ocorre em quase todas as línguas, em maior ou menor grau. Na língua portuguesa, esse fenômeno aparece de maneira bastante restrita, sendo que a fala masculina se diferencia da feminina em nível semântico e morfológico, como, por exemplo, no uso de diminutivos por parte de falantes mulheres. Não se trata de uma obrigatoriedade, mas de uma convenção cultural. Já em algumas línguas indígenas da América do Sul, esse fenômeno se manifesta de maneira mais sistemática e produtiva, como é o caso da língua Karajá, pertencente ao tronco Macro-Jê. O Karajá possui um léxico amplo, que inclui um par de vocábulos para um mesmo referente. A escolha pelo uso de cada vocábulo é determinada pelo gênero/sexo do falante. Os vocábulos são fonologicamente relacionados, de modo que, na, há a omissão de certos segmentos consonantais observados na versão utilizada pelas falantes de sexo feminino (BORGES, 1997; 1999/2000). 2. OBJETIVOS O tema central desta pesquisa é a investigação de como se dão as distinções lexicais entres as falas masculina e feminina em línguas da família Jê, também pertencente ao tronco Macro-Jê. Observaremos que, nas línguas Jê, o fenômeno se apresenta de maneira mais restrita que na língua Karajá, embora de maneira menos restrita que no português. As distinções apresentadas entre as falas masculina e feminina nessas e em outras línguas indígenas ocorrem de forma relativamente sistematizada. Essas distinções podem aparecer nos níveis fonético-fonológico, morfológico, lexical e semântico. Neste trabalho, levantamos os padrões de ocorrência observáveis nos dados das línguas Xerente, Xavante, Gavião e Kayapó (pertencentes à família Jê). A pesquisa revelou ocorrências significativas, no uso de formas alternantes nessas línguas, especialmente entre os morfemas adverbiais e marcadores discursivos. A fim de se alcançar uma visão panorâmica sobre o fenômeno em línguas da família Jê, bem como dessa ocorrência no contexto do tronco Macro-Jê, tomou-se o Karajá (família Karajá) como ponto de partida para a comparação entre os sistemas lexicais das duas famílias.

3. METODOLOGIA Por meio de dados bibliográficos, foram selecionadas algumas ocorrências do fenômeno de distinção entre as falas masculina e feminina nas línguas da família Jê. Foi utilizado, como apoio à pesquisa, o site virtual www.etnolinguistica.org, que possui um vasto banco de dados bibliográficos de diversas línguas sul-americanas. Contamos também com a observação de falantes da língua Gavião Pykopjê durante as atividades de sala de aula, da Licenciatura Intercultural da Universidade Federal de Goiás. Através dessas observações, na condição de monitora intercultural, pude perceber alguns dados significativos a partir da conversa dos alunos em contextos de comunicação em sala de aula. 4. RESULTADOS As línguas da família Jê compartilham certas propriedades que se distinguem do que foi observado no Karajá. Ao realizarmos uma comparação dos dados coletados, encontramos um fator recorrente nas línguas da família Jê, indicativo da distinção entre as falas. Há, na fala masculina, uma supressão nos vocábulos de maneira que, na forma feminina, há um acréscimo de elementos fonéticos, em comparação com as formas masculinas correspondentes, como mostram os exemplos abaixo. Os dados do Xavante (Jê central) apresentados a seguir vêm de Lachnnitt (1988). Destaca-se aqui a diferença formal entre os morfemas interrogativos e entre os advérbios de negação. As ocorrências encontradas na língua Xavante, apresentam expressões negativas e indefinidas. Xavante tiha mar que, o que, a coisa qualquer tiha niha como algo madze di mare di não tem, nada? e tiha e mar o que? e tiha e niha como? Sousa Filho (2007) afirma que não há gênero gramatical em Xerente. A ocorrência de distinção de sexo é expressa pela denominação macho e fêmea para os nomes em geral. No entanto, alguns vocábulos exibem alternância condicionada pelo uso por parte de falantes

homens e falantes mulheres, a saber, os morfemas interrogativo e exclamativo. Há uma alternância de fonemas que marca a distinção entre as falas feminina e masculina. Xerente aze are vamos! taha mərẽ o que? Já na língua Gavião Pyhkopjê, o fenômeno se manifesta mais claramente no nível fonético. Há uma supressão de fonema na com relação à, entre as expressões negativa e de advertência. Gavião py hop hop não pỳ pix que nada ajcô cô cuidado hyhy hyh isso mesmo Para a língua Kayapó (Salanova, 2001), observou-se que a distinção se manifesta no léxico, e não através de propriedades fonéticas. Kayapó anu aj bem oka nʌ sim to apa vamos anu ton partícula de ênfase 5. DISCUSSÃO Pôde-se observar, através da análise, que as línguas da família Jê apresentam o fenômeno estudado de maneira mais restrita que o Karajá. Essas línguas compartilham

aspectos peculiares, como as classes lexicais utilizadas na expressão dessa distinção. Aqui, as categorias lexicais envolvidas são principalmente palavras de função discursivo-pragmática; enquanto que no Karajá o fenômeno se dá de maneira produtiva entre palavras de conteúdo lexical. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O fenômeno analisado nas línguas da família Jê apresentadas acima indica uma sistematização em que todas as ocorrências compartilham de propriedades similares, que são pertinentes a línguas da família Jê. Nas línguas analisadas, a distinção entre as falas aparecem num mesmo contexto, em que aparecem como expressões comunicativas de advertência, negação, afirmação e interrogação. Entre as palavras de conteúdo lexical não foi constatada nenhuma ocorrência desse fenômeno, no sentido de não havermos encontrado nenhuma ocorrência em que os nomes manifestassem essa variação. Comparando o sistema da língua Karajá com o das línguas Jê analisadas, constata-se que no Karajá as distinções se manifestam no nível fonológico, entre os nomes, que é uma classe de palavras aberta. Como conseqüência, essas marcas distintivas se estendem pelo léxico da língua de maneira plenamente produtiva. Nas línguas Jê, por outro lado, a distinção opera de maneira mais restrita, geralmente aplicando-se a um grupo fechado de palavras. 7. REFERÊNCIAS BORGES, M.V. As falas feminina e masculina no Karajá. Dissertação de Mestrado em Letras e Linguística. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 1997. BORGES, M.V. O fenômeno da diferenciação entre as falas feminina e masculina em línguas indígenas. Revista do Museu Antropológico v. 3/4, n.1. P.75-103. Goiânia: Universidade Federal de Goiás Jan./dez. 1999/2000. RODRIGUES, A.D. (1986). Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola, 2002. SALANOVA, A.P. A nasalidade em Mebengokrê e Apinayé: o limite do vozeamento soante. Dissertação de mestrado em Letras e Linguística, Unicamp. 2001. SOUSA FILHO, S.M. Aspectos morfossintáticos da língua Akwẽ-Xerente. Tese de doutorado em Letras e Linguística. Goiânia: Universidade Federal de Goiás. 2007.